Acordo sentindo o meu corpo dolorido e sem disposição, meu rosto está vermelho e amassado, minha aparência está horrível. Meus olhos ardem, eles estão vermelhos e inchados. Tomo um banho, coloco um vestido preto básico com sandálias e tento disfarçar a aparência do meu rosto com um pouco de base. Quando acho que minha aparência está melhor, desço para o restaurante do hotel.

Quando entro no restaurante vejo todos sentados numa mesa. Respiro fundo e caminho até onde eles estão sentados.

- Bom dia a todos. – Falo quando chego até eles.

Todos me cumprimentam com um sorriso exceto Rebecca que me olha com uma expressão que não consigo decifrar. Olho para Taylor que está sentado ao lado da Rebecca e percebo que a noite também não foi fácil para ele. Seus olhos estão fundos, com olheiras se formando abaixo deles. Ele se levanta e puxa uma cadeira e posiciona ao seu lado para que eu possa sentar. Sento-me e agradeço apesar de ali ser o ultimo lugar que eu gostaria de estar nesse momento. Posso sentir os olhos de Rebecca em mim como os de uma águia para sua presa, mas tento ignorar. Peço um café puro e bem forte, e nada para comer, sinto que é disso que preciso para recuperar minhas energias.

- O evento foi incrível. – Isaac fala. – Estou muito satisfeito com o resultado da divulgação.
- Sim... Os resultados não poderiam ser melhores. Está sendo muito gratificante trabalhar com vocês. – Digo com sinceridade.
- Nossas vendas já começaram a aumentar e já expandimos a distribuição para mais quatro estados. – Taylor diz enquanto come um pedaço de pão. – São excelentes números.
- Fico muito feliz em saber disso. – Respondo.
- Taylor não costuma elogiar muito, então aproveite. – Zac diz com um sorrisinho no canto da boca.
- Eu elogio sempre que vejo um trabalho bem feito. – Taylor responde num tom sério.
- Então eu posso me sentir lisonjeada. – Eu falo olhando nos olhos de Taylor.
- Acho que devemos contratar Claire como nossa agente de marketing pessoal. – Comenta Zac.
- Acho que não seria uma boa ideia. – Rebecca responde chamando a atenção de todos na mesa. – Claire não trocaria Nova York por uma cidade como Tulsa. – Ela continua a falar olhando para mim. Ela tentou disfarçar a seriedade de sua voz sem sucesso. Taylor olha para ela com um olhar de reprovação.

- Não temos que falar só de trabalho né? – Nikki fala quebrando o silêncio.
- Claro que não! – Eu digo para tentar desfazer aquela situação constrangedora. Rebecca com certeza já percebeu que está rolando alguma coisa entre mim e Taylor e não aprova. Isso faz meu estômago revirar. Fico aliviada pela conversa mudar de rumo, Zac começou a comentar sobre as outras apresentações de ontem. Nikki mostrou fotos de seus três filhos, são crianças lindas, é a mistura perfeita entre ela e Isaac. Uma família adorável. Comentamos sobre o próximo evento e sobre algumas ideias para o no nosso projeto. Fora o comentário de Rebecca o nosso café da manhã foi muito agradável.

- Claire será que posso falar com você em particular? – Eu levo um susto ao ouvir as palavras de Taylor. Olho para ele sem saber o que responder. Olho para Rebecca que parece tão surpresa quanto eu. Volto meu olhar para Taylor que continua me olhando com uma expressão ansiosa.
- Claro. – Respondo tentando ignorar a presença da Rebecca na mesa.
- Ótimo. – Taylor fala ao se levantar. – Me acompanhe. – Ele faz um gesto para que eu passe na sua frente.
Eu me levanto meio sem graça, sorrio de forma tímida para todos e digo:
- Com licença. – Passo na frente de Taylor que está parado com o braço estendido, e caminho rápido para a saída do restaurante.
- Onde estamos indo? – Pergunto quando vejo que Taylor está caminhando ao meu lado.
- Para o seu quarto. – Taylor fala num tom decidido.
- O que?
- Estou dividindo o quarto com Zac, no seu quarto teremos mais privacidade.
- Então tudo bem.

Subimos de elevador sem dizer nada, olho para Taylor que está olhando para frente com uma expressão séria, quase emburrada. Taylor é um homem muito misterioso para mim, ele me deixa muito confusa na maior parte do tempo. Permaneço olhando para frente até ver as portas do elevador se abrir. Saio do elevador e paro em frente à porta do meu quarto, pego o pequeno cartão que está no bolso do meu vestido e abro a porta. Deixo que a porta se abra por completo e estico o braço fazendo menção para que Taylor entre. Entro no quarto logo depois dele entrar e quando fecho a porta não posso evitar me lembrar do corpo de Taylor imprensando o meu contra ela na noite passada. Meu coração acelera com esse pensamento.

Quando me viro Taylor está em pé de frente para mim, nossos olhares se cruzam por uns segundos antes dele desviar o olhar e passar as mãos no cabelo. Ele se vira olha para a pequena mesa que está logo atrás dele e se senta em uma das cadeiras. Eu caminho até a mesa e me sento na cadeira em frente a ele.

