Capítulo 2
O Dr kim andava pelos corredores daquele manicômio, escutando gritos vindo dos quarto dos pacientes. O sol aquele dia não teria dado o prazer de sua grandeza, o céu se encontrava com nuvens negras e a frieza já fazia parte de Seul a algum tempo.
O Dr Kim sentiu a sua cabeça latejar, teria passado os últimos 30 minutos conversando com seu paciente Jeon Jungkook.
Jeon Jungkook chegou naquele lugar quando ainda tinha apenas 15 anos de idade, seu caso era de psicopatia, foi diagnosticado com problemas mentais quando tinha apenas 14 anos de idade.
Jeon mesmo com pouca idade, teria assassinado brutalmente um colega de sua classe, ele foi encontrado na cena do crime lendo um Gibi do Homem de Ferro, usando uma máscara de coelho que se encontrava toda ensanguentada, — assim como todo seu corpo — do seu lado estava a arma do crime, um bastão de beisebol, que teria sido usado para espancar e torturar a sua vítima. Depois de terapias com um psicólogo, Jeon Jungkook foi diagnosticado com psicopatia, ele teria confessado e contado com mínimo detalhe como matou o colega, e o prazer que sentiu ao ver a dor e o sofrimento nos olhos do mesmo.
A conversa entre eles aquela manhã, foi tranquila, os medicamentos estavam fazendo efeito, mas quando o assunto era Bunny, — Nome esse que Jeon Jungkook alto se nomeava — todo cuidado é pouco. A única coisa que o Dr Kim queria naquele momento era estar na sua casa, apreciando um belo chocolate quente, para se esquentar daquela frieza, e está ao lado de sua amada esposa.
O doutor estava a caminho do quarto 507, seu próximo paciente seria Min Yoongi. O jovem com apenas 16 anos, foi diagnosticado com bipolaridade e ninfomaníaco, após se pego transando com o professor de biologia em plena sala de aula, e quase ter matado um estudante que teria os atrapalhados.
Enquanto caminhava pelos corredores até o quarto do seu próximo paciente, o Dr Kim pode ver de longe um rapaz de cabelos avermelhados, correndo em sua direção, como se sua vida dependesse disso.
O rapaz parou em sua frente e se apóia nos joelhos, puxando ar para seus pulmões, a corrida atrás do Dr teria sido cansativa para o jovem enfermeiro.
— Porque esse afobamento todo Hoseok? — perguntou o velho psiquiatra olhando o enfermeiro a sua frente.
— Dr Kim o paciente do quarto 1001 está tendo uma crise.
— Namjoon? — o ruivinho confirma com cabeça, ainda respirando pesadamente. — Droga, já chamaram o Park? — perguntou enquanto corria pelos corredores até o quarto 1001 sendo seguido pelo enfermeiro.
— Sim Senhor.
Sem falar mais nada, os dois homens continuaram sua corrida até o quarto do paciente de esquizofrenia.
Já na frente do quarto o Dr Kim e o enfermeiro estavam exaustos, a respiração dos mesmos estava entrecortada, suas pernas clamavam por um descanso. Ao entrar dentro do quarto, Dr Kim depara-se com seu filho jogando algum dos livros que teria levado para o mesmo no enfermeiro que tentava lhe dá algum medicamento, e no Dr Park que tentava acalmá-lo.
Os gritos do seu filho eram estridentes e confuso, mas tinha algo que fez o coração do velho pai doer.
Kim Seokjin.
O Dr Kim sabia de quem seu amado filho estava falando, e doía muito ao pensar que seu filho querido, ainda sofria pela perda de seu amado. Kim Seokjin teria morrido em um acidente de carro há um ano atrás, trazendo uma tristeza para seu namorado, e para todos que lhe amavam.
Kim Seung já teria sofrido com diagnóstico de esquizofrenia e sua irmã mais velha Kim Yang Mi, a mulher teria matado seu bebê de apenas três meses e o marido, enquanto ambos dormiam. Seung sabia que era uma doença hereditária e que teria uma grande chance de alguém da sua família ter a mesma doença que sua amada irmã, — Que teria se matado meses antes ali mesmo, naquele manicômio onde ele trabalhava. — Mas o que o Seung não esperava, era que seu primogênito teria o mesmo problema mental que sua irmã.
