Capítulo 33

O remédio e o cochilo depois do almoço fez a ressaca ser sugada para fora do meu sistema. Sentei na cama, arrumando o roupão que tinha se contorcido todo enquanto eu dormia e ouvi o barulho do chuveiro ligado.

Peguei a garrafa de água ao lado da cama e caminhei até a janela, bebendo e vendo o céu escuro com a tempestade que se formava lá fora.

Ouço o chuveiro se desligar e logo Negan caminha para fora, com uma toalha enrolada na cintura e outra menor secando os cabelos.

- Melhor? - ele pergunta, esfregando a toalha nos cabelos molhados. Ele era um homem inegavelmente viril, mesmo assim, distraído e relaxado.

- Nova em folha - coloco a garrafa sobre uma pequena mesa e caminho até ele, enquanto o vejo passar os dedos nos cabelos, os empurrando para trás. Não resisto ao homem a minha frente e o beijo, quase desesperadamente.

- Acordamos animados? - ele murmurou sorrindo entre o beijo.

- Mmm - eu cantarolei, beijando sua garganta brevemente antes de levantar a cabeça para olhar para ele, seus olhos escuros como o céu lá fora.

Eu o beijei novamente, duro e sensual, grunhido suave quando ele me beijou de volta, assumindo o beijo, deslizando sua língua em minha boca, roubando o último suspiro de meus pulmões.

- Ontem eu tinha planos incríveis para nós. Incríveis pra caralho - ele diz quando afasta a boca da minha, ofegante - Mas tive você montada em mim, totalmente bêbada e excitada. Não que eu esteja reclamando.

- Que bom. Pensei que o sexo bêbado no sofá não tinha sido incrível - eu brinquei, mordendo seu queixo.

- Claro que foi, baby. Mas eu gosto de estar no controle - ele disse, mantendo-me na posição que queria agarrando meus cabelos. Eu concordei, querendo saber onde ele ia chegar.

Negan abriu o laço do roupão, o desceu bem devagar sobre meus ombros, deixando-o cair no chão. Meu corpo todo se arrepiou em antecipação quando suas mãos pousaram em minha cintura, seus olhos contemplando minha pele nua.

Entrelaço minhas mãos na sua nuca e inclino minha cabeça para o lado, oferecendo meu pescoço e ele começa a dar leves chupões.

- Você vai me obedecer? Vai fazer o que eu mandar? - ele ronrona, os polegares traçando círculos sobre a carne nua da minha cintura.

Sinto minhas bochechas coradas pelo anseio delicioso da sensação que esse simples toque está enviando para o meio das minhas pernas.

- Sim - minha resposta saiu num gemido enquanto eu esfregava minhas coxas uma na outra, procurando aliviar minha excitação latejante de alguma forma.

Negan deixou escapar uma risada grave e sensual e me puxou mais para perto, roçando meus mamilos duros em seu peito.

- Fique de joelhos - seu tom de voz autoritário era tão excitante que eu fiquei de joelhos no mesmo instante.


Ele tirou a toalha e ficou na minha frente, seu membro duro bem em frente de meu rosto. Seus dedos se entrelaçaram em meus cabelos e puxaram minha cabeça para trás para olhar para ele.

- Seja uma boa menina para mim - ele sussurrou, olhando para mim e passando o polegar pelo meu lábio inferior - Abra.

Abri a boca e ele lentamente empurrou seu pau duro dentro, gemendo quando sentiu meus lábios quentes e molhados em torno da sua cabeça.

Quando levei a mão para segura-lo, Negan fez um ruído de negação, e eu mantive minhas mãos sobre as coxas.

Ele começou a empurrar cuidadosamente dentro e fora, fodendo minha boca. Sua mão em meu cabelo apertou e ele correu sua outra mão acariciando minha bochecha.

- Porra... você tem uma boca tão gostosa - meus olhos começaram a lacrimejar quando ele bateu na parte de trás da minha garganta. Um arrepio percorreu pelo meu corpo pela maneira como ele estava tomando controle de mim.

- Relaxe a garganta - ele diz quando eu engasgo, em seguida empurrou mais rápido, indo mais fundo a cada impulso. Minha língua passeava pelas veias pulsantes, me fazendo gemer com o desejo de tê-lo dentro de mim.

