Capítulo 6 - Sonhos (2/2)

Anteriormente

- Bem como você é novata não deve ter entendido aquele alvoroço. É algo restrito, mas sinto que posso me abrir com você. - Agora para tudo! Vocês entenderam ou estou ficando louca? Essa garota confia em mim? Ela tem um péssimo radar para fazer amizades, por isso a melhor amiga é uma vaca podre!

- Eu corro sério risco de morte. - ela disse aflita. - Como não quero envolver mais ninguém, sugiro que se afaste de mim... Não quero perder mais ninguém. - Ela saiu correndo em direção a estufa da academia.

AGORA

- Não quer perder mais ninguém? A fixa dela não consta familiares mortos, além de sua mãe que morrera quando era bebê, mas fora por motivo de doença. Do que ela está falando? Não pode ser sobre a mãe. - rapidamente a jovem Eostre surgira, seguindo em direção a sala de música. - Noël Eostre, preciso falar com você.

- Olá garota transferida. A que posso ser útil? - indagou.

- Tenho algumas perguntas. - Disse ao entrarmos na sala de música para conversarmos. Um vasto salão iluminado e rico em diversidade de instrumentos. Por hora as únicas pessoas que ali haviam era Noël e eu.

- Então quer saber sobre a herdeira Elizabeth. Quem não quer saber sobre ela? - articulou com um tom de desdém. - Elizabeth é a nobre mais rica e poderosa de toda a academia. Na verdade, está imensa academia pertence a sua nobre família. Elizabeth é a próxima da linhagem a ocupar o título de alteza real ou Infante como preferir. Até ela se formar sua tia, a diretora ocupa o cargo de alteza real.

- E como é o nome da tia dela?

- Não se fala o nome dela devido aos ataques contra Elizabeth e nem mesmo a própria sobrinha ousa revelar tal nome. Mas dizem que está viajando e como substituta está sua filha mais velha a senhorita Célia Marres.

- Compreendo. Ela não é de se mostrar não é?

- Não, Célia é ocupada demais para visitar as alunas. Se tem algo a dizer para ela você relata tudo a coordenadora Ângela. Ela cuida da segurança de Elizabeth e transmite qualquer informação da diretora substituta.

- É uma organização e tanto. Mas... Elizabeth, ela já perdeu alguém?

- Você é rápida no gatilho Ootori, está bem informada. Sim! Mas isso a minoria sabe. A alguns anos atrás ela perdeu sua "colega" de classe se é que me entende. Alguém invadiu a Miator e o tiro que era para Elizabeth foi em Akane Kizaki, uma asiática de intercâmbio assim como você. - Ela sorriu sinistramente de lado. - Akane era o amor de Elizabeth e alguém que até hoje é desconhecido a matou. Se já terminou com os interrogatórios eu tenho aula de canto agora. - Disse ao entrar inúmeras garotas no salão de música.

- Não, Isso é tudo. - Caminhei mandando uma rápida mensagem para Tomoe. -

"Procure por Akane Kizaki e descubra o que puder sobre a academia Miator, funcionários e alunos, quero isso o mais rápido possível. Ainda me deve as informações de ontem!" enviei.

Rapidamente um outro torpedo de Tomoe chega.

"Não é tão simples assim Albina, há muitos arquivos restritos e informações incompletas e diversas senhas para burlar. Preciso de tempo. Notificarei quando tiver respostas. Paciência é uma virtude, frase de Tomoe Uehara :-) "

- Tcs. Pelo visto meu trabalho será atrasado. - Falei guardando meu celular e deparei-me naquela estufa. Resolvi entrar e um choramingo fora ouvido. - Senhorita Bloom?

- Mizaki é você? Eu disse para não se aproximar de mim. - Ela falou secando as lágrimas e retomando a postura. Seu rosto albugíneo estava totalmente corado. Ela havia chorado muito. - Por favor, não quero que se machuque.

Sentei no banco de madeira ao seu lado não sabia o que estava fazendo, mas eu comecei a falar sem pensar.

- Quando eu tinha sete anos vi minha família ser morta sem piedade por um chefão mafioso arrogante. A polícia demorou a resolver, mas quatro anos depois aquele chefão que matou meus pais foi morto. A morte sempre irá nos perseguir aonde quer que vá. Não pode se culpar por tudo que ocorre ao seu redor. "A vitória está reservada para aqueles que estão dispostos a pagar o preço." - eu disse sem fita-la.

