Capítulo 21: Mais feridas
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Boa leitura.📖
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Quando as coisas pareciam estar se resolvendo, aquele monstro começou novamente a envenenar a cabeça de Luke, fazendo com que ele se virasse contra mim, mas o que era difícil, porque Luke me amava e lutava contra todos os argumentos do pai por minha causa.
Por mais que ele nunca se assumiu para ele, estava na cara que ele já sabia sobre nós dois e era por isso que ele queria tirar Luke de perto de mim. Para ele, ter Luke por perto era uma chance de trazer o "antigo" filho de volta, mas o que ele não sabe, é que esse "antigo" é apenas uma fachada.
-E então, onde vai querer comer hoje? -Perguntou Luke me abraçando por trás e me dando um beijo na nuca.
Eu estava no banheiro, ainda escovando os meus dentes quando ele apareceu.
-Como assim? Eu não sabia que iriamos comer fora. -Falei depois de cuspir o creme dental e soltando um sorriso no rosto.
-Ah, você merece. Depois de todo esse tempo aturando o meu pai, acho que você precisa de uma comemoração. -Disse ele acariciando o meu cabelo.
-É, pensando bem, eu realmente preciso de uma comemoração. -Falei sorrindo e me virando para ele. Envolvi os meus braços em seu pescoço e fiquei encarando-o.
-Você é tão convencido. -Brincou ele.
-Sou realista. -Respondi entrando na onda dele.
-Vou mostrar algo bem realista pra você se continuar dessa maneira. -Respondeu ele colando o meu corpo no dele.
Luke como de costume, sempre dormia de cueca e as vezes com uma regata, como a dessa vez. Quando meu corpo tocou o dele, senti o seu pau quase que totalmente ereto dentro da cueca.
-Mas olha só quem acordou safado. -Falei deslizando a minha mão até o pau dele.
-Isso é porque te ver de costas, com essa sua cueca, não ajudou muito, sabia? -Ele fez uma cara de safado.
-É bom eu saber disso, que vou fazer mais vezes então. -Segurei o seu pau firmemente e o acariciava ainda por cima da cueca.
Luke soltou um sorriso safado e me beijou suavemente. Suas mãos tocaram a minha bunda e deu uma leve apertada. Em seguida ele colou-as por dentro da minha cueca. Ele fazia pequenas pausas entre um beijo e outro, para tomar folego e então, novamente, voltava a me beijar, mas cada vez mais, com vontade.
Seu pau começou a babar por cima da cueca, foi a deixa para que eu pudesse retirar a cueca e sentir ele em minha mão. Continuei acariciando, da base até a cabeça de seu pau. Luke mordia os meus lábios, com desejo, com vontade.
Soltei um sorriso entre um beijo e outro e então o fiz deslizar pelo o meu corpo. Ele começou com o meu tórax e foi descendo pela minha barriga, até chegar no meu pau. Retirou a cueca azul delicadamente, mordeu os próprios lábios e deslizou a língua pelo tronco do meu pau até a cabeça.
Lá ele colocou apenas ela na boca e fazia pequenos movimentos com a língua. Depois, ele segurou e foi indo cada vez mais fundo, até ter ele por completo, dentro da sua boca.
Minhas mãos estavam em cima do balcão do banheiro, enquanto ele me chupava, soltava leves gemidos de satisfação. Luke se levantou, ainda deslizando as mãos pelo o meu corpo, ele voltou e me beijou.
Ele segurou nos meus cabelos e aos poucos foi me fazendo descer pelo o seu corpo também. O corpo dele era bem mais trabalhado do que o meu, que quase não tinha muito musculo. Desci os meus lábios por todos os gomos de sua barriga e continuei até chegar ao seu pau.
Ainda segurando os meus cabelos, ele segurou o seu pau e começou a bater com ele no meu rosto. Eu não entendia, mas ele adorava fazer esse tipo de coisa. Depois, deixou que eu o chupasse.
