23. chapter twenty three

Jin entrou na casa, a exaustão pesando sobre ele como nunca antes. Ela penetrou em seus ossos, correu por suas veias e pesou sobre seus ombros. Seu telefone não parava de tocar e, nesse momento, ele não aguentava mais. Seus olhos lacrimejavam de frustração e do puro cansaço que ele sentia. Ao seu redor, tudo o que sentia era escuridão escorrendo por sua pele, obscurecendo sua visão. Ele não podia mais fazer isso. Tudo isso estava se tornando demais! Observar seus amigos e entes queridos se machucar não era uma vida que ele queria, ou até sonhava em ter.

Essa vida que ele vivia era uma bênção e uma maldição. Ser um líder de gangue não era o que estava planejado. Claro, ele tinha milhões e milhões de dólares em sua conta bancária, poder sobre toda a cidade e o medo das pessoas em todos os lugares. Mas merda, havia tanta coisa que era péssima. Ter que brincar de deus, ter que olhar constantemente por cima do ombro em busca de perigo, desligar o telefone a cada segundo de cada minuto de cada hora de cada dia! Não ter confiança em sua vida, porque, assim como o sono, isso também era um luxo. Ele podia contar a quantidade de pessoas em quem realmente confiava com uma mão e, para ele, essa era a parte mais triste.

Ele não sonhou com esta vida. Isso nunca foi algo que ele quis. Antes de seu pai morrer, esse mundo da máfia era algo que ele só via nos filmes e, mesmo assim, nunca gostava disso. E agora foi empurrado e forçado sobre ele, arrancando sua inocência e infância como pagamento de retorno.

Ele queria mundanidade. Ele queria ser normal. Ele queria ir para a faculdade e lutar com um major. Ele queria morar em um dormitório e viver seu sonho. Ele queria ir para a escola de culinária e, eventualmente, abrir um pequeno café e trabalhar lá. Mas isso... Toda a violênci, o sangue e, nunca poder ser verdadeiramente feliz ou ter um momento para respirar. Era demais...

- Jinnie, você está em casa.

Ele levantou a cabeça com o som que vinha do seu quarto, pequeno, macio e um pouco grogue. Sua reação instintiva foi pegar a arma no bolso, mas ele se deteve quando viu Namjoon esfregando os olhos na porta.

- Eu não sabia a que horas você voltaria, ou se você tinha ou não comido, então eu comi metade do jantar, mas posso esquentar a outra metade certo... O-oh...

Jin não se importava com mais nada. Ele atravessou a sala e puxou Namjoon para um abraço, os olhos lacrimejando quando ele apoiou a testa no ombro do namorado, precisando de seu amor, calor e conforto agora. Ele não se importava com mais nada. Jin não se importava se ele parecia patético ou não, o que ele sabia que provavelmente parecia, mas ele precisava disso. Ele precisava de Namjoon.

Jin estava convencido de que, na imensidão do universos, ele sempre encontraria Namjoon. Em qualquer mundo, em qualquer cenário, ele e Namjoon deveriam estar juntos. Tão fodido quanto sua vida agora, a única coisa que ele fez certo foi encontrar Namjoon.

Namjoon era sua casa.

- Baby, tudo bem? - Namjoon perguntou suavemente, confuso, puxando Jin em sua direção, sabendo que ele precisava disso.

Namjoon podia sentir sua camisa umedecer com lágrimas silenciosas que Jin estava derramando. Ele conhecia Jin o suficiente para saber que, se ele quisesse se abrir sobre algo, ele o faria. Agora, com o peso do mundo nos ombros de Jin, e as expectativas e o estresse que ele estava sentindo, Jin não queria falar. E tudo bem também.

Namjoon estaria lá para ele, independentemente da situação ou explicação.

Ele puxou Jin para dentro do quarto e o deitou na cama suavemente. Ele tirou a camisa, jogando-a para o lado, junto com as calças e pegou as roupas de dormir do armário, trocando-o. Em seguida Namjoon subiu na cama, deixando Jin subir em cima dele, com a face manchada de lágrimas e fechava os olhos com força, desejando dormir.

Namjoon acariciou suas costas:

- Vá dormir querido, você está bem agora. Estou bem aqui com você. Não vou a lugar nenhum. - Assim que Jin estava permitindo que a escuridão do sono o envolvesse, ele ouviu, em uma voz suave: - Nós vamos superar isso juntos, querida.

