⚔ Parte 7 ⚔
Não betado! Se alguém conhecer uma beta reader e quiser me indicar, ficaria grata.
PARK JIMIN
Eu deveria me sentir constrangido com o cuidado que estou recebendo?
Quer dizer, não estou reclamando, afinal, estou realizando um sonho de poder viajar pelos mares, ser livre e não ver mais aquele embuste do Theo, o peixador. Mas, esse sentimento de eu pareço um moleque de boa família que está sendo ensinado a limpar a própria bunda.
Sei que as palavras são chulas, mas na minha terra isso é bem comum, Grécia não é composta apenas por filósofos. O fato é que Jungkook me deu banho. E eu me senti... não sei descrever o que eu senti. Foi bom, ele estar ali falando palavras galanteadoras, dando-me beijos e ajudando a esfregar minhas costas nuas. Não me senti, que deveria servi-lo como fazia com meu chefe, Xander... era diferente. Eu me sentia acolhido por ele e todos da tripulação, como se eu fosse família. Há muito tempo não me sinto assim.
Sinceramente, eu me sinto cansado e satisfeito com meu desempenho nos treinos. Foi o primeiro dia, porém, consegui dar alguns socos, fiquei feliz em ver o orgulho nos olhos calorosos de Jungkook.
A noite caiu sob o mar, eu não tive muita força além de comer e ir para cama. Outro ponto, agora estou dormindo com o capitão. O quão rapidamente isso aconteceu? O quão errado é?
Ninguém ali parece se importar, mas eu me importo. Mesmo que eu esteja começando a sentir algo pelo homem. Me revirei na cama, estava esperando ele chegar? Igual uma boa esposa esperando seu marido chegar do trabalho? Não sei, apenas sei que sou homem, não mulher.
Ele tinha me cativado, agora não sei se quero sair desse barco. Sair da sua presença e dos outros. Não quero ser precipitado, mas acredito que nem ele seria capaz de me deixar ir.
Um segredo, já havia beijado alguns rapazes guerreiros, que se simpatizam com a ideia. E mulheres também, mas nem preciso dizer que a experiência foi desastrosa. Fico curioso com Jungkook. Irei perguntar a ele sobre isso. Quero saber das suas aventuras, seus hábitos, seus medos... Credo, quero saber de tudo.
Minhas bochechas estavam queimando quando ele chegou na cabine. Eu tampei minha face com as mãos e ele capturou o movimento. Eu comecei a perceber que não dá para esconder muitas coisas do Jungkook.
— O que estás escondendo, peixinho? — perguntou, apenas via sua sombra potente, ou seria inoponte? Não lembro da palavra. Ele sumiu da minha visão e tirei minhas mãos do rosto.
— Hum, nada. — murmurei, mas fui surpreendido com o homem atacando meu corpo em lugares sensíveis me fazendo rir. — P-are!
— Não, até meu garoto dizer que escondes. — disse, se juntando a mim na cama sendo impossível de escapar.
— C-erto, eu falo.
Ele parou, ficando sob mim com um sorriso convencido no rosto. Ah, odeio isso.
— Eu estava pensando... que gostaria de saber mais de você. — confessei olhando seu rosto bonito. Ele sorriu mais, mostrando seus dentes bem cuidados e de ouro.
— Oras, não precisa ficar vermelho por isso. Pode perguntar qualquer coisa que quiser. — falou, deixando um beijo em minha testa para se levantar. — Já irei me juntar a você. Tenho que ler algumas cartas, quer se juntar a mim?
— Mas eu ainda não sei ler...
— Não importa, fique comigo e faça suas perguntas. — Estendeu a mão para mim, e eu concordei.
Caminhamos para seu escritório com apenas a luz fraca da lâmpada a óleo que ficava no corredor.Eu achava perigoso ter aquilo ali, mas não incomodei ele com bobagens. Ele era um homem muito ocupado.
— Quer um vinho, meu bem? — Eu falei um suave sim, me sentando no sofá que tinha ali. Ele gostava de um bom vinho, já eu gostava do bom e velho hidromel. Ele me serviu um taça e eu agradeci. — Me diga, que perturba sua linda cabeça.
Eu observei ele sentar antes de dizer que estava pensando.
— Eu estava... apenas pensando que não sei muito de você. Seu passado, as coisas que gosta, seus relacionamentos. Mas não posso cobrar de você, acho.
