Capítulo 35

Estou procurando por um amor
Achei que acharia ela em uma garrafa
Senhor, me perdoe pelas coisas que fiz
Eu nunca quis machucar ninguém
Eu vi cicatrizes em uma amante de coração partido

É assim que termina
Sinto as substâncias químicas queimarem em minha corrente sanguínea
Apagando de novo
Sinto as substâncias químicas queimarem em minha corrente sanguínea
Então me avise quando fizer efeito
(Bloodstream - Ed Sheeran)

*Billy Hargrove* 

   Mais uma semana regada a bebidas alcoólicas e... outras coisas, se passou, e daqui dois dias seria a volta às aulas. Era sábado, e eu estava na casa de Amber mais uma vez, exclusivamente para poder abusar de substâncias mais uma vez, e talvez algo a mais durante a madrugada. Meu pai sabia que eu estava lá, inclusive até incentivava, ele soube de alguma forma que eu andava muito com Amber e pela família dela ser extremamente influente — e rica — em Hawkins, Neil dizia o nome dela a todo momento que colocava os olhos em mim.

   Ele não perguntou mais sobre Anastasia, e suas surras tinham diminuído um pouco, felizmente meu esforço de me manter longe dela estava funcionando... Ou então infelizmente, já que a imagem dela dançava em minha mente de forma frenética a cada momento que eu precisava fingir que ela não mexia comigo de todas as formas possíveis. Só eu sabia o quanto era difícil me controlar para não dirigir até a casa dela a cada segundo que pensava nela.

   Nem ao menos quando eu tinha relações com Amber eu conseguia esquecer Anastasia. E era assim que eu me encontrava, enquanto Crawford se arrumava na cama ao meu lado, depois de já termos transado, imaginava a Byers ali, encostada no meu corpo e deitada no meu peito, enquanto eu acariciava sua pele clara e macia e ela mexia nos meus cabelos de forma suave.

   — Você é sempre demais, Billy. — Saí do transe quando ouvi a voz de Amber.

   Ela tentou encostar a cabeça no meu peito, mas logo me afastei, buscando o baseado inteiro que residia sobre a cômoda ao lado da cama enorme que ela tinha. Me sentei e me acomodei antes de acender e dar a primeira tragada. Ela fez o mesmo, deixando o lençol cair, revelando seu corpo nu e esculturado... Mas para falar a verdade, nem sequer me importava com essa imagem.

   — É o que dizem. — disse, a a ouvi soltar uma risada. Com certeza forçada, já que minha fala foi extremamente desnecessária.

   — Sabe, você tá aqui quase todos os dias. — Ela voltou a dizer e se encostou em mim, deixando uma carícia no meu braço. — Nas férias acho que nos aproximamos mais, sem falar do sexo... — Ela suspirou e sorriu. — Acho que encaixamos tanto, você não acha?

   Controlei minha vontade absurda de fazer uma careta. Não, eu não me encaixava com Amber, apenas conseguia aliviar minimamente o desejo e a excitação que me consumiam, principalmente quando eu estava bêbado ou chapado. Meu encaixe perfeito era com a maldita Anastasia Byers. Mais uma vez ela vem em minha cabeça.

   — Não acha que podíamos dar um passo a mais nessa relação? — Só ao ouvir a pergunta olhei para ela.

   Travei. Como eu diria não sem perder alguém que era foda garantida? Não me orgulhava de ver Amber assim, mas era a realidade. Desconversei, falei que veríamos isso depois e que eu precisava voltar para casa. Terminamos o baseado rapidamente, e logo busquei minhas roupas pelo quarto, vestindo-as com pressa e agilidade. Em menos de dez minutos eu já estava no meu carro dirigindo de volta para casa, porém ansiando por ir a outro lugar, com outro alguém.

   Ao chegar, Neil estava na sala assistindo televisão. Suspirei profundamente, tentando não fazer nenhum movimento brusco ou a mais que fosse chamar a atenção dele de uma forma errada.