[...]

       
Taehyung se encarregou de contar a verdade a todos, mesmo que Namjoon ainda não quisesse. E essa é exatamente a atitude que ele tomou com ele quando saiu de casa hoje de manhã, e agora aqui ele estava abrindo as portas da academia e caminhando por ela com determinação e confiança que nunca tinha visto antes, apenas para entrar em um vazio. academia com ninguém além de Yoongi e Hoseok lá.

- Onde está todo mundo? - Taehyung perguntou, segurando o livro grosso debaixo da axila.

- Jimin e Jungkook estão tomando café e Namjoon está forçando Jin a tirar um dia de folga pela primeira vez. - Hoseok explicou: - E nós estamos aqui, e agora você também!

- Um 'oi' teria sido bom. - Brincou Yoongi.

- Oi. - Taehyung disse.

- Oi. - Hoseok cumprimentou de volta com um sorriso.

- Algo em sua mente, garoto? - Yoongi disse, levantando uma sobrancelha.

- Mais ou menos, mas agora não tenho certeza.

- O que isso significa? - Hoseok perguntou, inclinando a cabeça levemente.

- Eu não sei se devo dizer alguma coisa ou não.

- Bem, é melhor dizê-lo e tirá-lo do seu peito, do que deixá-lo pesar constantemente. - Yoongi ofereceu.

- De onde você leu isso? - Hoseok perguntou, um pouco divertido.

- Vi em um episódio de reprise de Oprah. - Yoongi murmurou, olhando para o chão, de repente achando o pedaço de corda incrivelmente interessante.

- Você é adorável. - Murmurou Hoseok.

- O que você estava dizendo, Tae? - Yoongi perguntou, rápido para mudar de assunto, não querendo que suas bochechas rosadas se tornassem o próximo tópico da conversa.

- Você se lembra quando Jin pediu a Namjoon e eu para examinar as contas? - Taehyung começou, puxando o livro debaixo das axilas.

- Sim?

- Bem, encontramos algum dinheiro faltando e a princípio pensamos que talvez calculássemos errado, mas repassamos os números repetidas vezes. - Explicou Taehyung: - E o dinheiro ainda estava faltando, então começamos a investigar ainda mais e descobrimos que isso estava acontecendo há alguns meses.

- Quanto? - Yoongi exigiu saber, com os dentes cerrados, enquanto examinava os números.

- Começou com quantias insignificantes, apenas centenas, e depois começou a ficar cada vez maior. - Taehyung disse, apontando figuras diferentes no livro: - E agora estão faltando milhares.

- Você sabe quem está fazendo isso? - Hoseok perguntou.

- Não. - Disse Taehyung, sacudindo a cabeça. - Eu pensei que poderia identificá-lo para uma pessoa específica, mas quanto mais eu olho as contas, mais confuso fico sobre quem está traindo. Pode ser qualquer um e faz isso muito bem.

- Você acha que é Jaehwan? - Hoseok perguntou.

- Como ele conseguiria acesso ao dinheiro? - Yoongi perguntou: - Ele não poderia ter.

- Todos sabemos que ele é capaz de muito mais do que apenas assassinato, Yoon. - Hoseok disse.

- O-o que é pior do que a-assassinato? - Taehyung gaguejou, sem saber se ele queria uma resposta ou não.

Hoseok lançou-lhe um sorriso triste.

- Vamos colocar desta maneira, chamamos assassinato de misericórdia por um motivo.

- T-tortura? - Taehyung perguntou.

Nenhum deles disse nada. Mas eles sabiam bem.

- Obrigado por isso, Taehyung. - Disse Yoongi, olhando os números novamente.

- E agora? - Taehyung perguntou por curiosidade.

- Agora vamos investigar. - Hoseok respondeu. - Discretamente.

- Jin sabe? - Yoongi perguntou, olhando do livro para Taehyung.

- Não. - Ele respondeu com um aceno de cabeça. - Eu não disse a ele ainda. Estava esperando que ele estivesse aqui para que eu pudesse, mas acho que tenho que contá-lo amanhã...

- Não conte a ele. - Disse Yoongi, interrompendo-o. - Não agora. Ele tem o suficiente no prato agora.

- Você vai esconder isso dele? - Taehyung perguntou, surpreso.

