32. chapter thirty two

Seguro. Caloroso. Seguro. Caloroso. Seguro. Caloroso. Se...

Essas foram as únicas palavras que corriam pela mente de Jimin quando ele acordou, os raios brilhantes do sol deslizando sob as cortinas opacas no quarto de Jungkook, silenciados pela luz amarela que já estava acesa.  Ele virou a cabeça, cabelo rosa suave caindo sobre os olhos enquanto se deleitava com o calor do peito do boxeador.  Ele abriu os olhos, cílios tremulando contra sua bochecha enquanto olhava para Jungkook.

Jimin podia vê-lo claro como o dia.  Manchas escuras de roxo cobriam seu rosto e peito, as mão na cintura dele (Jimin), segurando-o perto como se ele fosse desaparecer na escuridão que não existia na sala.

A mão de Jimin se arrastou pelo peito de Jungkook, toque fantasma sobre as contusões, subindo até a mandíbula.  Seu dedo passou leve e suavemente pela linha do queixo de Jungkook, traçando as manchas definidas de azul e roxo como se apenas tocá-lo as fizesse desaparecer como se nunca existissem.

Jimin já viu machucados em Jungkook antes, inúmeras vezes até, mas nunca ficou tão ruim, como agora.  Observar Jungkook se machucar, observá-lo com dor, assistir punhos tocarem em sua pele, assistir sangue sair de sua pele para o chão, era muito difícil.  Lágrimas surgiram nos olhos de Jimin, os eventos dos últimos dias voltando à sua memória.  Mas ele piscou para longe.

Se essas seriam suas últimas horas com Jungkook, ele não queria gastá-las com preocupação.  Ele queria permanecer nesta bolha que ele criou para eles.  Uma bolha onde nada estava errado.  Onde eles estavam apaixonados e felizes.  Onde não havia gangues, nem tristeza.  Onde os únicos hematomas que eles tinham eram aqueles que eram induzidos pela paixão.

Onde eles eram e sempre seriam felizes.

Jimin deixou cair a mão, aconchegando-se ainda mais no peito do boxeador, fechou os olhos e deixou o abraço quente de Jungkook levá-lo de volta ao sono.

Seguro.  Caloroso.  Seguro.  Caloroso.  Seguro.  Caloroso.  Segu...

[...]

       
Uma xícara de café agora frio estava na frente de cada um deles, nenhum deles dizendo uma palavra, deixando o ar tenso com um silêncio sufocante.

Yoongi foi o primeiro a quebrar o silêncio, suas palavras cortando como um tijolo através do vidro.

– Vamos apenas ignorar o que aconteceu ontem à noite?

– Eu pensei que tínhamos deixado isso para trás? – Hoseok perguntou.

– Simples assim... – Yoongi zombou, a voz levantada. – Você tentou fugir de todos nós sem nenhuma nota, nenhuma explicação... Sem nada!

– Eu te disse por que... – Hoseok tentou explicar calmamente, mas Yoongi não estava entendendo nada.

– Como eu sei que você não vai fugir de novo, hein, Hoseok? – Yoongi cuspiu. – As coisas só vão ficar mais difíceis apartir de agora! Estamos no meio de uma guerra de gangues e nós dois sabemos como isso acontece.

– Eu não vou fugir. – Hoseok disse, os olhos ainda fixos na caneca.

O peito de Yoongi estava arfando agora, com medo e preocupação consumindo-o.

– Como posso confiar nisso, Hoseok? Como sei que você vai ficar por aqui quando as coisas ficar pior?

Hobi olhou para cima, os olhos brilhando.

– Não confie no Hoseok que você conheceu ontem. Ele estava assustado. Ele não sabia o que estava fazendo. Tudo o que sentia era medo. Medo de que ninguém o quisesse, medo de que ele fosse ficar sozinho de novo. Confie no Hoseok que você amou em todos esses anos que nos conhecemos.

Yoongi afundou em seu assento, esvaziando.

– Eu também estou com medo, Hobi. – Admitiu Yoongi. – Deus, estou aterrorizado!

