caça ao tesouro: parte dois
oi >-<
eu sei que demorei p att de novo, desculpa
eu ja avisei num cap especial mas vou dizer de novo, agr a fic tem uma tag no tt!
é #operacaoRhapsody, espero q comentem por la tbm pfv
agr sim, boa leitura!
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24 de março de 1987,
praça principal
JUNGKOOK
Depois de uma caminhada frustrante de quinze minutos, onde senti uma curiosidade anormal quase me corroir por dentro, eu finalmente consegui chegar à tão estimada praça.
Olho ao redor, avaliando as árvores mal podadas e os bancos decadentes, e é só então que a ficha caí. Jimin não espera que eu procure por essa praça inteira, espera? Como ele pode achar que eu vou encontrar um pedaço de papel pequeno tão facilmente em um lugar tão grande? Nem mesmo sei como consegui encontrá-lo no karaokê!
Respirando fundo, coloco ambas minhas mãos sobre os joelhos. Talvez seja melhor achar um lugar para sentar. Facilitar o trabalho de qualquer ladrão que resolva dar uma volta por aqui também.
Dou passos largos em direção ao primeiro banco que vejo e só depois de alguns instantes sentado é que percebo. Foi nesse banco que ficamos colando band-aids em nossas caras idiotas da última vez, que parece que aconteceu a anos atrás.
Antes que um sorriso besta se instale em meu rosto, balanço a cabeça com força. O que eu sequer penso que estou fazendo? Em questão de segundos, a aparente nostalgia se transforma em raiva. Raiva de mim mesmo. Afinal, quem mais eu poderia culpar? Fui eu quem procurou por isso de qualquer forma.
É como ser manipulado pelo diabo.
Continuo olhando para a frente enquanto xingo Jimin mentalmente quando, finalmente, tenho um vislumbre. Eu não poderia ser mais idiota. É mais do que óbvio, afinal. Sem mais delongas, curvo meu corpo e olho para baixo. Colado com fita embaixo do banco está o envelope, amarelo desta vez. Com cuidado para não rasgar o papel, o puxo e me endireito no banco.
O envelope está decorado com vários desenhos de flores desta vez, que foram obviamente feitos a pressa com caneta colorida. Jimin não possui muitas habilidades artísticas, mas admiro o seu esforço. Sem mais delongas, o abro e dou de cara com um conteúdo mais denso dessa vez.
Querido Jungkook,
Não é que você é bem obediente quando quer? Quem diria.
Então já estamos nesse estágio. Pelas minhas contas, deve ser por volta das 20h quando você encontrar este bilhete.
Sabe, tenho confessar que me diverti um pouco com você.
Não importava realmente a resposta que você escolheu na primeira carta, o destino final ainda assim será o mesmo.
Óbvio que o caminho é diferente, alguns te fazem andar mais.(desculpa por isso)
A partir daqui, no entanto, você tem um caminho mais longo ainda para percorrer.
Espero que me perdoe por isso.
Um passarinho me contou que você gosta muito de histórias em quadrinhos e não fiquei surpreso com isso. Então, como você provavelmente deve saber, perto da praça onde você está agora fica uma loja de HQs.
Falta mais ou menos meia hora para ela fechar, caso você tenha encontrado este bilhete no momento certo. Se você correr agora, provavelmente chegará lá a tempo de encontrar o que eu deixei para você.
Você precisa procurar pelo atendente com o nome "Kim".
Ele está te esperando para a nossa penúltima etapa.
Estamos quase chegando no destino final!
Use sua imaginação para me visualizar jogando confetes aqui.
Mas, Jungkook, antes de você ir, posso perguntar algo?
Você realmente me odeia tanto assim?
Se você realmente me odeia da forma como deixa transparecer, por que está percorrendo todo esse caminho?
Acho que finalmente fiz você se divertir um pouco, hm? Você com certeza deve estar se divertindo.
