Capítulo 3: Confuso

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Boa leitura.📖

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Eu não conseguia tirara aquela cena da minha cabeça. Onde Luke se aproximou de mim e sussurrou em meu ouvido. Ele tinha falado de uma maneira que eu nunca havia visto antes.

Toda vez que eu lembrava meu corpo se arrepiava, só de pensar em sua voz serena e calma. Eu estava em transe, relembrando de ontem à noite, até que fui interrompido por Luke me chamando.

-O que foi? -Perguntei.

-Você não vai para o recreio? -Perguntou ele.

Olhei em volta e estava só eu e ele dentro da sala. Os cadernos e estojos das pessoas ainda estavam em cima das carteiras. Me levantei sem entender nada e então fui em direção a porta.

-O que você tem? -Perguntou ele.

-Nada, porque?

-Você parece estranho. Tive que te chamar um monte até você me dar atenção. -Disse ele colocando as mãos por trás da nuca.

-Sei lá, estava pensando no que você disse ontem, no que eu quero ser quando crescer. -Menti.

Essa era a única forma, porque eu não sei o que estava acontecendo. Era algo "estranho" pra mim. Luke nunca havia feito essas coisas antes. Ele retirou os braços de trás da nuca e ficou sério enquanto caminhávamos em direção ao refeitório.

-Lian, aquilo foi uma pergunta para você pensar a longo prazo, porque ainda tem tempo, para nos dois. -Ele sorriu ao colocar a mão em meu ombro.

Novamente a mesma sensação de ontem percorreu o meu corpo. Minhas bochechas se coraram e meu corpo estremeceu ao toque de sua mão.

Mas o que está acontecendo? Porque meu corpo está agindo estranho ultimamente? Soltei um breve sorriso pra ele, tentando esconder as expressões do meu corpo e meu rosto.

-Mas é algo que não deve ser ignorado de se pensar as vezes. -Respondi com muita dificuldade.

Entramos no refeitório que estava quase lotado. O intervalo demorava quase meia hora, pelo fato de ter muita gente.

O lanche de hoje, pelo que vi ao redor, seria macarronada com gelatina de sobremesa. Não vou negar, mas a comida era ótima naquele colégio. Andei em direção a merendeira, peguei uma bandeja e um prato de plástico e alguns talheres, também de plásticos, e entrei na fila.

Era tanta gente que o lugar até parecia que tinha um enxame de abelhas de tanta conversa uma por cima da outra. Peguei a minha comida, me dirigi ao próximo "guichê" e peguei a minha sobremesa, poderia escolher entre a gelatina e o pudim.

Peguei a minha gelatina e observei ao redor e ver se encontrava alguma mesa vaga.

-Vem, por aqui. -Disse Luke.

Acompanhei ele até uma das mesas onde a garota nova estava sentada. Encarei ela com olhar frio, de alguma forma eu não confiava naquela garota.

-Essa é a Gina, Lian. -Ele fez a apresentação dela pra mim.

-Eu sei quem ela é Luke. Ela estuda com a gente.

-Pensei que você fosse como os outros que não saberiam o meu nome.

-Se enganou. -Menti.

Na verdade, era que o nome dela não me importava. Para que eu iria querer saber o nome dela se nem mesmo ela quis saber os dos outros da sala.

-Pedi para ela segurar uma mesa para gente. Já que hoje é macarronada e o pessoal aqui adora, sabia que não iria sobrar mesa. -Riu Luke.

Me sentei de frente para ela e então comecei a comer.

-E quanto a você, não vai ir comer? -Perguntei enquanto enrolava macarrão no garfo de plástico.

-Eu só estava esperando vocês chegarem para eu ir. -Ela sorriu.

-Nossa, que mancada a minha. Pedi para você segurar a mesa, mas não pensei em você, me desculpa. -Disse ele arrependido.

