19 - Passado
⚠️Pessoal, leiam as notas finais POR FAVOR⚠️
"Mais perto da beira da noite
Posso ver as linhas de batalha
Posso sentir o fogo quando eu respiro
Acordando o gigante que estava dormindo
Adversários subirão
Desafie a força que reside
Mas não se conhece a chama do fogo que me alimenta
Então venha para a minha coroa, mas você está saindo de mãos vazias
Você irá me ver de pé com o punho para o céu
Você sabe que eu posso ver o futuro subir
Nunca diga, nunca diga 'morra'"
(Never Say Die - Neoni)
Para entendermos melhor a história, precisamos voltar ao início. E com isso, quero dizer a origem de toda a história, de toda a vida.
Como já conhecido e contado na história e mitologia nórdica, tudo começou com a existência de apenas dois mundos, eram eles: Muspeiheim, o mundo das chamas eternas, onde vivia apenas um gigante de fogo chamado Surtur, e Nilfheim, o mundo do frio e da névoa, onde nada existia além de gelo intenso, sendo a névoa originada da condensação dos ventos gélidos de Nilfheim com calor infernal de Muspeiheim. Entre esses dois reinos, existia um enorme e sem fim vazio, denominado de Ginnungagap.
Depois de muito tempo, os dois reinos colidiram. O gelo de Nilfheim derreteu, formando uma substância conhecida como Eitr, a qual deu origem ao primeiro e pai de todos os gigantes, Ymir. O gigante adormeceu por diversos anos, porém de seu suor, originaram-se praticamente todos os seres.
Junto de Ymir, outro animal lendário foi originado, a vaca Audumla, a qual alimentava o gigante durante o sono, com seus quatro rios de leite. A vaca, por si, alimentava-se apenas do sal contido nos blocos de gelo, já que não havia nenhum outro alimento.
Um dia, ao se alimentar de um dos blocos, não percebeu que havia um ser congelado em um deles. No primeiro dia, os cabelos do ser apareceram, e em três dias seu corpo já estava completamente descongelado. Aquele ia de se tornar o primeiro Deus Æsir*, Buri. E é a partir daí que a história começa a mudar.
O que foi esquecido com o feitiço de Karnilla, era que Buri não "nascera" solitário. Ele teve uma irmã gêmea chamada Bryndís, e junto com o surgimento dela, uma das mais novas espécies de seres também eram originadas; as Saris. Surgiram ao todo nove Saris, e cada uma delas, como diz na lenda, conectou-se com uma alma diferente, e uma delas, a primeira, conectou-se com Bryndís. Um dos primeiros problemas nascia ali, um relance de inveja e inconformação reluzia no irmão, Buri.
— Para que tanto apreço por este... animal? — Ele perguntava a irmã. Bryndís apenas franzia as sobrancelhas antes de responder.
— Sari é muito mais do que imaginamos. Consigo me comunicar com ela de verdade, sinto o que ela sente. — Ela dizia. — Sinto o que todos sentem, na verdade, mas com ela é diferente. É como se fôssemos conectadas. — Buri revirou os olhos como sempre fazia antes de dar as costas a irmã.
Bryndís nunca entendera tamanho desprezo por Sari, já que ela tinha a tigresa como confidente, porto seguro e até mesmo amiga. Apesar de tudo, ela não dava muita importância, amava o irmão do mesmo jeito.
Ao longo dos anos, o poder de Bryndís apenas aumentava. Podia sentir quase todos os seres existentes, ao mesmo tempo que poderia dar vida a eles. Inúmeras espécies surgiram a partir de sua magia e energia, e muitos começaram a chamá-la de "Deusa da Vida", mais um motivo de Buri irritar-se tanto com a irmã gêmea, já que ele acabava sendo deixado de lado.
O único momento que Buri teve seu triunfo foi quando seu filho, Borr, nasceu, a partir de uma relação entre o Deus e uma gigante. Bryndís ficara extremamente feliz pelo irmão, e concedera energia e vitalidade ao sobrinho como forma de abençoá-lo, e fez a mesma coisa quando Borr recebeu Odin, Vili e Vé a partir de sua relação também com uma gigante.