- Sua família foi morta? Eu... Eu sinto muito. É uma frase se Sun Tzu, correto? - Ela disse. - eu li esse livro naquela última conversa que tivemos. É realmente brilhante.

- Não sinta, foi à muito tempo atrás. E é sim. - Eu encarei finalmente seus olhos topázios fitando os meus. Uma lágrima escorrera por sua face, mas instintivamente a barrei com meu indicador, sua pele era aveludada como imaginara, macia e perfumada.

Um ruído nos despertou era uma mine bomba jogada em nossa direção. Apesar de pequena era possível matar alguém dependendo da distância.

- Droga! - instintivamente peguei Elizabeth no colo e saltei para longe dali nos refugiando atrás de um grosso tronco de madeira. A explosão foi executada e graças a minha entidade mágica estávamos salvas. Já disse que não deixaria outro assassino além de mim, matá-la. - Você está bem?

- Estou!

- Que bom! Eu vou protegê-la. - disse ao olhá-la nos olhos.

Hoje, o dia foi um pouco demais para mim. Eu tinha um plano lógico e eficaz! Fingiria protegê-la, encontraria as malditas assassinas as mataria e claro, a próxima de minha lista seria Elizabeth Bloom Terceira, a garota responsável pelos meus vários milhões em minha conta bancária! Permaneci em claro, refletindo sobre meus suspeitos. Quando alguém batera em minha porta. Olhei o relógio e o mesmo mostrara 23 horas 50 minutos. Abri a porta e ali estava ela com uma roupa de dormir casual rosa, um tanto apertada no busto, mas lhe caia muito bem. Segurava um travesseiro bastante fofo e macio.

- O que faz aqui? - Ergui a sobrancelha.

- Vim... é... Posso dormir com você? - ela mostrara um olhar pidão.

- Claro que não, você tem seu quarto.

- Por favor... por favor?

- Garotas não quero ouvir um pio em seus quartos. - Dizia a representante de quarto caminhando pelos corredores fazendo sua última ronda.

- Se ela me ver aqui na porta do seu quarto seremos suspensas. -Elizabeth dizia.

- Mon dieu, entra logo Bloom. - A puxei para dentro do quarto quando a representante aproximara. Fechei a porta rapidamente soltando um suspiro.

- É parece que agora está tudo bem! - ela dizia mais tranquila por ter se livrado da representante.

- Que ótimo. Não estou acostumada a ter companhia Bloom.

- Mizaki eu queria agradecer por hoje cedo... por ter me salvado.

- Tudo bem. Bom, você conhece essa academia melhor que eu. Pode ficar com a outra cama. - disse me deitando logo em seguida. De fato você perguntaria: "porque não mata ela agora? É sua chance!" É uma chance e tanto se você quer ter sua cara exposta nos jornais britânicos amanhã junto de toda a C.S.I, F.B.I e S.W.A.T colada no seu pé. Paciência pequeno gafanhoto!

- Mizaki, Ainda acordada?

- Sim Bloom.

- Você me contou sua história e bom... queria compartilhar algo com você. Já perdi alguém especial, nós éramos um casal, poucos da academia sabem dessa história. Você me lembra muito o jeito da Akane, sua personalidade misteriosa e seu jeito quieto. Porém, seus olhos esmeraldas no fundo há gentileza e doçura, como os de Akane.

- Deve está enganada senhorita Bloom. Posso ter tudo menos essa gentileza e doçura que tanto diz.

- Então a quem devo agradecer por ter salvo a minha vida hoje? A garota a minha frente ou a que está trancafiada ai dentro?

- Melhor dormimos, está tarde.

- Tudo bem, boa noite Mizaki. - Ela disse e eu nada respondi além de fechar meus olhos. Porque ela teria dito isso? Quando acordei Elizabeth ainda dormira. Ela sonhava com alguma coisa boa, seu sorriso era doce.

- Bloom! Acorde está na hora de se arrumar!

- Aahh justo agora? Me dá mais cinco minutinhos?

- Levante-se eu não sou sua babá!

- Você não é uma admiradora das manhãs não é Mizaki? - falou um tanto reclamona.

