Lembranças
Jeongin ainda não havia contado a Felix e nem a Minho seu destino vazio e solitário, aonde não possuía magia e seus pais já deveriam ter o dado como morto a essa altura do campeonato.
Com o coração na mão, andava por aqueles corredores enormes da escola mágica, precisava de um tempo sozinho.
Em sua cabeça, se lembrava de quando era criança.
Se sentando sobre sua cama, enquanto encarava o pôr-do-sol solitariamente, suas lágrimas escorriam por sua face.
A sensação de dejavu estava o acorrentando, enquanto permitia sua tristeza escapar de seus soluços constantes.
Se lembrava...
Os olhos grandes rosas brilhantes observando as estrelas... As inúmeras e belas sardas que brilhavam, iluminando o interior da floresta.
O sorriso radiante que lembrava o Sol.
A beleza deslumbrante...
Filho do padeiro Sam... O bruxo confeiteiro.
As sobrancelhas do Yang se franziram, suas memórias estavam confusas? O que estava acontecendo consigo?
Lee Yongbok era um bruxo que buscava a energia da noite...
Jeongin era um garotinho curioso e o encarava como se um fã visse seu ídolo.
Se lembrava de gargalhar baixinho empolgado, quando a varinha surgiu entre os dedos do Lee e apontou para o céu, resultando na lua tomada pela coloração rosada e uma estrela cadente voando para o além entre dimensões.
– Eu desejo um dia ser um bruxo como ele... – se lembrava de sussurraranimado, fechando os olhos e juntando as pequenas mãos como um católico em reza, suspirando com o cheiro que lhe lembrava o aroma de rosquinhas doces pelo ar, como as feitas em padarias.
Aquilo não era apenas um momento em que uma criança de 8 anos viu pela primeira e última vez um bruxinho lançando sua magia... Aquilo era uma instigação... Uma instigação intensa ao uso de magia... Ao mistério e a curiosidade... A vontade de voar e ter sua própria magia.
Depois daquilo, nunca mais o viu.
Jeongin estava estático, não tinha como Yongbok saber, teria? Ele não mentiria para si, mentiria?
Ele era uma criança e estava escondido, mas se lembrava, Felix lhe disse que "seu pai sempre sabia de tudo". Então Yongbok sabia disso também? Ou ele apenas sabia de "quase tudo"?
Isso ao mesmo tempo que era bom, então era ruim.
O bruxo que tanto procura está na diretoria a esse minuto, resolvendo a parte burocrática de retirar um estudante da escola de magia sem dar arlardes da doença Par-lê a lê-tê, que era quase uma doença TABC de se ter.
TABC:
Tomando A-vontade bem no Cu. Pois não era possível ser tão filho da puta e esconder a cura de uma doença dessas.
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