– Você? Aterrorizado? – Hoseok disse, com um pequeno sorriso no rosto. – Sem chance.

– Estou com medo, Hoseok. – Ele disse novamente, querendo que Hoseok realmente o ouvisse.

– Por quê?

– Veja o que fazemos, Hobi. Estamos em uma porra de gangue, pelo amor de Deus! Nós matamos! E nos machucamos... Quando ouvi que você estava no hospital depois de ser esfaqueado, eu apenas... – Yoongi disse, um nó se formando na garganta.

Hoseok levantou-se, contornando a mesa e ajoelhando-se diante dele,

– Estou aqui, Yoongi. Estou bem aqui. Não há nada errado comigo. Estou vivo.

– Você estava em coma. – Yoongi conseguiu dizer.

– Mas eu não estou mais.

O silêncio desceu sobre eles.

– Nós somos covardes, Hobi.

– Como?

– Estamos morando juntos e dizemos que nos amamos, fizemos sexo inúmeras vezes, fazemos tudo juntos e, no entanto, não temos coragem de dizer a ninguém que estamos namorando. – Yoongi disse, uma risada amarga escapando dele.

– Todo mundo sabe que estamos juntos. – Hoseok falou, como se isso fosse uma razão boa o suficiente.

– Todo mundo sabe que estamos namorando, apesar de não admitirmos? – Yoongi disse.

– Você quer definir o relacionamento? Você realmente quer um rótulo sobre o que somos?

– Você não?

– Eu te amo. – Hoseok disse a ele.

– Eu sei. – Yoongi falou, mudando o olhar de Hoseok para qualquer outro lugar.

– Yoongi, olhe para mim. – Disse Hoseok gentilmente, com adoração, quando estendeu a mão para o rosto de Yoongi, segurando sua bochecha e fazendo-o olhar para ele. – O dia em que te conheci foi o dia em que minha vida mudou  conhecê-lo foi a melhor coisa que o Universo já fez por mim, e me apaixonar por você foi a coisa mais gentil que já fiz por mim mesma. Não sei o que vai acontecer amanhã, ou mesmo daqui a uma hora, mas tudo o que sei é que, se eu não chamar para você de meu namorado e gritar de cima do telhado, passarei todos os momentos da minha vida me arrependendo.

– Hobi...

– Você, Min Yoongi, amor da minha vida, quer ser meu namorado?

– Você é um idiota, você sabe?! –Yoongi falou, boca abrindo um sorriso gomoso.

– Sim, mas você está meio que preso comigo. – Disse Hoseok com um sorriso no rosto.

– Felizmente para mim, eu estou. – Ele respondeu, amor e adoração em seus olhos.

– Então, eu serei seu namorado?

– Só se eu for o seu.  – Yoongi respondeu.

– Graças a Deus. – Disse Hoseok com um suspiro. – Teria sido um almoço muito estranho, visto como vivemos juntos e outras coisas.

[...]

       
Jungkook piscou acordado, estremecendo com a repentina inundação de luz.  Ele queria levantar a mão para proteger o rosto, mas havia um peso nele, impedindo-o de se mover.

"Jimin. Ele ainda está aqui".

Jungkook olhou para o peito machucado, ignorando a pontada no coração enquanto olhava para o homem de cabelo rosa macio e fofo que jazia no peito como se ali pertencesse a ele;  como o peito de Jungkook fosse para ser seu travesseiro, embalando-o para dormir.

Casa.  Jimin estava em casa, e não havia como negar.

Jungkook teve que resistir ao desejo de passar os dedos pelos cabelos do garoto, como ele costumava fazer quando estavam juntos.  Eles não estavam mais namorando e isso era um fato ainda difícil para Jungkook entender.  Ele ainda estava apaixonado por Jimin e todo mundo sabia disso, mesmo que ele quisesse negar, mesmo que ele não quisesse admitir isso em voz alta. Ele ainda estava muito, muito apaixonado pelo garoto.