Mas o momento duraria muito pouco, muito longe do suficiente para Buri. Ele já estava cansado de ser sempre o segundo, sempre atrás de sua irmã considerada perfeita e inclusive, uma líder nata. Porém, tudo piorou mais ainda quando a criação dos Nove Reinos aconteceu.
Bryndís, no auge de seus poderes e energia, sozinha, criou primeiramente uma árvore, enorme, a qual daria sustentabilidade e locação aos Nova Reinos, chamada de Yggdrasil. Em seguida, ao perceber o início de falta de organização entre as espécies e seres, criou os dois primeiros reinos: Álfheim, moradia dos elfos de luz, de caráter puro e bondoso, e Svartlfheim, moradia dos elfos negros e malignos. Em seguida, Bryndís deu origem a mais um reino, localizado no tronco de Yggdrasil chamado de Midgard, também conhecido como Terra, onde ela levou todos os humanos para que fossem protegidos.
Após a criação dos três reinos, Bryndís sentiu necessidade de criar uma moradia para si e para sua família, sentia-se totalmente responsável por eles, e assim, criou Asgard, não poupando toda energia que precisava para que fosse simplesmente perfeita e digna de seu irmão e sobrinhos. Coroou Buri rei, porém não era como se o povo de Asgard o reconhecesse como tal tanto assim.
Após um tempo, Bryndís também deu origem a outro tipo de deuses, os conhecidos como Vanir*, e com isso, também criou um reino apenas para eles: Vanaheim.
— Isso não vai mais acabar, Bryndís? Quantos reinos e espécies quer criar além disso? — Buri bradava cada pergunta a irmã. — Na verdade, por que faz isso? Quer jogar em minha cara que não sou capaz? Que é mais poderosa que eu? Pois eu discordo e muito, sou o rei desse lugar, vou exigir respeito.
Bryndís tinha seu coração partido a cada grosseria vinda de seu irmão, que eram muitas, porém nunca demonstrava. Ela não fazia nada daquilo de propósito, apenas sentia seu poder crescer cada dia mais, e sabia que precisava achar um propósito para isso, e a única saída foi usá-lo na criação de seres, lugares... da vida.
Nos dois reinos já existentes, Nilfheim e Muspeiheim, Bryndís não obteve muito trabalho, já que os gigantes de gelo e os gigantes de fogo que criou acabaram se apoderando deles, respectivamente.
Bryndís criou mais um reino; o reino dos mortos, conhecido como Hellheim, ou Hel. Um lugar onde a alma dos guerreiros que morriam sem honra eram levadas, e por conta disso, também criou Valhalla, que não era um reino em si, mas era um lugar de honra e graciosidade. A mulher também criou os seres que levariam as almas de cada um deles ao seu destino final: as Valquírias.
E, por fim, Bryndís criou o último e nono reino: Jotunheim, onde residiam os gigantes de rocha e alguns gigantes de gelo. E com isso, Bryndís finalmente conseguiu aliviar seus pensamentos e anseios. Havia organizado todos os seres nos Nove Reinos para que vivessem em paz e harmonia. Todos eles posicionados em uma parte específica de Yggdrasil.
Yggdrasil, por conta disso, recebia tanta vida e ordem, que tornava-se cada vez mais especial e única sem precisar da ajuda direta de Bryndís. Em um certo momento, seus frutos poderiam curar qualquer doença, em qualquer curso, inclusive salvar um ser da morte iminente, além de possuírem as respostas a todas as perguntas da humanidade, e suas folhas poderiam trazer alguém de volta a vida.
Os seres, em todos os Nove Reinos, ovacionavam Bryndís por onde ela passavam, chamavam-na de Deusa dos Deuses, Deusa da Esperança, Deusa da Vida e... Deusa Esmeralda.
