Regionalismo
— Aíia, mermãoa... Ow... Será que dá pra alguém atender o balcãoa?
— Pois não, môss. Pricisquebrá o balcão não, uai!
— Pôa, bicho, faxx mó teampão que chamo, bróader!
— Pois góraquitô aqui podpédi, môss...
— Seguiiante, mermãoa, to aíía, saca? Viajando o Brasíua, saca? Olha sóóa, tem um quarrrto vago por aíía não?
— Óia, môss, aqui é um bairlzin, dêss simplizinméassáb? Mas se o môss tivé muitcansád, axquidá prarrumá um cantin.
— Pôarra, bíacho, já éea!
— Ói, seu môss, to lherrumandoumcantin e cê vem me xingá, uai. Pricisdisso não.
— Uéea, qual foiea? Fixx nada, bróader! Pra quê essa cara de raiva, pôoa?!
— Ocê que têuma cara bem sonsinha, né? Chegaqui nminha casa com esscordãozão dê prata, nas pinta dê surlfíasta, e mê chama dê porra, uai!
— Ah, não, bróader, não te chamei de pôarra, pôarra...
— A lá, chamo dê novo!
— ...
— Tem masquarltnão. Gósto dessas coiznão.
— Bíacho... vamo lá... É que lá na minha téarra, Rio dji Jánêaro, falar pôarra é tão comum que nem éa palavrão, sacôa?
— ...
— Pôôôô, aíea... Fica com éassa cara carrancúada não, bróader! Ficou boladão mêarmo né?
— Ficôquê, ô?
— Boladãoa!... Para de me olhar assiam, bicho!
— Quê quié boladão miêass?
— É tipôa... âââãnnn... Encucádo, irritádo, bichádo, chateádo, preocupádo, tríaste, zangádo...
— Palavrinscrotdágota, môss! Servpra tudo sadísgraça?
— Por aíia. ... Olha sóa, vamo dá o papo de boássa aquía? Malúaco, tu é mó gente fíana, dexxsculpa se ofendi o senhorrr, já éea?
— Bão, num intendi metádascoisa quecêdisse aí, mas jáquipidiu díscurlpa, móstra que cê tá de bointenção, né? Descurlpado. Aqui nóis veve na simplicidade num sabe, nóis gósta de ficar marl coninguênão. Quartádisponível dê novo.
— Pôarra, bróader, já éea! Valeuoa!
— Só párequêsses porra, tá bão?
— Já éea.
— Quê?
— Tá bom, bróader. Tranquíalo.
— Cê fuma?
— Malúaco, tu não tem cigarro norrrmal não? É sempre essa demóara pra enrolar axxs parada?
— Cê vai querê ô não, flozô?
— Ah, não fumo não, minêearo. Maxxs diz aíea... Só tem essaxxs garrafaxxs velhaxxs nessaxxs prateleiraxxs, ou rola uma cervêaja bem gelada?
— Riêriêriêriêriêriê...
— Que que foi, pôarra?
— Môss, ô cê tá côfuronaboca ô cê racho a chapa... riêriêriêriê...
— Aaaaah, tá frexxscando com meu sôataque!
— Carlma, môss. Tem cerlveja sim. Aqui ó... pronto! Nôcopinho, prô môss terl nemquêterl o trabaio dê colocar.
— Agora, siiiim, malúaco. Tu é gente fíana.
— Carlmaê, homi! Ispéra quê vô tomá umacôcê.
— Opa! Já éea!
— Bríndeásuaviaje, môss.
— Brinde, bróader!
— Aaaaarrrrg... Eita quêéssa é da boua!
— Aaaaaahhhh, delícia, minêaro. Garrafa tá branca de gêalo, bróader. Show de bóala!
— Intão, já tá tarldné? Pricizdurlmí quêmanhã tenho muitrábaio. Quê tal omôss sêquiétá no quarltin pra descansá também?
— Aíia, pode serrr. Maxxs diz aíia, onde tem unxxs brotinho aqui pro carióaca dar uns amassos antexxs de dorrmirr?
— ...
— Íííía, que que éea? Cara de desentendíado é éassa bróader? Sabe que quié bróato não?
— Óia, môss, sei sim. Só nãoédmeu costume massásbichinha, más tem gôspratudo, né?
— ...
— Agora cêquêtácom cara dê vacadoente, môss.
— Dar uns amassos, malúaco! Tu não dá uns amassoxxs noxxs brôatoxxs?
— Carióca, vôdiscutí gostnão, tá? Vemquetêmostro os broto. Tão lánusfundo, sô.
— Já éea!
****
— Ói lá. Os broto tão bunidimair da conta, né memo?
— Quêa? Cadêa oxxs brôato, pôarra?
— Cês da cidade grandsãocégo, fí? Ói lá os brotnasua cára. Só numassa muitosbichinha pra num matá, viu!
— Ô minêaro, isso são plantaxxs, bíacho! Tá de caô pra cima de míam?!!
— Inda não, carioca. São só broto. Masloglogviraplántuái!
— Púata quêa paríua!
— Ah! Aqui é casdifamía. Têmsas coisa não!
— ...
— As putficálá nôtro quartêrão! ...Mas como quicêssabe que uma delas tevfilho?
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