Ela está de volta part 1
Lucifer Morningstar
Amy pegava as bebidas mas tinha um olhar vago e seu caminhar era vagaroso. Por vezes parecia assustada, mas as vezes ela parecia esquecer de tudo e andava segura e altiva, E Lucifer gostava daquela mistura.
Maze se jogou no sofá ao lado dele com seu copo de bebida e seu sorriso diabólico.
— Ela é um passarinho de tão inocente. — O demônio preferido de Lucifer comentou divertida. — Está sendo tão divertido corromper ela. — Ela sorriu mais uma vez cheia de malícia.
Uma semana fora o necessário para que Maze tomasse a liberdade de contratar gogoboys para divertirem Amy, claro que ela não soube como agir, mas Lucifer sabia que em alguns meses Amy se tornaria alguém depravada, porquê a liberdade é tudo que um passarinho precisa.
— Logo você a levará para cama. — Lucifer comentou casual bebendo de sua bebida.
— O lance dela é homens... infelizmente. — O demônio sorriu pervertida.
Eles notaram que ela estava um pouco perdida, procurando os pela multidão e trocaram um sorriso.
— Amy estamos aqui. — Lucifer fez um sinal e a jovem sorriu timidamente.
Seu caminhar era lento, mas era como se ela desfilasse em uma passarela, linda e iluminada com seus cabelos bagunçados e rebeldes.
— Sente-se conosco querida. — Lucifer gritou cedendo espaço ao seu lado.
— Eu perdi vocês. — Comentou risonha com dois copos de bebida não mão.
— Como pode perder alguém tão iluminado como eu?
Amy riu abertamente e sentou-se ao lado dele e lhe entregou uma bebida. Lucifer analisou a jovem e sorriu de canto. Mesmo que ela estivesse se acostumando com a Lux, ela ainda não vestia-se como as outras mulheres dali. Suas roupas tinham mais brilho do que antes, e mostravam um pouco do seus ombros e pernas, mas ainda sim era reservado.
Era uma mistura interessante fo puro e sexy, e derrepente Lucifer se viu pensando em coisas que segundo Linda não eram certas de se pensar com Amy.
Ela estava perto de Maze e as duas conversavam, Amy gostava do demônio e isso era claro. Lucifer se perguntou o que aconteceria se um dia Amy visse seu real rosto ou o de Maze, será que ela fugiria como Chloe havia feito.
dois meses. A mente de Lucifer acusou ao se lembrar do tempo que Chloe estava distante.
— Você vêm conosco? — Amy perguntou o cutucando trazendo ele de volta a realidade.
— Desculpe o que?
— Amanhã vamos ver como estão as obras da casa de reabilitação. Está quase pronta. — Disse como se fosse óbvio.
— Ah sim. É claro, quero mesmo encher minha mente com coisas novas. — Murmurou bebendo um longo gole.
Amy sorriu enquanto Maze bufou claramente entediada, então ela se levantou e puxou Amy junto de si.
— Onde vamos? — Amy questionou relutante.
Maze revirou os olhos e puxou a garota com mais força.
— Dançar.
Então as duas sumiram na multidão dançante e Lucifer respirou fundo tentando manter sua mente focada nas pessoas ao seu redor, mas era tão difícil, quando estava sozinho sua mente sempre tendia a pensar em Chloe e aquilo era asfixiante.
Ele bufou irritado demais com a sua própria situação. Como ele havia se deixado render, porque ele havia se entregado?
Então ele a viu, entre a multidão, os passos incertos e o mover lento ma tentativa de seguir as batidas da música agitada. Ela era linda, ferida, frágil e ainda sim forte. Ele suspirou. Ela era uma santa e ele o diabo.
Lucifer acompanhava os passos de Amy na pista em sua dança suave, enquanto Maze se esfregava em um homem qualquer, Amy dançava sozinha, mas é claro que uma mulher como ela chamaria atenção.
