Cap 108. Migalhas

Havia raiva, ódio, vontade de matar, mas também contradição ao desejar que Taylor me ligasse. O fato de ver o dia, a tarde e a noite passarem sem uma ligação dele para me desejar parabéns ou falar qualquer outra coisa, silenciosamente me consumiu. Não comentei o meu descontentamento com Mirana, que muito provavelmente me daria uma bronca, mas a toda hora eu checava o celular, na expectativa de ver o nome dele na tela.

Annie e Daniel chegaram praticamente juntos, por volta das 7 da noite, e a companhia dos dois, que fizeram a gentileza de me dar presentes, acabou tornando a minha festinha mais especial. Eram pessoas boas, como todas as quais Mirana atraía para a vida dela. Talvez fosse seu magnestismo, sua aura sempre positiva e alegre que lhe trouxesse verdadeiros tesouros humanos. Eu, ao contrário, exceto a amizade de Mirana, vivia cercada de Maxs, Lolas, Emmelines, Walkers e... Taylors. Isso para não contar os gêmeos, Isaac e até mesmo Barbara. Cada um, à sua maneira, drenando minha energia.

— Isabelle está entrando em uma nova fase, e devemos brindar a isso. Paraíso astral, gente! Uhu! — Mirana, descalça e em pé no sofá, em clima de final de festa, levantou uma taça de espumante. — Venha cá, suba aqui comigo.

Ela me estendeu a mão, curvando-se um pouco e, depois de tirar os sapatos, agarrei-me ao seu antebraço, fazendo força para subir. Quatro horas após o começo da reuniãozinha, eu já havia perdido as contas de quantas taças de espumante bebera e não achava que fosse conseguir saltitar sobre o estofado em comemoração a mim mesma. Apoiei primeiro os joelhos, nem ligando se o vestido pareceria uma camiseta, deixando meu traseiro de fora para os convidados. Rindo, de pé ao lado de Mirana, ajeitei a roupa e toquei minha taça à dela.

— À minha nova fase!

— Traga o bolo até aqui, Daniel, por favor — pediu a baixinha. — Gato, você é forte, mas o segure por baixo que está pesado. Annie, você pode trazer os fósforos e apagar as luzes? Vamos cantar Parabéns!

— Parabe... — comecei, sozinha. Ri e parei de cantar, sem graça, esperando que Daniel e Annie se aproximassem.

— Andem logo, gente! — Mirana me fez abaixar, passando o braço por detrás de meu pescoço. Quase me dando uma gravata, ela estalou um beijo em minha bochecha. — Aiiin, amiga, sinto que dará tudo certo.

Ganhei mais beijos e logo as luzes se apagaram. O bolo com as velas acesas não demorou a aparecer à minha frente.

"Parabéns pra você, nessa data querida, muitas felicidades, muitos anos de vidaaaa!"

— Uhuuu! — Nós quatro gritamos ao final da música, e em minha mente emendei um "com quem será? com quem será?" que me fez quase murchar ao me lembrar do maldito.
"Vai depender, vai depender..."

— Apague a vela e faça um pedido. — A voz de Daniel tirou-me de minha divagação.

— Não pode ser qualquer um. Tem que ser o pedido — Annie sugeriu, assobiando no final. — Pense bem!

Eu deveria saber, por experiência própria e dolorosa, que subir no sofá, alcoolizada, não seria uma boa ideia. Aconteceu em uma fração de segundo, no momento no qual eu desejava que Taylor largasse tudo para trás para ficar comigo, de verdade, sem enrolações, sem vida paralela. Olhei para as velas, inclinando-me para soprar as chamas, quando a sala escura girou depressa e me desequilibrei. Não adiantou me segurar em Mirana, pois além de ser menor e mais fraca, seu estado alcoólico era pior do que o meu. Caímos as duas por cima do bolo, e esmigalhei a cobertura e a massa com meus peitos e parte do braço, fazendo uma grande bagunça no tapete. Mirana riu sem parar, e eu não consegui decidir se ria ou se chorava, certa de que o tombo fora castigo por desejar Taylor de volta em minha vida depois de lhe ter dito adeus. Não saberia dizer se apagar a vela com o decote contava para o pedido se realizar, mas eu esperava que sim.