Por conta de tudo isso, a inveja doída e não saudável que Buri nutria aumentou até atingir o ápice e o limite. Ele e o filho, Borr, proclamaram guerra contra qualquer um que não o reconhecesse como o verdadeiro rei e se caso se opusessem a ele, mandava a criatura a morte, sem qualquer piedade. Buri conseguiu manipular tão perfeitamente bem os asgardianos, que não demorou para que entrassem também em guerra ao lado dele.
Bryndís tentou impedir, porém, dessa vez, não obteve êxito. A raiva de seu irmão era tão grande e intensa que absolutamente nada iria pará-lo. Ela tentou não dar importância para o que Buri, seu filho e inclusive seus netos faziam, mas aqueles eram seus reinos, suas criações, seu trabalho árduo e próspero, não poderia ver suas criações lutando entre si, e muito menos morrendo. E foi quando ela decidiu interferir.
Bryndís e Sari ficaram ao lado dos gigantes e de todos os seres que estariam contra Buri, o que também a colocava na mesma posição. Com seu poder de energia e vida, conseguia fazer com que seus guerreiros e guerreiras vivessem mais, por mais tempo, além de conseguir ajudá-los a se curarem mais rapidamente.
Buri percebeu que perderia facilmente enquanto Bryndís estivesse contra si, e foi então que bolou o plano mais baixo que pudesse existir.
— À batalha! — gritou aos guerreiros, que haviam acabado de se preparar para o próximo confronto.
O grito de seus guerreiros reverberava com intensidade enquanto marchavam até Nilfheim, onde seria o próximo ponto de ataque. Bryndís os esperava também com seu exército. Seu coração se apertava por estar passando por tudo isso, por ter que ver seu irmão, a pessoa que mais amava, querer exterminar tudo o que ela havia criado. Doía como o inferno, mas não doía mais do que ficar ao lado de Buri e simplesmente fingir que aquilo não a atingia.
— Meu irmão está vindo, como já sabem. — começava ela seu discurso em direção às suas tropas. — Me entristece muito ter que fazer isso... mas deixem Buri comigo.
Logo após dizer isso, sentiu como se seu corpo caísse do maior precipício existente. Seus poderes a envolveram de forma tão entorpecente e intensa que não conseguia se mover, até o momento em que viu uma imagem se formar em sua mente de forma clara. Ela viu seu corpo no chão, sem vida e opaco, enquanto seu próprio irmão segurava uma espada ensanguentada enquanto a encarava. Bryndís não conseguiu ler sua expressão, já que Sari conseguiu tirá-la do devaneio... Será que era um devaneio?
— Sari, não sei o que aconteceu. — disse ela em um sussurro, sem que suas tropas percebessem. Sorte a dela que estavam ocupados demais preparando-se para a batalha para notarem seu deslize.
Parece o futuro. Bryndís ouviu a tigresa dizer em sua mente. Agora que já sabe o que ele irá tentar, evite. Mate-o você primeiro. Sari novamente em sua cabeça. A mulher não respondeu, não precisava, apenas respirou profundamente, refletindo sobre a sugestão de sua fiel companheira, mas sentindo seu coração e energia quebrarem-se em pedaços por conta do que acabara de ver e do que considerava fazer.
Não demorou para que as tropas de Buri chegassem, e mais rápido do que esperado, a batalha árdua e violenta acontecia. Bryndís tentava manter todo seu foco em seu irmão, lutando contra alguns asgardianos no processo, vencendo-os facilmente. Carregava sim uma leve raiva, por mais que a maior parte fosse tristeza, ela sentia-se enraivecida com Buri. Tinha vontade de soca-lo até que parasse com toda aquela besteira, mas ao mesmo tempo, não queria ter que chegar ao limite.
