7.Sucumbindo

Apresenta leve descrição sexual

Sucumbindo

Você já se sentiu confusa? Ao ponto de achar que todas as suas escolhas foram estúpidas e erradas ao ponto de duvidar da sua capacidade? Pois é, nesse momento eu sou essa deusa e minha capacidade de duvidar de mim mesma só me faz afirmar o quão parecido com os humanos nós somos. Agora, por exemplo, estamos no palácio de Sn e Hades e nesse exato momento me pergunto como o imperador aguenta, toda hora tem gente morrendo e a ala dos gritos é terrível! Às vezes, ecoa por todo lugar, não sei como conseguem dormir nesse local, fora os contratos, acordamos com uma pilha de papel no escritório e parece que a cada segundo aumenta, agora eu entendo o porquê do Imperador nunca tirar férias e Sn sempre as exigir. Se não, como vão cuidar de um relacionamento se não têm tempo para isso?

-- Princesa, por que está com tanta raiva de mim? -- A mão de Anúbis repousava em meu quadril, meus pensamentos afoitos me fizeram esquecer que estou com ele enquanto me mantenho sentada em seu colo. O deus dos mortos veio ao palácio para discutirmos a respeito das novas políticas que quer implementar em sua parte do Submundo. É claro que tudo está no comando de Hades, mas cada mitologia possui seu "inferno", o problema é que estou resguardada com ele pelo que Despina contou.

-- Não deveria ter posto seus subordinados para me espionar. -- Revirei meus olhos, sentindo o deslizar de sua mão por minha coxa, adentrando meu vestido e a apertando.

-- Só estava te protegendo, meu bem. Dei um sorriso cínico correspondendo ao dele.

-- Não preciso de proteção, Anúbis, fora que além de me cuidar muito bem, sou uma deusa tão poderosa quanto você e, se o problema é proteção, Beelzebub estava ao meu lado.

-- Não confio nos poderes dele. -- Beijou meu pescoço, deslizando a alça do meu vestido, me fazendo suspirar e assim me levantei.

-- Anúbis, seu tempo acabou, preciso retornar ao escritório, o príncipe está atolado com os contratos e ainda temos que retornar ao laboratório. -- Ele me olhou incrédulo, já que nunca foi rejeitado, pelo menos não por mim. O deus se aproximou passando os dedos pelos meus cabelos e segurando uma mecha, depois levou a mão até o pescoço e em poucos segundos senti algo resvalar pelo mesmo. Quando se afastou, um peso se fez presente no meio da minha clavícula.

-- Espero ter acertado a sua cor favorita. -- Olhei para baixo e vi uma corrente fina de ouro e um pingente em formato de lua praticamente transparente de tão belo.

-- Não posso aceitar.

-- Não é um rastreador, Dália, é apenas um presente para você e se me desse a oportunidade correta, seria coberta de ouro e tratada como a rainha que tanto almejo que se torne. -- Ele se afastou e uma ideia me ocorreu.

-- Espera Anúbis, eu preciso de um favor. -- Ele travou me olhando sério, antes de sorrir de lado e espero sinceramente estar fazendo a coisa certa, ele se aproximou segurando em minha cintura com ambas as mãos, sentindo o deslizar de seus dedos pelo meu quadril.

-- Já que gosta tanto de me vigiar, preciso que deixe alguns chacais de prontidão nos portões das prisões, quero saber exatamente o que está acontecendo.

Ele beijou meu pescoço, descendo a alça do meu vestido.

-- Seu desejo é uma ordem, minha princesa e isso não chega a ser sequer um favor, já que é benéfico a todos nós. Eu mesmo não gostaria de titãs, fogo do tártaro ou qualquer outra porcaria destruindo meu reino. -- Seus dedos estavam no zíper do meu vestido.

-- Então temos um acordo? -- Seus lábios tocaram o canto dos meus.

-- Certamente, mas saiba que lhe aguardo no meu reino em alguns dias. -- Suspirei tranquilamente antes de concordar, bem que Sn costuma dizer que acordos se fecham na cama, o que sinceramente, se tratando de Anúbis, não é sequer um esforço para mim.

-- Farei como desejar meu bem. -- E assim sumiu, só tive tempo de respirar fundo antes de seguir para o escritório onde o príncipe conversava com outros deuses. Adentrei o local sem bater, notando Deus Poseidon, Deméter e Lady Aurora sentados enquanto o príncipe encarava a ambos.

-- Deuses. -- Fiz uma curta reverência parando ao lado direito de Beelzebub.

-- E então, qual será a solução? -- A voz da Lady ecoou e Poseidon desviou o olhar para ela.