— Belo jeito de começar a fase do "já deu tudo certo", hein? — Peguei um pedaço de bolo e esfreguei no rosto de Mirana, finalmente rindo de nossa situação.

Mirana retribuiu, fazendo o mesmo comigo, e me abraçou no tapete, rolando de um lado para o outro, nem um pouco preocupada com a sujeirada ao redor.

— Venha, vamos limpar essa bagunça. Olhem o barulho, já está tarde. — Daniel abaixou-se para tirar minha amiga de cima de mim. — Você já bebeu demais. Vocês duas.

Enchendo Mirana de beijinhos, ele a pegou no colo e a levou para o banheiro. Escutei a reclamação de minha amiga e suas gargalhadas, logo em seguida veio o barulho do chuveiro. Daniel voltou à sala quando a situação parecia controlada e se despediu de mim e Annie, desejando-me parabéns novamente e dizendo que acordaria cedo no dia seguinte.

Annie foi até a cozinha e voltou com um saco de lixo, para que eu recolhesse os pedaços de bolo. Então, enquanto ela cuidava dos copos e pratos com restos de salgadinhos, passei o final da festa de quatro, tonta e catando migalhas.

Acabamos em questão de dez minutos, conformadas de que o tapete teria que ser lavado profissionalmente, mas pelo menos a sala parecia em ordem. Quando Mirana saísse do banho, encontraria quase tudo em seus devidos lugares.

Vi quando minha amiga passou do banheiro para o quarto, com uma toalha enrolada no cabelo e outra para aquecer o corpo. Annie foi atrás dela, para saber se estava tudo bem. Permaneci na sala, sozinha e um pouco melancólica, sentada no sofá, olhando para os enfeites ainda na parede. Happy Birthday cintilava na faixa. Levantei-me para checar o celular sobre a bancada da cozinha e puxei a garrafa de champanhe e um banco para me sentar. Bebi no gargalo, aos poucos, o líquido que sobrara após o brinde, enquanto abria a caixa de mensagens. Nada.

— Isabelle! — Ouvi a voz rasgada de Mirana berrar do quarto. — Boa noite, Isabelle! Parabéns! Isabeeelle...

— Venha dar boa noite para ela. — Annie me chamou do pequeno corredor. — Bebeu demais — sussurrou.

Dei mais um gole no champanhe, largando a garrafa sobre o balcão e fui até o quarto falar com Mirana. Seus olhos pesados mal se mantinham abertos, mas ela me puxou para um beijo na testa e fez questão de dizer que me amava. Meus olhos encheram-se de lágrimas quando lhe disse o mesmo.

— Agora vá limpar esse creme grudento. Tem glacê no cabelo, sabia? — Ela riu, e foi a última coisa que disse antes de se virar para o lado e apagar.

Annie me desejou parabéns mais uma vez e avisou que iria se recolher, fechando a porta do quarto quando eu saí.

*****

Escorando-me às paredes, voltei ao meu lugar na bancada da cozinha e peguei de volta a garrafa de champanhe, sentindo trincar o maxilar quando o líquido passou pela minha garganta. O celular olhava para mim, mudo, e verifiquei as horas, dando motivo para o meu peito se comprimir. Taylor tinha dez minutos para me ligar antes de meia-noite, antes que eu ficasse mais do que magoada por ele não me desejar feliz aniversário.

Com a garrafa e o celular em mãos, recostei-me no sofá, observando o teto rodar enquanto esperava pelo sinal do diabo.

Nunca tinha visto um desejo feito na hora de soprar as velas se realizar. Pelo menos, não os meus. Geralmente os meses se passavam e eu me esquecia do que pedira nos segundos após o Parabéns. Saúde e paz eram desejos muito genéricos e facilmente pulverizados. No entanto, desta vez, fui bastante específica e, por mais bêbada que estivesse, não esqueceria o que pedi. Eu queria Taylor, queria logo, muito, e era somente nele que pensava enquanto os minutos se passavam em direção à meia-noite.

Olhei para o anel em meu dedo e depositei um beijo ali, como se babar no diamante fosse o mesmo que tocar no meu amor. Assim que o fiz, lágrimas escorreram pela lateral de meu rosto. Foi então que o aparelho vibrou sobre a minha barriga, sobre o frio instantâneo que se instalou na região.