   — Billy. — Porra, xinguei mentalmente. — Onde estava? — Soltei o ar de forma rápida, um tanto aliviado já que ele iria gostar da resposta, mesmo que já soubesse. Caminhei até à frente do sofá e o vi me encarando de cima a baixo.

   — Nos Crawford. — disse robotizado, porém com todos os músculos tensos. Neil deu um sorriso de canto.

   — Ótimo, finalmente andando com gente decente. — Eu sabia que ele iria gostar da resposta. — E a vadiazinha da Byers? — Ele perguntou.

   Meu sangue ferveu, como todas as vezes que ele xingava Anastasia ou se referia a ela com termos pejorativos, porém eu não podia fazer ou dizer nada, eu nem conseguia na verdade. Covarde do caralho, um fracasso, uma escória.

   — Não faço ideia, não a vejo há semanas e nem quero. — Fingi a maior indiferença possível, mesmo que todo meu interior gritasse por Anastasia.

   Estava prestes a sair, porém Neil me chamou de novo. Eu ainda prendia um pouco o ar, como todas as vezes que conversava com ele, já que eram sempre contra a minha vontade.

   — Se eu souber que alguém te viu com ela de novo... — Seu tom de ameaça já era costume, mas nunca deixava de doer. — Acabo com você. — Engoli em seco. — Fui claro?

   — Sim, senhor.

   E então, quando ele me liberou para que eu fosse ao meu quarto, uma ideia brilhou em minha mente. Talvez fosse a pior ideia que já tive na vida, algo que eu faria totalmente contra a minha vontade e meu instinto, porém uma ideia para que eu tivesse um alívio maior de Neil Hargrove do meu pé, e tivesse uma visão melhor dos cidadãos daquela cidade ridícula, além da aprovação, mesmo que mínima, do cara que eu chamava de pai.

   Iria pedir Amber em namoro.

   (...)

   Era o primeiro dia de volta as aulas e eu já estava atrasado para a escola. O motivo: não conseguia parar de encarar a pequena aliança em minhas mãos. Minha mãe havia jogado no chão no dia que foi embora, durante uma briga com meu pai, e eu peguei e guardei por todos esses anos sem que ninguém soubesse. A dor de olhar aquele objeto era intensa, ainda mais quando tinha todas as imagens e palavras vívidas em minha cabeça.

   Não, não podia ser essa aliança, pensei enquanto finalmente me movia e a guardava de volta no fundo do guarda roupa. Deixei Max na escola e decidi correr até o shopping Starcourt para comprar uma nova, queria fazer isso hoje antes que eu pudesse desistir. Em que uma falta iria me atrapalhar naquele único dia?

   Comprei uma aliança chamativa e cara de prata, precisava deixar tudo muito real, principalmente pela família de Amber ser muito rica, eu não podia comprar uma coisa qualquer, mesmo que eu nem sequer quisesse fazer isso acontecer, e mesmo que eu tivesse detestado aquela aliança no momento em que vi. Inclusive, ao ver o preço, pensei seriamente em desistir, porém pensei em como tudo melhoraria, principalmente em casa, com Neil e seu temperamento impiedoso. Poderia ser um motivo mesquinho, babaca e idiota, eu reconhecia isso, mas precisava fazer aquele inferno diminuir, pelo menos um pouco, e Amber era a melhor opção para isso.

   Cheguei na escola e o estacionamento estava completamente vazio, já que ainda faltava uma meia hora de aula. Peguei a caixinha com a aliança, e olhei o buquê de flores que comprei logo antes de chegar aqui, e pensei por mais alguns segundos se eu iria mesmo fazer aquilo. Suspirei pesado enquanto tirava o maço de cigarro do bolso, ainda com os olhos fixos nas últimas compras ao meu lado no carro. Dei a primeira longa tragada e fechei os olhos, encostando a cabeça no banco e novamente vendo a figura de Anastasia em minha mente.

   Ela bem que podia faltar naquele primeiro dia, para que não precisasse ver isso. Mas por que eu estava tão preocupado? Ela nem sequer ligava tanto quanto eu. Aliás, por que eu ligava? Por que eu não queria que ela visse? Por que o fato de saber que isso me afastaria drasticamente dela me afetava tanto? Anastasia, maldita Anastasia.