Primeiro, fui colocando ele aos poucos na boca, depois deslizava apenas a língua por ele todo, até o saco. Depois voltava a colocá-lo todo na boca novamente. E assim foi por alguns bons momentos.
Em seguida, ele me levantou, me pegou no colo e me colocou sentado em cima do balcão, mas de uma forma que eu pudesse ficar com as pernas abertas. Então ele voltou a deslizar, descendo pelo o meu corpo, passando pelo o meu pau e chegando até o meu cu. E lá ele fez o que faz de melhor, começou a passar aquela língua por ele, me fazendo estremecer e soltar mais gemidos. E aos poucos ele ia massageando com apenas um dedo, depois passou para dois. As vezes colocava os dedos e em seguida vinha com a língua, para que me relaxasse ainda mais.
Ele se levantou, sorriu para mim com uma cara de safado e então segurou o seu pau. Meu puxou para mais pra frente, abriu bem as minhas pernas e aos poucos foi colocando o seu pau dentro de mim.
Sentia ele pulsando enquanto entrava lentamente. O meu pau, saltava de tanto tesão que eu estava sentindo e essa posição, era a primeira vez que estávamos fazendo. O que deixava tudo muito mais gostoso.
Luke era cuidadoso. Todas as vezes ele começa bem devagar, colocando apenas metade do seu pau e aos poucos ia colocando cada vez mais. Segurei firmemente no meu pau, que estava todo babado e comecei a me masturbar.
Comecei a gemer de acordo com que ele metia em mim, as vezes rápido e outras mais devagar, o que dava tempo para eu me recompor. Ainda com o pau dele dentro de mim, sentindo as estocadas dele, não aguentei e comecei a gozar na minha barriga toda e ainda sim estava com muito tesão.
Depois que eu gozei, parecia que tinha acendido mais o tesão de Luke, já que ele segurava as minhas pernas abertas e metia o mais rápido que podia, depois segurou no meu pau, que ainda permanecia duro e começou a me masturbar. Depois, ele me fez mudar de posição e agora eu estava apoiado de frente para o balcão, mas com uma das pernas em cima dele e a outra apoiada no chão. Ele então começou a enfiar o seu pau dentro de mim novamente, mas dessa vez um pouco mais rápido do que a primeira vez.
Conforme ele ia metendo, a minha vontade aumentava ainda mais. Queria poder ficar com ele desse jeito o tempo todo, porque ele sabia foder muito bem.
Luke começou a dar alguns tapas de leve na minha bunda e aperta-la de leve. Era tesão dele fazer isso. Depois ele apoiou o seu rosto no meu ombro, mordeu a minha orelha de leve e ficou olhando para o espelho a nossa frente, com cara de safado.
Dessa vez que não estava conseguindo se segurar mais era ele. Então ele fazia pequenas pausas para não gozar logo de cara. Ele passou a mão pela minha cintura e consegui segurar o meu pau, que eu não entendo o porquê dele permanecer duro e babando, sendo que geralmente quando gozo, ele amolece e fica um pouco sensível.
Aos poucos ele foi batendo pra mim, enquanto dava estocadas em mim, mas com delicadeza, para que não causasse nenhum machucado. A mão dele era tão macia, tão gostosa que me fazia quase enlouquecer. Ele pegava na cabeça do meu pau e acariciava, depois me masturbava. E quando ele previu que eu iria gozar novamente, ele aumentou a velocidade e o que podia ouvir era nossos gemidos com o toque de nossos corpos um no outro. E então eu gemi alto, me contorcendo da porra jorrando em cima do balcão e escorrendo pelo chão, logo em seguida, ouvi o seu gemido com a satisfação. Ele retirou o pau dele rapidamente de dentro de mim e gozou na minha bunda. O liquido quente, tocando ela, me fez arrepiar por um segundo e agradecer como aquilo era bom.