- Pelo menos até a luta terminar. - Disse Yoongi.

- Eu tenho uma teoria de que isso está de alguma forma conectado à luta. - Taehyung disse. - Acho que se você esperar demais, isso pode piorar.

- A luta é em 5 dias. - Hoseok disse.

- Eu só acho que vale a pena investigar agora. - Taehyung falou. - Ou então, pode ser tarde demais.

[...]

          
Eles estavam sentados um em frente ao outro no café que Jungkook adorava com bebidas na frente deles e um bolo de canela no meio.

- Você tem certeza de que não pode ir à academia depois disso? - Jungkook perguntou.

- Eu tenho alguns tarefas para executar. - Jimin mentiu, empurrando a culpa borbulhante para baixo.

- Para Yoongi? - Jungkook perguntou.

- Para ele e para mim. - Ele respondeu com um pequeno sorriso, os dedos se curvando ao redor da xícara de café.

- Eu tenho que treinar, caso contrário, eu me juntaria a você. - Jungkook disse a ele.

- Faltam cinco dias para a luta. - Disse Jimin, tentando ser casual, enquanto tomava um gole de seu café com leite extra quente.

- Eu sei. - Jungkook disse com um aceno de cabeça.

- Como você está se sentindo?

- Bem.

- Kookie. - Disse Jimin, levantando a sobrancelha. - Sou eu.

Jungkook suspirou, hesitando por um segundo antes de responder, baixo, como se fosse um segredo que ele tivesse emoções.

- Estou nervoso.

- A respeito?

- Todo mundo está confiando em mim e eu não posso estragar tudo... - Ele respondeu, o rosto enrugando.

- Você está colocando muita pressão em si mesmo, Kookie. - Jimin disse a ele, franzindo a testa.

- Como não colocar, Jimin? Você e eu sabemos o que está em jogo! - Jungkook disse: - A gangue, nosso orgulho e dignidade, o único lugar em que realmente nos sentimos seguros... Há muita coisa em jogo para eu não vencer. Não sou chamado de IK imbatível por nada.

- Mas é isso, você não é apenas JK imbatível. Você é Jungkook! E Jungkook pode cometer erros e falhar.

- Eu sou apenas Jungkook para você e os caras, não para todo mundo. - Jungkook falou. - Ninguém mais me conhece como vocês seis. Você mais do que ninguém deveria saber disso."

- Independentemente do que acontece, você tem que saber que...

- Não há outra opção senão vencer. - Jungkook disse a ele, duro e feroz.

- Ok, Jungkook. - Jimin disse, recuando, tomando um gole de café.

Eles ficaram em silêncio por alguns minutos antes de Jungkook suspirar.

- Eu não quis...

- Eu sei. - Jimin disse, assentindo com entendimento.

- É só isso, todo mundo está nervoso ultimamente e depois que Hobi me contou sobre a teoria dele com Jaehwan e você, est...

- Teoria? Que teoria? - Jimin perguntou, sobrancelhas levantadas, medo lavando sobre ele.

- Sobre a luta? - Jungkook disse isso como uma pergunta: - Ele... não te contou?

- Não. - Jimin respondeu: - O que é isso?

- Hobi disse que acha que Jaehwan mudou a lista de luta. Ele não sabe como ele fez isso, mas ele fez. E ele colocou seu nome lá em vez do meu, para que todos se concentrassem em tirar você. - Explicou Jungkook. - Ele nunca quis continuar com a luta, mas precisava nos distrair. Ele acha que você é minha fraqueza.

- Oh. - Era tudo o que Jimin podia gerenciar.

- Ele está certo e errado.

- O-oh. - Jimin gaguejou, tentando mascarar sua tristeza.

- Ele está certo em ter medo. - Explicou Jungkook. - Não vou deixar nada me distrair agora. Vou vencer essa luta e levá-lo ao chão e fazê-lo implorar perdão a cada um de nós por tudo o que ele fez.

Jimin assentiu, os olhos na espuma de seu café com leite.

- Ele está errado sobre uma coisa.

- Sobre o que? - Jimin perguntou.

- Você ser minha fraqueza.

- O que? - Jimin disse, levantando a cabeça para olhar para Jungkook.

