PRÓLOGO

Los Angeles nunca pareceu tão cinza aos olhos de Blair Labonair. O Instituto, que um dia fora sua casa, agora parecia mais uma prisão adornada com memórias amargas. Na sala principal, Isobel Labonair, sua mãe, mantinha o semblante de frieza habitual enquanto dava as últimas ordens.

- Está decidido, Blair. Você vai para o Instituto de Nova York. - A voz dela cortava como lâminas, desprovida de qualquer vestígio de carinho.

Blair cerrou os punhos, lutando para não reagir. - Por quê? É porque você não me quer aqui?

Isobel soltou um riso seco, quase desdenhoso. - Vamos ser honestas, Blair. Você não tem utilidade aqui. Talvez lá, em Nova York, eles encontrem algum propósito para você. Apenas dê um "oi" à cidade e esqueça que eu existo.

Aquelas palavras atingiram Blair como um golpe direto no peito, mas ela não cederia. Não na frente de sua mãe. Seu queixo ergueu-se com orgulho, os olhos refletindo uma mistura de dor e desafio.

Um movimento na entrada interrompeu o momento tenso. O Shadowhunter que aguardava, um dos guerreiros de Los Angeles, acenou para ela, indicando que estava na hora. Ao lado dele, a presença serena e imponente de Imogen Herondale dominava o espaço.

- Pronta? - Imogen perguntou, com um tom gentil que Blair sempre associara a uma avó protetora.

Blair apenas assentiu. Sem olhar para trás, ela caminhou em direção ao portal, ignorando deliberadamente o olhar vazio de Isobel.

Ao atravessar o portal, sentiu o impacto da energia mágica e, em segundos, estava em Nova York. O ar ali parecia diferente, carregado com a promessa de mudanças. Ela mal teve tempo de se situar antes de notar os olhares dos Shadowhunters presentes.

- É ela? - ouviu alguém murmurar.

- Dizem que ela é deslumbrante... - sussurrou outro.

Blair podia sentir os olhares seguindo cada movimento seu, e mesmo que quisesse ignorá-los, era impossível. Seu porte altivo e a beleza natural que herdara de sua linhagem Labonair eram inegáveis. Mas ela não buscava reconhecimento; tudo o que queria era encontrar um lugar onde pertencesse.

Imogen tocou o ombro de Blair, trazendo-a de volta à realidade. - Eles vão amá-la, você sabe disso. Mas, para mim, você sempre será minha pequena neta.

Blair sorriu pela primeira vez desde que tudo começou. - Obrigada, Imogen. Por tudo.

Imogen assentiu e, antes de partir, sussurrou: - Seja forte, Blair. Mostre a eles quem você realmente é.

Com essas palavras, Blair foi deixada sozinha na entrada do Instituto de Nova York. Um novo capítulo começava, e ela estava determinada a escrevê-lo com força e coragem, mesmo que as feridas de Los Angeles ainda estivessem frescas.

Blair inspirou profundamente, ajustando as alças da mochila que carregava. Seus olhos percorreram o grandioso Instituto de Nova York, imponente como um castelo, mas vibrante, com a energia da cidade que nunca dormia.

A porta principal foi aberta por um rapaz alto, de cabelos loiros desalinhados e olhos dourados intensos. Ele a observou por um momento antes de abrir um sorriso ligeiramente provocador.

- Bem-vinda ao Instituto de Nova York. Sou Jace Wayland.

Blair ergueu uma sobrancelha, estudando-o. - Parece que você já sabe quem eu sou.

- Difícil não saber. - Ele inclinou a cabeça de leve, examinando-a com curiosidade. - Dizem que uma das Shadowhunters mais promissoras e... deslumbrantes de Los Angeles estava vindo.

Blair soltou um suspiro audível, resistindo à vontade de revirar os olhos. - Espero que não esperem que eu só corresponda à parte da beleza.

Jace abriu um sorriso, mas antes que pudesse responder, uma figura alta e séria apareceu ao lado dele. Alec Lightwood, com sua postura impecável e olhar crítico, avaliou Blair com rapidez.