No final, nos dois estávamos ofegantes e a lambança que fizemos no chão, foi motivo de alguns risos dentro do banheiro. Em seguida, fomos para o banho, mas antes tivemos que limpar tudo.
-Isso que é comemoração. -Falei com um sorriso no rosto e dando lhe um beijo na bochecha.
-Eu disse que você precisava de uma comemoração.
Mais pro final do dia, estávamos voltando para casa, depois de um jantar, em um dos restaurantes que Luke já havia trabalhado. Depois de ter terminado o ensino médio, ele trabalhou em vários restaurantes e agora, cursa engenharia mecânica, mas gosta de ser gerente de uma franquia.
Andando pela calçada, encontramos duas pessoas que fazia anos que não víamos.
-Não acredito que são vocês. -Falei sorrindo para os dois.
-Ah, oi.
-E ai. Quanto tempo, não é?
Luke levantou a mão, como sinal de cumprimento.
-O que vocês dois estão fazendo aqui? Pensei que estivessem em outra cidade.
-Estávamos, fomos para vários locais, na verdade passamos bastante tempo viajando, mas porque esse aqui adora a natureza, então fazemos muitas trilhas por ai e acabamos indo para outras cidades.
-Poxa, que saudades de vocês dois. E pelo visto vocês estão muito bem. -Falei elogiando a aparência dos dois.
-Ah, para com isso Lian. Está me deixando com vergonha.
-Não para não Lian, continua, me elogia mais. -Respondeu o outro.
-Fico feliz de ter encontrado vocês dois. Bem que vocês poderiam aparecer algum dia lá em casa, podemos colocar as conversas em dia, já que não nos vemos com frequência, aposto que deve ter muito assunto. -Brinquei.
-Seria um prazer, não é amor? Acho que podemos ficar um pouco e ir na casa do Lian, o que você acha?
-Seria ótimo, além do mais, vejo que vocês dois parecem ter se entendido de vez, porque a última vez que vi vocês dois, foi....
-Nossa, faz tanto tempo, que eu nem me lembro mais. -Falei rindo. -Mas foi bom ver vocês dois, Ethan e Wally. -Respondi com um sorriso no rosto.
Nos despedimos dos dois e continuamos andando para a casa. Caminhávamos tranquilamente, conversando e rindo de alguns assuntos, até que passamos em frente a uma viela e vimos o monstro lá, sentado, quase que no escuro, todo jogado e com o rosto todo machucado. Luke então correu para dar auxilio ao pai e por mais que eu não quisesse ajudar, peguei o meu celular e liguei para a emergência.
-Pai, pai, pai? -Perguntava Luke desesperadamente. Ele parecia estar desacordado. Sua roupa estava rasgada e toda revirada, seu rosto tinha alguns hematomas e um pequeno corte em cima da sobrancelha. -Me responde pai, acorde, acorde! -Tentava ele desesperadamente. Até a sua mão, coberta de sangue quase seco, levantou bem devagar e o tocou em seu rosto.
-Luke!? -Disse ele com a voz tremula. -É você meu filho? -Perguntou ele e novamente desmaiou. Luke o abraçou fortemente e com os olhos cobertos de lagrimas, não sabia mais o que podia fazer.
No hospital, o médico havia dito que provavelmente ele teria sido assaltado, mas o nível de álcool no sangue o deixava preocupado, porque podia ter sido uma recaída, talvez? Era difícil dizer exatamente o que o levou a retornar para a bebida, mas de agora em diante, ele precisaria ficar em observação.
-Você não precisa ficar, se não quiser. -Disse ele sentado ao meu lado, com a cabeça baixa e as mãos entrelaçadas uma na outra.
-Luke, você acha que em um momento desses eu vou te abandonar? -Perguntei enquanto tocava o seu ombro.
Ele me olhou, com os olhos brilhantes e sorriu.
-Obrigado Lian.