- Correto! - eu articulei e depois nos arrumamos e seguimos para nossa sala.

- Bom dia garotas! Está uma linda manhã não acham? - a senhora Agnês havia iniciado sua aula. - Devido os inúmeros ocorrido com nossa nobre e querida Elizabeth sugiro uma aula calma e segura de biologia no lago da Miator. Lá teremos uma diversidade fresca de plantas e animais para estudarmos.

A senhora Agnês nos levara para aquele pacato lago. As alunas colheram distintas espécies de plantas e alguns insetos e outras criaturas para nossa "aula ao ar livre".

- Garotas quero que vocês separem os animais por suas categorias e filos. - Disse a professora. Essa aula estava me cansando detestava essa composição toda de "dia perfeito" isso me enjoava.

- Veja Mizaki um loris arco iris! Não é lindo? - Elizabeth falara.

- É um encanto. - Disse com desdém sem me sentir. E ao terminar minha frase um relinchado fora ouvido. Um trote de cavalo aproximava-se rapidamente e nele alguém com um negro capuz cavalgava em nossa direção. As garotas correram assustadas e o encapuzado acabara me empurrando pegando em seguida Elizabeth em um único movimento ousado. Os gritos de Elizabeth eram estridentes, ela golpeava aquele indivíduo incessantemente em vão. Eles afastavam-se rapidamente de meu campo de visão. Levantei-me de solavanco e observando ao redor outro homem de cavalo pastoriando umas ovelhas.

- Senhor, me empreste esse animal. - Disse o empurrando do mesmo. Cavalguei o mais rápido possível na mesma direção que aquele sequestrador. Segui as pegadas de seu cavalo e dentre 10 minutos estava a 10 passos atrás do mesmo.

- Mizaki socorro! - Ela gritara por meu nome. Apressei o cavalgar e logo estávamos emparelhados. Aquele encapuzado estava armado com uma pistola 38 apontando para mim ele disparou três vezes dois eu consegui desviar e o último tiro acertou de raspão em meu braço esquerdo. Soltei um murmúrio de dor.

- Elizabeth debata-se eu irei segurar você! - Eu disse e a mesma me obedeceu socando aquele encapuzado misterioso derrubando a arma que estava em suas mãos.

- Droga! -o encapuzado dissera em um tom distorcido. De supetão Elizabeth mordera a mão do mesmo resultando em um rápido desequilíbrio. Saltei instintivamente do meu cavalo rolando com ela no gramado parando com seu corpo sobre o meu.

- Mizaki? Parece que conseguimos. Mizaki?

- Elizabeth, você está bem?

- Agora estou. Quem era aquela pessoa? - ela disse ao se levantar me ajudando logo em seguida.

- Eu não sei... - paguei em meu braço ferido.

- Mizaki você está ferida - ela rapidamente rasgou a barra da sua saia fazendo um curativo desajeitado, mas ajudando a estancar o sangramento. - Você vai ficar bem?

- Não se preocupe, foi um tiro de raspão a bala não está alojada. Não há fragmento de balas também. - eu disse tranqüila.

- Como você sabe de tudo isso? - Ela inquiriu curiosa. Afinal para elas eu era uma intercambista da nobre família Ootori.

- Ah eu fui escoteira uma vez e eles me ensinaram primeiro socorros. - Tentei enrolar.

- Ensinaram a você primeiros socorros de um ferimento a bala?

- Oui... agora vamos voltar para academia.

O meu cavalo havia fugido e nossa única opção era regressar todo o caminho a pé. Bom eram cerca de 20 quilômetros de caminhada. Começamos a andar e logo ela quebrara o silêncio.

- De qual parte do Japão você veio Mizaki?

- Moro perto de Tóquio.

- Sente falta de lá? - essa pergunta havia me pego de surpresa. Eu sai do Japão com 15 anos de idade e a 4 vivera em paris... Não havia pensado em casa fazia muito tempo.

- Acho que não.

- Não havia nada de importante lá?

- Não mais.

- O resto da sua família não tomou conta de você? Com a morte dos seus pais? Eu pesquisei a família Ootori é bem famosa com várias empresas no país.

- Eu sou uma renegada dos Ootoris. - continuei andando.

- Compreendo. - Ela manteve-se em silêncio enquanto caminhávamos.