- Acho que podemos conversar agora. – Eu falo.
- Claire como você sabe eu sou casado. – Ele começa a falar e começo a sentir medo de ouvir suas próximas palavras. – Mas não é um casamento convencional. Não somos um casal.
- O que você quer dizer com isso? – Pergunto.
- Somos um casal para o mundo... Mas em casa somos apenas colegas de quarto.
- Como assim colegas de quarto?
- Dormimos em quartos separados.
- Mas vocês têm cinco filhos.
- Nem sempre foi assim Claire, me casei depois que Natalie engravidou de Erza. Na época eu estava apaixonado e éramos muito jovens, não sabíamos nada da vida. Já no primeiro ano tivemos problemas, mas minha família é muito religiosa, eu sou religioso e não admitimos divorcio em nossa família. Eu tentei por muito tempo fazer meu casamento dar certo, mas nunca consegui amar Natalie. Um dia percebi que não éramos mais um casal e mudei de quarto.

Fico parada por um tempo tentando processar toda aquela informação que ele despejou em cima de mim. Meu Deus, tudo isso parece tão estranho e tão triste. Porque alguém viveria assim?

- E porque você não pede o divórcio? – Pergunto.
- Meus pais nunca aceitariam que eu me divorcie e Rebecca acha que essa imagem negativa vai influenciar nos negócios.
- Você continua casado pelos seus pais? Isso é loucura Taylor.
- Não é tão simples quanto parece. Nossa religião não permite o divorcio e meus pais sempre nos fizeram seguir as doutrinas da igreja com devoção.
- Sua religião não permite que você se divorcie, mas permite que você sofra?
- Não é só a religião Claire. Decidi ficar pelos meus filhos também, não sei o que uma separação poderia causar a eles.
- E como Natalie reage a isso?
- Ela ainda tem esperanças.
Um homem casado com uma mulher apaixonada. No que estou me metendo? Mal consigo acreditar naquilo tudo, me sinto muito irritada e falo com rispidez:
- Então você decidiu que seria mais fácil manter um casamento de mentira e ter casos por aí?
- Não Claire! – Ele diz segurando com força minha mão. – Claro que acabei conhecendo algumas mulheres, mas nenhuma me fez sentir o que sinto por você.
Suas palavras incendeiam meu peito.
- E o que você quer de mim Taylor? Quer que eu seja sua amante? – Pergunto olhando dentro dos seus olhos azuis.
- Não é justo pedir isso a você Claire. – Ele diz acariciando minha mão que ele segura com firmeza. – Mas eu não quero perder você, sei que estou sendo egoísta. – Ele contém suas palavras por uns instantes apertando os lábios e continua. – Mas eu quero você Claire.

Minha cabeça está girando. Meus pensamentos estão a mil tentando processar toda aquela informação. Taylor é casado, tem filhos e seus pais e sua religião não permite que ele se separe. Mas ele me ama e quer ficar comigo.

- Você tem ideia do que está me pedindo Taylor? – Falo enquanto solto minha mão das dele e me levanto. – Como vou saber que tudo isso é verdade?
Sinto o seu corpo contra o meu e os seus braços me envolvendo por trás. Ele enterra seu rosto nos meus cabelos suspirando forte e me vira para poder me encarar.
- Eu estou abrindo meu coração Claire, ninguém além dos meus irmãos e Rebecca sabe disso. Sei que estou te pedindo muito, mas eu preciso saber que o que sentimos é real entende?

Seus olhos azuis estão acesos e suas pupilas dilatadas. Não consigo desviar do seu olhar, minha razão grita dentro de mim para manda-lo embora e acabar com isso. Mas eu o quero. Eu preciso dele tão intensamente que me fico assustada com o turbilhão de sentimentos que Taylor me provoca.

Eu sei que irei me arrepender disso no futuro, mas eu não consigo me importar com nada disso agora. Num impulso eu envolvo os meus braços em seu pescoço e o puxo para baixo para que meus lábios possam encontrar os dele. Eu solto um gemido assim que nossas línguas se encontram, sinto seus braços fortes me apertarem num abraço urgente. Nosso beijo se torna ardente e meu corpo ferve ao sentir o seu gosto doce, nossas línguas trabalham em sincronia. Suas mãos fazem um leve carinho no meio de minhas costas e deslizam um pouco pela coluna, subindo e descendo. Eu enterro meus dedos em seus cabelos prendendo-os com força entre os fios loiros de sua nuca. Eu não consigo pensar em nada. Só existe Taylor, eu e nosso beijo apaixonado.

Afasto-me um pouco e enfio os meus braços entre nossos peitos e começo a desabotoar sua camisa. Quando abro todos os botões, deixo meus dedos percorrerem pelo seu tórax. Seu corpo não é definido, mas Taylor tem um corpo sexy, seu peitoral é largo e possui alguns pelos por todo seu abdômen. Seus braços apertam com força minha cintura e sua língua procura a minha com certo desespero. Todo o meu corpo parece entorpecer com seu beijo, meu coração bate freneticamente. Ele me põe na cama ficando em cima de mim, sem parar de me beijar, eu já estou nas nuvens com tudo aquilo, ele para um momento e olha nos meus olhos. Suas pupilas estão tão dilatadas que vejo só um pequeno círculo azul em torno delas.