Luke entrou no quarto, assim que o pai dele acordou. Ele queria uma explicação, e foi aí que tudo começou a desandar novamente. Estava do lado de fora, observando os dois discutindo dentro do quarto.
O médico que estava cuidando dele, entrou no quarto, olhou para os dois e deu uma bronca neles, por causa da cara que eles fizeram. Depois disse alguma coisa aos dois e escreveu algo em sua ficha.
Já estava cansado de ficar olhando esses dois discutindo e eu tinha certeza que era por causa de mim, já que o pai dele olhava as vezes para o lado de fora ou até mesmo apontava para mim. Me levantei e andei até o banheiro, precisava esticar as pernas um pouco.
Entrei naquele banheiro azul bem claro e joguei uma água no rosto, para despertar um pouco. Quando estava voltando, parei em uma daquelas maquinas que tem alguns salgadinhos. Coloquei as mãos no bolso a procura de qualquer nota que dessa para comprar qualquer um daqueles e por sorte, tinha cinco dólares.
Observei quais tinham, escolhi um deles e inseri a nota. A máquina por algum motivo, não queria aceitar o meu dinheiro e quando ela aceitou, o meu salgadinho não caiu.
-Ah, qual é. -Falei dando um tapa de leve na máquina. -Vamos lá sua máquina maldita. -Falei olhando em volta e dando um chute nela.
-Com todo esse nervosismo, você vai apenas machucar o seu pé. -Disse um rapaz alto, moreno e barbudo. Ele vestia um jaleco e um estetoscópio no pescoço.
-Me desculpe senhor.... É que essa máquina não derrubou o meu salgadinho....
-Senhor? -Ele sorriu. -Acho que temos a mesma idade, então não me chame de senhor. -Ele riu. -Ruy. -Disse ele estendendo a mão.
-Lian. -Segurei na mão dele e apertei.
-Deixa eu resolver isso pra você. -Disse ele colocando o braço atrás da máquina e dando um tapinha de leve. O salgadinho caiu e ele segurou e me entregou.
-Se continuar comendo esses salgadinhos, você vai acabar tendo que vir mais vezes pra cá.
-Ah, obrigado. -Respondi pegando o salgadinho. -Eu não costumo a comer eles sempre, é só dessa vez.
-Começa sempre assim. -Ele sorriu novamente e um silencio pairou no ar.
-Você...
-Eu...
Dizemos no mesmo momento.
-Me desculpa. -Disse ele um pouco sem graça.
-Você é médico? -Perguntei. Minha intenção era de saber o que havia acontecido com o pai de Luke, já que a ficha dele ficava nos pés da cama.
-Não, não. Sou apenas um enfermeiro. -Ele sorriu, você não me reconheceu?
-É que você está com um jaleco diferente e também.... Tem isso. -Apontei.
-Ah, isso? -Ele retirou em volta do pescoço. -Eu sempre ando com um desses. E quanto a cor do meu jaleco, é que eu sou o chefe dos enfermeiros, mas nunca paro na minha sala.
-Será que eu podia te pedir um favor? -Perguntei. Estava tendo uma ideia. -Será que você poderia ir naquela sala e ver o que está escrito na ficha daquele paciente?
-Você sabe que isso é errado, não é?
-É, você tem razão, me desculpe.
Ruy respirou fundo e então sorriu pra mim novamente.
-Tudo bem então, mas você vai ficar me devendo depois. -Disse ele.
-O que? Como assim? Hey, espera. -Tentei impedir ele.
Assim que ele entrou na sala, dei um jeito de me esconder atrás de um balcão de informação que tinha bem na quina do quarto. Ele olhou na ficha, falou alguma coisa com os dois lá dentro e depois saiu. Ele veio caminhando na minha direção, com um sorriso no rosto, como se tivesse ganhado algo.
-Porquê desse sorriso no rosto? -Perguntei. -Esquece... O que estava escrito lá?
-Bom, primeiro eu quero saber o que você pode me dar para eu te dar essa informação.
