Sem limites!
Narrador on..
Maia e Jimin chegaram em casa e checaram os gêmeos. Viram que estava tudo em ordem e que os pais de Jimin dormiam tranquilamente no quarto de hospedes. Ao chegarem ao quarto Maia parou na frente do marido com a mão esticada e espalmada na sua frente.
— A carta!
— Amor você está muito irritada. Não quero que passe mal. Não acha melhor deixar isso para amanhã? - Tentou argumentar mais se calou assim que viu aquele olhar característico que sempre dava quando estava irredutível.
— Tá bom. - Derrotado, ele atravessou o quarto entrando no closet. Demorou alguns minutos para voltar com uma caixa de sapatos surrada. — Vem senta aqui. - Diz apontando para o chão a sua frente.
Maia caminhou até o marido e se ajeitou da maneira mais confortável que encontrou. Ficou curiosa quando o mesmo abriu a caixa e começou a retirar papéis surrados, fotos e bichinhos de pelúcia.
— O que são essas coisas? - Em todo esse tempo que estão juntos ela nunca tinha visto aquela caixa.
— São presentes de armys que ganhei bem no começo de nossa carreira. Muita cousa ficou na empresa, mas esses aqui eu consegui guardar comigo. São tesouros preciosos. - Do fundo dela, bem entre duas fotos de fãs ele tirou a bendita. — Aqui. - Entregou-lhe em mãos e começou a recolher as coisas.
Maia lia tudo incrédula. Quando terminou seus olhos estavam cheios de lágrimas.
— Me conte como ele reagiu a isso.
— Acho que vai ser um pouco demais por hoje e... está bem. - Jimin estava cansado e não queria magoar a esposa mais do que ela já estava, porém sabia que não conseguiria dissuadir-lá a deixar o assunto para lá.
— Ele sumiu por 48 horas. Quase nos matou de preocupação. Quando o achamos estava desidratado. Mal conseguia ficar de pé. Jin hyung não se envolver com ninguém desde então. Isso quase o fez desistir de Ana também. Aquela mulher fez vida dele um verdadeiro inferno.
Maia conseguia sentir o rancor na voz do marido. O mesmo sentimento que agora a invadia. Os meninos eram como seus irmãos. A família que ela sempre quis ter e ela não iria permitir que ninguém os magoasse.
Ana acorda com alguns raios de sol adentrando a janela. Lutou contra o sono e o cansaço que tentavam domina-la. Tateou o espaço ao seu lado em busco do corpo do namorado, mas encontrou apenas o vazio. Sentou-se na cama com um pouco de esforço e olhou em volta. Sorriu ao perceber as roupas espalhadas pelo cômodo. Lembrou-se de como se amaram durante aquela madrugada. Levantou-se, fez sua higiene matinal, vestiu uma camiseta qualquer do namorado e seguiu em busca dele. O encontrou na cozinha cantarolando "Always in my head" do Coldplay.
“I think of you/I haven’t slept/I think I do, but/I don’t forget/You’re always in my head/This I guess/Is to tell you you’re chosen out from the rest”
“Eu penso em você/Não tenho dormido/Eu acho que sim, mas eu não esqueço/Você está sempre na minha cabeça/Isso eu acho/É para te dizer que eu te escolhi, de todo o resto”
Quando a viu Jin apenas alcançou sua cintura e a trouxe para perto. Colou seu corpo ao da amada e começou a dançar.
— Mestre cuca vai acabar queimando nosso café. - Ana diz rindo e sendo girada.
— Ah mestre cueca né?! Nosso café vai ficar maravilhoso assim como você. - Ele responde dando-lhe um beijinho no ombro e voltando sua atenção a panelas.
— Precisa de ajuda amor? - Ana pergunta lhe abraçando por trás.
— Coloque a mesa para mim e venha me ajudar com o ponto deste doce aqui.
— Que isso? - A mesma pergunta olhando curiosa para a panela a frente do namorado.
— Lili me disse que você adora isso. Então eu busquei um tutorial no YouTube e estou tentando replicar.
— Espera deixa eu ver se entendi. Meu namorado mega famoso e dono do melhor restaurante de Seul não sabia fazer um simples pudim de leite condensado?
— Pare de me provocar e venha me ajudar. Eu sou mesmo incrível em vários aspectos mais não sei fazer esses doces. Até mesmo homens como precisam aprender novos truques. - Jin fala fazendo biquinho.
— Aí que biquinho mais fofo meio Deus. Eu te ajudo se você prometer que vai fazer esse doce só pra mim. Ninguém mais pode comer. Só você e eu.
— Aonde fui amarrar minha cabra. Uma mulher possessiva com doces?!
— Engraçadinho. Vem vou te mostrar como finalizar isso.
Ana o ajuda a finalizar o doce que cometiam mais tarde e ambos yomam café como um casal feliz.
— Podíamos voltar para o quarto o que acha? - Jin questiona a puxando para sentar em seu colo.