   Depois de dois cigarros inteiros, ouvi o sinal da escola tocar, anunciando o final das aulas. Tudo aconteceu tão rápido, quando vi já estava ajoelhado no chão, no centro de inúmeros alunos e olhares curiosos de todos os lados. Amber tinha um sorriso enorme no rosto, mas eu nem sequer conseguia prestar atenção. Mesmo assim, uma careta presunçosa e uma felicidade completamente falsa tomavam conta das minhas expressões enquanto Amber me abraçava com força.

   Isso até eu ver quem eu não podia ver. Um pouco mais afastada, Anastasia olhava tudo ao lado de seus amigos. Não consegui decifrar sua expressão mas ela estava séria, e mesmo de longe eu conseguia ver que tinha a respiração um pouco mais pesada. Passei meus olhos por toda sua figura, sentindo a falta de estar perto dela consumir cada célula minha, sentindo vontade de estar tão próximo de seu corpo que acabássemos nos fundindo em um só.

   Porém, mesmo com esse turbilhão, fiz meu máximo para não expressar absolutamente nada, e fiz um esforço do caralho para desviar meu olhar e voltar a colocar um sorriso no rosto ao cumprimentar alguns amigos que tinha em comum com Amber. Minha garganta queimava drasticamente, e meu organismo implorava por inúmeros goles de álcool, enquanto meu peito já estava entorpecido pelo aperto constante.

   (...)

   O mais difícil de tudo, depois de começar a namorar Amber, foi manter a indiferença que eu não tinha e nunca tive perto de Anastasia, como se cada mísera reação do seu corpo não me despertasse os mais inúmeros sentimentos e as diferentes sensações, sendo positivas ou não. Como se sua voz não me causasse os mais diversos arrepios e como se seu rosto não fosse o mais bonito que coloquei os olhos. Eu já tinha aceitado que ela mexia comigo, era óbvio com todas as minhas reações, mas ainda me irritava.

   Por que diabos seria ela? Logo ela? O que ela tinha para me fazer sentir assim? Eu nunca me interessaria por alguém como ela, mas então como ela seria tão diferente? E o pior de tudo, eu tinha certeza de que ela não sentia o mesmo. Desejo, talvez sim, mas essa merda toda? Absolutamente não, e essa parte me deixava puto demais.

   Enquanto tudo isso acontecia, eu continuava me afogando no álcool e muitas vezes em algumas drogas. Não me orgulhava disso, inclusive estava ficando exagerado demais, mas era a única coisa que me fazia continuar nessa vida de merda, com aquele pai de merda, e aquele relacionamento de merda. Namorar Amber chegava a ser insuportável. Ela não tinha assuntos nem um pouco interessantes, e eu só conseguia ficar perto dela quando transávamos, além de ser extremamente ciumenta.

   Eu não podia olhar para o lado, conversar com ninguém, sequer respirar perto de outra garota, e isso já estava enchendo meu saco, por isso quase nunca me encontrava sóbrio quando estava com ela. O melhor disso é que ela pelo menos consumia todas essas substâncias comigo, inclusive todas compradas por ela, que não se importava em gastar o dinheiro e muito menos em dividir comigo.

   Era um sábado, e eu já estava bêbado antes mesmo de começar a festa que Amber ia dar na mansão dela. Seus pais haviam ido viajar e era óbvio que ela chamaria uma galera, e ao dizer uma galera, digo quase a cidade inteira. Enquanto observava cada um chegar, vi a quantidade de gente que eu ainda não conhecia, e não fazia tanta questão também. Estava com o mesmo grupo de sempre, jogadores e líderes de torcida, que honestamente, eu já não aguentava mais ver a cara. Eles haviam chegado mais cedo, por isso meu estado já fora de órbita, sem contar os dois baseados que fumei sozinho e o maço quase inteiro de cigarros.