-Mas eu não tenho nada que posso te dar. -Falei.
-Você é divertido Lian. -Ele sorriu novamente e eu fiquei levemente corado. -Mas eu preciso de alguma coisa....
-Isso não é certo, isso é extorsão.
Ele riu.
-Toma. -Ele retirou do bolso o celular.
-O que é isso?
-Me passa o seu número. -Disse ele ainda com um sorriso no rosto.
-O que? Meu número? -Falei surpreso. -Mas pra que você quer o meu número?
-Pra nós dois nos conhecermos melhor. -Disse ele.
-Me desculpe Ruy. -Devolvi o celular. -Eu não posso fazer isso, porque eu já tenho namorado.
E novamente o silencio pairou no ar.
-Eu sei seu bobinho. -Respondeu ele empurrando o celular pra mim novamente. -Mas eu sinto que nós dois temos uma ligação forte e é raro eu sentir algo assim e outra, não estou te pedindo em namoro, eu quero apenas te conhecer melhor para que possamos ser amigos. -Ele sorriu. -Sem segundas intenções.
-Eu.... Eu...
-Olha, eu não vou dar em cima de você nem nada, é como eu te falei, quero ser apenas o seu amigo.
Coloquei o meu número no celular dele e em seguida ele fez o mesmo com o meu. Não sei se o que eu fiz foi o certo, mas como ele disse que queria apenas ser meu amigo, então não acho que tenha algum problema.
Quando ele terminava de digitar o número dele no meu celular, alguém se aproximou dele dizendo que precisava de ajuda com um paciente, que parece que estava tendo uma parada cardíaca. Nesse momento, o rosto dele mudou completamente. Ele estava sério, focado e sendo profissional.
-Me desculpa Lian, mas eu preciso ir agora. Depois nos falamos. -Ele saiu apressadamente atrás do enfermeiro.
-Droga, fiquei sem saber o que estava naquela ficha. -Falei pra mim mesmo.
-Lian? -Perguntou Luke olhando em minha direção. -O que você está fazendo?
-Eu.... Eu.... Nada. -Sorri sem graça. -Fui buscar esse salgadinho.
-Obrigado por ter vindo comigo. -Ele me abraçou.
-E o que aconteceu? -Perguntei.
-Parece que ele bebeu e entrou em uma aposta, ai acabou naquele estado, porque perdeu. -Luke soltou um suspiro longo, passou a mão na cabeça e se sentou. -Eu não sei o que eu faço.
Sentei ao seu lado e fiquei observando a angustia que ele sentia. Ele queria me dizer algo, mas não sabia como dizer. Luke era sempre de guardar as coisas para ele mesmo, o que deixava ele um pouco paranoico as vezes e acabava se fechando por causa disso.
(TRADUÇÃO DA MUSICA NO FINAL) ▶⏯🎵
-Vai ficar tudo bem Luke, se quiser, meus pais podem ajudar...
-Não Lian, não quero envolver os seus pais numa coisa dessas. Isso é um problema meu e do meu pai.... -Ele soltou mais um suspiro. -Lian.... Você sabe que eu te amo, não é mesmo?
-Mas é claro que eu sei Luke. Você nunca foi bom em esconder isso de mim.
-Eu sinto que estou cada vez mais distante de ser feliz Lian. -Ele colocou uma mão sobre sua testa e permaneceu de cabeça baixa.
-Não diga isso, porque nós dois somos felizes, quando estamos juntos. -Respondi dando um leve toque em seu cabelo.
-Me desculpa Lian. -Disse ele. -Mas eu vou precisar ficar com o meu pai. -Luke estava com a voz tremula.
-Mas Luke...
-Olha, eu sei que meu pai não presta, que ele é um monte de coisas ruins para nós dois, mas nessas horas eu não posso abandonar ele, porque nós não abandonamos a família e.... -Ele calou por um segundo.
-O que foi Luke?