Ela viu Buri esgueirar-se até um ponto mais afastado de Nilfheim e o seguiu, com a consciência tranquila de que suas tropas dariam conta da batalha sozinhas. Sari também seguiu a mulher, mas manteve-se escondida, como se fosse preparar um ataque surpresa caso Buri tentasse alguma coisa. Ambas perceberam após alguns instantes, que era o mesmo lugar o qual aparecera na visão da mulher minutos antes.
— Irmão. — chamou Bryndís. — Por que está fazendo isso? Qual o sentido? Morte e sofrimento? O que ganhará com isso? — Buri, seguindo o plano que havia montado, colocou sua melhor expressão de arrependimento no rosto.
— Está certa, irmã. — disse ele, forçando para que algumas lágrimas se formassem em seus olhos. — Não sei o que deu em mim, o universo que criou é tão perfeito, tão cheio de vida...
Bryndís percebeu a farsa na primeira frase, obviamente. Ela sentia a energia de tudo e todos, e algo que aprendera desde cedo era que a mentira possuía uma vibração semelhante em quase todos os momentos e em quase todos os seres. Ela respirou profundamente, antes de dizer qualquer coisa.
— Sei que está mentindo. — disse ela. Bryndís também havia percebido a presença da tigresa. — Querida Sari, por favor, volte às tropas. Cuide deles por mim.
O animal relutou e refletiu por alguns instantes, mas decidiu seguir ao pedido da amiga. Ela apenas esperava que Bryndís seguisse seu conselho.
— Eu sei que me atraiu até aqui para me matar. — Ela continuou. — Não adianta mentir, eu sinto. — Buri substituiu a expressão mentirosa de arrependimento por uma expressão perversa no rosto.
— Já que insiste, irmãzinha, sim, hoje é o dia em que você morrerá, infelizmente. — respondeu ele, e o coração da mulher quebrou-se mais ainda, se é que ainda era possível.
Bryndís ergueu uma sobrancelha enquanto pensava em suas possibilidades. Poderia muito bem matar seu irmão, não seria tão difícil, mas ela não era assim. Bryndís jamais fora assim, e jamais seria, afinal, como a Deusa da Vida mataria alguém?
— Eu não vou impedi-lo. — disse ela finalmente. Buri franziu as sobrancelhas. — Não vou tentar lhe matar ou lhe impedir. — repetiu. — Mas você terá que viver com a minha imagem em sua mente pelo resto da sua vida. Vai conviver com a memória do meu corpo caindo ao chão, após ser atingido pela sua própria espada. Terá que viver com os demônios que lhe perseguirão e com tudo isso ainda lhe adianto: Verá que não é tão fácil simplesmente matar uma Deusa Esmeralda.
Quem dera Buri tivesse ouvido. Não esperou mais nenhum segundo, empunhou a espada e com um simples giro de pulso, fincou-a no abdômen de sua irmã. Ao fazer isso, sentiu como se algo fosse puxado para longe dele, e percebeu que não se sentia melhor com absolutamente nada. Suas frustrações e infernos continuavam ali, porém agora com um adicional: o corpo morto de sua irmã gêmea seria mais uma imagem que levaria para o resto da vida.
(...)
Após a morte de Bryndís, a batalha e a guerra finalmente se cessaram. Sari liderou as tropas de gigantes de gelo que sobraram, com diversas baixas, até Jotunheim, onde eles poderiam seguir suas vidas, sem serem assombrados pelos fantasmas de seus familiares mortos em Nilfheim.
Buri voltou a Asgard, porém sem sua irmã, e sem dois de seus netos: Vili e Vé também pereceram durante a batalha. Ele ainda tinha o trono, seu filho Borr e neto Odin, mas não foi o suficiente. Jamais seria. Buri veio a óbito anos depois da guerra ao perder toda a lucidez que lhe existia.
A morte de Buri e a guerra começaram a fazer todos os asgardianos e seres dos Nove Reinos perceberem a verdadeira importância de Bryndís. As terras continuavam férteis em Vanaheim, porém não eram tão produtivas e lotadas de energia como eram quando a Deusa Esmeralda ainda era viva. E a paz jamais reinaria absoluta com sua partida, e por conta disso, os seres começaram novamente a se rebelar, mas dessa vez contra Borr e Odin.