— Eu ia amar isso. - Ana responde já sentindo seu corpo ser erguido. Pendurada nele, ela explora seu pescoço enquanto ele caminha em direção ao quarto.
A semana de trabalho no Dionysus estava caótica. Bem como a agenda de Jin ao lado do BTS, então Ana ao lado do gerente escolhido estava a frente de tudo.
— Vamos começar a reunião antes do trabalho hoje pessoal. Recadinho básicos. Ao pessoal do pub, preciso que revivem o estoque e listem tudo que canos precisar para as próximas semanas. Pessoal do café, não esqueçam que estamos recebendo dicas de novas receitas. Queria fazer com vocês uma tarde só para testa-las. Se tiverem algo que queiram acrescentar eu estou a disposição. Lembrem-se que gratificados novas e boas ideias e receitas. Ao pessoal do restaurante, hoje precisamos da lista para a próxima semana. Estou sempre aberta a uma conversa então se precisarem é só me chamar ok? - Ana diz feliz e empolgada.
— Ah! Verdade antes que comecem o expediente. Cada um vai receber uma folha igual a essa. Você bem sabem que na próxima semana teremos uma festa de despedida de solteiro e claro preciso que assinem esse termo de confidencialidade. Já estão dispensados. Obrigada.
Ana voltou ao seu posto e passou a se empenhar no que fazia. As pessoas que trabalhavam com ela a admiravam muito pois nunca as deixava na mão ou fazia corpo mole, mesmo sendo a namorada do dono e segunda no comando, era ela quem sempre estava metida em todos os afazeres. Sempre ajudando a quem precisasse.
— Senhorita Ana!
— Minji meu bem quantas vezes tenho que lhe pedir pra me chama de Ana?
— Desculpa. Força do hábito. - A jovem recepcionista diz encolhendo os ombros.
— Falei. Precisa de algo?
— Tem uma moça que insiste em vê-la. Disse que se trata de algo importante. Ela está no jardim de inverno.
Ana já desconfiava de quem poderia ser. Na realidade esperava por isso desde o dia da inauguração.
— Diga a ela que já vou. - Lavou as mãos e pediu que a substituissem por alguns minutos.
Caminhou vom calma atravessando o salão e cumprimentos um cliente aqui outro ali, até finalmente chegar no jardim e encontrar Nari sentada em dos bancos. Ana respirou fundo e sentou-se também.
— Achei que não viria. - A mulher de longos cabelos pretos e pele clara comenta.
— E qual a razão para não vir?
— Não é todo dia que ficamos cara a cara com a mulher que marcou a vida do nosso namorado. O amor da vida dele. - Nari provoca.
— Tem razão você realmente o marcou. Ele sempre vomita quando lembra de você. - O rosto de Nari se contorce em reprovação ao comentário. — Olha se você tem algo importante a acrescentar então diga logo. Se não notou eu sou muito ocupada.
— Esqueci que você é a cozinheira. Bom vou logo ao ponto. Agora que voltei estou disposta a dar o amor que ele merece e você está no nosso caminho. Só queria te deixar ciente do que vim fazer.
Ana riu e isso ascendeu ainda mais a raiva dentro de Nari.
— Nari você conhece a lenda das 4 alma gêmeas? - A mulher negou com a cabeça. — Deixe-me te contar em resumo. A primeira Almas-gêmeas de cura: Elas vêm para sua vida com o propósito de te ensinar algumas lições e remover bloqueios do passado.
A segunda Almas-gêmeas de outras vidas: São pessoas que você já conheceu em algumas de suas outras vidas e este tipo de relação parece fácil e confortável por causa do constante sentimento de conhecer essa pessoa uma vida inteira mesmo sem tê-la encontrado antes.
A terceira Almas-gêmeas kármicas: Também são almas conectadas com você através de outras vidas. Dolorosa. Isso porque envolve muita luta de Ego, com o propósito de suportar da dor do Ego e superá-lo.
E finalmente a Chamas-gêmeas: Apenas uma pessoa em toda existência pode ser sua chama-gêmea. É a sua ‘’outra metade’’. Ela te traz a sensação de totalidade e aprenderão a aceitar o outro para se tornarem um só.
— E o que isso tem haver comigo?
— Você não passa da porra de um Karma ruim. Só isso. E eu vou deixar que esse ciclo se encerre de maneira natural. Então pare de perder tempo me enchendo o saco. - Ana disse o que tinha que dizer e saiu a deixando plantada.
As coisas estavam tão movimentadas que Jin mal tinha tempo para respirar. As ligações em seu celular também o estavam perturbando muito, tanto que ele já nem atendia mais e o deixava no silencioso. Já havia bloqueado mais de 5 números diferentes. Apesar de estar completamente exausto das gravações, ele decide ir até o Dionysus. Queria ver Ana e saber como estava o andamento de tudo. Estacionou no subsolo e assim que fechou a porta do carro teve uma péssima surpresa.
— Você perdeu a capacidade de atender ao celular?
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