— Por que não poderia? Fico curioso com você também, mas estamos nos conhecendo e é normal esse sentimento. — falou com a voz calma, pegando um monte de cartas para ler.
— Eu estava me perguntando... se você já esteve num relacionamento com um homem. — Apertei minhas vestes, senti ele olhar para mim. — Não que você precise falar, como eu disse eu...
— Não. Eu não costumo me vincular com ninguém. Eu apenas me relacionei com Ariel, uma sereia que pensei ser o meu prometido. Mas quase nos matamos, éramos completamente diferentes e ela apenas queria ser vinculada ao filho do rei dos mares. Geralmente, peixinho, é apenas uma noite enquanto passo pelos reinos.
Aquilo pesou em minha cabeça, concordei tentando entender. Então...
— Antes que você diga, que você é um caso. Não, você é finalmente meu prometido e não só isso, eu quero mantê-lo, Jimin. Fique em paz, querido. — Eu finalmente olhei para ele, que sorria doce para mim. Eu suspirei.
— Eu sei que é irritante esse meu pensamento, mas isso não sai da minha cabeça. Entenda que eu sou ou era apenas um simples servo, que foi tirado da miséria tão rapidamente... agora tenho tudo. É difícil para mim, mas por incrível que pareça... — Eu engoli o bolo que ficou em minha garganta antes de continuar. — Eu confio em você.
Ele continuou sorrindo.
— Obrigado por confiar em mim, meu bem. Não irá se decepcionar.
Tomei um gole grande de vinho. Talvez eu fique mais solto, já que não costumo tomar vinho.
— O que você faz para se divertir, Junko?
— Boa pergunta, peixinho... meu trabalho é a maior parte da diversão, gosto de lutar, apreciar um bom vinho... eu gostava de escrever e ler quando era mais jovem. E por incrível que pareça, agora gosto muito de irritar e beijar um certo alguém com cabelos de fogo. — falou, eu não pude evitar de rir.
— Você nunca perderá uma chance, não é?
— Eu pensei que já tinha se acostumado, querido. Aliás, conte-me de você que gosta. — murmurou com uma voz grave após tomar o último gole do vinho.
— Eu gostava de caminhar pelo bosque, desenhando flores e animais. Era meu passatempo favorito quando não estava trabalhando. Raramente podia sair, sempre cuidando dos cavalos e eu gostava de andar com eles também. Meu senhor era bom para mim. Às vezes eu ajudava na cozinha, mas o que eu mais gostava era ouvir as histórias das cozinheiras. — Fui até ao armário que abrigava os vinhos para nos servir novamente e me sentar na janela para ver o mar. — Não tive muito tempo para descobrir mais. Mas tenho uma forte curiosidade sobre botânica, porém não sabia ler e ficava apenas olhando os desenhos.
— Sinto muito, Αγάπη μου. Espero que não se sinta preso aqui... você é livre para fazer que quiser, principalmente quando estivermos em terra firme. Posso acompanhá-lo para não se perder. — disse, virando para me dizer as palavras.
Minha pele queimou quando ele falou aquele apelido carinhoso "meu amor", apenas me engasguei com o restante do vinho e arregalei os olhos. Foi... demais para mim.
— Meu amor?
— Eu... bem, escapou. — Ele deixou sua pena na mesa e virou para me olhar. — Quer que eu pare? Disse que iríamos devagar e vou tentar.
Eu engoli seco, ele tinha uma expressão quase neutra mas dava para ver em seus olhos que ficou temeroso pela minha reação.
— Não... tudo bem. Eu apenas fiquei surpreso. Ninguém nunca me chamou de meu amor antes. Nem meu pai, eu amava ele, mas ele não era muito carinhoso.
Ele sorriu fraco, me chamando com a mão para sentar em seu colo, e quer saber? Eu apenas fui, não se importando pelas vozes da razão. Eu agarrei sua mão calosa e me juntei a ele. Me sentindo leve pelo vinho, acredito. Jungkook mantia uma mão escrevendo e a outra em minhas coxas.
— Minha mãe era... não era extremamente carinhosa, mas eu sei que tentava deixar a amargura de lado e cuidar de mim. Eu agradeço o homem que sou graças a ela. Era apenas seu pai e você? — revelou com uma voz suave porém grave, eu olhei as cartas abertas na mesa antes de observar com detalhes seu rosto sério.
— Sim, nunca conheci minha mãe... ela morreu em meu parto. — suspirei, deitando minha cabeça em seu ombro forte. Eu comecei a fazer um leve carinho em seu queixo e ele beijou minha bochecha.