Mais uma pequena batalha foi iniciada, e Borr foi brutalmente assassinado. Foi quando Odin decidiu o que faria para que tudo aquilo acabasse de uma vez: um feitiço, que fizesse todos, inclusive ele mesmo, simplesmente se esquecerem da existência de Bryndís e de todo seu legado. Nenhuma alma presente nos Nove Reinos saberia quem foi, o que fez e sequer se existiu, e foi quando procurou Karnilla, que inclusive trabalhou para ele durante alguns anos depois disso.
A alma de Bryndís não fora para Valhala, ela preferiu vagar por entre os reinos, durante milhares de anos, observando Odin governar, o nascimento de Hela e a confusão que isso gerou, o nascimento de Thor e a adoção de Loki, esperando o momento perfeito, a pessoa perfeita, o corpo perfeito, para que pudesse tentar voltar e finalmente quebrar o feitiço de Karnilla.
E após esses milhares de anos, a última frase dita por Bryndís finalmente pôde se concretizar: "Verá que não é tão fácil simplesmente matar uma Deusa Esmeralda", já que no dia treze de junho de mil novecentos e oitenta e nove (13/06/1989), nascia, em Midgard, mais precisamente em Sokovia, Kira Maximoff, a qual havia sido escolhida para carregar a alma cheia de vida e energia de Bryndís.
Tal evento fora sentido por Sari, que finalmente, depois de milhares de anos, entendera o que era o vazio que tanto a acompanhava: a memória esquecida de sua melhor amiga, de sua companheira, e finalmente pôde sentir não apenas Bryndís mais uma vez, mas também Kira pela primeira vez, e prometeu aos céus que a encontraria e explicaria tudo a ela, porém no momento certo.
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⚠️ATENÇÃO⚠️: os eventos existentes nesse capítulo a partir do momento que Bryndís aparece, não condizem totalmente com a mitologia nórdica, eu mesma mudei os detalhes para conseguir encaixar a personagem, porém não fiz isso sem pesquisar sobre a mitologia antes e entender o que realmente acontece, podendo fazer as mudanças, porém manter os acontecimentos. Algumas mudanças (como Hela sendo filha de Odin) foram feitas pela própria Marvel, e também vou segui-las! A pesquisa sobre a origem dos Nove Reinos foi feita no site: https://www.google.com.br/amp/s/aminoapps.com/c/clash-royale-brasil/amp/blog/mitologia-nordica-a-origem-e-os-nove-mundos/MgWa_oxFku2rVBk7RkDd2Ed3nDBd2zXP1L
*Os Æsir formam o panteão principal dos deuses na mitologia nórdica. Incluem muitas das figuras principais, tais como Odin, Frigga, Thor, Alomam, Balder e Týr. Existem outros clãs de deuses nórdicos, sendo segundo principal o clã dos Vanir, também mencionado na mitologia nórdica.
*Os Vanir eram deuses mais pacíficos, relacionados à natureza, ao culto aos mortos à fertilidade e à agricultura.
Autora: GENTE FOI ISSO, FINALMENTE CHEGOU O MOMENTO DE TODA A VERDADEEEEEE! pessoal como dito antes, pesquisei bastante antes de escrever o capítulo e espero demais que tenham gostado!
antes de dizer qualquer outra coisa, obrigada a Luiza, Mari, Kai e Lary que tiraram um tempinho pra me ajudarem com o início do capítulo, vcs me deixaram mto mais calma e confiante, amo vcs💚
MAS ME CONTEM: TINHA A VER C AS TEORIAS DE VCS??? COMENTEM AQUI!!! quero saber o que acharam!
acho que não vou me estender mto mais, só queria dizer que estamos chegando no momento de Thor: Ragnarok, e eu tô mto animada!
NÃO ESQUEÇAM DA ESTRELINHAAAA
Bjin procêis💚
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