   Minha indiferença e ignorância gritavam ao ver cada rosto chegando na mansão até que um rosto específico chegou até a minha visão. Não preciso nem dizer o quanto Anastasia fez tudo parar ao chegar. Com um vestido preto extremamente colado no corpo, mostrando todas as suas curvas de longe, mesmo com a jaqueta que ela havia colocado por cima. Me perdi completamente naquela imagem, como sempre, e depois de infinitos segundos me obriguei a parar de olhar, senão eu agarraria aquela garota ali mesmo, na frente de todo mundo.

   Ela não tinha me visto, ou então viu e eu não percebi, na verdade eu estava tentando não pensar muito nisso, porque na primeira troca de olhares eu tinha certeza que todo meu autocontrole iria para a vala, assim como o resto da minha dignidade. Porém, mesmo com tudo isso na cabeça, me vi seguindo sua silhueta até o andar de cima da mansão, onde estava completamente vazio. Vi quando ela entrou no banheiro e esperei do lado de fora. Eu não tinha muita noção do que eu ia fazer, aliás, já estava mais bêbado do que o normal, mas eu queria tê-la perto, eu precisava senti-la pelo menos um pouco.

   Eu nem esperei a porta se abrir de novo completamente, apenas a empurrei para dentro e fechei o banheiro novamente.

   — Mas que porra... — Sua voz era a melhor melodia que eu ouvia em semanas, mesmo com o tom nervoso que saiu dela.

   Passei meus olhos por todo seu corpo mais uma vez, só que agora incontáveis vezes mais de perto, o que estava me deixando completamente maluco e fora de mim. E quando olhei seus olhos, senti meu peito apertar drasticamente. Percebi que ela piscou algumas vezes e suspirou fundo, mas não desviou o olhar em nenhum momento. Eu nunca fui tão ligado nesse lance de olhar, acho que porque nunca achei um que me prendia tanto quanto o dela.

   — Droga, está tão linda hoje. — Eu disse, enquanto dava o primeiro passo em sua direção.

   — O que está fazendo aqui? — Ela perguntou.

   — Eu vim pra festa. — respondi, dando mais um passo. Ela continuou se afastando, até ser parada pela pia de porcelana atrás de si.

   — Tô falando aqui no banheiro. — Ela engoliu em seco, eu percebi. Uma vontade de sorrir surgiu. — Não podia me esperar sair? — Não, não podia, pensei enquanto ainda me aproximava.

   — Queria te ver. — Dei de ombros, dando meus últimos passos até ela.

   — E onde está sua namorada? — Jurei que podia notar um tom de raiva em sua voz, mas pensei ter sido apenas minha imaginação. Por que Anastasia sentiria algo sobre eu namorar Amber?

   Não respondi dessa vez, continuei me aproximando, com todas as substâncias que consumi aquele dia me dando mais coragem do que eu já normalmente tinha para colar meu corpo completamente no dela. Como senti falta da forma que nossas silhuetas se encaixavam. Minhas mãos foram instintiva e instantaneamente em direção à cintura dela, deixando um aperto firme ali.

   Ao me aproximar mais, também percebi como seu cheiro me fazia falta, e por isso, desci o rosto até seu pescoço, livre por seu cabelo estar preso em um rabo de cavalo. Porra, os pensamentos impuros que surgiram em minha cabeça relacionados a Anastasia com aquele rabo de cavalo eram insanos, e me entorpeciam cada vez mais, junto com o cheiro doce e viciante daquela garota.

   Inspirei profundamente, como se eu tentasse fazer aquele cheiro grudar em meu nariz para sempre, e tudo melhorou inúmeras vezes ao ouvir Anastasia gemer por conta da minha ação, fazendo com que eu apertasse mais ainda a sua cintura, completamente excitado por sua voz em meu ouvido. Também percebi que eu ainda fazia seu corpo reagir como nunca, e isso aumentou meu ego incontáveis vezes.

   — Seu cheiro. — Eu já não queria controlar mais nada que saísse da minha boca. — Senti falta. — Eu encarava novamente seu olhar, e vi como desviava o foco dos meus olhos até minha boca diversas vezes.

   — Sei. — Sua voz era firme apesar de suas recentes reações. — Não minta mais pra mim, Billy.