-Eu não quero cometer o mesmo erro que cometi com a minha mãe. -Ele tentou esconder o rosto, mas eu percebi uma lagrima escorrer pelo o seu rosto.
-Eu.... -Respirei fundo. -Entendo. -Respondi sério.
-Eu fiz uma promessa pra ela Lian, prometi que cuidaria do meu pai, mas eu havia me esquecido dessa promessa.
-Então quer dizer que....
Ele me olhou com os olhos trêmulos e brilhantes.
-Mas você também me fez uma promessa, quando éramos criança Luke, você me prometeu que nunca iria me trocar ou me abandonar....
-Eu sei Lian e é por isso que eu não sei o que fazer.... É por isso que estou tentando encontrar uma solução, mas eu não consigo pensar em nada. -Ele segurou as minhas mãos. -Você me perdoa?
-Sabe.... Nós dois.... Nossa história, é como um quebra cabeça. Começamos a montar ele quando crianças, mas depois era como se tivesse perdido algumas peças, que não conseguíamos encaixar junto com as outras e agora.... Quando pensei que o quadro estava quase completo.... É como se encontrasse uma falha no jogo, por algum motivo, as duas últimas peças.... Elas parecem ser do mesmo formato, elas parecem que não encaixam e..... Podemos até tentar faze-las encaixa-las, cortando uma parte, colocando por cima, o que for, mas.... O desenho, nunca vai estar completo, porque sempre vai faltar uma peça. -Respondi soltando suas mãos e me levantando.
-Lian!? -Disse ele agora com a voz tremula. -Não se vá. -Ele se levantou e segurou em meu braço.
-Luke.... -Soltei um sorriso de leve. -Eu sempre vou te amar. -Soltei de sua mão e caminhei até a saída, sem ao menos olhar para trás.
Eu podia estar com esse aspecto de que nada de mais aconteceu, mas por dentro, eu estava destruído. Eu precisava de um lugar quieto e sozinho, para que eu pudesse soltar a angustia dentro de mim.
-Lian, Lian.... -Disse Ruy correndo em minha direção. -Está tudo bem? O que foi?
-Não é nada Ruy. -Falei com um sorriso falso no rosto, mas com os olhos quase que cheios de lagrimas.
-Aconteceu algo entre você e aquele cara? Ele te maltratou? -Perguntou ele segurando em meus braços e me examinando.
-Não. -Fui direto. Me soltei e continuei caminhando para o ponto de ônibus.
Durante o caminho, fiquei pensando se o que eu fiz foi realmente o certo, se o que eu disse poderia ter sido muito duro e ter acabado com tudo dessa vez.
-Você é um idiota Lian, um inútil. -Falei puxando os meus cabelos.
-Dessa maneira você vai acabar se machucando. -Disse Ruy, agora com uma roupa diferente.
-Você.... Está me seguindo?
-Mas é claro que não, eu apenas vim pegar o ônibus para a minha casa. Mas eu poderia ter ficado preocupado no estado que você saiu de lá. -Disse ele.
-Ruy, agora não. -Falei.
-Quantas vezes eu tenho que dizer que eu não quero nada com você Lian? -Perguntou ele tocando a minha cabeça. -E além do mais, você nesse momento, está precisando de um amigo para desabafar.
-Eu estou bem.... Só quero ficar sozinho. -Respondi.
-Lian.... -Ele tocou os meus ombros e me olhou nos olhos. -Você não está pensando em se suicidar, não é?
-O QUE? -Perguntei assustado. -Mas é claro que não, nunca que uma coisa dessas iria passar pela a minha cabeça.
-O estado que você está, aparenta que você está prestes a fazer alguma coisa errada e é por isso que não vou te deixar sozinho.... -Disse ele tocando novamente a minha cabeça. Ruy era mais alto que eu, acho que uns dez centímetros e a diferença aparentava bastante, já que sempre que ele se aproximava, eu tinha que olhar um pouco para cima.