Decidi quebrar o silêncio dessa vez.

- Você gostava muito da Kizaki? Ela era do Japão, correto?

- Sim, estava em intercambio como você. Ela morava em Osaka.

- Gostou dela logo de cara?

- Sim, mas não fora recíproco de imediato. Ela só queria se concentrar nos estudos e não queria se relacionar, mas ela possuía algo que me encantara. Aquela estufa era o lugar preferido dela. Ela me ensinou a tocar piano... E ai ela se apaixonou por mim... dormíamos juntas, quando minha aula era mais cedo que a dela, os horários mudaram, até hoje não sei porque... Ela ficara dormindo em minha cama, enquanto eu tinha a minha aula de etiqueta particular. Um disparo fora ouvido por toda academia... quando chegamos ao nosso quarto era tarde demais... foi... foi tudo minha culpa - ela desabou em lágrimas.

Eu a olhei ajoelhada no solo árido e me ajoelhei ao seu lado, levantei o seu queixo secando suas desconsoladas lágrimas. De supetão ela me beijara me surpreendendo logo em seguida. Seus lábios eram macios, suaves e encaixavam com os meus. Sua língua quente e úmida adentrava minha boca vasculhando cada local. Fora um beijo lento e gentil. Suas mãos entrelaçavam meu pescoço acariciando minha nuca e cabelos. Tentei resisti o máximo possível, mas um desejo incontrolável tomara conta de mim. Apertei sua cintura, aproximando-a do meu corpo. Aquele beijo tímido e lento transformava-se em um beijo mais fogoso,lascivo, libidinoso. Estávamos quase sem oxigênio quando fomos despertadas por uma buzina de automóvel.

Era o antigo carro morgan plus 8 preto de 1968 com estofados brancos sendo dirigido pela coordenadora

- Ah graças a Deus encontrei vocês garotas! Estão bem?

- Sim coordenadora -Elizabeth respondeu por ambas um tanto constrangida com a situação.

Regressamos para a faculdade em silêncio seguindo em direção a enfermaria.

Quando chegamos na ala da enfermaria algumas enfermeiras conduziam-me para uma cama hospitalar tratando de meu ferimento.

- Não é necessário esse alvoroço. Estou bem, isso é algo natural. - Disse calmamente surpreendendo a todas. Qual é pessoal para elas eu sou uma nobre. Levar um tiro não consta na rotina nobre delas. Elas olharam confusas e eu me retratei - Acho que perdi sangue demais, não devo está pensando claramente.

- Imaginamos isso querida. Fique tranquila, cuidaremos agora de você. - a voz era familiar, porém seu rosto estava coberto por uma máscara protetora respiratória dificultando o meu reconhecimento sobre a pessoa a minha frente. A enfermeira estava aplicando anestesia quando eu desviei na metade daquele líquido.

- Não é preciso anestesia para limpar um ferimento. - Meus sentidos estavam ficando adormecidos e risos foram ouvidos entre aquelas duas enfermeiras.

- Você vai tirar um cochilo querida. - Meus olhos fecharam-se.

Quando acordei estava ferida e numa banheira com água. Ao longe estavam a senhorita Anne e senhora Agnês.

- Vocês?? - disse de forma confusa e um tanto fraca.

- Você ficou sob o efeito da neurotoxina da flor...

- Gelsimium elegans, é eu sei. - Disse um tanto irritada com aquela situação. - É por isso que odeio trabalhos interativos com a vítima. - murmurei.

- Fica quietinha! Vimos vocês nos escutando na biblioteca naquela noite. E nenhuma garota nobre teria ido atrás de um seqüestrador! - Disse Agnês tirando sua mascara e mostrando-se ser mais nova do.que aparentava. Na verdade ela era a irmã gêmea da Anne, cópia pirata de Zooey Daschanel.

- Você deu a maior bandeira nessa hora. - Anne tomou a palavra. Terminando de armar uma mini bomba naquele pequeno vão que me encontrava. Arriscaria dizer que era um dos quartos da academia. Só que estava bem negligenciado.

- Tá... vocês estão aqui para matar a Elizabeth?

- Sim, correto. Ela vale milhões. E você está atrapalhando nosso trabalho.

