O Poste
Olha a noite chegando bem
As folhas
vêm
balançando
Nesse céu raiado de estrelas.
Pelas ruas vou caminhando
Sentindo essa brisa me encher
Cobrindo
bem suave
meus braços
Sorrindo
Ü
até o novo amanhecer
Antes da lua,
enfim,
desaparecer.
Olha o BARULHO
nos meus ouvidos
Fazem silêncio
os seus caprichos.
Como vê a minha sombra fugir?
Todo esse frio que posso sentir
Como a luz do poste a bramir
Envolta por toda essa escuridão
e
A esperança no fundo do porão
e
A comida sobre o meu balcão.
Olha minha luz
ainda pequena
Como as estrelas
que daqui vejo
Que piscam para mim sem pena
Cada olhada sinto mais um beijo.
Minha mente sempre diz
- flutua
Mas meu coração está na rua
E os meus pés nunca na lua.
Olha como eu sou grande
Ainda não me sinto o bastante
Não alcanço as suas nuvens
Braços fortes a serem superados
Com falsos castelos sem bens.
Os tesouros estão bem mais altos,
Vejo só a boca que tu tens
- E imagino esses teus cabelos.
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