Capítulo 20
Subi as escadas até o último andar, onde até as formigas sabiam que era o quarto de Negan — e que ele não recebia ninguém sem ser convidado.
Endireitando-me rapidamente, eu empurrei qualquer hesitação para o lado e bati na porta antes que eu pudesse mudar de ideia. Houve uma breve pausa antes de uma voz familiar responder: "entre." Eu senti meu coração saltar uma batida. Era isso. Não volte agora.
Ele está parado, com uma garrafa em cima do balcão de mármore, segurando um copo com a bebida nas mãos.
Olhar penetrante em mim e eu poderia jurar que ele podia ver através do meu vestido. Eu viro brevemente para fechar a porta atrás de mim e dou alguns passos para frente.
— O que você está fazendo meu quarto, Emma?
Quarto era uma palavra simbólica para esse lugar. Eu tinha um quarto. Isso aqui era uma casa, totalmente decorada com o que tinha de melhor. O fim do mundo não parecia ter acontecido dentro dessas paredes.
Ele tinha um candelabro em cima de uma mesa que parecia ser de madeira nobre, que harmonizava perfeitamente com o sofá de couro preto enorme que provavelmente teria sido roubado de alguém. Assim como todo o resto. Isso era totalmente extravagante.
Havia uma porta de correr enorme de madeira que estava entreaberta, e que dava para ver a ponta de uma cama.
Aqui era como a cobertura de um hotel de luxo, com grandes janelas e cortinas perfeitamente posicionadas.
Senti a respiração engatar na garganta e minhas bochechas começaram a queimar. Isto é ridículo. Não era como se eu fosse uma virgem intocada. Mas então, por que esse homem é capaz de me fazer ficar tão nervosa?
Talvez fosse porque ele estava olhando para mim como um lobo prestes a devorar sua presa. E talvez, isso é exatamente o que eu sou.
— Você fez o que eu pedi, então eu vim cumprir a minha parte — digo. Ele virou a bebida do copo num gole só.
Negan despeja mais uma dose da bebida e caminha até a janela, bebendo e olhando para fora. Ele ficou assim por um tempo e eu me senti como se estivesse cometendo uma grande imprudência — e eu realmente estava.
— Eu ia mandar ele de volta de qualquer forma — ele quebra o silêncio, de costas para mim, olhando pela janela.
— Como assim? — perguntei. O dia estava caindo e o sol pintava as janelas em um laranja majestoso, emoldurando sua silhueta alta como se fosse um quadro.
— Eu não fiz isso por que você pediu. Nunca pense que você está no controle de qualquer merda por aqui.
Eu sabia que ele nunca ia confessar que eu tive alguma influência com a decisão de não matar Jax, mas eu sabia que tinha. Eu não falaria isso, não o provocaria agora que estava tudo resolvido. Bem, quase tudo.
Ele se vira para mim, e eu concordo, me apoiando contra a grande mesa de madeira, segurando meus braços ao meu redor. Eu precisava encostar em algo para me estabilizar pelo menos por fora.
— Porque você faz isso? — ele perguntou pisando perto de mim.
Ele estava de jeans, a blusa branca de sempre foi substituída por uma cinza, e ele estava descalço. Era estranho vê-lo ao à vontade assim.
— Fazer o quê?
— Ficar toda na defensiva com seu corpo toda vez que eu chego perto — ele deixou seu corpo escovar contra o meu suavemente, fazendo eu soltar um suspiro.
— Eu não sei do que você está falando — eu fiz uma careta nervosa.
Eu sabia muito bem do que ele estava falando. Mas eu não poderia dizer a ele que eu o queria, não poderia dizer a ele o quão culpada eu me sentia por isso.
— Está tudo bem — ele sussurrou puxando meu corpo contra o dele. É como se eu precisasse ouvi-lo dizer que estava bem, embora já soubesse que estava.