-- Fechem as prisões. -- Deméter sugeriu como se fosse a coisa mais fácil do mundo, se esquecendo da importância que cada passagem tem.

-- Não podem. -- Acabei por intervir. -- Se, por exemplo, o imperador Poseidon fechar as prisões do mar, como aqueles que perecem em seu domínio encontraram o caminho do submundo? O mesmo vale para a terra, se a deusa se reunir com aqueles responsáveis por ela e optarem por isso, os mortos não descansaram, os corpos enterrados não entraram em decomposição e...

-- Argh, pare por-favor, já entendemos. -- Lady Aurora comentou, sua face exprimindo uma certa ânsia, ela veio em nome de Eros. Sua fisionomia há muito encanta alguns deuses do Olimpo, seus longos cabelos loiros e lábios e unhas tingidas de rosa, assim como o rubor intermitente em suas maçãs.

-- Peço que não interrompa a princesa novamente. -- A voz do príncipe saiu um pouco rude e ela assentiu.Poseidon, que não tirava os olhos dos meus, me deixou apreensiva, uma vez que ele nunca olhar para ninguém.

-- Imperador, possui alguma ideia? -- Perguntei meio incerta, lidar com os deuses é sempre desconfortável, pois, em sua grande maioria, são uns arrogantes imprevisíveis. Ele suspirou me olhando de cima a baixo, algo que não passou desapercebido pelo regente da gula.

-- É tão óbvio que chega a ser ridículo. -- Se pôs de pé. -- Usemos as ânforas. -- Se preparou para sair.

-- Espera, Poseidon, as ânforas servem para conter uma parte de vocês deuses, não me parece uma boa ideia por esse motivo tão óbvio. -- Rebati, atraindo sua atenção.

Deusinha, ponha essa cabeça para funcionar, como pode ser irmã de minha cunhada? -- Ironizou, esse limão tem horas que é difícil de aturar. Sei que ele não queria estar aqui, mas custa ser minimamente educado?

Respirei fundo, não vou me abalar e Beelzebub já está apertando a bengala com força. Isso é um problema, mais uma vez resolvi me pronunciar:

-- Se é tão fácil assim, espero que possamos nos entender de uma vez. -- Me aproximei, tocando seu braço e notei sua face de ódio, mas não deu tempo de fazer algo uma vez que meus olhos brilharam e seu corpo se movimentou ao meu comando. Bati minhas pupilas transparentes e depois me afastei, sorrindo, retornando ao lado do príncipe.

-- A ideia do Imperador é realmente interessante, porém, se falhar, será tão insignificante quanto sua raiva infundada. -- Creio que abusei do meu dom e de minhas palavras. As mulheres à minha frente pareciam descrentes, enquanto Aurora prendia o riso por trás de seus dedos longos e finos. Deméter sorria de lado, balançando a cabeça positivamente como se deixasse claro que aprovou meu tratamento para o imperador dos oceanos.

-- Meça sua língua, princesa, ou ficará sem ela.

-- Meça você a sua ou esqueceu quem sou? -- Respirei fundo tentando apartar o clima tenso. -- Bom, vou verificar nos registros quantos oricalcos temos disponíveis para uní-los as ânforas. Se todos estiverem de acordo. -- Passei superficialmente a ideia de Poseidon.

-- Faça como quiser. -- O próprio respondeu e sei que isso foi um sim.

-- Eu aprovo, verificarei os da terra com os outros deuses. -- Deméter seguiu o mesmo caminho de Poseidon, restando apenas Aurora a nos observar.

-- Bom, passarei o resultado dessa reunião aos demais deuses, agora devemos tratar de outro assunto. -- Eu dei de ombros e encarei Beelzebub, que arqueava a sobrancelha.

-- Claro, lady, fique à vontade para conversar com o príncipe, tenho outros assuntos pendentes. -- Ela concordou e segui pelos corredores me afastando do escritório, preciso ficar atenta aos pedidos de cada um e principalmente cuidar dessa pequena instância proposta pelo senhor dos mares. Pelo resto da tarde, me mantive nas bibliotecas pesquisando a respeito dos oricalcos, que são como selos mágicos feitos de cristais especiais que retém poder, a diferença é que podem ser usados como armadilha de retenção.

Nos livros é explicado que um bom oricalco pode prender todo o poder de um Deus se for bem usado e isso é impressionante. Após minha habitual leitura, suspirei cansada e resolvi passar no escritório para saber se o lorde ainda precisaria de ajuda. Para a minha surpresa, os papéis estavam devidamente organizados em sua fileira de anotações concluídas, sobre o centro da mesa apenas alguns contratos que provavelmente serão lidos\usados pela manhã e Beelzebub não estava ali. Ouvi passos pelo local e me virei na esperança de encontrar o príncipe para que pudéssemos conversar um pouco, no entanto, o vestido preto com alguns babados brancos e salto monocromático, em um traje totalmente coberto.