- Jace, talvez seja uma boa ideia dar espaço para nossa convidada respirar. - Ele estendeu a mão para Blair. - Sou Alec Lightwood. Seja bem-vinda.

- Blair Labonair. - Ela apertou a mão dele com firmeza, grata por um tom mais profissional.

Enquanto eles conversavam, Isabelle Lightwood descia as escadas, seus passos firmes ecoando pelo saguão. Com um vestido justo preto e um sorriso de canto, ela olhou diretamente para Blair.

- Então você é a famosa Blair Labonair. - A voz de Isabelle era aveludada, mas havia uma ponta de desafio em suas palavras.

Blair encontrou o olhar intenso da Shadowhunter. - E você deve ser Isabelle Lightwood.

- Os rumores não faziam justiça. - Isabelle passou por Blair, avaliando-a com um sorriso discreto. - Espero que você seja tão interessante quanto parece.

Blair manteve o queixo erguido, sentindo a tensão entre as palavras de Isabelle e a expectativa no ar. Ela não tinha certeza se Isabelle estava testando-a ou apenas curiosa, mas sabia que precisaria mostrar mais do que um rostinho bonito.

Algo dentro dela apertou, uma mistura de gratidão e tristeza, mas ela se concentrou no agora. O Instituto de Nova York estava diante dela, cheio de possibilidades e desafios.

Alec, percebendo a súbita quietude de Blair, falou com um tom suave, mas firme.

- Se precisar de algo, não hesite em procurar. Este lugar pode ser confuso no começo, mas logo você se acostuma.

Blair assentiu, tentando não parecer vulnerável diante deles, mas sua voz soou mais suave do que o habitual. - Obrigada, Alec.

Jace, sempre imprevisível, não perdeu a chance de provocar um pouco mais.

- Se precisar de dicas sobre como sobreviver aqui, posso te ajudar. Afinal, o Instituto de Los Angeles... - Ele fez uma pausa dramática, os olhos brilhando de maneira travessa. - Não tem a mesma... energia que Nova York. Aqui, temos as melhores sombras para caçar.

Blair levantou um canto dos lábios, decidida a não cair na brincadeira dele.

- Se eu precisar de ajuda, prometo procurar, mas por agora, só preciso de um pouco de paz. - Ela olhou ao redor, apreciando a arquitetura imponente do local, mas também sentindo um leve desconforto diante de todos os olhares que estavam sobre ela. - Por onde eu começo?

Isabelle, que havia observado a troca, se aproximou com um sorriso curioso.

- Bem, você pode começar se acostumando com os lugares. O Instituto é grande e tem várias divisões, mas no final, tudo se resume a quem você decide confiar. E você vai precisar saber quem são os aliados e quem são os inimigos aqui. - Ela fez uma pausa, como se ponderasse por um momento. - E se você está mesmo aqui para fazer algo grande, vai precisar mais do que beleza e sangue de caçadora. Vai precisar aprender a lutar, como todos nós.

Blair deu um meio sorriso, a confiança de Isabelle não a intimidava, apenas a fazia querer mais.

- Eu sei. - Ela olhou para Isabelle com um brilho determinado nos olhos. - Eu sou mais do que pareço.

Jace, notando a intensidade nos olhos dela, ergueu uma sobrancelha.

- Isso é o que todos dizem até realmente enfrentarem o que o Instituto tem a oferecer. - Ele deu uma risadinha, mas havia um toque de admiração em seu olhar.

Alec olhou para ele, um pouco impaciente.

- Vamos, Jace. Temos que levar Blair ao seu quarto antes que ela comece a se perder por aqui. - Ele olhou para Blair e sorriu. - Vou te mostrar o caminho.

Blair acenou com a cabeça, sentindo uma mistura de alívio e apreensão. Ela sabia que o maior desafio ainda estava por vir, e o simples ato de atravessar o portal não a preparara para o que ela encontraria em Nova York.