   Franzi as sobrancelhas, confuso, atordoado e como se eu levasse um tapa na cara. Por que ela disse isso? Por que eu começava a me arrepender das minhas escolhas até agora simplesmente ao ouvir isso? Estaria Anastasia realmente sentindo alguma coisa como eu estava? Não, isso era impossível, Anastasia não era das garotas que se apegavam... Mas nem eu era dos garotos que se apaixonavam, então...

   Ela suspirou pesado, mais uma de suas ações que mexiam drasticamente comigo, o que me fez trincar o maxilar. Me controlei ao extremo para não tirar todas as roupas dela de uma vez. Ela segurou de forma delicada meus braços, e pude senti-los arrepiar com o toque.

   — Aproveita a festa. — Ela disse, retirando minhas mãos de sua cintura e se afastando.

   Olhei para ela imediatamente, observando enquanto ela se afastava e nem ao menos olhava para trás. Meu ego, antes inflado e tomado pelo desejo, foi amargamente amassado e pisado, e eu nem ao menos conseguia me mover para correr atrás dela, isso já seria a mais completa humilhação, e eu ainda não havia feito isso por garota nenhuma, e nunca faria.

   Tentei conversar com Anastasia, na verdade eu nem ao menos saberia o que iria dizer, talvez algo idiota e babaca como eu sempre fazia com todo mundo, mas a minha surpresa foi o "Desculpa, estou ocupada agora", que ouvi da Byers enquanto ela conversava com uma garota ruiva. Engoli em seco, já um pouco nervoso, e quase sóbrio depois das milhares de emoções que presenciei até agora.

   Depois disso, não bebi mais uma gota de álcool até ver a pior cena da noite toda. Anastasia beijava com vontade e desejo a garota, que eu nunca havia visto na vida, de cabelos ruivos e olhos claros. Normalmente uma cena daquelas seria atrativa, porém era Anastasia ali, e eu descobri não suportar vê-la com mais ninguém além de mim. Meu sangue ferveu, e finalmente entendi o porquê a raiva me consumia ao ver Nas com outra pessoa. Eu devia admitir, eu precisava admitir, mesmo que todos os meus instintos gritassem para que eu fugisse disso, mesmo que meus neurônios insistissem que não era verdade, e mesmo que meus traumas me arranhassem por dentro da minha alma, eu não podia mais negar:

   Estava apaixonado por Anastasia Byers.

   Depois disso, só a vi de novo quando ela foi embora. Nas me olhou mais uma vez, intensamente, como sempre fazia, e vi que segurou um sorriso de canto, o que me deixou mais puto ainda. Depois disso, tudo foi um borrão. Lembro-me apenas de misturar as mais diversas e fortes substâncias mais uma vez, drogas e bebidas, tudo junto. Foi um verdadeiro milagre eu não ter tido uma overdose naquela noite, e só percebi isso quando acordei no dia seguinte.

   Eu estava no chão da sala, no andar de baixo, que se encontrava imundo e com mais um ou outro adolescente jogado ali. Eu ainda segurava uma garrafa de whiskey quase vazia na mão e percebi que todos os meus "amigos" tinham simplesmente ido embora. Chequei o quarto de Amber e vi que ela dormia pacificamente em sua enorme cama. Acho que se eu tivesse passado mal naquela noite, eu teria morrido ali mesmo, porque nem ao menos a minha "namorada" ligou para o meu estado. E com a cabeça rodando e doendo como o inferno, junto com o estômago revirando e queimando, percebi que, talvez, eu estivesse me matando aos poucos.








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OI, LINDXS!!!! demorei, mas voltei! pensei que ia conseguir escrever só depois da minha semana de provas, mas tive um surto de criatividade agora e consegui terminar o capítulo!!

essa foi a parte 2 da versão do Billy dos fatos, por isso eu precisava de capítulos com menos falas e mais descrições, sei que não são todos que gostam, mas enfim, espero que eu tenha conseguido passar tudo o q eu queria!

espero que não desistam dessa história, mesmo c a demora pra atualizações!

não esqueçam da estrelinha e de comentarem bastante!! me ajuda muito a saber o que estão achando!

Bjin procêis💙

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