-Não se preocupe. -Ela sorriu e piscou dessa vez. Se levantou e foi em direção as bandejas.

-Então ela que é a sua namorada? -Perguntei seco.

-O que? Minha o que? Não, não. Isso não. Pfff. Minha namorada. -Tentou disfarçar.

-Não mente pra mim Luke. -Apoiei o braço na mesa e o rosto na palma da mão e fiquei enrolando o macarrão.

-Mas eu não estou mentindo Lian. -Respondeu ele.

-Você gosta dela?

-Não sei, talvez.

-Talvez. -Sussurrei ironicamente.

Peguei o pouco de macarrão enrolado no garfo e o levei até a boca. Ele não estava tão apetitoso quanto antes. Era como se tivesse retirado o tempero daquela comida. Parecia tão sem nada, tão sem graça, que nem vontade de comer eu estava mais.

Peguei o meu pote pequeno de gelatina vermelha, que segundo o rotulo era de frutas vermelhas. Retirei a proteção e peguei um pouco com uma colher menor. Também percebi que não senti gosto algum nela. Acho que deveria ser daquelas sem gosto, só para enganar as crianças e comerem algo com menos açúcar.

Afastei a bandeja e olhei em volta, como as pessoas comiam, deliciando da comida e da sobremesa. Não era possível que somente eu não estava sentindo gosto algum nela.

-Você não vai comer? -Perguntou Luke.

-Não, fique à vontade. -Respondi.

Gina chegou na mesa com um sorriso encantador. Olhei para outra direção e então ela percebeu que eu não tinha comido quase nada.

-Tem algo errado com a comida? -Perguntou ela um pouco assustada.

-Não, apenas perdi a fome. -Falei olhando em outra direção.

Os dois me olharam sem entender nada, mas na verdade, nem eu mesmo me entendia nesse momento.

-Vou no banheiro. -Falei me levantando e indo em direção a porta.

≈≈≈≈≈≈

Depois do colégio, estava deitado em minha cama, lendo alguns quadrinhos. O resto do dia eu não tinha falado com Luke, desde a hora do recreio. Sei lá, não estava afim de falar com ele agora.

Ouço alguém bater na porta, que estava entreaberta. A porta se abre lentamente e então eu o vejo, Luke.

-O que está fazendo aqui?

-Sua mãe deixou eu entrar. -Explicou ele.

-Não isso. Porque tá aqui.

-Porque você está agindo estranho? -Ele entrou no cômodo, com o capacete nas mãos e se aproximando calmamente.

-Eu estou normal Luke. Você que está procurando problema onde não tem.

Ele se sentou ao meu lado na cama, soltou um suspiro e olhou para os quadrinhos.

-Você ainda lê isso? -Ele sorriu pegando uma revista e a foleando.

-Sim, desde aquele dia que você me mostrou ele. -Falei.

-Faz muito tempo que eu não leio ele. Que edição é essa, é a.... 195? -Falou ele surpreso. -Já tem tudo isso?

Comecei a rir.

-Se quiser eu te empresto algumas para você ler. Em qual você parou?

-Na trinta e quatro.

-Nossa, então tem muito que você não sabe. -Ri.

Ele me olhou com um sorriso no rosto, me fazendo ficar envergonhado.

-Para com isso.

-Com o que?

-Ficar me encarando.

-Não posso?

-Sei lá, pode?

-Então eu vou ficar. -Respondeu ele sorrindo.

-Mas porquê? -Perguntei curioso.

-Porque é assim que eu quero ver o meu melhor amigo. -Ele fechou os punhos e ficou aguardando eu tocar. Sorri pra ele, fechei o meu punho e toquei no dele.

Pelo que parece, estávamos "resolvidos", sem ao menos não ter acontecido nada com nós dois. Como hoje Luke teria que estar em casa mais cedo, ficamos em casa, no meu quarto. Deixei que ele lesse os quadrinhos que ele estava atrasado.