Cada gemido meu enviou vibrações através de seu pau, arrancando gemidos roucos de sua garganta.

Ele estava excitado em me ver naquela situação, de um jeito diferente, eu conseguia perceber que pela vontade com que ele o fazia, ele queria isso há um tempo. Talvez seja um fetiche seu, ou algo que sempre gostou de fazer, mas nunca tinha feito comigo, não assim, tão possessivo e controlador.

Eu o senti pulsar mais forte, e então se afastar de mim, segurando meu queixo e inclinando minha cabeça para olhar para ele.

Negan me puxa para cima, colando nossos corpos, e eu sinto sua ereção quente e molhada na minha barriga. Ele se senta na beira da cama, me deixando em pé no meio de suas pernas.

- Posso apostar que você já está pingando - disse antes de lamber meu mamilo, massageando meu outro seio.

- Porque não descobre? - pergunto, e puxo seus cabelos, mal disfarçando a ansiedade na minha voz.

Quando ele passou os dedos pela minha intimidade, trazendo em direção ao meu clitóris, eu me contraí inteira.

- Olhe o que nós temos aqui - ele deslizou facilmente seus dedos dentro de mim - Minha garotinha suja, encharcada só por chupar meu pau - ele massageava lentamente meu clitóris enquanto falava, e seu tom de voz era tão obsceno que me dava vontade de gemer só de ouvir.

Levei minha mão até sua nuca e pressionei sua boca contra a minha. Com os olhos fechados eu me movimentava contra sua mão, nossas respirações ofegantes batendo contra nossos rostos.

Eu nem sequer tinha a concentração para formar uma frase porque ele estava realmente me fodendo com seus dedos e esfregando impiedosamente meu clitóris, deixando minha mente em uma confusão desordenada e luxuriosa.

Ele sabia exatamente onde me tocar, exatamente como tocar. Tonta de excitação, o orgasmo bateu em mim de uma forma violenta, fazendo meus joelhos tremeram e Negan me segurar.

Ele me deitou na cama, pairando em cima de mim. Seus dedos se abaixaram rapidamente para novamente trabalhar o meu clitóris que estava extremamente sensível, e ele sorriu, continuando a empurrar seus dedos dentro de mim.

Me mexi e tentei empurrar a mão dele, enquanto ele continuava a esfregar-me propositadamente enquanto eu me contorcia. Ele riu e girou os dedos mais rápido dentro de mim, me fazendo gritar. Balancei minha cabeça freneticamente de um lado para o outro.

- Eu não posso, eu estou tão...

- Sensível, eu sei - ele cortou minhas súplicas - Mas eu decido quando parar.

- Negan... eu não consigo - gemi e tentei fechar as pernas, mas ele as segurou abertas.

- Vamos, mais uma vez pra mim. Eu sei que você pode fazer isso - ele disse suavemente, descendo e pressionando os lábios no meu clitóris que estava tremendo e sensível.

Neste momento eu era uma confusão, choramingando querendo que ele parasse e continuasse ao mesmo tempo. A sensibilidade foi embora aos pouco e eu senti o nó se formando em meu ventre de novo.

Ele chupou meu clitóris entre os lábios, e eu estava perto. Seu dedo se enrolou dentro de mim e seus dentes roçaram o local perfeito no meu clitóris tão suavemente que eu simplesmente me desfiz, tremendo e gemendo seu nome.

- Boa menina - disse ele, com um sorriso no rosto, enquanto me beijava e roçava seu pau na minha barriga - Fique de quarto pra mim, bunda para cima - mandou dando um tapinha na minha coxa e me dando espaço para eu me mexer.

Sei que estava só começando, porém havia gozado tão intensamente que já me sentia mole.

Fiquei de joelhos e apoiei os antebraços na cama, empurrando meu quadril para cima, e logo senti o calor do seu corpo atrás de mim. Sua mão correu espalmada pelas minhas costas, empurrando até meu peito encostar no colchão.

- Assim - ele murmurou quando me deixou na posição que queria. Totalmente exposta. Negan alisou minha bunda e a sua garganta emitiu um ruído de aprovação.

- Porra... você é perfeita. A coisa mais perfeita que eu já vi - falou, com um tom de veneração, que fez um arrepio percorrer minha espinha.

