28 [ Je vais te baiser comme un chaton ]

❄️

ㅡ A gente tem mesmo que assistir esse filme? ㅡ Jungkook questiona, sem parecer tão interessado quanto eu enquanto coloca os travesseiros perfeitamente alinhados e os afofa com as mãos firmes, sobre o sofá.

Quando ele se deita e me chama para que eu também o faça, sorrio ao reconfirmar: ㅡ Sim, você tem que assistir. O pequeno príncipe foi o marco das minhas aulas de literatura no... fundamental. ㅡ Digo, enfim, já me sentindo chateado por lembrar da escola e de como era frequentá-la todos os dias.

ㅡ O que foi, meu bem? ㅡ Jun questiona, acariciando meu rosto sem conseguir captar meus olhos, porque os desvio rapidamente.

ㅡ Nada, é só... que aqueles anos foram difíceis para mim.

Me aprofundar nesse assunto é como mergulhar num mar imprevisível e mortífero. Se as surpresas não forem boas, de qualquer forma sairei congelado pela baixa temperatura. E, por isso, me sinto mal humorado.

Jun suspira em o que parece ser compreensão, mas logo percebo que se trata de outro tipo de sentimento.

ㅡ Eu sei como foi, porque sua mãe também me contou sobre como você sofria na escola. Não queria te contar isso, mas achei que devia ser sincero com você. ㅡ Seus olhos pairam sobre mim com atenção, como se esperasse que eu reprovasse isso, e é exatamente por isso que eu me sento no instante seguinte e cruzo os braços para rebater, o deixando em estado de inação: ㅡ Você parece uma criança bisbilhoteira.

E no instante seguinte Jungkook arregala os olhos, como se essa fosse a última coisa que ele esperava ouvir de mim.

ㅡ É, não precisa fazer essa cara de cachorro bobo e sem dono, não. Você sabe muito bem que você e minha mãe, de trelinha ㅡ esfrego meus dedos indicadores um no outro ㅡ, pareciam duas crianças malvadas fofocando sobre o garotinho que tem sardas, no colégio. ㅡ Eu escolho usar esse argumento, mesmo sabendo que não existem muitas pessoas com sardas na Ásia.

Jun balança a cabeça, tentando analisar minha analogia. Depois de um tempo catatônico, volta a dizer com essa sua voz calma dos infernos (deixo claro que de modo algum estou reclamando): ㅡ Sim, anjo. Tudo bem, eu entendo sua visão sobre isso, mas não acha que é um pouco de exagero?

Rá.

Tá bom, agora toda minha paciência sobre o fato de isso ter acontecido no passado foi pro futuro (porque é lógico que vou perdoar ele por me chamar indiretamente de dramático, eu sempre o faço). Me levanto do sofá e digo a um Jungkook atordoado e deitado sobre o cotovelo apoiado no sofá: ㅡ Dorme no sofá. E nem pense em ir pro quarto quando eu não estiver vendo. Vê se se controla pra não fazer pelo menos isso pelas minhas costas. ㅡ E então, eu saio em direção ao quarto.

Não vou dizer que não estou chateado comigo mesmo por ceder a esse impulso mas, pela primeira vez, sinto que esse foi racional ㅡ mesmo que nunca tenha admitido para mim mesmo que os outros não foram.

Após me deitar na cama de casal, sem nem ligar muito com o fato de que de nada adianta uma cama tão grande para não ter o suficiente para ocupá-la, tento apaziguar minha cabeça pensativa e dizer a mim mesmo que eu não devo me preocupar com esse aborrecimento, porque Jungkook vai pensar bem nisso e de manhã tudo ficará bem. Porque, sobre isso, ele realmente precisa pensar.

Não é normal alguém praticamente te investigar sem sua permissão. Me traz uma sensação muito ruim pensar nisso, como num déjàvu, mesmo que eu tenha certeza de que nunca passei por uma situação do tipo stalker. Eu sei que no BDSM tem esse fetiche, mas Jun não é um stalker fetichista, ele só é, às vezes, obcecado em não perder o controle, e isso acaba o fazendo parecer um.a

Vai ficar tudo bem. Vai ficar tudo bem. Vai ficar tudo... Mas e se amanhã chover e cair um raio aqui nessa casa e eu não ter tempo para dizer nada para o Jun, nem que o a... Pior!!! E se o mundo acabar hoje à noite e última coisa que eu tenha dito à ele seja... o que exatamente eu disse mesmo?