As palavras que ele falou ontem, tocavam em uma música em sua cabeça.

Só por esta noite.
Só por esta noite.
Só por esta noite.

Jungkook não sabia se realmente quis dizer isso ou não.  No fundo de seu coração, ele sabia que deveria.  Para seu bem, ele deve manter Jimin à distância.  No entanto, ele não quer.  Ele estava fazendo isso apenas para autopreservação.

Uma coisa é que ele se machuque fisicamente, porque isso pode ser facilmente curado. Ele podia colocar pomada, descansar na cama, ir ao médico e até tomar pílulas. Mas outra coisa é estar com o coração partido.  Porque, isso nunca pode ser curado.

Com o coração partido, ele estava deitado em sua cama, tentando o máximo possível respirar enquanto se perguntava onde tudo deu errado, por que tudo deu errado e como ele estava tão cego a ponto de não ver os sinais.  Estava imaginando como ele iria acordar no dia seguinte e fingir que estava tudo bem, e tentar passar o dia com um sorriso no rosto para que ninguém lhe perguntasse o que estava errado.  Tratava-se de tentar, com qualquer força que lhe restasse, passar o dia sem pensar sobre o maldito buraco no seu peito e o que faria sobre isso.

Ele não queria admitir, mas aqui, agora, com Jimin, o buraco se foi.  O vazio foi preenchido e seu coração estava cheio novamente. E ele sabia disso porque, mesmo sem fazer um esforço consciente, sua mão já estava passando pelos cabelos do garoto. Seu corpo estava tão afinado com Jimin, e ele nem sabia disso.

Verdade seja dita, Jungkook estava aterrorizado.  Ele não queria perder Jimin.  De novo não.  Ele não conseguiria.

Mas ele também estava assustado.  Aterrorizado.  Petrificado.  Ele não queria ouvir a explicação de Jimin.  Ele não queria saber se tudo o que ele era para Jimin era um peão em seu jogo.  Porque Jungkook se apaixonou.  Pela primeira vez em sua vida, ele estava realmente apaixonado.  Ele não estava nisso para o sexo, nem estava apenas para passar o tempo.  Ele estava genuinamente apaixonado.  Ele acordava todas as manhãs com um sorriso no rosto e o coração cheio.  Ele realmente ansiava por conversar com Jimin e contar a ele sobre cada coisinha, todo pensamento, todo sentimento, toda vez que ele sorria e toda vez que ele não sorria.  Que sentia falta dele quando saia e contava as horas, os minutos, e os segundos para que pudesse vê-lo novamente.

Ele olhou para Jimin dormindo pacificamente e de repente as lembranças dos últimos dias surgiram em sua mente.  E Jungkook não podia acreditar.  Ele não podia acreditar que, mesmo depois de tudo, ele ainda o amava.  Ele tentou não amar, Deus sabe que ele fez;  mas ele ainda está apaixonado.  Jungkook tentou odiar Jimin.  Tentou gritar que ele não o amava.  Tentou dizer a si mesmo que o odiava e não queria mais nada com ele!  Tentou dizer a si mesmo que não sentia nada e tudo o que Jimin era para ele era apenas mais uma foda barata.  Que não sentiu nada por ele, apenas ódio e luxúria.

Mas ele não fez.

Ele o amava.  Mesmo depois de tudo.  Ele ainda o amava.  Ele se apaixonou por seu bom coração e sua alma gentil.  Jungkook sabia, com cada célula, átomo e fibra de seu ser, que apesar de tudo que Jimin fez, ele era uma boa pessoa.  E que seu amor era atemporal e inabalável.

Jimin se mexeu em seu peito e Jungkook imediatamente deixou cair a mão, enrijecendo com o contato.

Seu tempo juntos estava terminando.  A bolha estourou, a realidade escorrendo, quase sufocante.

_ Kookie. – Foram as primeiras palavras de Jimin, roucas, mas macias e gentis, enquanto ele se aconchegava ainda mais no peito machucado de Jungkook.