Ou talvez esteja apenas me xingando enquanto lê isso, não importa. Não leve para o lado pessoal.
Era apenas isso que eu queria dizer.
Rumo à loja de HQs!
Assim, de maneira ridícula, seu bilhete acaba.
Tenho que exercer um controle anormal sobre mim mesmo para evitar rasgar o papel que tenho em mil pedacinhos. Se eu estou me divertindo? O que ele quis dizer com isso? Ele pensa que não consigo sentir daqui a ironia nas palavras dele? Que fique bem claro que eu só estou fazendo isso por realização pessoal e porque ganhei um ingresso de graça. Vou dizer tudo isso a ele, Park Jimin que me aguarde. Esse metidinho de merda vai ouvir muito quando eu o encontrar.
Tremendo de raiva, saio andando a passos rápidos até a loja de HQs tão mencionada. É óbvio que a conheço, mas por conta dos preços lá serem mais elevados acabo sempre comprando em outro lugar. Não lembro a última vez que pisei nessa loja, e não lembro de nenhum Kim. Kim é um nome muito comum, ele deveria ser mais específico.
Minha vontade é de correr, já que muito provavelmente está quase na hora de fechar, mas me recuso profundamente a dar esse gostinho a Jimin, mesmo sabendo que não tem como ele descobrir que acabei fazendo uma coisa dessas por ele.
Quando finalmente chego à loja, preciso respirar fundo antes de empurrar a portinha de vidro e adentrar o lugar, agora quase deserto.
É necessário uma boa dose de vontade para não me distrair com as prateleiras, que parecem brilhar de forma convidativa e tentadora. Não tenho nenhum centavo furado em meus bolsos, então não adianta olhar para elas mesmo. É melhor apenas procurar pelo tal Kim.
Antes que eu possa dar mais alguns passos, no entanto, uma moça vem em minha direção com uma expressão simpática e pergunta se pode me ajudar em algo. A questiono sobre o tal Kim e ela rapidamente me leva até a parte mais funda da loja. Logo na minha frente, um homem alto está organizando uma prateleira. Tudo o que posso ver, no entanto, são suas costas marcadas na camisa preta da loja, seus ombros largo e seu cabelo preto. O mais estranho é que sua silhueta me é um pouco familiar...
— É... com licença, você é o Kim?
Ele demora um pouco para reagir à minha pergunta, mas quando o faz é assustador. Seu rosto vira para mim com uma expressão nada agradável e sinto vontade de morrer, mas uma vontade ainda maior de estrangular Jimin e extinguir o provável sorriso que ele deve estar sustentando agora.
Acontece que o tal Kim é ninguém menos que Seokjin, o brutamontes que quase me matou por causa daquele acidente idiota. E este mesmo brutamontes está parado bem na minha frente, me encarando de cima a baixo com uma cara feia que faria qualquer um ter vontade de correr. Caso não estivessemos no estabelecimento onde ele trabalha, talvez eu realmente estivesse correndo agora.
Então foi por isso que Jimin foi tão vago no bilhete com toda aquela história de "Kim". Ele sabia que se colocasse "Seokjin" ali, eu desistiria na hora.
No entanto, tem uma dúvida suprimindo minha raiva: Por que diabos líderes de gangue precisam trabalhar, afinal? Isso não seria apenas se expor?
Eu posso até talvez estar enganado sobre Jimin, mas não restam dúvidas de que Seokjin é um criminoso.
Vou só dar meia volta e fingir que nada aconteceu.
— Então é você mesmo. — ele diz e passa direto por mim — Jimin disse que você viria, mas fiquei em dúvida. De qualquer forma, trato é trato.
Não estou entendendo mais nada. Por que esse cara faria tratos com Jimin?
— Antes que você pergunte, — ele vira e aponta para mim, me fazendo recuar alguns passos covardemente — não, Jimin não faz parte de uma gangue. Agora, não fala mais nada e me segue.
