XX
Estava tudo silencioso. Estela dormia do outro lado da cama em um sono profundo e calmo.
Enquanto isso eu prendia minha atenção em cartas de Cristóvão que eu havia encontrado.
Eram cartas antigas mas de imenso valor sentimental. Cartas que ele narrava todas as suas aventuras e seus sentimentos por Estela. Eu gosto das cartas, porque elas me lembra ao meu irmão.
"Querido Max,
Encontrei uma garota. A garota da minha vida. Eu estou apaixonado, pelo simples fato de ama-lá."
"Max,
Estela é a minha razão, e eu posso provar. Ela é doce e gentil e toda vez que eu a olho sinto todo o meu ser ruir, mas ao mesmo tempo se reconstruir. Estela tem esse poder sobre mim."
"Irmão,
Estela é a minha fraqueza, mas também a minha força vital. Eu não sei o que seria de mim sem ela."
Eu concordo com você Cristóvão.
Eu quis dizer. Olhei para Estela e sorrir. Beijei o ombro dela e ela se remexeu.
A beijei novamente então ela acordou.
- oi querido...
Ela falou com a voz rouca.
Eu sorri. Eu a adorava.
- Só queria dizer que amo você.
Ela fechou as pálpebras com força e abriu um sorriso no rosto.
- Você me acordou no meio da noite apenas para me dizer que me ama?
Falou ainda de olhos fechados.
- sim.
Falei sorrindo.
- não poderia esperar mais umas horas?
Enfim abriu os olhos e os fixou nos meus.
- não.
Neguei e segurei o rosto dela nas mãos.
- por que eu amo tanto você, que seria loucura esperar mais um pouco. E eu estive pensando em algumas coisas.
Ela sorriu e disse:
- que tipo de coisas?
Eu olhei para o rosto sorridente da minha esposa.
- o fato que não temos filhos.
Estela não disse nada. Apenas segurou o olhar no meu.
- Max...
Ela não queria filhos comigo?
- Eu não quero herdeiros Estela.
Falei saindo de cima dela.
- eu quero filhos. Filhos de verdade e não pequenos projetos de futuros reis.
Ela se sentou na cama.
- Eu quero crianças como você, gentis e inteligentes e corajosas. Seria pedir de mais uma família com você, Estela? Não quero que se sinta obrigada por que você é rainha, mais por que deseja tanto como eu...
Ela se levantou e ficou em cima da cama, os cabelos loiros acima dos ombros e as maçãs do rosto vermelha, com uma expressão de sabedoria e equilíbrio.
Ela se aproximou e disse.
- Eu quero filhos com você.
- sério?
Ela sorriu e segurou o meu rosto.
- Eu quero o mundo com você, Max. Só isso.
Ela me abraçou.
- Eu sempre achei que você ficasse vacilante por que havia sonhado isso com Cristóvão...
Ela sorriu e disse:
- Eu amo Cristóvão, e nunca deixarei de amá-lo. Mas hoje, eu tenho você, e sinto que o amor que sinto por Cristóvão, é diferente do que sinto por você, é maior e mais vívido. E tenho certeza que era isso que Cristóvão queria.
Nos beijamos, como se fosse a última vez, com se o mundo fosse ruir naquele momento.
Eu amo Estela. Amo com todo o meu ser.
Minha mão esquerda estava na nuca dela, e a Outra na base da coluna. Paramos de nos beijar, perdemos o fôlego. Eu olhei no fundo dos olhos castanhos dela.
- Você por acaso está com o intuito de conceber o novo rei de Oceânia hoje?
Ela explodiu em uma gargalhada, mas ao mesmo tempo rolou-se e ficou em cima de mim.
- Porque não?
Ela me beijou. E nossas mãos devagam sobre o corpo um do outro.
O corpo dela é quente e anseia pelo meu,meu corpo queima de desejo por Estela. Então uma estrondosa batida ressoa pelo quarto.
Estela me olha assustada.
Eu me levando e ando até a porta e abro. É o comandante do exército.
- majestade. Estamos sendo atacados.
Eu não consigo pronunciar nenhuma palavra.
***
Eu estava junto com o capitão da guarda, ele estava tão eufórico quanto eu. A cada segundo o exército inimigo atacava com mais intensidade, a fronteira já estava sendo atacada e isso não podia continuar.