Mas eu não conseguia externar isso. Eu estava ali, parada como um ratinho assustado. Ele riu e tirou as mãos de mim, dando alguns passos enquanto passava a mão na nuca, num gesto irritado. Ele se senta no sofá e me lança um de seus olhares mais sérios.
— Vem aqui — a voz dele era dura. Faço o que ele pede, caminho até ele sentindo minhas pernas tremerem mais que gelatina — Sente-se — ele pede e eu sento ao lado dele no sofá.
— No meu colo — ele declarou, ríspido. As palavras se espalharam dentro de mim como fogo em mato seco.
Pude sentir o sangue subindo ao meu rosto enquanto eu espalmava as mãos em seu peito colocava uma perna de cada lado do seu quadril e me sentava.
Meu vestido largo foi empurrado um pouco para cima quando ele pousou as mãos nas minhas coxas, fazendo minha calcinha ficar em contato direto com seu jeans.
— Você não para de quebrar as regras. Vindo até aqui sem minha permissão — eu podia sentir o cheiro de uísque no hálito dele. A única coisa que passava pela minha cabeça era sentir o gosto na minha boca.
— Eu não encontrei você em lugar nenhum — eu falei, inconscientemente levando meu rosto mais perto do dele.
Eu sabia que ele não recebia ninguém aqui, eu sabia que não devia ter vindo. Abaixei meu olhar, fitando suas mãos e seus braços de veias saltadas.
— Você estava procurando por mim? — a voz dele era quase de satisfação. Ele coloca uma mão no meu pescoço, os dedos enroscando no cabelo da minha nuca. Vejo um sorriso dançar nos seus lábios, mas ainda havia raiva no seu olhar. Eu balanço a cabeça.
— Você não respeita nada que eu falo. Não respeita as regras — seu aperto no meu cabelo fica mais forte, e ele me traz para perto, fechando os olhos e roçando o nariz no meu rosto. A tensão sexual entre nós era insuportável.
— Quer que eu vá embora? — eu pergunto num sussurro, e ele ri a centímetros da minha boca.
— Você não vai a lugar nenhum — sua voz grave enviou vibrações por todo meu corpo — Cansei de você me deixar duro e ir embora.
Eu engoli seco, umedecendo os lábios de nervosismo.
— Você é tão sexy — ele falou enquanto sua mão lentamente passou a descansar no lado do meu rosto. Seus olhos estavam em meus lábios e logo senti seu polegar começar a traçar a forma.
— Porra, olha para esses lábios — ele sussurrou em sua voz áspera, e logo pude sentir ele começar a afastar meus lábios com o polegar.
— Abra para mim — ele sorriu e eu fiz como ele pediu. Ele mergulhou seu dedo na minha boca e lentamente começou a movê-lo dentro e fora dos meus lábios.
— Isso, baby... Chupe, assim mesmo — falou baixinho, mordendo o lábio inferior diante da visão — Mostre que você quer isso tanto quanto eu — ele ronrona, sua mão deslizando sobre a carne nua da minha coxa, enquanto sinto minha intimidade contrair.
Baixei a mão, apertando seu pau por cima da calça. Seus olhos rolaram para trás enquanto eu continuava esfregando, o sorriso de sempre vacilou por um momento enquanto ele estremecia e fechava os olhos mais uma vez.
— Aí está ela, minha garotinha suja — ele ri, seu lábio inferior estava puxado entre os dentes e as sobrancelhas franzidas de alegria.
Deixei escapar uma respiração brusca quando suas mãos entraram por baixo do meu vestido, segurando firmemente meu quadril.
— Eu devia ter terminado o que começamos no escritório e ter te fodido até você não conseguir mais andar — ele me esfrega contra a sua ereção, que roça bem onde eu mais preciso do seu toque — Está sentindo como meu pau está duro? Como você me deixa?
Sem me dar a chance de responder, Negan esmagou seus lábios com os meus, provocando um gemido alto no fundo da minha garganta. Sua língua se enroscou na minha, o gosto inebriante do uísque enchendo minha boca.