- Eu estou sangrando aqui! Vocês... vocês arrancaram meu rim!!!?? Suas vadias abomináveis! - Disse tentando estancar o sangramento.

- Você está correta. Tirei seu rim sim e logo tirarei sua vida! - Agnês dizia aprontando uma seringa. Eu estava sangrando mais do que o normal. Anne me segurava para Agnes aplicar uma quantidade exacerbada de neurotoxinas. Uma dose elevada acarretaria na paralisação de todos os meus órgão resultando a morte. Ela começou a aplicar quando Elizabeth aparece de supetão.

- Mizaki você está bem? - Ela disse observando meu estado distraindo as duas garotas que tentavam me matar. Com um movimento ousado me soltei delas e tendo uma quantidade daquela neurotoxina em meu corpo. Sai correndo com Elizabeth pelos corredores sangrando.

- Mizaki você tá ferida, por aqui conheço uma passagem secreta. - uma das esculturas era a chave para uma passagem secreta atrás da parede. Entramos e algumas luzes se acenderam. O vão era pequeno mais possuía alguns objetos. Sentei em uma das cadeiras pressionando o local ferido. Elizabeth agora cuidava de meu ferimento. - Porque a senhorita Anne e uma cópia dela fariam isso com você e porque estão nos caçando?

- Aquela era Anne e a senhora Agnes. Elas estão aqui para matar você. - Eu disse quando ela terminou de me ajudar.

- Assim como você está. - Anne e Agnes apareceram com uma arma apontadas para nós.

- Do que ela esta falando Mizaki? - Elizabeth dizia assustada.

- Ah! pobre Lizzy sua namoradinha não te contou? Ela é uma assassina como nós, certo Miou. E estava aqui para matar você!

- Isso é verdade? - Elizabeth dizia se afastando de mim. - Você fez tudo aquilo, me fez gostar de você para me matar?

- Elizabeth eu posso explicar! - Eu disse levantando e com os batimentos um pouco descontrolados devido a neurotoxina.

- Você já está morta Miou! Vamos cuidar da princesinha para você. - Anne apontava uma arma para mim, enquanto Agnes conduzia Elizabeth para fora dali com outra arma. - Agora somos só nos duas! Sempre quis te da uma surra por não presta atenção nas minhas aulas.

- O que está esperando??? Me da uma surra! - começamos a brigar e golpes eram acertados, outros desviados e quando finalmente ela conseguiu me deixar no chão. por obra do destino sua arma caída estava ao meu lado. Eu consegui pegar a arma e atirar em sua cabeça. Respingos de sangue espalharam-se por todo aquele entorno me sujando. Uma mensagem da Tomoe havia chegado.

"Miou as professoras Agnes e Anne são uma dupla famosa de assassinas de aluguel! Quanto a Ascot que você suspeitava, ela é só uma nobre mimada! Repito, Agnes e Anne são seus alvos!"

- Só agora ela me diz isso???. Ahh Tomoe! - me dirigi procurando por Agnes e Elizabeth. Me perguntava o que aquelas loucas tinham feito com as alunas. Teoricamente estava um deserto na academia. Ruídos de gritos me conduziam para o final da academia. Senti um pouco de vertigem me segurando nas paredes. Até que Elizabeth e Agnes encontravam-se no salão de festas da academia. Ela estava acorrentada e um pouco tonta.

- Hã você ainda está viva? - Agnes falou revelando um tom irritado na voz.

- Desculpe te desapontar, mas estou! Elizabeth você está bem?

- Mizak! Eu... eu estou.

- Você é uma assassina Miou o que te faz pensar que pode fugir disso? Se você salva-la ela vai te entregar cedo ou mais tarde as autoridades! Podemos dividir o prêmio então. - Ela dizia enquanto eu apontava uma arma para ela.

- Eu não quero nenhum prêmio! Solte a Bloom!

- Porque?? Você se apaixonou por ela por acaso? - Fiquei calada nesse momento. - A meu deus! Você se apaixonou por ela? Que tipo de assassina é você??? Não sabe que se apaixonar pelo alvo é contra as regras? Você leu o manual??

- Claro que eu li a droga do manual! Eu que escrevi ele! - Disse enfurecida.

- Isso é verdade Mizaki?- Elizabeth disse sorrindo docemente.