Enquanto seguiam pelos corredores do Instituto, ela não pôde deixar de pensar em tudo o que sua mãe havia dito. Isobel Labonair havia a empurrado para longe, dizendo-lhe para esquecer tudo o que tinha a ver com ela. Mas Blair sabia que aquilo não seria tão simples. Nova York, os Shadowhunters e até mesmo os rumores que a seguiam podiam ser apenas o começo de algo muito maior.

E então, enquanto subiam as escadas para o que seria seu novo quarto, ela sentiu uma onda de determinação invadir sua mente.

- Aqui, pelo menos, poderei ser eu mesma.

Era uma promessa silenciosa que ela fez a si mesma, e Blair Labonair nunca quebrava suas promessas.

Blair Labonair já estava há um mês no Instituto de Nova York, e tinha se integrado ao grupo como se já fizesse parte dele há anos. Entre as missões e os treinos, ela havia criado uma dinâmica divertida com os Caçadores de Sombras, sempre sendo a mais irreverente e provocadora, sem perder a capacidade de lidar com a situação quando era necessária. Naquela noite, ela estava prestes a ter sua primeira missão com o grupo completo.

— Ei, oh morena! Blair, sua lerda! — Jace gritou para ela do outro lado do corredor do Instituto. Blair estava distraída com alguns livros, e não percebeu que ele estava chamando sua atenção.

— Aí! Desculpa, não sabia que era comigo! — Blair gritou de volta, rindo um pouco de si mesma enquanto corria até Jace, que estava com um sorriso malicioso no rosto.

Jace riu, balançando a cabeça. — Por que a Izzy tá com essa peruca velha? Branco isso, né? — Ele zombou, olhando para Isabelle, que passava ao lado, com os cabelos platinados impecáveis.

Blair deu uma risada, mas antes que pudesse responder, Isabelle deu um tapa em sua nuca.

— Isso é platinado, ok? — Izzy se virou rapidamente para corrigir Jace e Blair, enquanto Alec observava, rindo discretamente ao fundo.

— Bom, vamos lá, Blair, nossa primeira missão juntos. Tem uns demônios que estão roubando sangue de mundanos e deixando eles mortos. Você vai com a gente. — Alec olhou para Blair, que estava se ajustando ao equipamento e parecendo empolgada.

Blair deu um sorriso largo. — Uhhhh, eu vou querer uma metralhadora — ela fez um gesto com as mãos como se estivesse atirando, arrancando risadas do grupo. — Brincadeira! Vou de lâmina mesmo, mas... eu prefiro um arco e flecha, igual ao Alec. — Ela fez uma expressão inocente enquanto pegava a lâmina de combate que estava ao seu lado, já pronta para a missão.

Eles saíram do Instituto, indo em direção à balada onde os demônios estavam fazendo suas aparições. O clima estava tenso, mas isso só deixava Blair mais animada.

Enquanto caminhavam pelas ruas, Jace e Blair estavam na frente, com Alec e Isabelle um pouco atrás, mantendo a vigilância.

— Vamos lá, lindinha, cuidado pra não cair! — Jace falou, rindo enquanto caminhavam em direção ao local, olhando para Blair com um sorriso travesso.

Blair revirou os olhos e deu um tapa de brincadeira em Jace. — Ei, não sou lindinha, não. Você é que vai cair primeiro, vai por mim. — Ela piscou, se divertindo com a interação.

Finalmente, chegaram à balada. A música estava alta, luzes piscavam, e a pista estava cheia de pessoas dançando, sem saber o que estava prestes a acontecer ali.

Alec e Izzy desceram do teto primeiro, se posicionando estrategicamente, e logo depois Jace e Blair desceram em uma lufada de ar, prontos para ir atrás dos demônios.

— Vamos caçar, Jace! — Blair disse, com um sorriso determinado.

Jace deu uma risada, e logo os dois estavam se movendo pela balada em direção aos demônios. Izzy e Alec estavam um pouco atrás, mantendo os olhos abertos para qualquer sinal de ataque.