Estávamos sentados em cima da cama, encostados na cabeceira da cama. Eu de um lado e ele do outro. Eu lendo uma e ele lendo outra. E assim foi o dia, com ele ao meu lado. Sempre disse isso a mim mesmo, que eu queria isso para sempre, essa amizade, esse sentimento como amigo que tenho por ele.

Já estava anoitecendo novamente, quando meu pai chegou em casa. Ele bateu na porta e inclinou atrás da porta.

-E aí campões, como as coisas estão por aqui? -Perguntou ele.

Ele usava uma camisa formal azul clara e uma gravata escura. Ele tinha o cabelo curto e arrumado para cima, usando um óculos no rosto e uma pasta na mão.

-Oi pai. -Sorri.

-Oi senhor Adam. -Disse Luke.

-Luke, vai ficar com a gente para o jantar, né?

-Não sei senhor, acho que já está ficando tarde.

-Ah, o que é isso. Fique e jante com a gente. -Insistiu ele.

-Não sei senhor, minha mãe deve estar me esperando.

-Mas se eu ligar lá e dizer que você vai comer aqui, você ficaria? -Insistiu novamente.

Ele apenas sacudiu a cabeça um pouco envergonhado. Meu pai era sempre legal com o Luke. Ele sempre o via como um filho também. Ele sempre foi assim, fora o pai incrível que ele era. Sempre me ajudava com os trabalhos mais complexos da escola, dormia comigo quando eu era mais novo, quando ficava com medo do escuro, bobo, eu sei, mas criança é assim.

-E você Lian, já tomou o seu banho? -Ele olhou com um olhar de brincalhão.

-Ainda não pai. Mas eu vou ir agora. -Falei.

-Mas não vai mesmo, porque eu vou chegar primeiro e tomar antes de você. -Brincou ele.

-Aposto que sou mais rápido. -Brinquei.

-Então é isso que vamos ver garotinho. -Ele imitou uma voz grossa ou algo assim e em seguida saiu do quarto.

-Eu adoro o seu pai. -Disse ele rindo.

-Se você quiser tomar um banho aqui também Luke, eu posso te emprestar umas roupas.

-Obrigado Lian, mas não quero incomodar muito.

-Desde quando você incomoda alguém aqui em casa? -Falei serio pra ele. -Você sempre vai ser bem-vindo aqui Luke.

-Eu sei e fico grato com isso, mas é que eu não tenho como retribuir tamanha comodidade.

-Ah para com isso Luke, você me dá algo que não tem como pagar, nem toda a comodidade do mundo nem nada.

-E o que seria?

-A sua amizade. -Respondi um pouco envergonhado.

-Obrigado Lian. -Ele me abraçou e percebi que seus olhos pareciam ter ficado cheios de lagrimas, mas assim que ele me abraçou, escondeu o rosto e acho que se controlou para não chorar.

Por um breve momento, enquanto o abraçava, meu corpo estremeceu novamente, aquela sensação de novo, aquele sentimento. Meu coração disparou novamente, como naquela vez, mas eu não havia corrido para ele estar assim.

Levei os braços lentamente até entrelaçar as suas costas, estava um pouco tenso por tentar fazer isso, a gente não era de se abraçar, era raro a gente fazer isso. Mas era bom. Poderia fazer isso sempre.

Ouvi o barulho do seu respirar e senti o seu cheiro, que me fez arrepiar todo. Aqueles segundos abraçados, parecia que o tempo havia parado, porque eu podia prestara atenção em cada detalhe do que estava acontecendo.

Luke cessou o abraço e me olhou envergonhado. Ele se afastou um pouco e tentou disfarçara vergonha.

-O que foi? -Perguntei na esperança de tentar saber se ele sentiu o mesmo que eu.

-Não foi nada, só que.... Não sei, aquilo que você disse, me deixou um pouco sem graça.