Suas mãos massageavam minha bunda lentamente, ele subia e descia apertando, antes de um tapa forte atingir minha bunda. E outro. E outro.

Mordi o lábio para não gritar e fechei os olhos, sentindo o ardor na minha pele, e empurrei o quadril para trás quando o senti roçar na minha entrada de forma provocativa.

- Sempre ansiosa - disse com aquela voz rouca e gostosa.

Segurando minha cintura, ele se enterrou em mim, e nos dois gememos. Sem a camisinha, o calor da sua pele dentro de mim, junto com o ligeiro ardor de ser alargada era quase mais do que eu conseguia aguentar. Tudo estava duplicado.

- Vou gozar muito, encher essa bocetinha apertada - sua boca ficou no meu pescoço, gentilmente me mordendo enquanto me fodia, o calor de seu pau se espalhando. Cada movimento era mais forte que o ultimo e cada vez mais rápido.

Fechei fortemente os olhos, sentindo prazer misturado a uma certa dor por sua movimentação forte e agarrei os lençóis, numa tentativa falha de me controlar.

Sem foças para levantar a cabeça, virei-a de lado e olhei para ele.


Ele mordia o lábio, totalmente satisfeito em me ver assim. Seu olhar se encontrou com o meu e eu sorri para ele.

- Mais forte - empurrei meu quadril para trás, gemendo quando o senti ainda mais fundo dentro de mim.

Suas bolas pesadas batiam repetidamente no meu clitóris, o som era tão erótico que me arrepiava a cada choque. Seu pau atingiu o ponto de prazer dentro mim e eu fui no mesmo instante levada ao extremo, e desmoronei na cama, respirando pesado.

- Não terminei - disse bruscamente, ainda dentro de mim. Ele deitou sobre minhas costas, me cobrindo com seu corpo suado e continuou a investir dentro de mim, remexendo os quadris, ainda mais fundo. Meu sexo pulsava dolorido depois de tantos orgasmos.

Gemo em protesto quando e ele sai de dentro de mim, me virando de costas na cama e apoiando uma perna no seu ombro.

Ele se inclina e beija meus lábios enquanto mais uma vez se afunda em mim, me dando a sensação de estar completa novamente. Seus movimentos permaneceram intensos e fortes, mas agora ele olhava em meus olhos a todo o momento enquanto seu lábios roçam nos meus.

Arqueei minhas costas e fechei os olhos quando ele começou a circular minha carne sensível com os dedos. Meus sentidos estavam queimando enquanto eu lentamente era jogada para mais um orgasmo.

Sua outra mão lentamente deslizou até meu estômago, por entre meus seios antes de segurar minha garganta.

- Olhe para mim - ele sussurrou. Eu olhei para ele e senti que ele começou a bombear o mais rápido que podia. Eu me contorcia embaixo dele, sentindo meu ventre se expandir aos primeiros sinais do orgasmo que se aproximava.

Eu gritei quando senti sua mão apertar minha garganta, enviando choques de prazer através do meu corpo quando eu explodi em um orgasmo que me sacudiu inteira. Senti as lagrimas descerem pelo meu rosto, sem eu conseguir segura-las. Eu nunca tinha sentido isso em toda minha vida.

Sua mão saiu da minha garganta e Negan enterrou a cabeça no meu ombro, soltando um gemido rouco e masculino, gozando com um esguicho quente e forte dentro de mim.

Apertando meus quadris, ele continuou entrando em mim enquanto ejaculava, num orgasmo forte e longo, metendo devagar por um tempo, acariciando minha carne dolorida. Não havia som mais sexy do que ele fazia quando gozava.

Eu me agarrei a ele, esfregado meu rosto molhado de lagrimas e suor em seu ombro. Negan finalmente tirou minha perna do seu ombro, mas ficou em cima de mim, se apoiando em um braço, me cobrindo com seu corpo.

- Ei, tudo bem? Foi demais para você? - ele perguntou, passando os dedos sobre meus olhos molhados. É estranho vê-lo inseguro depois do que acabou de acontecer. Mas era uma delícia vê-lo preocupado.

Acabo de ter o melhor sexo da minha vida e ele está preocupado. Negan conseguia passar de um homem das cavernas que me comia sem pudor para um preocupado em ter me machucado.