Uma das coisa coisa que Jimin amava em Jungkook era como o boxeador olhava para ele. Jimin não conseguia se cansar dos olhos. Era sua característica favorita em Jungkook. A maneira como brilhava, como se houvesse galáxias esperando apenas para serem descobertas em seus olhos de corça. Jimin poderia encará-los para sempre e ainda não se cansaria. A maneira como sempre havia amor e admiração sempre que Jungkook olhava para ele. A maneira como os olhos duros, zangados e estreitos de Jungkook sempre se suavizavam com a menção do nome dele, do jeito que os olhos do boxeador tinham nada além de felicidade, amor e calor ao olhar para ele...

E isso é exatamente o que Jimin podia ver agora - suavidade, calor, amor e felicidade.

Deus, Jimin estava tão apaixonado por Jungkook, ele não conseguia nem colocar em palavras. Mas ele sentiu isso. Tanto.

- Jaehwan não poderia estar mais errado sobre você ser minha fraqueza. - Jungkook falou. - Você é e sempre será minha força. Luto porque quero voltar para casa. Luto porque sei que com essa gangue, conosco, você sempre estará seguro. Eu luto porque quero proteger minha família, e você se tornou parte da minha família, mas do que qualquer outra pessoa. É por sua causa que estou treinando bastante, e querendo, agora mais do que nunca, ganhar.

Jungkook estendeu a mão sobre a mesa e colocou as mãos quentes e calejadas sobre a macia e flexível de Jimin.

- Eu amo você, Jimin. - Disse ele com uma voz suave e gentil. - E eu quero que você saiba que nada vai mudar isso. Eu vou voltar para casa para você como vencedor.

[...]

          
- A luta é daqui a cinco dias. - Kang disse.

- Eu sei.

- Você ainda não contou a ninguém sobre Jimin. - Kang disse, confuso.

- Eu sei.

- Isso pode literalmente quebrá-los! - Kang falou. - Por que você não está fazendo nada?!

- Não é a hora certa. - Foi tudo o que Jaehwan disse.

- Faltam apenas cinco dias! - Kang disse, desesperadamente.

- Exatamente. - Jaehwan disse com um aceno de cabeça: - Há muito tempo.

- JK literalmente enlouquecerá depois de descobrir que Jimin só está com eles para obter informações para um artigo! - Kang disse. - Por que você não está dizendo a ele?

- Se eu contar agora, ele ficará com muita raiva no momento da luta, - disse Jaehwan, - e iria nos esmagar.

- Quando você vai contar a ele? - Kang perguntou.

- Quando for a hora certa.

- E quando é isso?

- Logo, Kang. - Disse Jaehwan, um sorriso sinistro crescendo em seu rosto. - Muito, muito em breve.

[...]

     
- Você parece muito alegre e feliz hoje. - Disse Jimin, inclinando-se contra o poste do ringue, olhando para um Jungkook suado que tinha um sorriso no rosto.

- Eu sinto que já tivemos essa conversa antes. - Brincou Jungkook.

- Você está cada vez mais feliz desde que eu te conheci.

- Você pode me culpar? - Jungkook disse, reajustando as ataduras brancas gastas em sua mão: - Desde que você entrou na minha vida, tem sido diferente.

- Diferente? - Jimin disse, lentamente, como se estivesse examinando a palavra. - Diferente bom ou diferente ruim?

- Olhe em volta, querido. - Jungkook. - Definitivamente é diferente bom.

- Você não está mais assustado? - Jimin perguntou.

- Com medo do que? - Jungkook perguntou: - A luta?

- Não. - Jimin disse com um aceno de cabeça.

- Então o que?

- Morrer. - Jimin disse em uma voz tão pequena que se Jungkook não estivesse perto o suficiente, ele poderia ter perdido.

- Se você tivesse me perguntado há algumas semanas se eu tinha, eu teria dito não. - Jungkook admitiu, descendo do ringue, em pé na frente de Jimin.

- Por quê?

- Quando você olha a morte muitas vezes, ela deixa de parecer assustadora e começa a parecer uma amiga.

- E agora? - Jimin perguntou, mais suave, a voz mais baixa enquanto olhava para as galáxias que orbitavam nas profundas poças de mel marrom que eram os olhos de Jungkook.

- Agora. - Jungkook disse em uma voz baixa e aveludada, enquanto se aproximava de Jimin. - Agora eu estou aterrorizado.

- Aterrorizado? - Jimin pediu: - Por quê?