Além de todos os olhares sedentos estarem sobre ela e seu corpo, um homem tentou a sorte e se aproximou, tocou a cintura dela e Lucifer viu o exato momento em que todo o corpo dela estaguinou e ela cerrou os olhos, mas permitiu o toque.
Lucifer já estava em pé quando o homem se aproximou do ouvido dela e sussurrou algo, enquanto Amy forçou mais os olhos claramente incômodada, mas permaneceu parada.
— Se afasta dela. — Lucifer gritou empurrando o homem.
— Qual é cara, ela não disse não. — O homem murmurou irritado e claramente bêbado.
— As vezes o corpo diz mais que palavras, você só precisa querer ouvi-ló e o corpo dela disse não. — Lucifer sibilou puxando Amy contra si.
Maze a esse ponto já estava com os olhos fixos na cena, e quando o homem deu um passo intimidador na direção de Amy, ela se aproximou e colocou sua faca na garganta dele.
— Afasta. — Gritou irritada.
Todos ao redor pararam para assistir o que estava acontecendo ali.
Amy tinha a respiração suspensa, e seu chão desaparecia lentamente, ela estava capaz de desmaiar.
— Mande essa vaca se aproximar ou eu coloco esse lugar abaixo. — Ameaçou.
Lucifer deu um passo para frente e seu primeiro instinto foi assustar aquele homem, mostrar seu verdadeiro eu e então descontrui-lo de toda aquela arrogância, mas Amy estava ali, e ela certamente correria para bem longe, então ele recuou.
— Seguranças. — Chamou os dois homens que estavam ali por perto. — Retirem esse senhor porfavor.
Maze soltou o homem nada satisfeita, mas ela entendia Lucifer e seus motivos.
Lucifer olhou para Amy e a abraçou porquê ela tremia dos pés a cabeça e tinha lágrimas acumuladas no canto dos olhos.
— Está tudo bem. — Ele murmurou a apertando contra si.
— Senhor... — Um dos seguranças chamou.
O homem estava pálido, e cedeu ao peso de suas pernas, e sem que ninguém pudesse ajudar ou compreender ele convulsionou nl chão expelindo sangue pela boca.
Amy chorou apertada a Lucifer enquanto assistia aquele homem morrer na sua frente.
E então quando tudo estava quieto, o segurança aproximou-se do corpo inerte e checou os sinais vitais e pela dua expressão eles tinham um problema em mãos.
(...)
Todos estavam assustados e a polícia colhia os depoimentos de cada visitante da Lux os mandando embora.
Maze estava brava por não ter sido ela a matar o homem, Amy assustada e Lucifer confuso e entediado.
Mas é claro que a morte de um mafioso italiano chamaria a atenção de toda a polícia de Los Angeles.
Ella estava ali tirando fotos do corpo, e Dan mais afastado falava com Maze que mantinha seu ar entediado.
— Porquê não o afastou? — Lucifer questionou olhando fixamente para Amy.
— Porque não é o que uma mulher faz. — Ela respondeu como se a resposta fosse óbvia.
Lucifer continuou a encarando de modo perplexo. Os pais dela haviam mesmo ensinado a filha de que ela deveria deixar um homem abusar dela apenas porquê eles eram superiores? Derrepente ele se viu cheio de raiva e vontade de matar os progenitores de Amy.
— Amy aqui temos outras regras. Aqui você decide o que quer. Se você não gostar do toque pode dizer não, e até mesmo se os olhares te incomodarem você pode falar. — Lucifer explicou com os olhos presos nos dela.
Ela permaneceu calada porquê não sabia como assimilar aquilo. Era demais para ela, afinal, tudo que havia aprendido estava sendo desconstruido pouco a pouco.
Amy assistiu alguém surgir atrás de Lucifer e ela tombou a cabeça para a figura esguia, de cabelos loiros e olhos azuis.
— Lucifer...
A mulher chamou e Amy viu Lucifer endireitar a postura e sua feição endurecer, ele estava magoado e cheio de raiva e no mesmo instante Amy soube quem era ela.
Chloe!
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