— Você sabe que isso é muito suspeito, né? Eu nem mesmo falei nada.
Ele me ignora completamente e retira seu crachá, vestindo um casaco logo depois.
— Jennie, pode fechar a loja para mim hoje? — Seokjin pergunta e seu tom muda completamente — Fico te devendo uma.
— Tá bom, seu merda. Você sempre faz isso mesmo.
Observo enquanto ele também tira um par de capacetes da parte de trás do balcão e imediatamente sinto meus instintos me alertarem que devo correr. O mais rápido possível.
— Você vem ou não?
É óbvio que eu não quero ir, mas acabo o acompanhando para fora da loja de qualquer jeito. Odeio tudo isso. Odeio como fui manipulado a estar aqui agora, acompanhando esse cara enorme e incrivelmente suspeito. Odeio como tudo sempre parece sair exatamente do jeito que Jimin quer. E o que eu mais odeio é o fato de que, mesmo odiando tudo isso, não consigo e não quero parar. Porque, no fim de tudo, eu ainda quero saber o que ele está tramando. Isso sempre, sempre, acontece.
— Não imaginei que um cara como você fosse trabalhar aqui. — acabo falando, mais por nervosismo do que por qualquer outra coisa — Ou que também deixaria Jimin te manipular. Jimin sempre consegue o que ele quer...
— Achei que tivesse dito pra você ficar calado. E não fui manipulado. Já falei que foi apenas um trato.
Ele estende a mão em minha direção e nela está mais um bilhete que eu pego num ato rápido e irritado.
— Um trato? Ele te pagou então.
— Jimin está apenas brincando com você, não é? — ele dá de ombros — É tão óbvio que você gosta dele que dói, então estou aqui por diversão também.
Guardo o bilhete em meu bolso com tanta raiva que apenas depois me preocupo que ele pode rasgar. Não que isso importe, já que não gosto de Jimin. É óbvio que não gosto dele, mas que coisa absurda. Eu o detesto, isso sim. Se estou seguindo Seokjin até sua moto, que está estacionada no meio-fio, ou se estou cogitando ir mais a fundo nessa história de caça ao tesouro é porque eu quero e não porque gosto de Jimin.
— De onde você tirou que gosto do mauricinho metido? Ficou maluco? Também estou me divertindo, entendeu? Apenas isso.
Seokjin me olha com desdém.
— Você não parece estar se divertindo.
— Claro que estou.
Ele não responde nada, mas parece prestes a rir. Observo enquanto ele sobe na moto e me estende um capacete. É exatamente o que eu temia.
— Não vou subir numa moto com você.
— Problema seu. Vai a pé, então?
— Ir pra onde?
— Ah, não se preocupe, eu posso perfeitamente lhe passar o endereço e deixar você ir a pé. Jimin me avisou da sua teimosia. Esse é o plano b.
Em um intervalo de segundos, uma imagem bem nítida de Jimin montando planos contra minha teimosia passa pela minha cabeça, mas a afasto o mais rápido possível.
Como não posso dizer nada, subo na moto com ele assim mesmo.
******
Seokjin dirige muito, ênfase no muito, rápido. Nossa viagem durou exatos dez minutos, e foram os dez minutos mais intensos da minha vida. Achei que íamos morrer. Parece que estou sendo dramático, mas juro que não estou! Tenho quase certeza de que ele dirigiu mais rápido do que costuma fazer, apenas para me assustar. Não tem nenhuma possibilidade de que ele seja assim no dia a dia e ainda esteja vivo.
Quando sua moto finalmente para, estamos em um lugar um tanto afastado da cidade. Ainda posso ver as luzes ao longe, mas ao meu redor tudo que existe é a estrada deserta e um punhado de lojas que parecem abandonadas, além de um posto de gasolina mais a frente.
Olho ao redor antes de descer da moto e tirar o capacete, que Seokjin logo arranca da minha mão.
