Prólogo

Olá, amados leitores e leitoras.

Este é o terceiro livro da trilogia de romance "Insônia". Então, se por algum motivo você veio parar nesta obra sem ainda ter lido o primeiro e segundo livros, te convido a visitar meu perfil e conhecer o início dessa história. Assim, tudo fará sentido.

Agora, para vocês que estão totalmente situados, pois já leram "Insônia" e "Adormecer" e estão propositalmente por aqui, sejam muito bem-vindos a "Despertar"! Espero que gostem desse história escrita com muito, mas muito amor.

Sem mais enrolação. Vamos lá! Boa leitura a todos.

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THEO

Escuridão. Um silêncio absoluto. Então, barulho de sirenes, vozes em tons graves e urgentes, gritos. Senti meu corpo ser movido. Dor. Muita dor. Algo prendia meu pescoço. Senti alguns solavancos e o barulho ao redor diminuiu. Mais sirene. Eu tentava abrir os olhos, só que algo mais forte do que eu não permitia. O sono parecia mais interessante. E eu cedia.

Escuridão. O barulho de sirenes não estava mais lá, mas pessoas gritavam, com tanta urgência quanto antes. Não conseguia me concentrar no que diziam. Sentia que estava sendo arrastado e me esforcei mais uma vez para abrir os olhos, dessa vez com um pouco de sucesso, consegui ver luzes passarem à minha frente, ritmadas. Mais dor. O esforço pareceu ser demais. Dormi.

Escuridão. Dessa vez, um silêncio, que era atrapalhado apenas por algumas vozes, agora calmas e alguns bipes sonoros que pareciam vir de máquinas. Mesmo de olhos fechados, sentia uma forte fonte de luz à minha frente. Tentei com toda me mexer.

- Calma, amigão! - Uma voz masculina falou. - Sedação...

- Está indo...

Ao ouvir a outra voz, também masculina, voltei a dormir.

Escuridão. E mais escuridão. Acompanhado dela, um silêncio ainda maior. As vezes, ao longe, aqueles mesmos bipes eletrônicos, ou algumas vozes. Mas normalmente eram só o silêncio e a escuridão.

Até que eu senti algo. Era um toque, em minha mão. Logo, ela foi erguida e sons ao redor foram aumentando. Os bipes voltaram, vozes sussurrando. Mas aquele toque em minha mão chamava minha atenção. Logo, ela estava envolta pelas duas mãos de quem a segurava. Era um toque firme, mas suave. Gostoso. Me dava uma sensação tão boa. Me esforcei para abrir os olhos, mas fui surpreendido por uma voz.

- Oi, meu amor. - Disse. - Sou eu, Victor...

Nesse momento consegui mexer minha mão e ele parou instantaneamente de falar. Fiz ainda mais esforço e abri os olhos. O ambiente era claro demais. Pisquei algumas vezes, cerrando os olhos para tentar enxergar. Mirei seu rosto. Era lindo, como o de um anjo. Caso não notasse que estava em um hospital, acharia facilmente que tinha morrido e chegado ao céu, sendo recebido pelo mais belo anjo.

Mas ele estava assustado, surpreso. Um anjo também não teria essa expressão, ponderei. Tentei falar algo, mas minha garganta estava seca. Ele estava totalmente atento aos meus movimentos, sem soltar minha não. Na verdade, ele agora as segurarava com mais força do que o necessário. Pigarrei. Então, consegui falar com a voz baixa e fraca a única coisa que me vinha à mente:

- Quem é você?

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