Ele move a mão até minha calcinha, afastando o tecido de lado até que dois dedos longos e habilidosos me penetram. Eu gemi dentro do beijo, e ele se afastou um pouco.
— Você sempre fica molhada assim quando está comigo?
Eu estava queimando de desejo. Comecei a movimentar meus quadris, fazendo com que seus dedos lentamente se deslocassem dentro de mim.
— Me beije — eu pedi, colada na boca dele. Segurei seu rosto com a mãos, mergulhando a língua na boca dele de novo, choramingando quando seu polegar começou a acariciar meu clitóris no mesmo ritmo rápido que seus dedos entravam e saiam de mim.
Ele afasta meus cabelos e a sua boca vai descendo pelo meu pescoço, chupando e mordendo. Seus dedos mergulham mais fundo e a única resposta que eu consigo dar é um gemido. Sinto ele sorrir contra meu pescoço.
— Ai, meu Deus — gemi e mexi meus quadris freneticamente contra sua mão, buscando a pressão de que tanto precisava, agarrando sua nuca e grudando seus lábios nos meus.
Os tremores tomaram meu corpo e eu gozei, me apertando contra seus dedos, abafando o gemido na sua boca. Encostei meu rosto no dele, acalmando a respiração. Negan tirou lentamente seus dedos, e levantou na frente do meu rosto, sorrindo para mim com seus olhos cor de avelã.
— Sempre me perguntei como seria seu sabor — ele os levou até sua boca, dando lento chupão — Doce pra caralho — senti minha intimidade se contrair de novo. Como pode ser tão malditamente sexy?
Ele estava indo muito devagar, e eu não estava entendendo o porquê, já que nos outros momentos Negan praticamente queria me comer de roupa. Toda aquela tensão sexual estava me deixando louca. E era isso que ele queria.
Levantei a barra do meu vestido, passando pela minha cabeça e o jogando de lado. Ele ficou me olhando como se eu fosse a coisa mais fascinante que ele tivesse visto.
— Você está muito vestido — eu disse puxando a blusa dele, que ergueu os braços para tira-la. Meu juízo já tinha ido para o inferno, onde, sem dúvida, eu também iria.
Passei as mãos em seus ombros largos, descendo pelo seu peito. Uma camada fina de pêlos cobria seu peito antes de desaparecer na cintura de seu jeans.
Ele tinha uma tatuagem no lado esquerdo do peito, uma caveira com bandana na frente de rifles entrecruzados.
Eu tinha me perguntado mais vezes do que eu devia admitir como ele ficaria sem camisa, e agora, minha hipótese foi confirmada: sexy pra caralho.
Ele tinha mais outras duas nos braços, uma cruz grande que cobria grande parte do braço direito.
— Boneca, eu vou explodir se você continuar me olhando assim.
Ri e esfreguei meu rosto levemente pela sua mandíbula, eu amava a forma como a textura da sua barba passava contra a minha pele. Negan colocou meu cabelo para trás e abaixou as alças do meu sutiã. Senti seu nariz entre meus seios e gemi quando ele começou a mordiscar minha pele, apertando por cima do sutiã.
Minha mão estava em sua cabeça fazendo pressão para que ele continuasse o que estava fazendo. Ele se levantou do sofá em um só impulso, me carregando em seu colo, enquanto eu prendia minhas pernas ao seu redor.
Ele entrou no seu quarto e fechou a porta, me descendo do seu colo. Eu o empurrei contra a madeira, descendo a mão para seu jeans.
— Vá em frente, é todo seu — ele riu e levou a mão para minhas costas, abrindo meu sutiã e massageando. Suas mãos grandes cobriam meus seios facilmente.
Abri o botão da calça jeans e desci o zíper com ansiedade, enquanto sua língua quente percorria meu pescoço. Baixei o jeans e a cueca juntos, e seu pau pulou para fora, orgulhosamente ereto. Ele era comprido e grosso, com veias salientes. Ele chuta as roupas para longe.