"Estou aqui. T."

Limpei as lágrimas e me sentei, com o coração disparado em reação à mensagem pela qual tanto esperara. Tremendo, confusa e com reações lentas, tive dificuldade de acertar os botões para digitar algo de volta.

Aqui onde?

"Aqui embaixo. Não consegui parar de pensar em você. Precisava te ver."

Cambaleante e sem acreditar no que li, fui até a janela. Taylor, de braços cruzados, olhava para cima, encostado à lataria de seu carro. Não fazia ideia de como ele ficara sabendo que eu me abrigara no apartamento de Mirana, nem como descobrira o seu endereço. Mas ele estava ali, lindo, ao vivo e a cores.

Taylor acenou, levantando ligeiramente o braço, e fiz um sinal em retorno, pedindo que me esperasse. Por mais estúpido que fosse, abri a porta do jeito que estava e deixei o apartamento ao seu encontro. Eu ria, enquanto enxugava as lágrimas e esperava o elevador, preenchida de alegria com o fato de ele ter me procurado. Mesmo depois de lhe desejar a morte, ele viera atrás de mim!

O piso de concreto, frio, debaixo da sola dos meus pés, fez-me perceber que eu não estava realmente nas nuvens. Mas, ainda sim, flutuei pela calçada, de braços abertos, para me agarrar a ele no final. Na ponta dos pés, envolvi seu pescoço, sentindo o gosto forte de uísque em sua boca, em nosso beijo alcóolico e urgente. Línguas, lábios, dentes, saliva, a nossa respiração ofegante enquanto nos devorávamos. Sem pensar nas coisas ruins, entreguei-me à paixão fervente e à combustão que o encontro de nossos corpos sempre nos causava.

Taylor chupou um resto de glacê em meu queixo e, apoiando minhas costas, inclinou-me para lamber o resto do doce entre os meus seios, enfiando a língua na fenda exposta pelo decote. Minha vagina pulsou, no momento que sua ereção entrou em contato, e vibrou um pouco mais quando ele fungou em meu pescoço, dizendo "eu te amo".

— Doce, tão doce... — Ele voltou a chupar resquícios de bolo, desta vez os grudados em meu ombro. — Nada nesse mundo é mais importante para mim do que você, Belle. Nada. Fique comigo, por favor, não me deixe.

Minha cabeça latejava conforme eu via Taylor oscilar. Sua aura difusa pelo efeito do álcool. Ele parecia ainda mais bonito e tentador, delicioso, enquanto se declarava e me puxava, firme, de encontro ao seu volume. Segurei o seu rosto e, mais uma vez, enfiei minha língua em sua boca. Não fiz a menor questão de ser gentil, querendo apenas matar a saudade daqueles três dias em que ficamos distantes.

— Vamos subir? — Ele se convidou.

— Você não pode subir... — Mordisquei os lábios de Taylor, puxando o inferior com um pouquinho mais de força. — São as regras. — Soltei um risinho, em um misto de embriaguez e contentamento. — Regras. Não minhas. Mas... É proibido.

— Venha comigo, então. — O loiro abriu um pouco as pernas, de modo a me encaixar entre elas. Senti a pressão quando ele me puxou para mais perto, apertando minhas nádegas. Foi inevitável gemer com minha boca colada à dele, esfregando-me em sua ereção. A calça jeans, grossa, a ponto de explodir. — Não tem ninguém lá em casa, vamos conversar...

— Não quero conversar... — respondi, manhosa, enquanto minha vagina parecia inchar. Rindo, rocei meus lábios nos dele.

— O que você quer, Belle? Diga pra mim... — sussurrou, com os olhos brilhando de luxúria. Suas mãos correram pelas minhas nádegas, apertando e puxando o tecido do vestido, e foram parar nas dobrinhas. Os dedos deslizando pela pele arrepiada, chegando cada vez mais para cima. — Eu sou seu, seu... Você sabe disso, não sabe?

— Meu... — grunhi após um soluço e firmei sua nuca, fazendo o rosto lindo e embriagado pender para mais um beijo profundo. Taylor subiu seus dedos entre as minhas nádegas, cavando na fenda até os enganchar no meu fio-dental. — E eu sou sua, toda sua... Me leve com você, para onde quiser.