- majestade, eu estava pensando em mandar mais homens para o sul e outros para formarem uma cavalaria rumo a oeste.
Eu concordei com tudo, mas o que mais me intrigava era o fato que não havia explicação alguma ou motivos para aquele ataque repentino. Eu não sabia a quem pertencia tal exército.
- Qual reino está nos atacando?
O capitão engoliu em seco.
- o do Rei Phillipe de Tormenni.
Eu fiquei ainda mais confuso. Nossos reinos nunca foram tão amigos, mas não tão inimigos ao ponto de ocorrer uma invasão. Por que Phillipe estava atacando?
- mande uma carta em meu nome, pedindo uma trégua e um encontro. Para discutimos, está invasão diplomaticamente. Sem violência alguma.
Ordenei. Alguém saiu correndo em função de passar o recado.
Enquanto isso o Capitão parecia firme.
- precisamos que todos fiquem à postos majestade. Há uma força armada em volta do Palácio. Tudo ocorrerá bem.
Ele disse fazendo uma reverência e saindo da sala em passos rápidos.
Logo Estela apareceu com uma feição um tanto confusa.
- o que está acontecendo?
Ela estava vestindo um traje verde e os cabelos estava soltos, ela parecia mais uma fada em meio a guerra.
- Max?
Ela me chamou com doçura.
- nada que se possa preocupar.
A abraço e beijo o topo de sua cabeça.
- nada.
Repito mais pra mim do que para Estela. Ela fica quieta perto do meu peito, que posso jurar que ela caiu no sono, mas ela apenas está tentando entender alguma coisa.
***
Phillipe aceitou um encontro.
Visto minha roupa de guerra, um traje pesado e arcaico. Os homens estão à postos na cavalaria, todos com armas o ordenados à qualquer movimento em falso de Tormeni e seu exército.
Temos que nos encontrar na fronteira entre o reino dele e o meu. Então calvagamos a rumo ao encontro. Atrás de mim está todo o meu exército, eu os guio. Estela está ao meu lado em sua égua, ela insistiu em vir, mas há quatro guardas ao redor dela, todos garantindo sua fiel vida.
Chegamos. O céu está nublado.
Encontro o rei Tormenni junto com os seus em seus postos.
Estela se aproxima de mim e sussurra.
- Não fique com medo.
Olho pra ela.
- Não tenho medo.
Ela sorriu.
- só seja sábio.
Ela beija minha bochecha e volta para aonde estava.
Me aproximo de onde Tormenni estava.
- Polús!
Ele grita.
- Porque está atacando meu reino?
Sou direto.
Ele rir junto com os seus.
- tenho interesses.
Fala com normalidade.
- quais seriam?
- quero as terras. Quero o que é meu por direito.
Ele fala com brutalidade.
- vamos fazer um acordo.
Falo.
Ele rir de mim.
- vá embora garoto. Você não é rei. É um príncipe fanfarrão.
Todos riem de mim.
- peço que tire suas tropas da minha terra. E faremos um acordo.
Ele olha pra mim com ódio.
- E se eu não fizer isso, caro príncipe?
Eu olho para Estela. Vejo que ela está confiante.
Volto para Tormenni.
- tomerei medidas drásticas.
Falei. Tormenni sorri diabolicamente.
- enquanto não der aquilo que eu desejo. Farei o terror em suas amadas terras, garoto. Seu povo sofrerar nas minhas mãos. Pense bem. Dê aquilo que eu desejo, e eu vou embora.
Sinto meu corpo arrepiar. Eu não posso sentir medo. Não posso. Cristóvão não sentiria.
- o que você quer além das terras?
Pergunto.
Ele olha com raiva e ódio. Seu sorriso é maldoso, e seus olhos há fogo. Ele é um demônio de tão mal que é.
- eu quero...
Ele saboreia as palavras como se fossem doces.
- eu a quero.
Ele à ponta para alguém atrás de mim, quando eu olho para quem ele está se referindo, sinto medo.
- eu Quero Estela Mason.
Ele fala por vez, e meu corpo, mente e alma entram em pânico.
Ele quer o meu coração.
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