No meio da pista de dança, Jace esbarrou em uma figura inesperada, uma garota ruiva.

— Ei! Olha por onde anda! — A ruiva disse irritada, empurrando Jace de volta.

Jace a olhou, surpreso, sem entender bem o que estava acontecendo. — An? Você consegue me ver?

— Sim, pelo jeito você que não me viu! — A garota respondeu com uma expressão desafiadora.

Blair, que estava observando a interação, não pôde evitar a ironia. — Eita, a ruivinha desconhecida tem visão. — Ela puxou Jace pelo braço, desviando-se da conversa. — Aí, deixa essa menina, vamos logo.

Jace deu de ombros, mas a cena estava ficando cada vez mais estranha. Eles continuaram em direção aos demônios, entrando mais fundo na balada.

Quando chegaram ao centro da pista, Izzy subiu em uma mesa, começando a dançar de forma sensual para atrair a atenção dos demônios. Todos os olhares se voltaram para ela, e Jace e Alec, de longe, observavam enquanto Blair estava um pouco mais atrás, se preparando para qualquer coisa que surgisse.

Então, do nada, um demônio tentou se aproximar de Isabelle. Blair reagiu num piscar de olhos.

— Você não toca nela não, seu idiota! — Blair gritou, enfiando a lâmina no coração do demônio com precisão.

Mais demônios começaram a surgir, e a luta se intensificou. Blair viu um demônio atacando Clary, que estava parada no meio da balada, e em um movimento rápido, correu até ela.

— Você é boazinha, hein? — Blair zombou, empurrando Clary para o chão para derrubá-la de forma que o demônio atrás dela não conseguisse atacá-la. Com um movimento ágil, Blair cortou o demônio, matando-o antes que ele tivesse chance de revidar.

Clary, que estava deitada no chão, olhou para Blair com surpresa.

— Eu... Eu pensei que você ia deixar ele me atacar. — Clary disse, ainda tentando entender o que tinha acabado de acontecer.

Blair sorriu, mas foi breve. — Nem todo demônio merece um segundo de vida, ruiva. E você... você não é tão fraca assim, né?

Clary ficou atônita, mas um sorriso tímido surgiu em seu rosto. — Eu... eu tentei, ok?

Blair se levantou, limpando a lâmina. — Pode tentar mais tarde. Agora, vamos acabar com os outros.

O grupo continuou a luta, agora em sincronia, cada um fazendo sua parte, até que, finalmente, os demônios foram derrotados. A balada, que estava cheia de música e caos, agora se acalmava, e os Caçadores de Sombras estavam mais uma vez vitoriosos.

Blair olhou para o grupo, sorrindo satisfeita, mas também curiosa sobre o que mais ela poderia encontrar naquele mundo. Ela já estava começando a gostar de sua nova vida.

Depois que os demônios foram derrotados e a balada voltou ao seu normal — ou, pelo menos, ao caos controlado — o grupo se reuniu novamente. Clary, que ainda estava processando tudo o que havia acontecido, parecia um pouco perdida, olhando ao redor da pista de dança com uma expressão que misturava confusão e surpresa.

— Eu... eu vou embora. Isso foi... — Clary começou, ainda sem saber bem como se expressar, tentando ajeitar os cabelos ruivos bagunçados pela luta e a adrenalina.

Blair a observou por um momento, a risada que ela estava tentando esconder se intensificando. A expressão de Clary, com aquele olhar atônito e desconcertado, era quase demais para ela.

— Ruiva, você realmente tem o dom de me fazer rir. — Blair não conseguiu se conter e soltou uma gargalhada alta.

Clary a olhou, um pouco mais irritada do que antes. — Eu não entendo como você consegue ser tão... tão... despreocupada com tudo isso. Você quase me empurrou pra matar o demônio por mim!

Blair, ainda rindo, deu um tapinha no ombro de Clary. — Eu estava te salvando, ruiva. Mas... a sua cara quando o demônio veio pra cima de você foi impagável! — Blair não parava de rir, se recostando em uma das pilastras da balada enquanto ainda segurava a risada.