-Eu agradeço Ruy, mas eu agora, preciso ficar sozinho. Eu quero ir para a minha casa.
-O que? Você acha que vai escapar de mim? -Ele sorriu. -Vem, vamos em um lugar onde você não vai se sentir triste.
O resto do dia, Ruy tentou me animar de todas as maneiras, me levou a um karaokê, depois para o boliche e até tentou o parque de diversões, mas não estava com ânimo para nada disso.
Estava sentado em um banco, na baia próximo a Golden Gate, olhando para o oceano. Vendo o sol se por. Ruy se aproximou com um algodão doce, extremamente grande e se sentou na outra ponta do banco.
-É lindo né? -Disse ele arrancando um pedaço e me oferecendo. Sacudi a cabeça e peguei um pedaço. -Não tem como ficar triste com algodão doce. -Disse ele sorrindo.
Fiquei em silencio, olhando para o lindo pôr do sol, ainda com um pedaço de algodão doce grudado em meus dedos.
-Eu me pergunto porque o destino tem que ser duro comigo.
Ruy me olhou sem entender do que eu estava dizendo.
-Às vezes eu penso que gastei muito tempo da minha vida tentando algo que o destino não quer que eu tenha.
-Do que você está falando, exatamente? -Perguntou ele.
-Da felicidade Ruy.
-Mas você é feliz Lian, até hoje à tarde você parecia feliz. -Disse ele.
-Aquilo não era felicidade. -Respondi. -Acho que lá no fundo, eu sempre soube que isso não iria dar certo....
-Mas não tinha como você saber se não tivesse tentado. E você tentou, então você agora tem uma parte da resposta. -Disse ele.
-Uma parte? -Perguntei, ainda com os olhos fixados no sol se pondo.
Ruy sorriu.
-A outra parte, quem responde é você Lian. -Ele esticou a mão, me dando o algodão doce. -O destino nunca erra. -Ele se levantou. -E por mais que você tenha passado por muita dificuldade, no final você teve uma bela de uma vida. -Ele sorriu novamente. -Não sei o que aconteceu na sua vida, mas sei que aquele garoto te ama mais do que tudo....
-Não. -Respondi cortando a fala dele. -Quase tudo.
-O que você quer dizer?
-O amor dele com o pai é maior que o amor que ele sente por mim. -Respondi.
-Não foi isso que eu ouvi quando entrei naquela sala hoje. Ele estava discutindo com o pai por sua causa Lian, ele queria ter uma solução em que ele pudesse ficar com os dois, mas você não pode culpar ele por querer ficar com o pai, principalmente agora que ele está mal. -Disse Ruy se levantando.
-Como assim Ruy?
-Eu não devia te dizer, mas o pai dele estava com um teor de álcool muito alto em seu sangue, o que era muito estranho, então eu fui até o laboratório para ver qual era o resultado do exame de sangue dele e o que deu para descobrir é que os seus rins estão começando a falhar, junto ao fígado. Talvez se ele parar com as bebidas e manter uma alimentação mais saudável, ainda dá tempo de reverter tudo isso.
-Então.... Luke sabia disso?
Ruy sacudiu a cabeça.
-Você não pode tirar conclusões precipitadas Lian. -Ruy continuava olhando para o pôr do sol e com as mãos nos bolsos.
≈≈≈≈≈≈
Depois de algum tempo, ainda cruzava com Luke na faculdade. Trocávamos algumas palavras, mas nada além do que isso. Eu sentia que tinha cometido um erro ao dizer aquelas coisas, mas era o que eu sentia dentro de mim e não podia mais guardar aquilo.
Continuava tentando seguir a minha vida normalmente, mas era difícil, porque eu sempre tinha ele ao meu lado para me dar apoio e agora, era como se essa parte tivesse ido embora....
-Aí, quanto drama Lian, vai logo para a parte que interessa logo. -Disse Erick me apressando. -Eu não quero saber do seu drama diário de não ter o Luke e blá, blá, blá. Me fala dessa última semana agora.