— Agora entendo o porquê dessa arrogância toda — falo e ele dá uma risada, puxando minha boca para a sua. Comecei a movimentar minha mão esquerda em torno de seu membro, para cima e para baixo, ouvindo um "puta que pariu" vindo de Negan.
Passei por todo o seu comprimento, voltando, num lento vai-e-vem, sentindo-o ficar ainda mais duro na minha mão. Ele apoiou a cabeça contra a porta, fechando os olhos. Movi minha língua lentamente pelo seu pescoço, e sorri enquanto ele gemia, sentindo a vibração contra meus lábios.
Ele se desencosta da parede, caminhando comigo para perto da cama. Ele deu um forte aperto nos meus seios antes de tirar minhas mãos dele.
— Tire a calcinha — ele disse com um tom de voz rouco e autoritário, se afastando para me olhar e massageando sua extensão. Enganchei os polegares em minha calcinha e a desci, e chutando de lado.
Meu sexo latejava absurdamente fazendo-me arfar. Ele continuava me olhando, seu olhar descendo pelo meu corpo enquanto sua mão ainda massageava seu membro.
— Eu não vou ser delicado com você, Emma.
— Eu não quero que seja.
Todo meu bom senso havia ido por água a baixo diante da visão dele assim, me olhando com desejo.
— Deita na cama — coloquei um joelho em cima da cama e depois o outro, me deitando de barriga para cima. Vi enquanto ele procurava algo no criado mudo ao lado, e logo tirou uma camisinha.
— Abra as pernas para mim — seus olhos não quebram contato enquanto desliza a camisinha pelo seu membro. Engoli nervosamente, e me contorci na cama.
Deixei meus pés apoiados no colchão, os joelhos dobrados e abri minhas pernas um pouco, sentindo seu olhar me queimar. Ele aperta minhas coxas, as abrindo mais e se ajoelha no meio das minhas pernas.
— Isso é a porra de uma visão.
Suas mãos alcançam meus seios, massageando. Eu gemo, arqueando minhas costas. Negan aperta meus mamilos entre os seus dedos, puxando-os.
— Você não sabe quantas vezes eu fingi que as outras mulheres eram você enquanto eu estava fodendo elas — seus olhos percorriam cada traço meu, ele mordia o próprio lábio enquanto me olhava.
— Você não precisa mais imaginar — minha voz saiu quase desesperada, esperando ele me dar o que eu preciso.
Ele se apoiou nos cotovelos e se inclinou para beijar meus lábios. Levei minhas mãos para tocá-lo, mas ele as segurou ele levou meus pulsos acima da cabeça, os segurando com uma mão só.
Negan abaixou a cabeça para meu seio, passando a língua calmamente em volta da aréola, massageando e chupando meus mamilos doloridos. Eu fechei os olhos mordendo meu lábio enquanto aquela onda percorria todo meu corpo. Gemi sentindo nossas intimidades esfregando-se uma na outra.
— Por favor — eu sussurrei, não ao certo sabendo o que estava pedindo. Para ele parar? Para ele começar? Para ele começar e não parar nunca? Ele me penetrou lentamente. Senti cada centímetro dele entrando em mim, me alagando por inteiro.
— Sim! — eu gemi, erguendo meus quadris na sua direção. Eu balancei os quadris contra ele, sentindo como ele me preenchia cada centímetro dentro de mim. Ele soltou meus braços, e eu cravei as unhas nas suas costas, enquanto ele se mexia devagar.
— Tão apertada, porra — ele gemeu alto, apertando minha cintura, me segurando no lugar. Enterro minha cabeça em seu ombro e respiro contra sua pele.
— Foda-se, eu não consigo fazer isso devagar — ele diz, tirando seu membro por completo de dentro de mim, voltando com uma estocada rápida. Gritei abafado e mordi seu ombro, sentindo ele ir cada vez mais fundo. Suas estocadas não são delicadas, são fortes, intensas, assim como ele. Minhas mãos escorregaram para suas costas e desceram mais, apertando a sua bunda.