- Estou bem - eu sorri cansada e sua expressão se suavizou - Só não esperava que fosse ser tão intenso assim.

Ele riu e me deu um beijo carinhoso, tirando os cabelos grudados do meu rosto.

- Você foi maravilhosa, meu anjo. Aguentou mais do que eu achei que aguentaria.

- Foi tão gostoso, foi tão... - eu suspiro o beijo, passando minhas mãos por suas costas - Foi diferente de tudo que eu já senti.

Os caras com quem eu saía antes de tudo isso eram muito... cuidadosos. Negan não se importava em ser bruto comigo. Isso era parte dele, e eu não me incomodava nenhum pouco.

- Viu como é mais gostoso quando você me obedece?

- Acho que você quis se cobrar por todas as vezes que eu não te obedeci - eu brinquei, passando o indicador por sua sobrancelha. Ficamos em silêncio, nos olhando. Eu não tinha forças para mais nada, e o peso dele sobre mim me prendia deliciosamente na cama.

- Você não tem ideia, não sabe o tesão que me deu em ver você de joelhos para mim, me obedecendo - seus olhos escuros e profundos cintilaram no instante em que ele disse isso.

- Nossa, que cretino. Parece até aqueles livros ruins que o cara quer que a garota seja submissa - eu mordi seu ombro e ele riu.

Eu gostava dessa coisa meio possessiva que ele tinha. Ele foi assim desde a primeira vez, mas não tão intenso como hoje. Ele me levou até o limite. Estou sentindo como se tivesse ido ao céu e voltado. Exausta e saciada.

- Você gosta que eu esteja no controle - ele abriu um sorriso convencido. Olhei para ele. O que ele esperava que eu respondesse depois disso? Feliz e exausta como eu estava, só podia concordar.

- Você tem mais experiência, claro que eu deixo você fazer o que quiser comigo - dei os ombros, tentando parecer indiferente. O desejo que eu tinha por esse homem chegava a doer - Eu não me importo em relaxar para você enfiar esse pau enorme em mim.

- Não vou me importar em te ensinar uma coisa ou duas - ele abriu um grande sorriso, e eu não sabia se queria beija-lo ou soca-lo.

- Ah, claro, aposto que não - eu revirei os olhos, apertando seus ombros - Tenho que tomar um banho. Você deixou uma bagunça aqui em baixo - disse, me sentindo encharcada em todas as partes - Eu ainda tenho que passar no Carson.

- Vai amanhã - ele rolou para o lado, me puxando para o seu peito.

- Nem pensar - eu balanço a cabeça, tentando me levantar, mas ele aperta os braços ao meu redor.

- Hoje, amanhã, não vai fazer porra nenhuma de diferença. Além do mais, temos um segundo round - ele aperta minha bunda, antes de puxar o lençol para nos cobrir.

- Pensei que transar com pessoas inconscientes não fosse o seu fetiche. Porque é isso que eu vou ser daqui alguns minutos - digo bocejando e sinto a vibração da sua risada em seu peito.

- Eu nunca mais vou conseguir usar uma camisinha com você, não depois de hoje - ele diz e eu levanto a cabeça do seu peito para olha-lo.

- Claro que vai. Já arriscamos demais desde ontem - franzo o cenho, mas ele está com uma expressão tranquila.

- Fala com o Carson, temos um monte de remédios aqui, deve ter... isso também - ele diz e fecha os olhos, com um sorriso travesso no rosto. Eu não podia dizer que não queria isso também, porque a sensação de pele na pele é inebriante. Mas a ideia de correr o risco e engravidar no meio disso tudo me gela até a alma.

- Isso se chama anticoncepcional. Acho que vou ser a única mulher nesse mundo a tomar isso - eu digo e me deito em seu peito de novo, traçando sua tatuagem do peito com o dedo. Negan pega minha mão e beija a palma.

- Minha menina - ele riu baixinho contra minha pele, arrepiando-me e me fazendo sorrir de leve.

A sensação de ser dele soava muito bem aos meus ouvidos, por mais que eu quisesse negar. Meu coração gostava até demais, e minha mente estava dopada demais para lutar contra. Com um suspiro eu fecho os olhos, pronta para me afastar para a terra dos sonhos.

Um capítulo para encerrar o domingo bem kkkk

Beijinhos e até o próximooooo ❤❤❤



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