- Eu não sei. - Jungkook disse, olhando para o homem que ele amava enquanto segurava suas bochechas, precisando acreditar que isso era real. Que Jimin estava na sua frente e que ele não estava indo a lugar algum.

Jungkook nunca sentiu medo assim antes. Medo de que tudo pudesse ser arrancado de suas mãos em um instante. Ele não admitiria isso para si mesmo. Não queria admitir que talvez, apenas talvez, medo, uma emoção que ele nunca sentira antes, fosse algo que se tornasse cada vez mais familiar para ele.

E então ele respondeu, para si mesmo e para Jimin

- Eu nunca tive algo para viver antes.

Isso assustava os dois.

Isso os assustava por quão forte e rápido eles se apaixonaram.

Jungkook nunca tinha acreditado em amor antes de Jimin. Ele nunca pensou que alguém poderia entrar em sua vida tão de repente, pegar seu coração de surpresa e ensiná-lo que ele era muito mais do que ele pensava. Jungkook pensava que ele era destinado à escuridão. Que os únicos toques que ele receberia seriam arranhões nas costas e chupões enquanto fodia alguém. Ele sempre pensou que foi feito para uma noite, para satisfazer desejos sexuais e ser objeto de luxúria. Achava que o único carinho que ele receberia seria de Yoongi, Hoseok e Jin. Mas então Jimin entrou em sua vida, e de repente ele sentiu emoções que nunca havia sentido antes. Ele se sentiu feliz. E isso era algo que ele pensou que nunca mais sentiria. Ele encontrou um lar. E se ele fosse honesto consigo mesmo, ele pensava que esta casa poderia durar para sempre. Ele realmente acha que encontrou um lar eterno com uma família eterna que apenas parecia estar crescendo.

Talvez... Apenas talvez, Jungkook não quisesse mais sentir medo.

Jimin havia aprendido a viver com a culpa. Mas isso é apenas porque ele sabe o quanto ele ama e se importa com Jungkook. E às vezes ele se sentia hipócrita, impostor e até mentiroso. Ele se sentia assim porque continuava dizendo a si mesmo que amava Jungkook e, no entanto, estava coletando essas informações e se preparando para escrever o artigo. E ele se odeia por isso. Toda vez que ele se senta em sua cama, cercado por quadros e documentos que precisavam ser atualizados, ele queria gritar! Ele queria correr! Fugir de seu apartamento e voltar para o porto seguro que era os braços de Jungkook. Ele mal passou um tempo em sua própria casa por causa disso. Ele odiava o fato de estar fazendo isso, mas precisava se lembrar de que, às vezes, para alcançar seus sonhos, decisões difíceis precisam ser tomadas. E esta era uma delas.

Ele ficava muito melhor sem pensar no artigo quando estava com Jungkook e o resto dos meninos. Mas quando chegou a hora de ir para casa... seu estômago revirava e a bile subia na garganta, e ele tinha que ficar ali e fingir que nada estava errado, quando tudo o que ele queria fazer era contar para Jungkook a verdade. Mas ele não conseguiu. Ele tinha que fazer isso. O artigo precisava ser escrito. Ele queria a posição do editor! Ele queria seu próprio escritório! Ele queria o aumento salarial! Ele queria a cadeira giratória e um assistente! Ele queria tudo. Ele queria Jungkook com ele em seu escritório, dizendo o quão orgulhoso estava por ele. Jimin, queria que todos entendessem por que ele fez o que fez.

Ele os amava. Jimin realmente os amava de verdade. Ele se sentiu em casa aqui na academia. Ele estava eternamente agradecido por Yoongi o aceitar e ainda mais agradecido por todos os outros o aceitarem. Mesmo que tivesse levado um tempo e esforço, eles agora eram uma família. Todos os 7 deles. Eles caíram em perfeita harmonia juntos. Era como se, de alguma forma, o universo soubesse que os sete deveriam estar juntos e os fizesse encontrar um caminho para o outro. Jimin não queria ser a razão pela qual eles se separariam. Ele não poderia ser! Ele se importava muito com eles.

Vai dar certo. Ele garantirá isso.

Essa era a família dele agora. Eles se tornaram sua família. E ele não seria o motivo pelo qual sua família se separariam.
 

CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Isso mesmo Jimin.

Não tenho medo de Jimin e seu artigo. Estou com medo do que Jaehwan ira fazer. Isso sim....

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