Ele passou a língua no meu lábio inferior antes de prendê-lo entre os dentes. Ele continuava me olhando com os olhos pesados de desejo, enquanto mexia rápido e forte, observando cada reação minha. Eu já não tinha mais controle dos meus gemidos, a única coisa que importava era ele dentro de mim.
Com as pálpebras pesadas, eu o encarei, vendo que ele estava todo vermelho, com os olhos brilhando. O aperto no meu ventre começou a se espalhar pelo meu corpo.
— Negan — eu passei os braços pelos seus ombros, o trazendo para mim - Eu vou...
— Ainda não — ele diminuiu, entrando e saindo de dentro de mim num ritmo torturantemente lento — Eu quero te foder a muito tempo pra ser rápido assim. Quero que você me sinta.
Ele passou a língua de leve sobre a veia inchada do meu pescoço, sugando.
— Você é tão gostosa. Eu queria ficar dentro de você para sempre — ele grunhiu, passando o nariz pelo meu rosto. Eu empurrei meu quadril tentando aumentar o ritmo das investidas, mas ele me segurou.
— Pede direito, Emma – ele disse com a sua boca da minha — Me fala como você quer — ele investiu novamente, mas dessa vez seus olhos se fecharam e um gemido rouco que saiu da sua boca. Puta que pariu. Eu mal conseguia abrir a boca sem gemer.
— Mais rápido — eu pedi em um sussurro, mal ouvindo minha própria voz. Em resposta ele enfiou mais forte, mas não aumentou a velocidade.
— Eu quero foder você bem fundo — ele grunhiu. Com as duas mãos em minha cintura ele girou meu corpo, deixando-me de barriga para baixo, deitando sobre mim e dobrando minha perna esquerda até meu seio. Eu gemi e empinei minha bunda para facilita ainda mais sua entrada.
Negan agarrou o meu cabelo, encostando meu rosto contra o colchão, deslizando para dentro de mim. Gemi, com meus dedos entre os lençóis.
Empurrando seu pau mais fundo que podia, ele entrava e saia de mim novamente com toda a força. Meu clitóris raspava contra o colchão, e eu sentia meu orgasmo se aproximando. Espasmos começaram a implodir no meu ventre, meus dedos dos pés se enrolaram.
Um gemido que mais pareceu um grito escapou por entre meus lábios, ao mesmo tempo em que um calafrio percorreu minha espinha e relaxou todos os meus músculos. Afundei meu rosto no colchão, sentindo-o beijar meu pescoço, mantendo o ritmo.
— Nós ainda não terminamos — ele sussurrava, conforme ia beijando minhas costas e se mexendo dentro de mim, mal me permitindo recuperar o fôlego. Não consegui dizer nada, apenas o deixei explorar meu corpo com seus lábios habilidosos.
Negan saiu de dentro de mim, me puxando pro seu colo enquanto sentava encostado na cabeceira da cama.
— Monte em mim — ele disse, ofegante e com o rosto corado, segurando em seu membro.
Seus olhos faiscavam, fixos nos meus, e mesmo sem conseguir respirar direito, lutei contra o grande turbilhão em minha mente. A forma como ele me olhava me fazia querer retribuir em dobro o prazer que eu estava sentindo.
Eu o tomei com os dedos e o posicionei em minha entrada. Negan segurou em meus quadris, encostando a cabeça cabeceira e sorrindo como uma criança. Fechei os olhos e o senti minha carne dolorida engolir seu pau.
Eu estava muito molhada e deslizei por sua extensão de uma só vez, seu membro enterrando fundo em mim, fazendo com que gritássemos juntos. Nossos corpos estavam suados e eu o vi perder o fôlego enquanto comecei a rebolar lentamente, a mão dele deslizando e apertando com força minha bunda.
— Você é linda — ele disse com a voz rouca e arrastada, antes de me puxar pela nuca, beijando meus lábios. Eu o beijava e mexia os quadris, cavalgando em seu membro duro.