Foi difícil dormir, isso é bastante visível, principalmente porque acordei com olheiras do tamanho das manchas dos olhos dos pandas. Mas acordei, isso que importa. Nenhum raio caiu e o mundo não acabou.

Agora, eu me levanto com mais humor da cama, e ainda bem que nenhuma dessas coisas aconteceu, porque agora me sinto no direito de recobrar minhas lembranças de que Jungkook é um bisbilhoteiro.

Após escovar os dentes no banheiro do quarto e fazer minhas higienes, eu visto roupas que não são pijamas mas que são tão confortáveis quanto, e então vou diretamente à porta para abrí-la.

Só que, quando a abro, quase caio durinho igual um pedaço de pau no chão, porque Jungkook está dormindo, encostado na parede oposta, com um buquê de lírios tristes entre as mãos, assim como o modo como seu pescoço pense para o lado na medida que ele ressona baixinho.

Eu chego pertinho dele, preocupado e com remorso por ter o tratado daquela maneira na noite passada, e então lhe dou breves tapinhas no ombro.

ㅡ Ei, Jungkook, acorda! ㅡ Eu digo, chacoalhando seus ombros com uma força gradativa, porque ele não acorda de jeito nenhum.

Eu me levanto e penso por um instante, os dedos sobre os lábios.

Ah, já sei, eu assisti escolas de solteiras uma vez.

Eu chego bem pertinho do ouvido de Jungkook e, rapidamente, grito: ㅡ Cá-cá! ㅡ Imitando um pássaro que jamais saberia o nome, e acho que até a protagonista do filme não sabe.

Jungkook acorda de repente, a expressão catatônica procurando algo lúcido, que claramente não está na parede para onde ele olha.

ㅡ O quê? Têm um pássaro exótico aqui dentro? ㅡ Sua voz perdida é realmente perdida.

Depois eu que sou o lerdo.

ㅡ Que pássaro exótico, Jungkook? Tá doidão? ㅡ Eu me abaixo, dando uma de sonso no momento em que ofereço a mão para ajudá-lo a levantar. E quando ele o faz, é sua vez de cair na real, onde não tem pássaros exóticos e o Jimin que imitou um deixou de existir.

ㅡ Jimin, meu bem! ㅡ Ele diz, me envolvendo em um abraço no momento seguinte.

Meu peito sobe e desce rápido, e eu não hesito em envolver meus braços ao seu redor e sentir seu cheiro inebriante, o qual sempre vai me trazer a sensação de que eu estou no paraíso.

Por falar em paraíso... eu tive um sonho bem caloroso e muito estranho durante à noite. Nele eu alegava que estava no paraíso enquanto eu e um Jungkook de cabelo grande tínhamos uma relação de sexo oral (se é que posso chamar assim, porque parecia tão mais intenso do que apenas sexo).

ㅡ Amor, você me desculpa? ㅡ Jungkook questiona ao instante em que deixa de me abraçar, os olhos inocentemente culpados presos nos meus. ㅡ Eu juro que nunca mais faço nada pela suas costas, porque isso deve ser realmente ruim. ㅡ E, então, estende o buquê de lírios para mim.

Não posso deixar de pensar em quando ele foi na minha ex casa pela primeira vez.

ㅡ Igual aquele que você me deu. ㅡ Emito num tom quase nostálgico, sorrindo para as flores já um pouco murchas, o coração tão aquecido quanto a chaminé de uma fábrica.

Vejo as bochechas de Jungkook corando de repente, e não consigo parar de pensar em como a imagem inicial que eu tinha de Jun era totalmente errada. Quem imaginava que por trás de toda aquela opressão e imposição existia uma homem incrivelmente fofo e romântico?

Jungkook é o amor da minha vida.

Especialmente, porque ele me fode na mesma intensidade que me ama.

ㅡ Mas você sabe que o que você fez foi muito errado, né? ㅡ Eu questiono, só para ter certeza, vendo ele assentir no instante seguinte, mas seus ombros caem na medida que ele abaixa a cabeça e permanece assim, sem a levantar.

Eu o observo, imobilizado pelo estado de alerta em que meu corpo mergulha. Com cuidado, eu aperto o buquê quase inconscientemente entre os dedos, e levo a mão livre para o seu queixo, o fazendo levantar seu rosto para mim como ele sempre o faz para que eu dê atenção a ele.

ㅡ Desculpa. ㅡ Jungkook pede num fio de voz, e eu quase tenho um ataque cardíaco quando percebo as lágrimas escorrendo pelo seu rosto.