- Você me quer Claire? Preciso ouvir você dizer. – Ele fala devagar, de modo sedutor. Sinto um ardor no estômago. Estou louca de desejo.
- Eu te quero Taylor Hanson. – Falo com a voz engasgada.

Taylor volta a me beijar, ele enfia as mãos por baixo do meu vestido levantando-o.  Suas mãos tocam a minha barriga e sobe até os meus seios onde toca suavemente meus mamilos com a ponta do dedo. Ele tira meu vestido com delicadeza e beija meu pescoço me fazendo gemer, sua boca desce para meus seios até chegar aos meus mamilos lambando e chupando-os. Enterro meus dedos em seus cabelos puxando-os enquanto meu corpo se contorce de desejo. Ele começa a descer devagar beijando a pele da minha barriga, quando seus lábios tocam o meu umbigo, solto um gemido, ele beija novamente meu umbigo usando a língua dessa vez.
- Ai, Taylor. – Digo gemendo e puxo seus cabelos com um pouco mais de força. Estou prestes a explodir e ele só está beijando minha barriga.
As mãos dele passeiam pelo elástico da minha calcinha até ele arranca-la por completo me deixando completamente exposta. Ele mede o meu corpo se cima a baixo antes de prosseguir. Só a maneira como ele me olha já é o suficiente para me enlouquecer. Taylor sobe suas mãos pelas minhas pernas e pousam entre as minhas pernas, seus dedos escorregam para dentro de mim e começam a mover com agilidade. Meus hormônios estão fora de controle, arqueio as minhas costas gemendo.
- Adoro quando você fica molhada desse jeito. – Ele diz, e eu solto um gemido mais alto.
Então ele beija meu clitóris deixando sua língua subir e descer sem parar, uma onda se espalha pelo meu corpo e pequenos gritos saem da minha boca. Sinto que vou enlouquecer. Sua língua continua a massagear meu clitóris, dessa vez fazendo pequenos círculos. Sinto uma pressão crescendo na minha barriga, sinto minhas costas arquearem contra o colchão. Fecho os meus olhos com força e mordo o lábio, minhas costas se projetam para frente outra vez e minhas pernas começam a tremer. Então explodo em êxtase na boca de Taylor.

Quando olho para baixo vejo Taylor me olhando com os olhos cheios de luxúria, seu rosto está vermelho e sua boca está curvada num sorrisinho que mostra o quanto ele ficou satisfeito em me ver gozar. Eu ergo o meu corpo e seguro a gola da sua camisa puxando-o para cima fazendo-o deitar na cama. Escorrego minhas mãos pelo seu peitoral e atravesso sua barriga até chegar ao seu cinto. Depois de abrir o cinto e as calças dele, eu as tiro deixando ele só de cueca, posso ver ser membro duro através dela. Subo em cima dele e começo a beijar seu pescoço e o ouço gemer. Passo minha língua no seu peito dando pequenas mordidas. Taylor segurar na minha cintura com força me fazendo movimentar os quadris para frente e para trás, posso sentir seu pau pulsar embaixo de mim. Puxo minha bolsa que está em cima da cama e pego o pequeno pacote de camisinha que trouxe e rasgo com o dente o pequeno pacote. Ergo meu corpo o suficiente para que eu possa abaixar sua cueca bem devagar o deixando exposto, ele está grande e duro como uma rocha. Envolvo seu membro quente com minha mão e massageio devagar.
- Claire... – Taylor geme.
Eu o visto com a camisinha e me sento, o deixando escorregar para dentro de mim bem devagar. Ele enterra seus dedos na minha pele e eu começo a me mexer, primeiro devagar e depois acelerando. Taylor deixa escapar pequenos gemidos, que me tiram o controle. Começo a rebolar com ousadia em cima dele, ele aperta meu quadril com força.
- Claire você é muito gostosa. – Ele fala segurando minha cintura e me jogando na cama, ele se joga em cima de mim e instintivamente eu envolvo minhas pernas em volta da cintura dele. Taylor segura minhas mãos a cima da minha cabeça e beija meu pescoço me fazendo gemer. Ele escorrega para dentro de mim novamente e se movimenta rapidamente, suas estocadas são fortes e profundas. Eu deixo escapar gemidos altos sem conseguir pensar em mais nada, só consigo senti-lo dentro de mim, entrando e saindo. A cada estocada eu sinto o prazer crescer dentro de mim. Taylor solta meus braços e acelera seus movimentos, me possuindo com paixão. Então Taylor solta um gemido alto e rouco, seus movimentos desaceleram e sinto seu corpo relaxar sobre o meu. Estamos ofegantes e suados. Não posso imaginar visão mais bela do que seus olhos azuis me fitando. Ele beija meus lábios e deita ao meu lado. Eu o abraço e deito a cabeça em seu peto. Fecho os meus olhos, posso escutar as batidas aceleradas do coração de Taylor. Não quero pensar em nada, só quero curtir esse momento.

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