-- Princesa estava lhe procurando. -- encarei Acácia, minha dama de companhia, um pouco esbaforida.

-- O que ocorreu de tão importante para que estivesse correndo pelos corredores do castelo?

-- O jantar, minha senhora, já se passaram duas noites desde que estão presos no trabalho e até mesmo deuses precisam descansar. -- Eu poderia abrir minha boca em um perfeito 'o' pela surpresa que me tomou, mas não vou. Infelizmente, o tempo aqui no submundo acaba passando sem que nós sejamos capazes de prever, principalmente por estarmos enfurnados dentro do escritório. Se bem que isso ocorreria até mesmo com meros mortais aficionados pelo trabalho.

-- Muito obrigada por avisar Acácia, já comeu? -- Ela assentiu. -- Então está livre, vá se divertir, mulher. -- Tentei manter meu sorriso para ela, que demonstrava muito espanto, infelizmente o primeiro governante esmigalhou as vontades desse ser e se depender de mim farei de tudo para que entenda que está livre.

-- Gostaria de retornar para o palácio do exílio, se me permite. -- Suspirou e eu coloquei minha destra em seu ombro.

-- Por mim, tudo bem, se puder aguardar até amanhã para que eu possa pedir uma escolta. -- Ela concordou. Sei exatamente qual é o motivo de sua escolha e não a negarei, não enquanto se sentir desconfortável com a presença do príncipe.

Acácia se retirou e eu segui meu caminho até a sala de jantar. Mal entrei e dei de cara com Beelzebub sentado à mesa lendo algo, havia um copo de vinho à frente e ele parecia murmurar. Me aproximei com cautela e ele não me viu, o que prova o quão concentrado está. Apoiei minhas mãos em seus ombros e me abaixei:

-- O que tanto olhas? -- Meu sussurro em seu ouvido direito fez com que a pele de seu pescoço se arrepiasse, a parte descoberta deixava claro. Ele respirou pesado e não me afastou como imaginei que faria, pelo contrário, desferiu um carinho em minhas mãos.

-- Estou sem tempo para meus experimentos e isso é inadmissível.

Fiz uma leve carícia em seus fios escuros.

-- Aposto que após acabarmos com esses contratos, você poderá retornar aos seus aposentos e ficaremos indo e vindo pelo inferno para trabalhar. -- Dei meu melhor sorriso. -- Por enquanto, podemos nos concentrar nos experimentos referentes a esse problema, não?

Ele assentiu.

-- Pois muito bem, vou degustar esse delicioso jantar e amanhã nos reuniremos com Tesla e os demais cientistas, assim você dá uma relaxada enquanto trabalha. -- Sugeri.

-- E você, Dália? Não tem algo que queira além do trabalho? -- Sua pergunta me deixou pensativa, na verdade, desde que cheguei aqui nunca pensei sobre isso, estou sempre cumprindo tarefas e a única coisa que eu queria de verdade já consegui.

-- Não. Me contento em fazer a minha parte. -- Apreciei a comida à minha frente, nem havia me dado conta de que estava com fome.

-- Nesse caso, fará parte dos meus experimentos. -- Comentou atraindo a minha atenção. -- Não pense mal, Dália, o que fará parte dos meus experimentos será a procura pelo seu entretenimento.

Degustei o vinho, pensando que talvez seja a hora de voltar com minhas ideias:

-- Isso é fácil, querido príncipe. Você seria um entretenimento perfeito. -- Pisquei para ele, que me olhou encabulado, que gracinha. Resolvi não pegar tão pesado, do contrário o príncipe pode se espantar com o que ronda minha mente. Comemos conversando a respeito do trabalho e, após a sobremesa, um delicioso mousse de kiwi, seguimos o nosso caminho para o quarto.

Sei que Beelzebub deve estar completamente emerso nessa situação, afinal, vai ter que dividir a cama comigo depois de termos praticamente transado na prisão de gelo. Eu sei exatamente como ele se sente por que estou vendo seu semblante sôfrego, mal chegamos na porta e nos entreolhamos. O príncipe abriu a boca para dizer alguma coisa e uma pequena gárgula pousou em seu ombro, ele suspirou.