Kim Namjoon era um rapaz alegre e gostava muito de sair com seus amigos e com seu namorado, Kim Seokjin. Os dois rapazes se conheceram quando ainda estava no colegial, no começo eles não se davam muito bem, mas depois de terem que fazer um trabalho juntos, viram que tinha muitas coisas em comum, e acabaram virando melhores amigos. Cada minuto que passavam juntos era uma alegria só, mais depois de um certo tempo eles começaram a sentir coisas estranhas, eles ficavam nervosos perto um do outro, quando ficavam próximo seus corações acelerava, suas mãos ficavam suadas. Depois de algum tempo os dois rapazes, descobriram o que todos aqueles sintomas significava, o amor que antes era apenas de amigos se tornou maior, e isso assustava muito os dois, eles tiveram medo de se declarar e acabar perdendo a amizade que ambos tinham.
Depois de tentar sufocado todo aquele sentimento dentro de si, Seokjin tomou coragem e se declarou para seu amigo, mesmo com medo de ser rejeitado e de perder aquela amizade ele tomou foi corajoso, Seokjin estava cansado de esconder todo aquele sentimento que crescia a cada dia dentro de si e o sufocava. O que jovem kim não esperava era ser beijado pelo moreno com tanta paixão, o primeiro beijo foi repleto de carinho por ambas as partes.
Depois de anos namorando a vida de Namjoon era perfeita, estudava música na melhor faculdades de Seul. — seu sonho era ser um rap famoso. — tinha amigos que sempre estiveram com ele e tinha seu pequeno príncipe, que estudava gastronomia.
Mas em uma noite de tempestade, o mundo perfeito de Namjoon virou ponta cabeça, a felicidade que antes sentia se tornou uma tristeza profunda, a notícia da morte do amado o abalou, aquela terrível tragédia foi o gatilho para esquizofrenia aparecer. Namjoon se negava a acreditar que seu amado garoto estava morto, falava que todos estavam mentindo para ele, que Seokjin tinha viajado mas que voltaria, que teria seu menino de volta e que ele esperaria quanto tempo fosse preciso para tê-lo em seus braços outra vez.
No começo a família do rapaz só achou que era uma fase de negação, que mais cedo ou mais tarde ele iria perceber e aceitar que seu amado teria morrido. Mas eles estavam enganados, Namjoon começou a se fechar em seu mundinho, parou de frequentar a faculdade, parou de sair com os amigos, ficava trancado o dia todo em seu quarto, as poucas vezes que saia para rua, falava que tava sendo perseguido, parou de comer e mal falava com seus familiares.
Seung vendo o estado em que o seu filho se encontrava, passou a observar melhor seu comportamento, e acabou percebendo sinais de esquizofrenia, como por exemplo escutar coisas que ninguém mais escutava, ou sentir cheiros que ninguém mais sentia, a sensação de estar sendo perseguido e mais alguns sintomas.
Até que em uma noite Namjoon teve uma crise no meio da rua, ele teria espancado um policial que — segundo ele — estava lhe seguindo e queria matá-lo. As suspeitas do Seung foi confirmada, seu filho foi diagnosticado com esquizofrenia pelo Dr Park.
Park Jimin foi o psiquiatra que pegou o caso do Namjoon, mesmo ele sendo um médico novo na área da medicina, ele era muito competente em seu trabalho.
Namjoon então foi mandado para o manicómio onde seu pai trabalhava como psicólogo, e mesmo que Namjoon não pode-se se seu paciente — por motivos óbvios — ele ainda podia acompanhar o desenvolvimento do seu garoto.
— SAI DAQUI, EU NÃO VOU DEIXAR VOCÊS TIRAR ELE DE MIM, ME DEIXEM EM PAZ, SAI, SAIII — ou ver seu amado filho naquele estádo, lágrimas escorreram pela face do Dr kim.
— Calma Namjoon, ninguém vai tirar ele de você. — Park fala com as mãos para o alto, mostrando para Namjoon que ele é amigo e não seu inimigo.
Mesmo que o paciente estivesse em uma crise o indicado naquele momento, era não contrariá-lo, Namjoon podia ficar mais violento do que já estava, e não era isso que o Dr Park queria.
— Filho sou eu, seu pai, fica calma Nannie.
— SAI DAQUI VOCÊ TÁ COM ELES, SAIII... — ver o filho naquele estado, acabava com aquele velho pai. — Jinnie amorzinho, fica atrás de mim.
— Quero que todos vocês saía da sala. — Dr Park mandou sem ao menos desviar os olhos do seu paciente.
— Mas Jiminie é muito perigoso ficar sozinho com ele.
— Eu detesto concordo com o Taehyung, mais ele tem razão Dr.
— Saiam daqui todos vocês, e TaeTae vai cuidar desses seus machucados.