Impulsivamente, num surto cardíaco, eu envolvo meus braços ao seu redor, deixando o buquê cair no chão, mas sem me importar muito, já que nada é digno de ter minha atenção do que Jun neste momento.

ㅡ Tá tudo bem... ㅡ Eu digo baixinho, o apertando mais, embora eu pareça mais protegido pelos seus braços do que ele entre os meus. ㅡ Desculpa ser tão duro com você, eu não queria. Eu só estava chateado. ㅡ Peço então, totalmente afetado por seu arrependimento realmente ingênuo.

Não posso negar que eu realmente queria que ele se desse conta do próprio erro, mas não queria que fosse dessa maneira. Não queria que Jungkook chorasse porque eu não soube usar as palavras da maneira correta.

Só que sua opinião é divergente da minha, em especial porque, no momento seguinte, seus braços que agora tremem me envolvem mais, como se eu fosse seu cais no meio do mar turvo e rebelde.

ㅡ Me abraça, Jimin. Me abraça e não me solta nunca mais. ㅡ Jungkook suplica. ㅡ Não me abandone, porque não posso te perder também.

Minha expressão levemente confusa se desfaz com sua última frase, mas eu não digo nada, o deixando prosseguir, porque o choro que irrompe para fora de sua boca, olhos e nariz ocluso, indica o sofrimento de alguém que precisa desabafar.

Só que Jun demora a falar, alguns longos minutos se passam, e é lógico que eu não me importo com o tempo. Quero que ele jogue fora em palavras tudo aquilo que o aflige.

ㅡ Quando eu vi minha mãe naquele estado, com a cabeça virada para o teto... ㅡ Ele pondera, soluçando enquanto começa a contar. ㅡ Quando vi... os olhos que se fecharam e não abririam nunca mais, não soube como reagir com o peso da realidade que caiu sobre mim. ㅡ Então faz uma pausa, deixando um beijinho casto em meu pescoço, como forma de assegurar que está tudo bem. ㅡ Olhando para ela lá, mesmo sabendo que era só um corpo já sem vida, não consegui lidar, Jimin... ㅡ Suas lágrimas caem pelo rosto, trilhando caminhos incertos até meu ombro. ㅡ Não consegui lidar com a sensação de que passei tanto tempo focado em mim mesmo que esqueci que tinha uma família.

ㅡ Você ainda têm, Jungkook... ㅡ Eu tento, meus olhos marejados ardem.

Jungkook se afasta de mim calmamente, depois, com os olhos mais inchados e vermelhos do que eu havia visto a instantes atrás, ele prossegue num tom que entrega que finalmente se sente pronto para falar desse assunto: ㅡ Meu pai não gosta de mim, Jimin. Eu sou bissexual, e ele se pergunta todo dia ㅡ seus olhos de breu se perdem na parede ao longe. ㅡ Todo dia ele se pergunta o que ele fez de errado para eu ser assim. E na verdade ele nunca consegue uma resposta, porque ele não entenderia nunca que as pessoas são livres para elas serem o que quiserem.

Eu assinto, porque não há uma desculpa válida para isso.

ㅡ Eu tenho Taehyung. Mas Taehyung é autosuficiente demais. Eu tenho a impressão de que ele pode me abandonar a qualquer momento. E eu não dependo dele, só gostaria de saber que existe alguém por mim.

ㅡ Eu estou por você, Jungkook. ㅡ Meu lábio inferior treme quando ofereço meus braços para ele no instante que que sua atenção volta para mim. Agora estamos nós dois chorando, mas não posso negar de forma alguma que eu não consigo ter uma noção básica do que Jun finalmente está sentindo: a dor do luto.

ㅡ Eu sei, meu bem... ㅡ Sua voz embargada é o suficiente para que eu chore mais. Acaricio sua nuca enquanto seus braços envolvem meu tronco, a cabeça apoiada em meu ombro. ㅡ Mas, Jimin, não existe adeus mais doloroso do que o que você dá para alguém que já se foi. Especialmente se esse alguém for sua mãe que você deixou de lado por praticamente toda sua vida.

Ele não pode trilhar esse caminho. Mas eu também não tenho o direito de o tirar do seu momento de lamentação.

ㅡ Então, amor, não me abandone por enquanto. Eu prometo que vou ser uma boa pessoa, mas eu sei que não te mereço. Por enquanto esteja comigo. Quando eu estiver vazio e não sentir nada porque é isso que sinto que acontecerá, você pode ir embora e levar meu coração. ㅡ Não há nada em seu tom além de lamentação.