-Mas eu preciso contar isso para que você possa entender Erick. -Falei ainda com a taça de vinho na mão e sem nem ter bebido um gole. -Mas já que você insiste.
Depois disso, acho que nós dois estávamos bem um longe do outro, cada um seguindo o seu caminho, até que fiquei sabendo de algo muito, mas muito dolorido. Um dos garotos da sala dele estava contando para os outros a respeito de um casamento e que o noivo era o Luke.
-Com licença, você disse que Luke vai se casar? -Perguntei me aproximando.
-É, isso mesmo. Ele já até me mandou o convite. -Ele retirou do bolso e me entregou.
No convite estava a foto dele com uma mulher loira, até pensei que poderia ser aquela que o pai dele queria apresentar aquele dia, mas ela era mais bonita. Os dois pareciam felizes na imagem.
-Ele está convidando todos os amigos. Você por um acaso não é amigo dele?
-Sim, mas eu não sabia que ele iria se casar. -Falei olhando a data e o local.
-Já que você é amigo dele, acho que o seu convite logo vai chegar. -Disse ele.
Agradeci pelas informações e sai como se não tivesse acontecido nada novamente. Andei até um dos banheiros, entrei na primeira cabine desocupada, me ajoelhei e vomitei.
-Como ele pode fazer uma coisa dessas. O que está acontecendo com você Luke?
Dessa vez não segurei o choro e despenquei a chorar. Meu peito doía. Permaneci sentado, naquele chão frio e nojento.
-Não, o meu Luke não pode se casar. -Dizia enquanto colocava as mãos na cabeça.
≈≈≈≈≈≈
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Obrigado por lerem e nos vemos no próximo capitulo. 😘🌈
Super Beijo em vocês.😚🦊
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TRADUÇÃO DA MUSICA:
Crash - Colapso
Você se importaria se eu ainda te amasse?
Você se importaria se as coisas não durassem?
Você se importaria se eu me agarrasse em você
Para eu não entrar em colapso?
Luz da manhã, estou à sua porta
Uma última vez, e ninguém está lá
(Ninguém, ninguém, ninguém)
Dirigi a noite toda, só para te alcançar em casa
Você se importaria se eu esperasse?
Você se importaria se eu esperar aqui?
E eu realmente, realmente, quero te amar
E eu sou realmente apenas seu
Mesmo que não dure para sempre, eu quero que você saiba
Nós realmente tivemos algo especial, é difícil esquecer
Eu só estou sendo honesto, eu ainda estou no momento
Você se importaria se eu ainda te amasse?
Você se importaria se as coisas não durassem?
Você se importaria se eu me agarrasse em você
Para eu não entrar em colapso?
Acordado a noite inteira, não consigo esquecer
Não vou parar de tentar, preciso que você saiba
Vale a pena a luta, se eu voltar para casa
Espero que você não se importe se eu esperasse
Você se importaria se eu esperar aqui?
E eu quero muito, muito amar você
E eu sou só seu, de verdade
Mesmo que não dure para sempre, eu quero que você saiba
Nós realmente tivemos algo especial, é difícil esquecer
Eu só estou sendo honesto, eu ainda estou no momento
Você se importaria se eu ainda te amasse?
Você se importaria se as coisas não durassem?
Você se importaria se eu me agarrasse em você
Para eu não entrar em colapso?
Eu não estou pensando em ninguém além de você
Você é a única que me satisfaz
Eu não estou pensando em ninguém além de você
Você é a única que me satisfaz
Eu não estou pensando em ninguém além de você
Você é a única que me satisfaz
Eu não estou pensando em ninguém além de você
Você é a única que me satisfaz
Você se importaria se eu ainda te amasse?
Você se importaria se as coisas não durassem?
Você se importaria se eu me agarrasse em você
Para eu não entrar em colapso?
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