O convite sussurrado em seu ouvido, fez com que ele cravasse as pontas dos dedos em minha carne, o desejo expresso no fervor do ato. Taylor firmou minha cintura e me virou de repente. O movimento fez com que trocasse de posição comigo, imprensando-me à lataria do carro. Ganhei mais um beijo sôfrego, intenso, sentindo a força de seus dedos em meu maxilar e sua potência em meu ventre.

— Vamos? — gemi.

Ele destrancou a porta sem que eu precisasse insistir, estreitando os olhos e sorrindo com o cantinho da boca. Perfeito. Lambi seus lábios, ganhando espaço para a língua percorrer seus dentes afiados, e apertei seu volume.

— É tudo meu... — Ri, pendendo a cabeça pesada para um lado e depois para frente, descansando a testa em seu ombro. — Gostoso. Seu puto gostoso.

Ganhei um abraço e mais um apertão nas nádegas antes de ele escancarar a porta do carro para que eu entrasse. Engatinhei sobre os bancos até me sentar no do carona, com os olhos brilhando ao vê-lo se acomodar e inclinar o corpo para me roubar mais um beijo.

— Parabéns, meu amor — disse, ao roçar seu nariz ao meu. — Que bom que gostou da surpresa.

— Achei que não fosse lembrar, muito menos, me procurar... — Por um segundo quase recuperei a sanidade, mas os seus olhos azuis e o toque gentil em meu rosto, levaram-me de volta ao seu poder.

— Jamais esqueceria a data. Pensei em você o dia todo, na verdade, a cada segundo em que ficamos separados. Enlouquecido, desesperado, doido para ter você de volta e reafirmar o quanto a amo. — Ele se inclinou para me beijar, com muita doçura desta vez; leve, sentindo cada cantinho da minha boca entregue à sua. Enchi seus lábios de estalinhos no final, intercalando sorrisos e suspiros. — Eu amo você, Belle.

Recostei a cabeça no banco, tombada para o lado, completamente tonta e inebriada com a sua declaração. O estômago em revolução e a adrenalina que percorria o meu corpo abasteceram-se com a visão perfeita de seu perfil másculo, do queixo marcado e dos cabelos caindo sobre os olhos.

Antes de dar a partida, ele piscou e abriu mais um sorriso para mim, soprando um "eu te amo" sem som. Assenti, esticando a mão para acariciar o seu rosto, encaixando a palma no vão entre o pescoço e a orelha.

No momento em que o vi naquela noite, foi como se nada de ruim nos tivesse acontecido. Taylor estava ao meu lado, levando-me para sua casa, e eu só queria me acabar em seus braços, dizer o quanto lhe amava e esperar que milagrosamente tudo voltasse aos seus lugares. Porque, sim, voltaria; como eu havia desejado pouco antes de cair em cima do bolo.

Minha libido, exacerbada pelas taças de champanhe, não permitiu que minhas mãos se comportassem dentro do carro. Taylor dirigia embriagado, mas foram meus dedos, massageando seu pau e cavando espaço pelo cós da calça, que quase o fizeram não parar em um cruzamento. Meu coração deu um salto mortal com o susto da freada, mas voltou a bater forte e sem controle quando, rendido, o diabo abriu a calça e liberou sua ereção. Soltei um risinho e desviei os olhos, voltando a mirar a cabeça rosada e bem desenhada enquanto lambia os lábios. Nem os resquícios de doce em minha pele seriam tão saborosos quanto o seu gosto em minha boca. Desatei o cinto e me curvei sobre ele, lambendo, chupando e babando naquela delícia irresistível. Taylor gemeu e se agitou no assento, acariciando os meus cabelos enquanto guiava o carro com apenas uma das mãos. O movimento, o perigo e o barulho do trânsito multiplicaram a minha excitação, e só parei os estímulos um pouco antes de chegarmos ao West Wind. Exibindo em sua expressão lânguida o quanto ele queria mais, o safado me lançou um sorriso.

— Ser chupado pela sua boca é uma coisa de outro mundo.

Mordi os lábios, lisonjeada, vendo-o cobrir seu monumento com a barra da camisa.