- É verdade... no início era trabalho mas... mas eu... mas eu me apaixonei por você Liz.

- Ah que nojo! Bom sendo estragas prazeres vamos terminar logo com isso! - Ela dizia e começamos a disparar alguns tiros uma contra outra quando ambas ficamos sem balas. Agnes começou a lutar comigo acertando em minhas feridas. Quando estava caída ao chão um flashback de toda a minha vida passara diante dos meus olhos. Eu vi minha família ser morta por um canalha e encontrei forças para lutar e me vingar, porque iria deixar uma assassina de quinta me matar agora?? Levantei enquanto Agnes ria sobre mim. Depositei diversos golpes contra ela. Desfigurando seu lindo rosto jovial.

- Mizaki! Não a mate. - Elizabeth disse. Agnes já estava desacordada. Eu apenas dei o ultimo soco para ter certeza de que não acordaria. Desamarrei Elizabeth e ela me abraçou.

- Você está bem? - Ela perguntou acariciando meu cabelo. - Obrigada... você... você me salvou, de novo. - Um beijo fora dado e palmas ecoavam por todo o salão.

- Bravo! Temos uma ganhadora! Termine o trabalho Miou. - Disse a voz surgindo da escuridão.

- Já disse! Eu não vou matar Elizabeth!

- Então eu terei que matar as duas. - a mulher surgiu e ela mostrara ser a mesma que me contratara para matar Elizabeth. E ela na verdade era a filha da diretora prima da Lizzy.

- Prima? O que faz aqui? - Elizabeth inquiria-a confusa.

- Sua prima não te contou? Ela fez com que sua tia viajasse para assumir a escola. Dai contratou nós três para te matar. Ela assumiria o seu lugar quando o titulo fosse passado da sua tia para ela.

- Célia como pode? Fomos criadas juntas.

- Eu cansei de você ser a favorita da mamãe!tudo sempre foi para a pobre Elizabeth que perdeu a mãe, pobre Lizzy, pobre Lizzy! Eu sempre fui ignorada.

- Eu não sabia que você se sentia assim.

- Claro que não sabia! Estava ocupada demais tendo suas milhares de aulas de etiqueta, aprendendo cinco idiomas e tendo o amor da Akane. Ela era minha amiga antes de você ser amiga de dormitório dela! Você a tirou de mim e eu a tirei de você!

- Você a matou?? - Elizabeth disse chocada. - Você ficou louca? Você è doente!

- Descobriu agora priminha? Bom eu te vejo no inferno! - Ela disparou um tiro na direção de Elizabeth e eu saltei na frente levando o tiro.

- Mizaki!!! - Elizabeth gritou meu nome comigo em seus braços. Eu peguei de minha bota uma pequena faca atirando na laringe de sua prima à matando logo em seguida.

- Liz... eu sinto muito por tudo. - Falava com dificuldade.

- Tudo bem, você explicou tudo para mim. Você se arrependeu. Você precisa ficar calma, você levou um tiro Miza... ah seu nome è Miou, eu tenho que me acostumar. - Ela dizia com lagrimas nos olhos.

- Eu não me chamo Miou... meu nome.. é... - eu não conseguia aguentar mais, estava baleada e com neurotoxinas em meu corpo. Meu coração estava aos poucos adormecendo junto com todos os meus órgãos.. - Te amo Liz...

Vozes me chamavam consecutivas vezes ao mesmo tempo.

- Kayo acorde, Kayo? K-A-Y-O - a voz ficava mais nítida e familiar. Abri meus olhos e seus olhos topázios me encaravam gentilmente.

- A aula de biologia já acabou. Você dormiu dois horários seguidos sua dorminhoca.

- Elizabeth eu estava em um sonho tão bom. Um pouco confuso, mas estava bom. - Eu disse me espreguiçando.

- E em qual parte estava esse sonho? - ela indagava curiosa.

- Na parte em que você me beijava - sorri de lado puxando-a para mim.

- Sua boba. - Disse me beijando gentilmente.

Se estão confusos, eu também... Fazia tempo que não tinha um sonho louco como estes. Sou Kayo M.K.O. e vocês acabaram de participar dos meus sonhos assassinos !

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Acabou pessoal reviews ?

Bom o que acharam ? Um pouco louco hein. Obrigado e até a próxima '' fic''

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