Só agora percebo: Jungkook sempre foi inseguro e, na verdade, sua intensidade o faz mal. Isso não é saudável.

ㅡ Jun... ㅡ Eu digo, o puxando para que solte de mim. Aos poucos, ele o faz, e sentir a brisa substituir o calor do seu corpo não é uma das minhas sensações preferidas. ㅡ Você já pensou em ir em um terapeuta? ㅡ Pergunto na maior sinceridade possível, porque sei que esse tipo de verdade não machuca Jun.

As costas de suas são deslizadas por seu rosto calmamente, enquanto ele fraco para se aliviar da oclusão no nariz.

ㅡ Não, meu bem... ㅡ Sua voz é mais calma e, de certo modo, isso me reconforta da maneira mais surreal possível.

Suspiro. ㅡ Você disse que têm certeza que ficará vazio, amor. Por mais que isso soe normal e confortável, não é. Existem pessoas que podem te ajudar, embora isso pareça um saco. Entende que se você não souber nadar e entrar em um poço sem colete, logicamente você irá se afundar? ㅡ É a minha metáfora mais fácil e direta que encontro.

Ele assente, sorrindo amargo.

ㅡ Você já passou por isso? ㅡ É claro que essa é sua dúvida.

ㅡ Logicamente. Eu nem tenho família, na verdade. ㅡ Eu digo, sem dar muita importância. A gente acaba se acostumando.

ㅡ Têm a sua mãe. ㅡ Jungkook diz, e no momento seguinte é sua vez de se apressar em mudar a rota do assunto. ㅡ Mas... como você fez? Você fez terapia?

Sorrio, acariciando sua bochecha. ㅡ Eu tentei, Jun. Mas nem sempre os profissionais são realmente qualificados para entender um prodígio. Isso é bastante complicado, na verdade.

Seu cenho é franzido na medida que seus olhos param nos meus, o brilho de dúvida revivendo todo seu semblante triste.

ㅡ O que um prodígio? ㅡ Ele questiona.

Continuo acariciando sua bochecha, para então respondê-lo: ㅡ Na teoria de John Green em O Teorema de Katherine, existem dois tipos de pessoas na classe dos inteligentes; os prodígios e os gênios. Prodígios fazem, gênios realizam. Gênios criam, e prodígios são bons em fazer aquilo que os gênios criaram, então, nós prodígios, que nascemos com inteligência acima da média, temos nosso ápice mais ou menos aos quinze ou dezesseis anos, e depois decaímos, e se não exercitarmos nossa inteligência, nos tornamos como pessoas normais. ㅡ Eu explico calmamente, optando pela citação do livro do que toda a burocracia explicativa científica que já li e ouvi. Jungkook presta atenção em tudo, enquanto suas lágrimas se dissipam e secam gradativamente. ㅡ Mas nossa capacidade interpessoal, a de entender as pessoas apenas com a observação, permanece, e isso gera um fluido de pensamentos extremamente forte. Pensamentos demais tendem a nos levar a auto depreciação, e eu sempre fiz isso; incluindo o fato de eu não ter uma família, ter baixo autoestima, ser zoado... ser zoado, para nós, que somos prodígios, é muito mais intenso do que para uma pessoa normal, que acaba levando na brincadeira. Claro, existem outros inúmeros motivos, mas isso não importa. O que importa é que eu consigo ter uma ideia do que você sente, e você, Jun, precisa de uma terapia, porque embora eu saiba que você também é um prodígio, sua natureza é mais calma e, consequentemente, mais fácil de lidar. A terapia não deu certo para mim, mas para você, existe uma porcentagem de noventa porcento de dar. ㅡ Finalizo, então, esperando, no momento seguinte, uma reação sua perante a minha grande explicação.

Ele suspira.

ㅡ Você é mais inteligente do que eu imaginava. ㅡ Uma risada soprada escapa.

ㅡ Outro erro. ㅡ Levanto o dedo, indicando uma nova guia para o assunto, enquanto me aproximo dele e deslizo as mãos pelo seu peitoral firme, deixando meus dedos em seus ombros. ㅡ Isso não é questão de inteligência e, sim, de aprendizado e estratégia. Você não precisa ser realmente inteligente para ser um prodígio. Prodígios são bons em realizar o que percebe ao redor através da cognição. ㅡ Agora meus braços rodeiam sua nuca, aproximo meu rosto do seu com um sorriso leve que traz paz ao coração. Seu breve riso me deixa mais nas nuvens ainda, mas seu toque em minha cintura me faz cair de volta na terra, porque ele a aperta em vez de apenas acariciar.