— Sinto muito, peixinho.
Eu assenti, ficando em silêncio apenas admirando o leve balançar do navio e o crepitar da vela na mesa.
Nem preciso falar da beleza do homem ao meu dispor. Como pode ele ser sério e ao mesmo tempo doce comigo. Deve ter algo de errado. Ou eu tenho pensamentos errados demais.
— O que está escrevendo? — perguntei, tirando minha atenção do seu rosto e indo para a carta e a letra perfeita dele. Dá um leve ódio, admito.
— Eu estou escrevendo duas cartas, uma para Zeus e outra para um romano comerciante, onde eu troco tecidos e roupas. Estou aproveitando que iremos para Chipre e comprarei roupas para você.
— Ele sabe ler?
— Sim, ele tem que saber, pois presta serviços aos governadores romanos.
Ele já estava no final da carta, e não pude deixar de perguntar.
— Como consegue ser assim... tão bom e suave comigo?
Jungkook finalmente me encarou, levantando os lábios.
— Não sei, apenas quero ser bom para você. — Confessou, plantando um beijo casto em meus lábios. — Gosto de ver você sorrir.
E claro, como sempre não pude deixar de abrir um sorriso envergonhado, corando minhas bochechas. Ele riu.
— Vamos dormir, Αγάπη μου?
Eu apenas concordei, acho que minha voz não sairia com a fogueira que Jungkook colocou em meu peito. Simplesmente, fui levado em seu colo até sua cama. Ou posso dizer nossa cama? Maldita hora em que eu caí nos braços desse doce pirata... Por que ele estava certo, uma vez na rede, não tem mais como escapar.
🔱
Eu estava suando frio, afinal hoje é a grande lua cheia e estou quase me borrando todo.
Jungkook me garante muitas coisas, mas eu não confio em nenhuma delas então estou bem longe dele. Estou irritado e ele respeita isso. Ele teve muitos anos para controlar suas emoções, eu não. Descobri que ele tem 90 anos. Estou namorando com um velho?
Agora não importa, aquela maluca não falou muito sobre a poção. E estou entrando em desespero. Mas, apesar desse sentimento, estou bastante animado para conhecer Chipre. Conversei todos na hora da refeição da manhã e todos elogiaram a ilha conforme seus gostos.
Fiquei preocupado com Namjoon, que está sentindo dores e vai se transformar hoje também. Então, todos estão tensos e estamos no meio do caminho para o destino final.
Hoje eu estava na sala de Moon, aprendendo a fazer emplastro e era muito interessante como podemos misturar ervas e até mel para ajudar nas feridas.
— Entendeu? Agora você pode preparar um emplastro para cicatrização? Aqui no navio precisamos muito desses. — Ela riu suavemente, e eu a acompanhei.
Então, peguei os ingredientes disponíveis na mesa que eram mel e alecrim para cicatrização das feridas. Muito melhor que cozinhar, eu diria.
— Então... agora você consegue se entender com Jungkook?
Eu parei de mexer com o pilão e eu olhei para ela. Estava me observando com toda calma do mundo.
— Ah... Claro, quer dizer que todos perceberam que estamos juntos.
— Não se preocupe, não irei julgá-lo. Nós transcendemos essa fase. Se quer saber de uma coisa? Nós, ninfas quando estamos com desejos e isoladas, nós damos prazer uma à outra.
Pelas barbas de Zeus, eu realmente não precisava saber disso. Ela riu depois de eu engasgar com meu próprio líquido.
— Oh... Eu não sei que dizer.
— Diga como está se sentindo... Podemos fazer um óleo para deslizamento, se quiser. — Ela estava enrolando os dedos delicados em seus cabelos e eu não entendi o que ela quis dizer.
— Óleo? Para que?
— Oras, para deslizar na hora que ele estiver em você. Ou você nele. Não importa, realmente. Você não tem lubrificação natural.
O meu rosto não poderia ficar mais vermlho, ela estava falando de sexo? Comigo?
— Ah... eu acho que sim? Que vergonha, Moon! — exclamei, tampando meu rosto e ela continuou a rir da minha desgraça. Indo até sua prateleira cheia de potes.
— Eu recomendo o óleo de coco. Ele é neutro e ajuda nas bactérias, claro.
Mas uma ideia veio à minha cabeça.
— Jungkook... não tem esse óleo com ele?
Ela parou de procurar o pote e se virou com uma careta de preocupação.