-- Boa noite, Dália. -- Sorriu antes de sair do quarto. Pelo pouco que compreendi, Beelzebub ainda verificaria os arquivos do castelo. Ao que parece, um pequeno grupo que se opõe a Hades está aproveitando suas férias para criar um curto caos na prisão do silêncio. Eu andei de um lado para o outro desde que ele saiu do local e resolvi ler um pouco, já que realmente não tenho serventia nesse serviço e não posso deixar de pensar que Sn não facilitou a minha vida, nos dando apenas um quarto com uma cama e que os deuses me ajudem a não pular em cima dele. Li por horas a fio antes de tornar um banho frio. A frustração está me corroendo perante as lembranças dos lábios desse deus.


Por Beelzebub,

Seguir o conselho de Sn é mais difícil do que parece, Dália me olhava como se eu fosse seu doce favorito, joguei meus cabelos para trás conforme me sentei na cadeira de Hades e olhei os papéis que Dália havia separado. Pelo que entendi, alguns ficaram insatisfeitos com as melhorias que a soberana fez e devo dizer que vão pagar por isso, afinal de contas rebeliões não são aceitas no submundo, principalmente quando se trata do imperador Hades.
Passei boa parte do meu tempo elaborando leis novas que deixassem tudo de acordo com o que Hades provavelmente proporia.
No fim, passei tantas horas aqui que só preciso relaxar e só de pensar que dividirei a cama com Dália sinto que as coisas não serão tão calmas.
Deixei esses pensamentos de lado e segui até o quarto, não devo me preocupar com algo que ainda não aconteceu, eu acabei fazendo minha refeição no escritório em meio aos documentos e agora só preciso de um banho. Adentrei o quarto massageando minha nuca quando o barulho da porta do banheiro se fez presente. Dália estava impecável em um vestido preto e secando os cabelos.

-- Imaginei que demoraria mais. -- Mencionou e senti que a mesma deixou a toalha no local indicado e se aproximou lentamente.

-- Pelo visto, amanhã teremos um dia muito agitado. -- Sussurrou passando por mim e indo até a cama. Eu concordei antes de ir para o banheiro, tomei uma ducha fria e, ao retornar, Dália estava deitada confortavelmente, seus fios esparramados pelas costas e seu rosto sereno, me deitei na cama e passei meu polegar por sua boca, não vou negar que quero beijá-la novamente.

-- Se me deseja tanto, por que vive fugindo? -- Dália se ergueu de leve e seus fios caíram pelo lado direito. Não havia o que respondê-la, apenas me aproximei mais tocando sua boca antes de beijá-la novamente. Dália apertou meus fios com suas mãos antes de arfar, eu acabei por ficar em cima dela, meu corpo completamente rígido em contato com a pele quente da deusa que simplesmente cruzou as pernas atrás do meu quadril, separei nossas bocas apenas para notar o brilho intenso em seus olhos, desci meu olhar por seu corpo notando o bico de seus seios eriçados no tecido. A mão da deusa foi ao encontro do meu abdômen, puxando minha camisa para cima, arrancando-a de meu corpo e depois passou os dedos por cima da minha tatuagem. Dália aproveitou uma curta distração para me empurrar na cama, invertendo a posição. Agora sentada em meu quadril, ela sorria, minhas mãos foram em suas coxas, as apertando mais uma vez e ela as guiou para cima até que estivessem em seus seios.

-- Me toque como achar melhor príncipe. -- Sussurrou. -- Do contrário farei com você o que tanto ando sonhando. -- Confidencializou, apertei suas mamas por cima do tecido, correndo meus dedos por seus mamilos cobertos, a deusa rebolou sobre meu corpo e respirei pesado, escorri minhas mãos por seu quadril segurando em sua cintura com vontade enquanto ela se abaixava sorrindo beijando minha boca e não recusei, apertei suas polpas e ela riu voltando a se afastar. -- Eu quero provar você. -- Piscou antes de beijar meu pescoço, uma mordida veio em seguida e senti até mesmo a ponta das minhas orelhas quentes, a língua serpenteando pelo meu abdômen, os dedos de Dália pararam no cordão da calça que estou usando e a mesma puxou para baixa me olhando de maneira divertida, mordeu o lábio inferior antes de tocar em meu membro, seus lábios se fechando lentamente, porém batidas soaram a porta nos impossibilitando de continuar.

-- Desculpem incomodar, mas os senhores têm visita. -- A serva de Dália comentou e a mesma me retirou de seus lábios, apoiando a cabeça em minha barriga.

-- Avise que já vamos à Acácia e faça companhia até nos recompormos. -- Exigiu.

-- Como quiser, senhora -- ouvimos os passos se distanciarem e me apoiei nos meus cotovelos.