ㅡ Sabe, Jimin, você foi minha luz. ㅡ Mesmo que suas palavras sejam melódicas e tão tocantes, seus dedos ameaçando entrar por entre minha camisa fina são mais ainda. ㅡ Você é minha luz, no fim do túnel, como uma forma gloriosa de dizer que o sofrimento está chegando ao fim. Obrigado por existir e por estar comigo. Você não é só o meu amor, você é amor. É amor na mais pura forma possível. Eu te amo mais que tudo no mundo porque, desde que o conheci, o meu mundo não é um mundo sem a sua serendipidade, singularidade, epifania e euphoria. ㅡ Agora, seus dedos firmes finalmente traçam linhas suaves pelo meio de minha coluna vertebral, no momento em que seus lábios aproximam de meu ouvido e emitem no seu hálito quente: ㅡ Mas, também, meu mundo não é um mundo sem o seu calor, sem o seu cheiro... ㅡ seu nariz roça pelo meu pescoço.

Não há como não resfolegar de tesão.

ㅡ E, em especial... ㅡ Ele prossegue, uma de suas mãos deixa de tocar minhas costas e descem pela base de minha coluna, até que está dentro do meu short sem roupa íntima, para que então aperte minha nádega com força enquanto profere como num complemento: ㅡ Sem a sua bunda.

Eu me curvo para trás, arqueando as costas, porque seus lábios tomam os meus na reverente sensação de primeira vez, enquanto sua mãos é espalmada por minha pele nua abaixo da camisa como uma pilastra, e sua outra, dentro do meu short, apertam minha bunda com fervor.

ㅡ Jungkook... ㅡ Eu o chamo, contra sua boca no instante em que interrompemos o beijo para tomar fôlego. Ele sorri de canto para mim, e então morde meu lábio inferior deliciosamente. ㅡ Por favor...

Não há voz de ambos os lados. Nós só cochichamos, mas sem a força certa para fazê-lo, pois nossa concentração está em qualquer lugar de nossos corpos que não envolva juízo e preocupação.

ㅡ Diga, garoto... ㅡ Garoto. ㅡ Diga o que necessita que o seu Dom faça. ㅡ Eu quase grito de prazer quando Jun empurra seu quadril para frente e esbarra sua ereção na minha.

ㅡ Senhor... ㅡ Tombo minha cabeça, aceitando que praticamente todo meu peso fique sob seu toque, e permito que sua língua desça para o meu pescoço. ㅡ Seu submisso precisa que você o foda, com muita força. ㅡ Eu informo, sem um pingo de inibição na voz.

Tudo agora se tornou quase um instinto, porque meus impulsos são movidos por casa suspirar de Jungkook contra minha pele, e eu não consigo controlá-los como se fosse um animal selvagem.

ㅡ Implore, garoto. ㅡ Suas mãos continuam me massageando. ㅡ Implore para que o seu Jun te foda com força, e bem fundo, do jeito que você gosta.

Adrenalina, tesão e paixão misturados, são mais fatais que planetas em rota de colisão. Ouvir Jun falar que é o meu Jun, me deixa estonteado como se estivesse em êxtase.

Assimilar isso me faz ter mais um déjàvu estranho, mas seus toques são mais fortes que qualquer interrupção.

ㅡ Jun, nessa noite... Aimez-moi avec vous tous, baisez-moi fort et je promets que je serai un bon garçon. Ou mauvais, si vous préférez. (Me ame com tudo de você, me foda com força, e eu prometo que serei um bom garoto. Ou mau, se você preferir.) ㅡ E sorrio satisfeito com a maneira como ele me olha no momento após terminar de dizer meu francês bem treinado.

O sorriso sádico finamente surge em seu rosto, e ele me pega no colo num ato brusco antes de dizer: ㅡ Ce soir, je vais te baiser comme si tu étais un chaton. (Hoje à noite eu vou te foder como se você fosse um gatinho).

🐥

Já sabem o que vai ter no próximo, né? hehehe

Não estava planejado, porém... eu acho que vocês querem Petplay de novo, e eu espero que sirva como um pedidinho de desculpa :/ porque o próximo capítulo já é o último (fora o epílogo), e como eu resolvi que vou escrever DE 2, vou ter que deixar os fetiches que pedi pra vocês sugerirem pra depois, tá bom?

que saudade que eu tava de falar isso... I PURPLE U 💜


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