Não tem nada que mereça atenção aqui nesse fim de mundo.
— Pronto, você está entregue. — Seokjin nem mesmo tira o capacete — Eu vou indo.
Sinto uma pontada de desespero.
— Ei, espera aí. O que está acontecendo?
— Você é burro ou se faz? Jimin quer te mostrar algo, é para isso que a caça ao tesouro serve, afinal.
— Tá, isso eu sei. Mas cadê o Jimin? Ele quer me mostrar o quê nesse cafofo? Um cenário de filme de terror?
Seokjin dá um suspiro tão profundo que consigo sentir na pele o jeito como ele não me suporta.
— Olhe para trás.
Faço o que ele diz e imediatamente sou contemplado pela imagem de Jimin correndo em minha direção todo sorridente. Em meio a toda a minha ansiedade, eu nem mesmo havia percebido que ele estava por perto o tempo todo, ou que seu carro estava estacionado aqui, em frente a um restaurante velho e um pouco assustador. Claramente estamos em um lugar abandonado pelas massas, rente a cidade, mas livre de seus sussurros noturnos.
— Jungkook! — ele grita enquanto se aproxima, mas saio de seu caminho e ele passa direto, indo na direção de Seokjin — Oh, não, você não é o Jungkook.
— Claro que não sou. Sou muito mais bonito que esse moleque catarrento. Mas isso não importa, fiz minha parte do trato, agora tô vazando. Aproveite bem seu encontro, Romeo.
Moleque catarrento?
— Obrigado, Jin. Fico te devendo essa.
— Desde que você não esqueça de me pagar tudo certinho.
Ele me chamou mesmo de moleque catarrento?
Olho para o Park como se esperasse que ele fosse me defender, mas ele não diz nada. Ninguém diz mais nada, na verdade. Não até Seokjin acelerar a moto e sair em disparada, sumindo de vista em questão de segundos. Quando estamos completamente sozinhos, é que Jimin finalmente olha para mim. Ele parece feliz de um jeito assustador. É ainda mais assustador pensar que estou preso aqui com ele.
Por que eu continuo me metendo nesse tipo de confusão? Solto um suspiro de derrota profundo.
— Não sabia que você usava seus amigos mafiosos para organizar encontros. — eu tento, realmente, evitar os comentários, mas eles saem assim mesmo — Aquele Seokjin é mais molenga do que parece. E mais irritante também.
Jimin passa o braço sobre meus ombros enquanto um sorriso se forma em sua boca.
— Então você realmente admite que isso é um encontro?
— Se você não pode derrotar seu inimigo, junte-se a ele.
— Sabe, é interessante você admitir isso. Porque, como você mesmo disse, considerando que isso é um encontro, nossas abas de possibilidades aumentam muito....
Não me orgulho de admitir que demorei alguns segundos para entender o que ele realmente quis dizer com isso. No entanto, quando finalmente percebo, não posso evitar me afastar de Jimin e sua risada provocativa.
— Para com isso. Não se aproveite demais. — minha voz não é nem de longe tão enfática quanto eu gostaria. — Seu...
— Okay, okay. Parei. Você fala como se fosse um virjão.
Reviro os olhos diante de seu comentário. Jimin nunca vai parar com esse comportamento irritante, isso eu já aceitei, então é melhor apenas me adequar a ele.
— O que você queria me mostrar? Você me fez dar uma boa caminhada na cidade, não é?
— E você fez tudo direitinho... — ele solta uma risada engasgada que me dá nos nervos — Tudo bem, só vem comigo.
Antes que eu possa falar qualquer coisa, Jimin segura minha mão e me puxa até a frente de uma loja tão velha e abandonada quanto as outras ao seu redor. Estou tentando com todas minhas forças ignorar o fato de que ele entrelaçou seus dedos nos meus. Estou tentando ignorar tudo, na verdade. Não é querendo soar mais clichê do que eu já sou, mas estou ficando nervoso. Fico mais nervoso ainda quando Jimin solta minha mão e passa a encarar a fachada da loja com um olhar que diz muito sobre suas intenções.