Jungkook engoliu em seco pelo nó em sua garganta e soltou um suspiro, fechando os olhos.  Ele não queria encarar a música ainda.  Ele queria estar aqui, na cama, onde ele poderia fingir em sua cabeça que estava tudo bem e que ele ainda estava feliz no amor.

Mas ele não conseguiu.

É incrível o quanto as pessoas se esforçam para evitar lidar com suas próprias emoções.

Jungkook alcançou a mesa lateral, tentando ignorar o quão certo e bem Jimin se encaixava contra ele.  Jungkook tentou ignorar o modo como a eletricidade fluía por suas veias, tentou ignorar o modo como sua pele queimava tão deliciosamente, como todos os nervos que terminavam em seu corpo cantavam e como ele não se sentia mais tão vazio.

– Que horas são? – Jimin gemeu contra ele.

Jungkook não respondeu enquanto desbloqueava o telefone e passava as mensagens uma por uma, tentando tirar sua mente de quaisquer outros pensamentos que pudesse ter.

– Kookie? – Jimin perguntou novamente, piscando, agora acordado.

Jungkook se afastou das garras de Jimin, empurrando-o do peito, sem machucá-lo, e sentou-se na beira da cama, os olhos ainda treinados em seu telefone.

– Jungkook, o que há de errado? – Jimin perguntou, sentando-se, a mão encontrando imediatamente a compra no ombro nu e quente de Jungkook.

– Eu tenho que ir. – Jungkook grunhiu, levantando-se.

– Mas...

– Você precisa sair.

– Jungkook, eu...

– Nós combinamos que era só por hoje à noite. – Jungkook lembrou-lhe, uma pontada aguda apunhalando seu coração. – A noite acabou.

A realidade se instalou. E machucou os dois.

– Eu não vou embora. – Jimin disse, firme.

– Então eu vou. – Jungkook respirou fundo, caminhando em direção à porta do quarto, iluminação severa acentuando todos os seus movimentos.

– Eu cometi um erro... – Jimin começou, empurrando os cobertores para que ele pudesse se levantar.

– Eu também. – Jungkook disse, querendo machucar Jimin.  Querendo que suas palavras cortassem o garoto da mesma maneira que as ações dele o machucaram.

– Eu não vou deixar você ir. Não sem lutar.

– Não houve brigas suficientes, Jimin? Você não pode simplesmente sair agora? –  Jungkook disse, a língua amargando com palavras que ele nunca queria falar.  Ele não queria dizer elas.  Ele não queria dizer nenhum delelas, mas tinha que dizer.  Ele precisava proteger seu coração.  Ele não queria se machucar novamente.

– Eu não vou embora! – Jimin disse, parado na frente dele. – Não até eu explicar o que aconteceu.

– Estamos no meio de uma porra de uma guerra de gangues e tudo o que você pensa é...

– Eu não ligo! – Jimin gritou, resistindo ao desejo de cobrir a bochecha de Jungkook e forçando-o a olhar nos olhos dele. – Agora, mais do que nunca, você precisa de pessoas do seu lado.

Jungkook se afastou.

– Eu não preciso de ninguém.

– Você mais do que ninguém precisa de pessoas que o amam ao seu lado. – Jimin disse-lhe gentilmente. – Você é a única pessoa no mundo que mais merece amor.

– Se você tivesse me dito isso alguns dias atrás, eu poderia realmente acreditar em você.

– Eu vou lhe dizer isso todos os dias até você começar a acreditar novamente, Jeon Jungkook.

Eles ficaram ali em silêncio, olhando um para o outro, um milhão de coisas não ditas e um milhão a mais que não precisavam ser ditas.

– Mesmo que eu tenha que passar o resto da minha vida se desculpando com você, eu vou. – Jimin falou. – Eu não vou embora, Jungkook. Nem agora. Nem nunca.

Jungkook se afastou de Jimin, entrando no banheiro e fechando a porta atrás dele.

Jimin olhou para a madeira marrom da porta e sussurrou:

– Através dos bons e maus momentos. Sempre juntos.