Taehyung se encontrava com o olho direito arroxeado e um pouco inchado, o canto da boca cortada, onde saía um filete de sangue. Quando entro no quarto 1001 para fazer seu trabalho e dá os remédio ao seu paciente, Namjoon avançou em cima de si, a sorte do jovem enfermeiro foi o segurança, que estava fazendo sua ronda.
Mesmo a contragosto os dois enfermeiros, junto com o segurança, saíram do quarto contrariados.
— Você também Dr Kim.
— Eu não vou sair daqui, ele é meu filho.
— Por isso mesmo peço que se retire da sala, o senhor sabe muito bem que paciente com esquizofrenia não confia muito em seus familiares, e mesmo que ele tenha progredido com ajuda da intervenções psicossociais, acho melhor não arriscar. — sua fala é calma é baixa pois não queria que seu paciente escutasse.
Namjoon andava de um lado para o outro enquanto puxava os fios platinados.
— Tudo bem. — confirma e sai, deixando seu filho nas mãos do Dr Park Jimin.
— Namjoon todos já foram, só está a gente agora.
Namjoon para de andar que nem uma barata toda e olha nos olhos do menino baixinho e de cabelos pretos, ele tinha que concordar que o homem na sua frente era lindo, olhos pequenos, lábios cheinhos e avermelhado e um corpo de da enveja a qualquer mulher, mais o seu menino era muito melhor — na percepção do rapaz.
Park pode sentir o olhar do seu paciente lhe queimar da cabeça aos pés, um arrepio percorreu todo o seu corpo e um medo irracional o preencheu, Park sabia que teria que tomar cuidado pois o paciente estava tendo Delírios e Alucinações, todo cuidado é pouco, normalmente pacientes são muito violento quando se encontrava numa crise como aquela.
— Eles querem o tirar de mim. — Namjoon fala enquanto sentava no chão e trazer as suas pernas ao peitoral, suas mãos grandes ainda puxava os fios de seus cabelos. — Eu não vou deixar que vocês encoste um dedo no meu garoto. — Nam repetiu essa mesma frase várias e várias vezes.
— Ninguém vai fazer nada com você e com seu namorado Namjoon.
— Não é verdade, Você também está com eles, todos estão, eles querem me matar, eles sabem o que eu estou pensando... — as palavras de Namjoon não passava de sussurros, Park estava tendo dificuldade de escutá-las, mas estava fazendo um esforço para escutar e não perder nada que o rapaz de cabelos platinado falasse.
— Pelo chip em sua cabeça? — Park ver o jovem de pele bronzeada confirma com a cabeça.
— Eles sabem, eles sempre sabem, eles não podem tirá-lo de mim, o Jinnie é meu, só meu.. SAI, NÃO CHEGA PERTO DE MIM, SAIII. — Namjoon grita ao perceber a aproximação do baixinho.
— Tudo bem, tudo bem eu já me afastei, não precisa mais gritar. — Park fala com as mãos para cima e dando pequenos passos para trás.
Quando já estava a uma distância razoável, Jimin decidi se senta no chão, bem em frente do seu paciente, — que não deixava de lhe fita. — não se importando em sujar seu jaleco branco.
— O Jinnie falou que você quer nos separar, você não vai conseguir, ele é meu e eu não vou deixar que nos separem, Você que me matar?
— Eu não quero tirá-lo de você Namjoon, e eu com certeza não quero te matar, a única coisa que eu quero é te acalmar, Você tá muito nervoso e não é bom pra você, tenho certeza que seu namorado também não gosta de ver você nesse estado.
— Você realmente acredita em mim? — Os olhos do Namjoon se arregalaram em surpresa. — Acredita que ele tá aqui? — Park confirma com a cabeça. — Você tá vendo ele? ele é lindo não é? — Um sorriso bobo aparece na fase do mais alto, deixando um Park encantado pelos buraquinhos que se encontrava em cada lado das bochechas do seu paciente.
Park não podia negar que a beleza do mais alto era inegável, sua pele bronzeada encantava qualquer um, mais com toda certeza do mundo o que mais chamava a atenção nele era o seu sorriso de barroquinha. — Park se julgou mentalmente por estar pensando isso do paciente a sua frente.
— Sim eu acredito em você Namjoon, e ele é realmente muito bonito. — Park tinha que ter a confiança do seu mais alto.
Jimin tinha que fazer-lo acreditar em si, acreditar que realmente estava vendo o tal Jin, assim teria a confiança do Namjoon outra vez e só assim poderia dar a medicação para o rapaz.
— Não olho pra ele, ele é só meu.. — esbraveja Nam, enquanto lançava um olhar mortal para o baixinho na sua frente.