Negan abraçou meu corpo, seus braços pareciam estar em todos os lugares. Sua boca saiu da minha e engoliu meu seio enquanto eu subia e descia rebolando nele.
Ele gemeu, um som rouco e duro que me fez tremer, enquanto suas mãos passaram a ditar o ritmo repetidamente, rápido e forte, sentindo meus seios doerem conforme pulavam. Xinguei baixinho, embrenhando meus dedos em seus cabelos umedecidos de suor e apertando-os com força.
Ele me deitou de novo no colchão, sem sair de dentro de mim, acelerando as investidas. Gemi, entrelaçando minhas pernas em seu quadril, enquanto recebia suas estocadas violentas. Beijei seu pescoço, sentindo sua pele salgada de suor.
— Assim — sussurrei, sentindo o orgasmo se aproximando. Meus seios pulavam a cada investida, e meu corpo tremia diante da necessidade desesperadora de gozar de novo — Estou quase lá.
Eu tremia de desejo. Precisava do toque dele. Só um pouco mais e eu estaria lá. Sem parar de se movimentar, Negan levou o dedo até meu clitóris, fazendo movimentos circulares.
— Me aperte, baby. Quero sentir você se apertando no meu pau — ele pediu, olhando meu rosto. Meu corpo tremeu com espasmos violentos, se contraindo ao atingir o orgasmo mais uma vez — Isso, meu anjo... assim.
Ele começou a empurrar com mais força, travando o maxilar. Senti seu corpo inteiro enrijecer pelo orgasmo que já estava chegando. O som molhado do chocar de nossos sexos preenchia o quarto.
— Goza pra mim, Negan — suspirei, levando minha mão cegamente até seu rosto e acariciando-o devagar, meu outro braço nas suas costas, o trazendo mais para mim. Ele me olhou intensamente sem dizer nada. Seus olhos estavam febris e sua pele coberta de suor.
Um gemido profundo encheu o quarto, e Negan me puxou pelos cabelos, invadindo minha boca sem parar de investir dentro de mim. Ele gozou com uma última estocada profunda, soltando um gemido rouco contra meus lábios.
Ele soltou seu peso em cima de mim, tentando se recuperar. Eu podia sentir seu coração tão rápido, o som das nossas respirações fortes no silêncio do quarto. Sua cabeça enterrada no meu ombro, aquecendo a curva do meu pescoço, eu ainda sentia os espasmos do seu membro ainda dentro de mim.
— Porra, isso foi... — ele murmura ofegante e com a voz grossa quando sai de dentro de mim e deita ao meu lado, tirando o preservativo.
Eu olho para o teto ainda ofegante, tentando captar o que acabou de acontecer. Era tão bom, mas eu não sabia como não me sentir culpada.
Ele não era o tipo de querer ter companhia depois de conseguir o que queria, então antes de eu ser convidada a me retirar, lentamente deslizei para a beira da cama, sentindo seus dedos rasparem na minha cintura. Senti minha intimidade pulsar pelo orgasmo intenso. Peguei minha calcinha e vesti. Sentei na cama, de costas para ele, enquanto botava meu sutiã.
— Onde você vai? — perguntou a voz profunda de Negan.
— Embora — digo fechando meu sutiã. Sinto a cama se mexer.
— Você pode ficar - ele diz e eu fico de pé ao lado da cama. Ele está sentado, com o edredom cobrindo sua cintura e com um rosto tão tranquilo, que nem parecer ser essa pessoa ruim que ele é.
— Não. É tarde e amanhã...
— Fique — ele interrompeu. Se eu não o conhecesse, diria que ele estava pedindo. Ignorando todos os meus instintos sensatos que me diziam para ir embora, eu concordo, tentando não encontrar significados nas suas palavras. Ele não é o tipo de cara que te puxa para o peito depois do sexo.
