Invejo a inocência dos ignorantes

Meu conhecimento não é pleno, mas basta o que sei e já sinto que viver é agonia

Esse mundo é uma caixa de Pandora

 sem esperança, teatro de guerra

Essa realidade instiga o suicídio

Imagina acordar todo dia

Se olhar no espelho e não se compreender

Como humano, como existência

Apenas vendo uma falha em forma de carne

Desse mundo devastador nem o Diabo se responsabiliza

Se tudo acabasse, antes assim fosse

Eu ando sob cacos de vidro sendo que eu poderia estar dormindo

Escolhendo a tortura da existência por vontade própria

A esse ponto eu sou uma Pandora invertida