A Matemática na Magia

– Muitos bruxos não sabem, mas vocês, estudantes da magia, acreditariam se eu falar que  alguns -se não a maioria- dos humanos, acham a matemática inútil? – o professor contou e os alunos estavam a sua maioria indignados com a descoberta, enquanto Jeongin por sua vez estava apenas quieto. – Infelizmente essa é uma realidade dos seres vivos... Mas eu estou aqui para provar a todos que sim, a Matemática é super importante, importantíssima, para todos os seres.

Jeongin não poderia sequer rebater, para todos, seu professor estava certo, até ele mesmo precisava afirmar, muitos humanos desvalorizam a matemática, esquecendo que desde o básico até o avançado, pelo menos uma vez na vida, fora da escola, seria útil. Não que tivesse exemplos de quais seriam esses tais momentos, mas infelizmente não poderia passar pano aos humanos. Pelo menos nesse momento, ainda não.

O professor chamava os alunos em duplas até o centro da enorme quadra, pedindo para que os alunos mostrassem para si alguma magia básica que pensam que exista a necessidade de saber matemática, desde a básica até a avançada.
A primeira pessoa a ser chamada foi uma garota de longos cabelos dourados, tão dourados como fios de ouro, olhos negros como a noite e pele negra como o céu noturno, ela era linda, porém além de linda, ainda era habilidosa e inteligente.

As vezes eram comuns, assim como todos os alunos, roupas humanas comuns, vestida com um belo vestido vermelho até o pé, de certa forma ficava fofa.
Quando de sua mão surgiu a varinha vermelha como fogo, Jeongin descobriu qual era sua magia.
Uma pequena esfera de fogo surgiu na frente da varinha da menina, sumindo rapidamente.

– Magia de convocação elemental, muito bom. Como posso saber se a matemática é útil nela? – o professor questionou, tirando um olhar pensativo da menina.

– Para convocar elementos ou os conjurar, usamos uma grande quantidade de Nanã, ou seja, essência de elemento fogo, se errar a quantidade da essência, pode acabar ocorrendo em uma criação de grande ou pequena quantidade do elemento. – a garota mostrou um lindo sorriso nos lábios, arrancando palmas de todos os presentes.

– Muito bom, Lueyne, muito bom mesmo! Próximo. – o professor elogiou sincero, logo dando a vez ao rapaz super educado de fios -recém pintados- negros. – Hyunjin, sua vez.

O Hwang sorriu ao mais velho, se aproximando antes de fazer sua varinha surgir em suas mãos.
Uma pequena poça de água surgiu sobre o chão, em seguida, uma rajada de vento frio cobriu exatamente a superfície daquela agua, tranformando-a em uma área pequena coberta de gelo e neve.

– Até para fundir nossos elementos, é necessário calcular o quanto de essência usamos na magia, porém o principal é calcular o quanto deve somar para criar o resultado desejado. Se a massa for maior que a velocidade, e a velocidade incompatível a grandeza, não é possível saber a quantidade de energia que colocamos na magia e pode acarretar na perda da nossa magia para sempre. – o Hwang saiu após sua vez de apresentar.

Jeongin estava com as orbes arregaladas, em sua cabeça, se lembrava das vezes que voou sem saber como calcular sua magia, das vezes que antes mesmo de conhecer Felix, havia treinado magia sozinho, falhando miseravelmente, se lembrou de cada erro seu.

Então ele poderia simplesmente perder tudo?

– Sua vez, novato. – uma voz irritante disse, atraindo a atenção do Hwang.

Sua cabeça estava girando, ele não sabia dizer aonde mais precisava de matemática. E se até para voar? Mas como explicaria? Nas poções? Como explicar?
Estava louco, sua cabeça doeu, até sentir algo pesado sobre sua testa.

Ninguém prestou atenção que a cima dos estudantes do primeiro ano, estavam os estudantes do terceiro, voando usando cálculos matemáticos e acidentalmente, Bang Christopher havia esbarrado em um outro estudante, Seo Changbin e os dois derrubaram as vassouras, caindo com tudo sobre o chão.

Sendo o Seo amortecido graças ao corpo de Jeongin e o Bang salvo pela própria vassoura, que retornou para a palma de sua mão segundos antes de cair de vez, se equilibrando com apenas uma mão de ponta cabeça.

– Pelo visto também usamos matemática nas curvas de vôo de vassoura... Evitando acidentes como esses se calcular quantos graus deve sair da frente do coleguinha. – Jeongin debochou ríspido, se levantando totalmente tonto antes de sair do pátio batendo os pés na grama da quadra.

Mas pelo lado positivo... Ao menos ele acertou.

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