— Eu não tô olhando para o seu garoto, ele é todinho seu, Além do mais eu já tenho o meu próprio garoto. — ao falar isso os olhos do médico brilharam como duas estrelas cadente.
— Tem?
— Tenho sim, se eu te falar quem é, você promete não falar pra ninguém, é um segredo muito importante... então você me promete?
— Prometo.
— De dedinho?
— Você parece uma criança com esse seu dedo mindinho minúsculo e gordinho em minha frente. — Namjoon teve que segurar o sorriso ao ver a carinha emburrada do rapaz a sua frente, não podia deixar de achar o baixinho fofo.
— Aigoo não fale do mal do meu dedinho, Vai fazer a promessa ou não? — Pergunta emburrado, arrancando uma risada baixa do mais alto.
— okay. — Entrelaçam os dedos rapidamente.
— Okay, o nome dele é Jeon Jungkook. — Park pode ver que Namjoon começava a se acalmar.
— O Coelho pirado?
— Ei não fale assim do meu coelhinho. — Park cruza os braços e fez biquinho, o que lhe deixou ainda mais fofo na percepção do platinado.
— Desculpa.
— Tudo bem, só não fala mais assim do meu Coelhinho. — Namjoon confirma com a cabeça.
Depois de mais alguns minutos conversando, — só que quem mais falava era o Dr Park — Namjoon já teria se acalmado, mas ainda falava do seu namorado morto constantemente.
— Namjoon Você pode me ajudar em uma coisinha pequena?
— Okay.
— Eu quero muito ver o meu menino agora, mas eu só posso sair daqui quando você tomar o seu remédio.
— Você quer me matar? — Por mais que tivesse gostado do baixinho, ele não podia confiar tanto assim no rapaz de cabeleira preta.
— Claro que não Namjoon, eu já te considero meu amigo. — Park deu o seu melhor sorriso, tentando tranquilizar o mais alto. — esse remédio aqui só vai fazer você ficar mas calma, aí você pode ficar com seu menino sozinhos e eu com o meu garotinho, o que você acha disso?
— Okay.
— Então posso me aproximar pra te dar o medicamento. — Namjoon confirma com a cabeça e Park se aproxima lentamente.
Depois de finalmente conseguir acalmar seu paciente e dá-lhe o medicamento, Park sai do quarto deixando Namjoon deitado na cama.
— Jinnie amor.
— Oi Joonie.
— Eu to ficando com sono.
— Deve ser o medicamento amor, vem aqui, deita no meu peito que eu vou cantar pra você dormir enquanto te faço um cafuné.
— Você é o melhor Jinnie.
— Eu sei que sou.-— Namjoon ri com o comentário do amado.
"Neomu dalla, jal algo itjanha, seoroui jinsimeul
Nós somos muito diferentes, você sabe muito bem, não somos capazes de entender
Al su eobtjanha, idaehaji anha, gieokhaji anha
A realidade um do outro, eu não entendo, eu não me lembro
Neu malppunin maldeul gidaehaji anha
A realidade um do outro, eu não entendo, eu não me lembro
Nan neoreul saranghae, nan neoreul saranghae
Eu amo você, eu amo você
Nan neoreul saranghae, nan neoreul saranghae
Eu amo você, eu amo você
Nan neoreul saranghae, nan neoreul saranghae
Eu amo você, eu amo você
Ttaseuha geudaeui songillo
Para o seu toque caloroso
Nan neoreul saranghae, nan neoreul saranghae(nan neoreul saranghae)
Eu amo você, eu amo você (eu amo você)
Nan neoreul saranghae (oh baby) nan neoreul saranghae
Eu amo você (oh amor) eu amo você
(Saranghae, saranghae oh)
(Eu te amo, e u te amo oh)
Nan neoreul saranghae (yeah) nan neoreul saranghae
Eu amo você (yeah) eu amo você
Ttaseuha geudaeui songillo
Para o seu toque caloroso
Nareul anajwo, nareul jabajwo
Por favor me abrace, por favor me segure."
— Eu te amo Jinnie.
— Eu também te amo Joonie..
✧・゚: *✧・゚:*✧・゚: *✧・゚:*✧・゚: *✧・゚:*
Acabou, espero que tenham gostado, eu me esforcei bastante, não sou tão boa escrevendo mais fiz o meu melhor pra vocês ^^
Vou deixa o link aque da música que o Jinnie cantou.
https://youtu.be/A5hdRWVW42g
Qualquer dúvida pode me pergunta, vou adora responder ヾ(^-^)ノ
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