[...]

      
Jin olhou para Namjoon no banco do passageiro de seu carro, que estava profundamente pensativo, com o queixo erguido, brincando distraidamente com os dedos de Jin que estavam entrelaçados com os dele, descansando em sua coxa.

– Você pensa muito, sabia? – Jin disse, carinho em sua voz enquanto olhava de volta para a estrada.

– Hmm?

– O que você está pensando, baby? – Jin perguntou a ele. – O que você tem tão profundamente em sua mente?

– Oh, apenas... – Namjoon falou, parando sem se comprometer.

– O que é isso, Joonie? – Jin perguntou. – Você pode me dizer.

– Apenas... – Ele disse, antes de decidir morder a bala.  – Jin?

– Sim?

– O que você estaria fazendo se não estivesse na gangue? – Namjoon perguntou.

– Oh. – Jin falou, esvaziando um pouco, olhos arregalados, rugas aparecendo em sua testa.

– Eu não quis...

– Não, não, não é isso. – Jin falou rapidamente antes que Namjoon pudesse terminar de se desculpar. – É só que...

Namjoon ficou em silêncio, dando a Jin o tempo e o espaço que ele precisava para terminar seu pensamento.  Seus olhos percorreram o rosto de Jin, desejando que ele pudesse estar olhando em seus olhos.  Ele sabia que a chave para entender a alma de Jin era através de seus olhos.  E ele tem um mestrado nisso.  O mundo inteiro poderia pensar que Jin tinha a melhor cara de pôker do mundo, mas Namjoon sabia melhor que ninguém, a verdade.  Namjoon sabia que Jin tinha a pior cara de pôker do mundo.  Sua boca estaria em uma linha dura, como se ele estivesse falando sério e não tivesse pensamentos.  Mas os olhos dele... os olhos dele diziam um milhão de coisas, e contavam todos os segredos que você queria conhecer, e todos os segredos que você nunca poderia conhecer.

– Ninguém nunca me perguntou isso antes. – Jin falou. – Toda a minha vida... nunca me foi dada uma escolha. Essa vida foi lançada sobre mim em uma idade tão jovem, e não foi um trabalho de perdão. Um pequeno erro que cometesse poderia causar sofrimento a milhares de pessoas.  Eu tive uma curva de aprendizado muito íngreme e apenas... acho que a mundanidade nunca esteve nos meus pensamentos. Não tenho o luxo de sequer pensar em como seria a vida sem a gangue.

– Você quer isso? – Namjoon perguntou. – Uma vida sem a gangue?

 – Eu mentiria se dissesse não. – Jin disse honestamente. – Mas eu também mentiria se dissesse que sim.

Jin respirou fundo, sentindo o peito mais pesado que o normal.

– Essas pessoas se tornaram minha família. – Disse Jin. – E não posso simplesmente abandonar minha família para viver uma vida normal e mundana.

– O que você faria se não tivesse a gangue?

– Eu terminaria a faculdade. – Jin respondeu com um sorriso. – Eu moraria naqueles pequenos dormitórios e obteria a experiência, sabe? Aquele com noites tardias e comida que eu não deveria ter. Com comida fria e ruins da cantinas. Ficar acordado a noite toda e ficar bêbado com meus colegas de dormitório. Todas as noites com as tarefas que eu procrastinei...

– E então o que?

– Eu me formaria na escola de culinária e abriria meu próprio café.  – Jin continuou. – Eu faria e comiria minha própria comida. Eu acordaria sabendo que o café era meu e era minha decisão abrir nesse dia ou não. Eu viveria a vida que sempre quis, mas nunca pude ter...

Namjoon apertou os dedos em torno da mão de Jin.

– Com gangue ou sem gangue, eu sempre vou estar aqui.

Jin levou os dedos entrelaçados aos lábios, beijando os nós dos dedos de Namjoon.

– E é por isso que eu me apaixonei por você.
  
 

CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Beijinhos queridos leitores. Muito obrigado pela leitura e pelo voto.

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