— Bom... não. Sempre estou preocupada com a saúde de todos eles, mesmo que sejam poderosos, têm riscos de doenças. Jungkook não tem relações frequentes depois que deixou Ariel, se quer saber.
Um alívio passou pelo meu peito, mas tentei fingir que não me importei. Ela voltou a procurar enquanto eu terminava de colocar o emplastro numa vasilha.
— Aqui está. Se realmente acontecer o ato, venha me ver para que possa te instruir sobre doenças. Mas acredito que se tomar a poção de fortalecimento não terá problemas até a outra lua cheia.
— Você sabe que acontece?
— Já ouvi falar... ficará mais forte, com os sentidos mais aguçados, mais veloz e talvez, com maior libido.
Eu concordei lentamente. Peguei o vidro de suas mãos e me preparei para ir embora. Para pensar no que ela me disse.
— Ah... não se preocupe, pequenino. Tudo ocorrerá conforme a vontade dos Deuses.
Eu sorri fraco, antes de me virar para voltar ao meu quarto. A pergunta é se os Deuses estão ao nosso favor ou contra nós?
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Jungkook me beijava contra a parede de madeira do nosso aposento. Maltratando ardentemente meus lábios e minhas coxas com suas mãos pesadas. Eu só podia suspirar de desejo buscando por ar entre nossas bocas, apertando seus ombro e cabelos negros.
— Jungkookie... — suspirei totalmente molenga em seus poderosos braços.
— Não me chame assim... manhoso. — Sua mão subiu para minha bunda e apertou, me fazendo gemer mais. — Eu quero te devorar assim.
— Entã-o, faça. — choraminguei quando ele mordeu meus lábios e desencostou para respirar pesado.
— Tem certeza, meu bem? É um passo muito grande... — Olhou para mim com aquelas orbes brilhantes negras e beijou minha bochecha.
— Eu quero... — O desejo me consumia, eu nunca experimentei essa sensação tão forte em meu corpo.
Meu corpo ardia por ele. Ele me encarou, talvez procurando um pingo de dúvida.
— Não podemos agora, meu bem... logo,você irá tomar a poção e preciso ajudar Namjoon. — Ele lentamente me colocou no chão e eu abri a boca em surpresa, raiva para assim dizer.
— O que? Você me beija e me deixa ecitado agora desiste? — ralhei, cruzando os braços e me afastando dele. Engraçado, uma cara feia e um volume entre as pernas.
— Calma, peixinho... — Ele tentou chegar perto de mim mas virei de costas, bufando. — Escute, quando eu colocar você naquela cama, entregue para mim quero saboreá-lo sem pressa.
Suas palavras fez o calor se acender de novo pelo meu corpo, movi minhas pernas ainda virado de costas. Soltando um chiado baixinho.
— Posso aliviar seu problema, meu bem. — Ele encostou seu corpo viril em minhas costas e nesse momento eu perdi tudo. — Quer?
Ele cheirou meu pescoço dolorido pelas mordidas e gemi em negação.
— Não... porque se você começar, sou eu que não conseguirei parar. — Ele rosnou virando meu rosto para si.
— Meu peixinho malandro. Vamos comer? Precisa encher essa barriga linda. — Eu revirei os olhos e abri a porta para ir até o convés.
Todos estávamos ali, comendo numa roda e Jin distribuía um prato de sopa, tinha uma grande vela, não sei o nome daquilo iluminando o ambiente da noite. Minha barriga roncou de fome e Jungkook riu ao meu lado com deboche.
— Tem um monstrinho querendo ser alimentado aqui, Jin. — falou Jeon, indo buscar os pratos de sopa com o vampiro.
— Oh, eu percebi. Após ficar no quarto por tanto tempo, deve ter ficado mesmo. — Jin piscou para mim, com aqueles olhos avermelhados e eu corei. É horrível morar com pessoas que conseguem escutar até meu coração.
Eu e Jeon sentamos no chão do convés como o resto da tribulação antes me entregando a sopa deliciosa para eu devorar com gosto. Eu olhei para todos e apenas faltava Namjoon, imaginei que deveria estar no porão do navio para passar sua transformação. E nessa ideia fiquei curioso com o poder de cada um.
— Gente... — falei com a voz baixa e todos param de comer para me olhar. Minha nossa.
— Ah... desculpe, a indelicadeza mas fiquei curioso para saber os poderes de vocês. — Engoli o resto da sopa, olhando com esperança. Quero ver com meus próprios olhos.