"Sem graça", era isso que eu sentia? Não. Era mais do que isso, esse termo não tinha nada a ver com o que eu senti. Mas era melhor eu parar de pensar nisso.

-Então tá. -Falei me levantando. -Eu vou tomar o meu banho, então fica à vontade ai, se quiser mexer no computador, a senha está em um papel colado na parte de cima dentro da gaveta da mesa.

Me dirigi até o banheiro onde eu poderia ficar sozinho e pensar a respeito, tentar entender o que estava acontecendo comigo. Foi ontem, depois hoje no colégio e agora pouco. Todas as vezes com o Luke por perto.

O que isso quer dizer? Porque eu não consigo pensar em uma resposta para isso. Como é difícil.

Depois de tomar o meu banho, sai sem camisa para o quarto. Luke estava se divertindo com um jogo no computador.

-Hey, se não se importa eu comecei a jogar esse jogo. -Disse ele concentrado.

-Fique à vontade Luke. -Respondi.

-Onde você encontra esses jogos legais. -Disse ele olhando para mim, que estava sem camisa e parado em frente ao closet.

Retirei uma camisa do cabide, foi então que percebi que Luke me encarava, olhava por cada parte descoberta do meu corpo, fazendo com que eu ficasse envergonhado.

-Porque você está assim? -Perguntou ele corado.

-Porque vim pegar a minha camisa aqui. Onde ela fica? -Ironizei.

Ele se virou para a tela do computador e tentou se concentrar no jogo novamente, mas algo estava tirando a sua atenção de lá, porque ele morria todo momento.

-Você é muito ruim nesse jogo.

-É que eu não estou dando o meu melhor. -Respondeu ele, tentando esconder algo.

-Seu melhor? Acho que isso é o seu melhor. -Brinquei.

Ele largou o controle e fechou o jogo, ele me encarou novamente por alguns segundos.

-Estou te esperando lá embaixo. -Disse ele um pouco sério.

-Aconteceu alguma coisa?

-Não. Porque?

-Sei lá, você ficou um pouco estranho. -Falei.

-Isso é coisa da sua cabeça. -Disse ele se aproximando e bagunçando o meu cabelo. -Tô lá embaixo. -Em seguida se retirou do quarto.

Terminei de me arrumar e logo em seguida desci para a sala de jantar. Luke estava sentado próximo a mesa aguardando todos e mexendo em seu pequeno celular simples.

Olhei em volta e minha mãe estava terminando de retirar uma panela do fogo. O cheiro de comida pairava no ar, com um cheiro maravilhoso. Meu pai estava sentado na poltrona na sala lendo o jornal.

Passei pela cozinha e me sentei ao lado de Luke. Ele parecia estar conversando com alguém por mensagem. A todo momento o celular dele vibrava e logo em seguida ele respondia instantaneamente.

-Nossa, quanta mensagem hein.

-Pois é. -Disse ele concentrado.

-E então, quem é?

-Hãn?

-Com quem tá falando? -Perguntei curioso.

-Ah, ninguém tão importante assim. -Respondeu ele.

-Se não fosse tão importante, você não estaria falando com ela. -Falei com um tom diferente.

Ele me olhou por alguns segundos e novamente o celular vibrou. Ele parou de me olhar e voltou a responder mensagem. Soltei um suspiro de incomodado perto dele, que o fez desligar o celular.

Afinal de contas, porque quanto mistério pra eu saber quem era? Ele nunca foi de esconder segredos de mim, nós sempre contávamos as coisas um para o outro. Isso me deixou um pouco incomodado, por saber que ele não confiava mais em mim. E por qual motivo que ele não confiaria mais?

Fiquei calado enquanto o jantar não estava pronto. Fiquei só observando ele responder as mensagens e ficar calado.

-Vai me dizer o que tá acontecendo? -Perguntei impaciente.

-Nada, porque? -Respondeu ele.