Jace e Alec trocaram um olhar, sem entender direito o que estava acontecendo.

— Blair, o que aconteceu com você? — Jace perguntou, com uma sobrancelha levantada, mas com um sorriso travesso nos lábios. — Você está bem? Parece que não consegue parar de rir.

— Ah, é que a cara da ruiva foi demais, Jace! — Blair explicou, ainda rindo. — Sério, se você tivesse visto... parecia que ela ia cair de tão surpresa! Você não viu, Alec?

Alec, que estava mais preocupado com a missão em si do que com as reações dos outros, fez uma careta. — Eu estava mais preocupado em acabar com oque eram aquelas coisas. Não sou um observador de rostos em pânico. — Ele disse, com um sorriso irritado, mas divertido ao mesmo tempo.

Izzy, que estava ao lado, olhou para Blair e depois para Clary, percebendo que a nova integrante estava se saindo bem, mas com um toque de ousadia que ninguém esperava.

— Ela tem razão, Não vou mentir... sua cara estava engraçada. — Isabelle disse, tentando esconder o sorriso. — Mas agora, é melhor ir pra casa. Não acho que a balada esteja mais segura pra você, nem te conhecemos na verdade

Clary ainda estava tentando entender tudo o que tinha acontecido. Ela olhou para os Caçadores de Sombras e, com um suspiro resignado, deu um passo para trás.

— Certo, vou embora. — Clary falou, seu tom mais calmo agora, enquanto ela começava a se afastar. — Eu vou tentar... processar tudo isso, ok?

Blair acenou com a cabeça e, ainda sentada no sofá, se recompôs, mas ainda com um sorriso nos lábios.

— Boa sorte, ruiva. E da próxima vez, tenta não ficar tão assustada com os demônios, ok? — Blair deu uma piscadela, o tom ainda brincalhão.

— Demônios? — Blair então levou a mão a boca
vendo que falou demais e então Alec revira os olhos — Bom, eu sou a Clary, tchau!

Clary, agora parecendo um pouco menos confusa, acenou e se afastou em direção à porta, desaparecendo na noite. O grupo ficou em silêncio por um momento, até que Jace se virou para Blair com uma expressão divertida.

— Você não parou de rir até agora. O que foi tão engraçado? A cara da Clary foi realmente assim tão boa?

Blair respirou fundo, tentando se acalmar, mas ainda com aquele sorriso largo. — Sim! Eu juro, Jace... você tinha que ver! Ela estava lá, congelada, com aquele olhar de "O que está acontecendo?" enquanto o demônio vinha pra cima dela. Foi quase fofo, mas assustador ao mesmo tempo!

Alec, que parecia mais sério do que nunca, deu um sorriso discreto. — Você pode ser uma boa caçadora, Blair, mas com essas reações você vai ser mais difícil de levar a sério.

Izzy deu uma risadinha, se aproximando para se sentar ao lado de Blair. — Não liga pra Alec, ele está só com ciúmes porque ninguém riu da cara dele quando ele caiu da árvore na última missão.

Blair deu uma risada gostosa, agora completamente relaxada. — Sério, Alec? Não lembro de ter visto isso. — Ela se ajeitou no sofá, já pronta para continuar a conversa.

— Não. Você não quer ver. — Alec falou, sua expressão impassível, mas com uma pontinha de diversão.

Jace, então, deu uma olhada para o grupo, seus olhos brilhando de entusiasmo. — Bom, já que Clary foi embora, que tal a gente continuar a noite com uma boa cerveja? Já que conseguimos eliminar a ameaça demoníaca, acho que merecemos.

Blair se recostou no sofá, ainda sorrindo, e olhou para os outros. — Agora sim! Essa é a melhor parte da missão — descansar depois da luta.

E assim, o grupo saiu da balada, com a missão cumprida e Blair ainda rindo da reação da ruiva, sem saber que a história de Clary Fray estava apenas começando a se entrelaçar com a dela.

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