Me deitei de costas na cama, olhando o grande lustre pendurado no teto. O quarto era exatamente como o resto daqui, extravagante e chique. Negan deitou também, puxando o edredom para me cobrir. Ele não tentou me tocar, só ficou ali, me olhando.
— Você realmente ama ele, não é? — ele perguntou depois de um tempo, quebrando o silêncio. Ele estava falando de Jax, mas eu não sabia o ponto que ele queria chegar com isso.
— Não — dou um suspiro profundo antes de virar e olhar para ele — Eu sou grata por tudo que ele fez por mim, mas eu não o amo como eu pensei.
— Porra, por essa eu não esperava — ele diz rindo, mas me olhando de maneira cautelosa — Então por que fazer isso tudo para ajudar ele? Aquele fodido não te protegeu quando meus homens te encontraram. Nós podíamos ser qualquer merda — sua voz era profunda e rouca.
Eu ri pelo nariz. Desde quando ele se importava?
— Você não precisa me lembrar disso diariamente — digo sem humor. Ele fazia questão de sempre tocar nesse ponto.
— Porque? Eu só quero entender essa merda.
— Você não precisa entender nada — eu me sentei na cama — Eu fiz o combinado, ponto final. Não há mais nada pra ser falado.
Eu não queria entrar nesse assunto, porque eu não queria me sentir próxima dele. Ele não dava a mínima para ninguém. Foi só sexo — o melhor da minha vida — e nunca mais ia acontecer. Se ele estava perguntando isso era só para poder usar contra mim em algum momento.
Eu me levanto, indo em direção a porta. Escuto o barulho dos lençóis e quando vou abrir a porta, ele a segura.
— As mulheres geralmente ficam de bom humor depois de trepar comigo — ele dá um sorriso debochado. Eu tiro a sua mão, mas ele se põe na frente.
— Ei, calma, eu só estava tentando conversar com você — ele põe as mãos na minha cintura.
— Não — recuei e empurrei as mãos dele — Você está tentando me machucar. É isso que você faz, você machuca as pessoas.
Eu me sentia tão exposta, tão pequena que não consigo olhar em seus olhos.
— Eu não quero que você me odeie — ele diz com a voz baixa, num tom sério.
— Um pouco tarde demais.
— Pensei que eu tinha feito você mudar de ideia depois disso — eu reviro os olhos, e ele ri — Você vai dormir aqui, ninguém anda pelos corredores a essa hora — não era uma sugestão, era uma ordem — Acho melhor você obedecer, porque discutir com você seminua está me deixando duro de novo.
— Onde fica o banheiro? — eu pergunto ignorando o pensamento que suas palavras causaram. Negan aponta para uma porta a minha esquerda.
— Tem toalhas limpas no armário — ele fala antes de eu fechar a porta e dar de cara com um grande banheiro de azulejos cinzas e limpos. Caminhei até a pia grande para olhar meu reflexo no espelho retangular que estava acima dela.
Eu fiquei ali, olhando para meu reflexo e debatendo meu próximo movimento. Decidindo que a tentação de ficar limpa era maior, caminhei em direção ao chuveiro, que tinha azulejos cinza mais escuro e era grande o suficiente para caber bem mais que duas pessoas. Prendo meu cabelo.
Girando os botões, eu ofegando em satisfação quando água quente bateu no meu corpo. Havia uma prateleira cheia de produtos de banho debaixo do chuveiro. tomo um banho rápido e quando vou me vestir fico olhando para minha calcinha e meu sutiã. Devia ter pego meu vestido.
Ele já te viu de todo o jeito a alguns minutos e você vai ter vergonha agora? Meu subconsciente gritou. Qual a merda do meu problema?
Quando eu volto, ele não está no quarto. Caminho até as grandes janelas e fico olhando o céu estrelado, quando sinto Negan parado atrás de mim.
— Você gosta mesmo de olhar o céu, hein? — as minhas costas foram pressionadas firmemente contra o seu peito quando ele serpenteia minha cintura o braço. Dou os ombros, tentando ignorar sua pele quente contra a minha.