-Sei lá, você tá ai falando com alguma pessoa enquanto eu tô aqui na sua frente.

-É que tô resolvendo uma coisa.

-E isso é motivo para não falar comigo?

-É que não posso dizer o que é, ainda. -Respondeu ele sorrindo e piscando.

Suspirei e debrucei em cima da mesa aguardando o jantar. Minha mãe então pediu a minha ajuda para levar as coisas para a mesa. Peguei os pratos e os talheres no armário e os coloquei em cima da mesa. Em seguida, ajudei com algumas panelas. O cheiro vindo de cada uma delas parecia estar delicioso.

Durante o jantar, jogamos algumas conversas foras, mas nada demais. Comemos tranquilamente, rimos de algumas histórias minhas e de Luke até terminarmos de comer.

Assim que terminamos, Luke se levantou retirando os pratos da mesa.

-Pode deixar aí Luke, não se preocupe com a louça. -Disse a minha mãe.

-Não senhora Lisa, isso é o mínimo que posso fazer, inclusive a comida da senhora estava espetacular como sempre. -Respondeu ele deixando ela totalmente com vergonha.

Luke levou os pratos até a lava louças e ficou parado em frente dela, observando o ambiente todo. Parecia estar pensando em algo sério, pelo fato de sua expressão estar séria.

-O que foi? -Perguntei.

-Nada, porque? -Respondeu ele.

-Como nada? E esse seu olhar de pateta ai?

-Olhar de pateta? -Riu ele.

-Sim, é desse jeito. -Tentei imitar, mas de maneira cômica.

-Eu não estava fazendo essa cara. -Disse ele rindo.

-Claro que estava. -Ri. -Mas então, vai me contar ou vou ter que tirara a força?

-Você? Tirar a força? -Riu ele.

-Eh, o que tem de engraçado nisso? -Falei.

-Você. -Continuou rindo.

-Então quer dizer que sou engraçado? -Falei tentando parecer sério.

-Claro. Olha as coisas que você fala. -Continuou rindo.

No momento, não me importei dele estar rindo, porque eu preferia ver ele dessa maneira ao invés de estar sério e calado no canto.

Logo em seguida, ele olhou no relógio de seu celular e viu o quão tarde estava ficando. Ele olhou pra mim sem graça e então sacudi a cabeça. Já sabia o que ele queria dizer.

Ele sorriu pra mim, fechou o seu punho novamente e aguardou que eu o tocasse. Fiz o nosso cumprimento de sempre e o levei até a porta. Mas antes, ele se despediu dos meus pais que entenderam a situação dele.

-Tem certeza de que não quer que eu te leve em casa Luke? Já está tarde e não quero que seus pais fiquem zangados por você chegar muito tarde. -Insistiu meu pai.

-Eu agradeço senhor, mas eu prefiro ir de bicicleta mesmo. Não quero dar mais trabalho. -Respondeu ele pegando o capacete.

-Vem outro dia para dormir então. Aposto que iriam se divertir mais ainda. -Disse meu pai sorrindo.

Luke ficou corado e sorriu envergonhado pra mim. Ele nunca havia dormido fora de sua casa. Então acho que pra ele deveria ser um pouco desconfortante.

O céu estava todo escuro, os postes e varandas de algumas casas com luzes acesas. As nuvens andavam pelo céu escuro, tapando a visão da pequena lua que aparecia no céu.

-Irei conversar com os meus pais quanto a isso. -Respondeu ele se despedindo, pegando a bicicleta e pedalando.

Fiquei observando ele sair com a bicicleta e ir em direção ao seu bairro. Ele parou na esquina, antes de virar. Se virou para trás, olhou para mim e soltou um sorriso.

Fiquei um pouco corado com aquilo, porque ele estava fazendo isso? Sempre me olhando daquela maneira. Isso me deixa um pouco constrangido? Ou desconfortável? Eu não sei, mas é algo que eu não sei como lidar.

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