-- Acho melhor nos apressarmos. -- Informei sem saber quem estava à nossa espera e ela simplesmente riu com malícia.

-- Onde você pensa que vai? Ainda nem começamos, agora relaxa, príncipe. -- Dália me olhou séria e antes que eu pudesse dizer algo, senti sua boca em meu membro descendo com vontade.


Por Dália,

Eu levei muito tempo seduzindo esse príncipe para que alguém nos interrompa, eu simplesmente encarei o membro duro e expelindo pré-gozo à minha frente e pensei no quanto eu o quero, passei minha língua por toda a sua extensão antes de preencher minha boca, indo fundo e lento, sentindo as mãos receosas em meus cabelos, até que se conscientizou e agarrou meus fios com força enquanto passei a apertá-lo, comprimindo meus lábios e descendo rapidamente. O príncipe arfou e eu continuei até sentir um jato quente em minha boca descendo pela garganta e, em todo esse tempo, não deixei de olhar em seus olhos uma única vez, capturando suas expressões de prazer e sua face tão vermelha quanto a de um morango. Ao me afastar, fiz questão de lamber meus lábios e passar o polegar no inferior, além de sorrir satisfeita com o estado dele.

-- Vou me trocar e te aguardo. -- Segui para o closet, fiz um coque em meus cabelos e deixei a camisola descer por meu corpo até estar no chão. Optei por um vestido azul e, antes de sequer o colocar, senti uma mão em minha cintura me virando bruscamente, acabei resfolegando ao encostar na madeira.

-- Não é justo que só você se divirta. -- Os olhos dele estão semicerrados e eu simplesmente o encarei.

-- E o que pretende fazer... -- Não consegui terminar, tendo meus lábios invadidos pela mão do príncipe, segurando em meu quadril com força, se prensando em mim e, acima de tudo, sua perna esquerda pressionando o meio das minhas com vontade, acertando em cheio e me fazendo mexer o quadril.

-- Você está tão úmida... -- Ele sussurrou e eu respirei pesado, ficar me provocando desse jeito depois de simplesmente me afastar.

-- Acho que não temos muito tempo, príncipe. Senti seus dedos deslizarem pela minha fenda até adentrar, fazendo movimentos de tesoura, antes de os curvar. Esse Deus não estava confuso, é inexperiente? Segurei firme em seu ombro enquanto ele olhava em meus olhos, nossos lábios se uniram mais uma vez e cansei de esperar, apoiei minha perna em seu quadril e puxei o cordão da calça, expondo o falo duro e encaixei entre minhas pernas roçando, ele se posicionou na minha entrada empurrando lentamente e arfamos quando estava completamente dentro. O príncipe começou a se mover, prendendo meu pulso direito na parede de nichos, com a outra mão rodeou minha cintura me levantando e cruzei minhas pernas em seu quadril conforme ele caminhava comigo para cama, sentando-se sobre ela, seus olhos presos em meus seios, suas mãos em minha bunda e comecei a rebolar lentamente, tocando em seu queixo.

-- Olhe em meus olhos, querido. -- Comecei a sentar com vontade, infelizmente não tínhamos muito tempo, me movi plenamente ouvindo o arfar do príncipe no meu pescoço e, quando o mesmo segurou em meu corpo, se prendendo a ele com vontade, meus seios pressionados no peitoral dele e minha respiração levemente desregulada, ele começou a se mexer junto a mim e beijei seus lábios. Estávamos próximos e tenho certeza pela forma como ele está estocando.

-- Não pare, Dália. -- Continuei indo cada vez mais rápido com a ajuda dele até que, em um último fio de voz, cheguei ao meu orgasmo seguido por ele que veio dentro, encostei minha testa em seu ombro, sentindo suas mãos afagando minhas costas e ficamos vis-á-vis, eu queria beijar essa boca pelo restante da noite, mas nossa vida é corrida.
batidas soaram a porta e respirei fundo.

-- Senhores, os outros deuses estão em polvorosas na sala.

-- Estamos indo, Acácia, ofereça vinho e vá engabelando. -- Comentei.

-- Você está bem? -- Beelzebub me perguntou e deixei um singelo sorriso.

-- Melhor apenas se não tivéssemos que parar. -- Pisquei, capturando seus lábios em um beijo doce antes de me levantar e seguir para o banheiro. Pelo visto, passaremos o restante do tempo em uma reunião.

Pré revisado

*Aurora, na mitologia romana, é uma titânide e uma deusa do amanhecer. Aurora é equivalente à deusa Eos da mitologia grega e à deusa hindu Ushas.

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