— Não é como se tivesse sobrado muita coisa para admirar.
— Ainda existe muita coisa bela nesse mundo de merda, querida — ele afastou meu cabelo para o lado. Ele beija meu ombro, arrastando de leve a barba no meu pescoço. Todos os pêlos do meu corpo se arrepiaram.
— Duvido muito — minha voz treme um pouco. Sua mão desce da minha cintura e ele começa a brincar a barra da minha calcinha.
— Você veio com uma calcinha de algodão. Rosa — sinto sua risada vibrar nas minhas costas.
— Não deu tempo de passar na Victoria Secret's antes — disse ironicamente e me virei de frente para ele, cruzando os braços.
— Não leve a mal — protestou, ainda sem conseguir tirar o sorriso do rosto – Eu gosto disso — ele engancha os polegares na minha calcinha, me puxando — Sua inocência me excita.
Ele afundou seu rosto no meu pescoço, beijando levemente. Mesmo sabendo que eu devia me sair e acabar com isso, eu não conseguia me afastar. Passei meus braços pela sua cintura, acariciando suas costas.
— Nós podíamos nos dar bem Emma, se você me obedecesse — sua voz fazia minha pele vibrar — Eu poderia te dar tudo. Você poderia ser uma das minhas favoritas.
Isso foi como um balde de agua fria. Não que eu esperasse nada dele, mas falar isso como se fosse uma promessa carinhosa era ridículo.
— Bela forma de querer conquistar uma mulher — eu rio, balançando a cabeça e me afastando dele — Deixando bem claro que você tem várias.
— Isso é um problema para você? — ele pergunta inclinando a cabeça.
— Pra mim não, porque eu não tenho nada com você — digo e ele cerra os olhos para mim.
— E porque não, boneca? Para o que foi tudo isso então? Ir no meu escritório, depois aqui no meu quarto?
— Você sabe porquê. Eu queria algo e ofereci outra coisa em troca. É assim que as coisas funcionam com você, não é? — eu já estava perdendo o foco, discutindo com ele.
— Você sabe, e eu sei, porra, que você não está aqui por causa disso — ele aumentou um pouco o tom, mas mesmo assim estava calmo.
— Você quer que eu diga que foi bom? Sim, foi ótimo — eu falo calmamente — É isso que você quer? Uma massagem no ego?
— Essa não vai ser a última vez, você sabe disso, não é? — ele sorri convencido, como sempre.
— Se depender de mim, vai — falo com uma convicção que não existe, querendo que seja verdade, sabendo que não é. Ele me puxa pelo braço, enlaçando os braços na minha cintura.
— Se depender de você, nos treparíamos a noite inteira — ele diz no meu ouvido.
— Você é um babaca — eu tiro seus braços de mim e ele ri, passando a mão no cabelo. Ele entrou na fila do egocentrismo mil vezes.
— Vai dormir — ele diz, se virando e sentando no sofá, onde só agora vi uma pilha de papeis. Deito na cama, vendo que ele começa a mexer nos papeis.
— Você não vai dormir? — pergunto quando me deito e logo me arrependo, não era como se isso me importasse, ou era?
— Eu não durmo, só cochilo. Me acostumei com isso — ele me olha alguns segundos antes de continuar — A cama é sua hoje. Durma, Emma.
Fechei os olhos, tentando não pensar em tudo que aconteceu nem no homem que estava sentado a alguns metros de mim. Eu não queria procurar significado no que ele fazia, mas era difícil quando eu estava dormindo na cama dele, quando ninguém mais vinha aqui. Mas era só dessa vez. Sexo é sexo. Isso era o que eu dizia para mim mesma, enquanto caia no sono.
Postei e sai correndo!!! Kkkkk
Me digam o que acharam, porque eu estou muito triste de ter perdido o capítulo original que eu ia postar, acabei de escrever esse e já postei, me perdoem se tiver algum erro. Beijossssss
P.S.: Me digam se vocês querem mais cenas com algum personagem.
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