O estabelecimento que ele aparentemente quer me mostrar é uma loja de discos, ou pelo menos costumava ser no passado. O local sustenta uma placa que diz "à venda" e possui tanta poeira grudada em suas portas de vidro que é quase impossível ver qualquer coisa que esteja residindo lá dentro.
É só então que eu finalmente tenho meu momento de epifania.
— Espera aí, você tem a chave desse lugar?
Jimin sorri para mim e puxa um conjunto de chaves do bolso de sua jaqueta.
— Não se preocupe.
— Okay, você tem a chave, mas você não é o proprietário do lugar, é?
— Você fala como se eu tivesse idade pra ser proprietário de alguma coisa.
— Eu quis dizer que a sua família não é dona do lugar.
Jimin não diz nada enquanto abre o cadeado que segura as duas portas fechadas. É uma segurança bem pacata, se quer saber minha opinião. Fico parado do lado de fora enquanto o loirinho entra no lugar. Ele tosse um pouco devido a poeira, mas logo está olhando para mim por sobre seu ombro.
— Jimin. — eu insisto no assunto — Se sua família não é dona do lugar, então isso conta como invasão. Você não vai me obrigar a invadir um estabelecimento, Park Jimin.
Ele não diz nada, apenas caminha em minha direção. Em um movimento rápido, ele segura meu pulso e me puxa para dentro da loja.
— Pronto, agora você já está aqui dentro.
— Ah, não.
— Pois é, Jungkook. Você um criminoso agora. — ele dá uma risada alta. — Somos parceiros do crime.
Sinto uma onda de ansiedade tomar conta de mim. Estou fazendo exatamente o que eu mais temia! Pior, exatamente o que eu previ que aconteceria.
— Só não me diz que a gente vai roubar também.
— Não posso garantir nada, seu bunda mole.
— Você é inacreditável, Park Jimin.
Ele apenas dá de ombros enquanto adentra ainda mais a loja. O lugar cheira a pó, mas está mais limpo do que a vista lá de fora te permite imaginar. Existem manchas de café no assoalho e posso garantir que essa loja, apesar da aparência negligenciada, é visitada com frequência por alguém que se preocupa em manter as coisas no lugar. Não é exatamente o que eu estava esperando, de qualquer forma.
— Sabe, Jungkook. — ele começa a falar enquanto examina alguns discos no canto. Eu continuo parado onde estou, feito um idiota. — Esse estabelecimento era da minha mãe, por isso que eu tenho a chave. Ela era a dona da loja e, sempre que podia, ela me trazia junto. Claro que quando ela morreu, o que não faz muito tempo, o lugar foi posto à venda. Meu pai disse que algum velho comprou e vai reformar para ser um restaurante que provavelmente vai lucrar horrores. Ele quis continuar com os discos, então acho que vai os deixar à venda ou expostos como decoração. Quem sabe o que ele vai fazer, não é? Mas eu não quero abandonar esse lugar ainda.
Pela primeira vez, sinto uma certa empatia por Jimin. Não, essa não é a palavra certa. Sinto que estou vendo um lado verdadeiro seu pela primeira vez. De repente, não parece mais tão absurda a ideia de invadir o lugar. Apesar de, tecnicamente, já estarmos fazendo isso.
A única coisa que não entendo é.... Por que eu? Ele com certeza tem outras pessoas com quem deveria compartilhar isso. Entretanto, aqui estou eu. Quase um completo estranho, mas que foi arrastado por seus caprichos.
Resolvo que, pelo menos uma vez, não vou estragar suas expectativas, mas sim corresponder com elas.
Deixando para trás todos meus princípios, e o medo de ser pego, me aproximo de Jimin e o lanço um sorriso traiçoeiro.
— Então, mauricinho, o que vamos fazer?
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