— Seu pau é uma coisa de outro mundo. — Soltei um risinho, grogue e feliz, pensando que adoraria me embriagar ao abocanhá-lo novamente.

Depois de passar pela guarita, na entrada do condomínio, e estacionar em uma vaga distante dos prédios, ele liberou a delícia para o meu bel prazer. Engoli todo o comprimento, faminta, sedenta, até me engasgar; e, quase sem ar, passei a me dedicar à glande. Fechei os lábios na pontinha, dando-lhe chupadas curtas, precisas e estaladas. Taylor puxou o ar entre os dentes e me trouxe para cima, pelos cabelos, penetrando a língua em minha boca com gosto de champanhe e pau.

— Doçura, álcool e desejo. Quero seus lábios assim, a madrugada inteira. — Ele arriou meu decote com um único movimento e chupou forte um dos mamilos, arrancando-me um gemido e voltando a cobri-los. — Vamos!

Meu pé descalço tocou o solo frio e dei gritinhos e pulinhos tortos à espera de Taylor. Antes de deixar o carro, o deus grego ajeitou a calça e cobriu a ereção com a camisa.

— Quer carona até a porta? — perguntou, pegando-me desprevenida ao me levantar. Visivelmente instável, não por carregar o meu peso, mas porque a bebida também lhe causara estrago, ele riu.

— Me coloque no chão. — Rindo, sacudi os pés no ar. — Ande logo, você não me aguenta, vou cair.

Taylor fez o que pedi, e caminhamos abraçados, trocando as pernas, em direção ao seu apartamento. Subir as escadas foi uma dificuldade a parte, mas tão logo passamos pela porta, voltamos a nos agarrar como se fossem nossos últimos segundos no mundo.

— Você fica maravilhosa de vermelho, sabia? Gostosa, deliciosa...

Imprensando-me à parede ao lado da entrada, ele puxou para baixo a única alça do vestido, revelando meus seios por completo. Sua boca úmida não demorou a envolver o primeiro mamilo túrgido, sugando o bico com força, e, com a ponta dos dedos, ele apertou o outro. Torcendo-o até o limite, parecia que seu desejo era me torturar. No entanto, com aquelas carícias primitivas eu me desfiz aos poucos. Taylor ergueu o rosto e voltou a me beijar, encaixando as palmas, em concha, debaixo dos meus seios.

— Firme, aperte! — pedi, sentindo a dor e gemendo de desejo quando seus dedos longos pressionaram minha pele.

Minhas mãos correram ávidas pela sua calça aberta, deslizando-a até ficar presa em suas coxas. A cueca fez o mesmo caminho, e envolvi seu pênis majestoso em minha palma, indo e vindo por toda extensão enrijecida.

— Você faz isso como ninguém... — grunhiu. — Se continuar assim vou esporrar em você todinha. E não vai demorar.

Taylor controlou minha mão, interrompendo o movimento, e, cambaleante, livrou-se dos sapatos, das meias, da calça e da cueca. Quando voltou a subir para me beijar, desabotoei, sem jeito, sua camisa, o suficiente para fazê-la sair pela cabeça. Meu rosto encaixou-se no vão de seu pescoço, minha língua lambendo sua pele suada e ardida. A pulsação de Taylor piscava sob meus dentes em sua jugular, quente, com o perfume cítrico exalando e invadindo a minha respiração. Desci meus lábios, desejosos, pelo caminho arrepiado de seu tórax, arranhando as unhas dali até o abdome. As pontas afiadas passaram em seus pelos pubianos, antes de eu segurar a tora pela base e me agachar para devorá-la.

— Ah, caralho...

Taylor enganchou os dedos em meus cabelos e o puxou para trás, gemendo seco e rouco. Levantei os olhos para observar sua expressão de prazer, estalando os lábios e puxando um fio de baba grudado na pontinha da glande.

— Suba! — Taylor ordenou e obedeci. Seus dedos imediatamente engancharam-se à barra do vestido, puxando-o com violência até o tirar pela cabeça. — Você fica linda de vermelho, mas muito melhor sem nada.

Taylor me imprensou na parede mais uma vez, em um empurrão curto e decidido, enquanto apertava os meus seios e sussurrava em meus ouvidos.