— Meu poder é deixar esse navio limpinho. — Hoseok bateu em seu peito, orgulhoso. Todos dão risadas.
— Realmente. Eu sou um djinn, significa que sou amaldiçoado com a possibilidade de alguém me prender a ela e eu ser obrigado a servi-la. — Yoongi falou, deixando prato vazio com Jin e de repente, uma sombra quente e negra tomou seu redor. Minha boca caiu. — Na verdade, meu nome é Yaqut e essa não é minha forma real. Posso manipular o fogo que nos mantém aquecido.
Ele entendeu a mão e o fogo se acendeu mais. E todos ovacionam. Quando fui vê-lo, não estava mais lá, soltei um suspiro e me aproximei de Jungkook. Mas logo, um bafo quente soprou em minha orelha e pulei de susto.
— Posso me locomover rápido igual SeokJin. Mas não curto sangue, apenas um bom cordeiro assado.
— Oras, seu maldito gênio. Colocarei pimenta em sua refeição da próxima vez. — Jin apertou seus olhos e mostrou seus dentes.
— É verdade que vampiros não gostam de alho? — perguntei, com base em boatos em minha ilha.
— Oh, não querido. Eu gosto bastante de alho, apenas preciso de sangue para sobreviver e manter minha força. Além da força e hipnose, não é nada tão especial.
— O que é hipnose? — Tombei a cabeça e Jeon, sempre atento aos meus movimentos, beijou meu pescoço.
— É... um poder da mente, posso fazer uma pessoa me obedecer. — Jin encarou para Hoseok e disse para ele levar os pratos sujos até o andar de baixo. E ele simplesmente fez sem dizer nada. Eu deveria ficar com muito medo agora. — Viu? Mas nem todos caem nos encantos.
— Bruxo... — Jackson murmurou, sorrindo e Seokjin fez um gesto obsceno para ele. — Foi bruxo que me transformou em um imortal. Mas meus talentos de guerra foram treinados naturalmente e com muito esforço.
— Quer falar para ele o motivo, Jack? Talvez, ele se decepcione. — Taehyung abriu sua boca cheia de dentes pontudos. Certo, eu realmente me arrependi de pedir por isso.
— Dane-se. — O ninja apenas saiu andando para os quartos. Todos bufaram.
— Eu sou um selkie, sou um tubarão como pode ver. — O braço direito de Jungkook sorriu com os dentes e eu concordei assustado.
Jeon apertou meu ombro, dando um cheiro em meus cabelos e eu fiquei mais tranquilo com sua presença.
— Acho que todos falaram... menos Namjoon. Bom, descobrirá logo. — Seokjin olhou para a lua que estava quase em seu ponto mais alto.
— Bem, pequenino... sabe que posso curar e manipular a água. Mas posso cantar também.
— Oh! Eu sei cantar também. Meu chefe me pedia para cantar nas noites frias para animar a casa. — falei sorrindo e Jeon rosnou ao meu lado.
— Esse seu chefe pedia muitas coisas a você. — grunhiu, e eu ri pela sua fala ciumenta. Mas não disse nada. — Amanhã você canta, passarinho. Terá que tomar sua poção agora, a lua está em seu ponto mais alto.
Os rugidos de Namjoon foram ouvidos, e todos se levantaram para ir ajudar. Apenas Jungkook e eu ficamos. Ele pegou do bolso o frasco negro que tinha o liquido e eu engoli em seco.
— Eu estarei aqui, meu bem. Ainda dá tempo de desistir.
Eu balancei a cabeça e peguei a poção de sua mão. Antes disso, beijei-o para me dar coragem e então, o líquido amargo desceu pela minha garganta e fechei os olhos.
— Está tudo bem? — questionei o capitão e eu abri os olhos. Mas de repente um calor tomou meu e eu cai de joelhos na madeira. — Jimin!
Meu corpo inteiro começou a doer, como se eu estivesse rasgando. Jungkook falava algo mas eu não conseguia entender e meu mundo ficou todo preto. Será meu fim?
Continua?
Olá, marujos!!!
Vocês viram né? Esse caçador de recompensas é um cavalheiro hum kkkskskk
Tudo certo com vocês? Vim aqui para falar que abri um perfil onde eu publicarei obras originais!!!
Gostaria muito e ficaria muito feliz se vocês seguirem meu perfil @ bibis_ag
Logo postarei coisinhas legais para vocês ❤️🥳
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