— Vou comer você a madrugada todinha, Belle... — Ele segurou o pau e raspou a glande na renda da minha calcinha. — Toda.

— Uhum. Mas eu... Eu ainda estou... — Ri, puxando a calcinha para o lado, sentindo a cabeça subir e descer pelo meu clitóris. A excitação misturada ao porre, aos gemidos e à vontade louca de me enterrar no seu pau interrompeu meu pensamento.

Eu ainda estava menstruada e queria dizer a ele — embora soubesse que isso não seria impedimento para uma foda completa e deliciosa. Havíamos transado várias vezes no meu período menstrual durante o nosso relacionamento, e o fluxo do último dia era quase nada.

— Eu sei que você está... — Os olhos cristalinos penetraram os meus, e seu nariz roçou para lá e para cá, conforme sua língua passeava lentamente entre os meus lábios. — Conheço seu cheiro, conheço seu corpo, conheço suas reações. Minha deliciosa fica com muito mais vontade nesses dias, e eu gosto disso. Vou foder você de todas as maneiras, Belle... — sussurrou enquanto passava o pau em meu clitóris intumescido. — Você vai me deixar meter bem fundo e vai gozar bem gostoso, sujando o meu pau todinho... Vamos.

Taylor me puxou para o corredor e entramos no banheiro. O calor que queimava nossos corpos cheios de vontade aumentou quando ele ligou a água quente do chuveiro. Aos poucos, enquanto nos agarrávamos diante da pia, o vapor embaçou os azulejos, vidros e espelhos.

— Vou primeiro, espero você. — Ele me deu mais um beijo e fez a gentileza de entrar no box, deixando-me confortável para tirar o absorvente interno.

Completamente nua, avancei sobre ele, sentindo a água molhar os meus cabelos enquanto nos beijávamos. Segurei o seu pau rígido novamente, deslizando a mão sobre ele, e Taylor, sem restrições, enfiou o dedo médio em mim. Indo e vindo, profundamente, enquanto pressionava o clitóris com o polegar, ele murmurou que me amava, com os lábios roçando os meus.

— Também amo você. — Deslizei a língua em seu pescoço e chupei a dobrinha junto à clavícula, contorcendo-me em sua mão. — Agora me fode. Forte.

Taylor intensificou o vai e vem com os dedos, e me agarrei ao seu pescoço, para conseguir me sustentar e aguentar o prazer violento. Ele dobrou ligeiramente os joelhos e segurou uma de minhas pernas junto ao seu quadril, pronto para me dar o que eu tanto queria. Seu pau entrou de uma vez, arrancando-me um grito, e ele meteu até onde foi possível, em movimentos lentos e pulsantes.

— Mais forte... — grunhi, ofegante, aturdida, vendo as paredes do box se abrirem e se fecharem sobre nós. Eu bebera além da conta, mas o entorpecimento era gostoso e alucinante.

— Então é forte que você quer? — Sua voz rouca coincidiu com uma estocada profunda que me fez berrar. — Quer mais fundo?

Sacudi a cabeça, choramingando de prazer.

Taylor saiu por inteiro e me posicionou de costas para ele, virando-me de frente para uma parede de azulejos, longe dos jatos quentes. Apoiei uma das mãos ali, e ele foi rápido em erguer uma de minhas pernas. Sustentando minha cabeça em seu ombro, o gostoso envolveu meu pescoço com a outra mão. A sensação foi a de que ele me estrangularia enquanto me impedia de escorregar, mas a falta de ar deu-se pelo prazer de ter seu corpo grudado ao meu, pela iminência de sentir seu pau me possuindo novamente.

Ele se enterrou por trás, no ângulo perfeito, e meteu sem pena, preciso e vigoroso. As estocadas permaneceram no mesmo ritmo, enquanto nossos corpos em atrito aqueciam ainda mais o ambiente. Eletrizada, tocando meu clitóris, deixei o formigamento se espalhar por todas as terminações. Berrei meu orgasmo feroz, enterrando-me até o fim na tora inflada. Taylor apertou ainda mais o meu pescoço, rugindo em meu ouvido, quando senti seu gozo me preencher.

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[ Nota ]

Sejam legais com a personagem sem autoestima e carente, não fiquem com raiva da Isabelle. Aguardem o próximo capítulo.

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