Capítulo 1 - Capítulo Único.
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⠀⠀ Olá, meus queridos leitores!
໑𓈒ʿʿ𖧷 ⵓ Hoje lhes trouxe uma fanfic na categoria sobrenatural, é um enorme prazer estar dando continuidade nesse trabalho que por muito esteve em longa pausa.
໑𓈒ʿʿ𖧷
Noite de sexta-feira
Coréia do Sul
Estava correndo pelas ruas de Busan e meu peito fazia o movimento infinito de sobe e desce, deixando-me ofegante pelo esforço. Minhas pernas ameaçavam traírem-me, demonstrando que minhas forças estavam esvaindo de meu corpo cansado. Minhas roupas encontravam-se sujas pela pouca lama que encontrei durante o caminho, pesando sobre minha estrutura devido à chuva, que caía ainda mais forte. Em meio ao desespero, não tive tempo de livrar-me dos acessos presos às minhas mãos. As agulhas machucavam, o incômodo me irritava e, sem demora, as arranquei sem qualquer cuidado, fazendo gotas de sangue tocarem a roupa branca do hospital que cobria minha nudez parcial. Ainda era madrugada, as ruas permaneciam escuras e a chuva não dava uma trégua; escutei vozes ao longe gritarem e apressadamente adentrei em um prédio abandonado, ao alcançar um beco isolado. A porta estava aberta, porém, aquele lugar era um breu e parecia não receber visitas há muito tempo.
- Um ótimo lugar para me esconder - falei a mim mesma.
Dei dois passos em direção ao desconhecido, quando luzes se acenderam e revelaram um bar; seus móveis eram retrô e sua decoração representava a era disco. As luzes brilhavam coloridas e causavam certo incômodo em minhas íris, levando-me a elevar uma das mãos até o rosto, para cobrir a região.
- Céus, onde estou? - Olho ao redor, percebendo que tudo parecia vazio.
- Seja bem-vinda, senhorita. - Um homem de cabelos claros e vestido em trajes de dormir, apareceu ao centro do salão.
"De onde ele veio?", pensei comigo mesma.
- O que traz uma mulher como você até aqui? - Suas mãos tocaram-me a derme e causaram-me um calor incomum, espalhando-se sobre a mesma.
- Não me toque. - Lancei sua mão esquerda para longe, resultando em seu corpo sendo afastado do meu.
Seu odor é bom...
- Um tanto arisca a moçoila. - Sorriu consigo mesmo, enquanto massageava a palma que empurrei. - Uma presa fácil. - concluiu.
- Quem é você? - finalmente perguntei-lhe o que tanto gritava em minha mente.
- Alguém que você irá adorar conhecer, boneca. - Sua língua dançava sobre os lábios rosados.
- Eu preciso ir embora - afirmei então, virando-me para ir em direção à porta.
- Acho que não - anunciou e, ao terminar de rodar meu corpo, dei de cara com o homem, que carregava nos lábios um sorriso perverso.
- Saia da minha frente - ordenei, sem paciência.
- Shiiii. - Seus dedos longos e gelados dedilharam-me os lábios. - Não grite, você não vai querer acordá-los. - Ele coloca um dos dedos no ouvido esquerdo.
O medo já me tomava, e atormentava-me com a ideia de que deveria ter ficado no hospital. "Mas eles queriam...", estremeci ao lembrar, negando falar a mim mesma, as barbaridades que me aconteceram, recordando o motivo de ter fugido. As luzes apagaram por breves segundos e ressurgiram no palco mais à frente, iluminando o mesmo homem de cabelos loiros, que agora estava sobre ele, com as mãos - as palmas de derme macia que haviam ousado repousar em minha pele - agarradas ao tripé que apoiava o microfone. Ele parecia preparar-se para o início de um show, e teria acreditado que de fato o era, se não fosse por seus trajes.
"Como ele foi parar ali tão rápido?"
- Hoje, você é a minha plateia - proferiu, sorrindo sarcasticamente.
- Deus!
- Não ouse usar o nome dele em vão, garota - repreendeu, e então percebi que ele então poderia ser um religioso.
Um jazz começou a tocar ao fundo e o vi mover-se sobre o palco, deixando que sua voz preenchesse o ambiente, e consequentemente conduzindo-me a ser levada pela música. Permaneço o contemplando por mais tempo, sentindo meu corpo já seguir o ritmo da melodia. Sua voz era excitante e atrevida, mas ao mesmo tempo, conseguia me intrigar com a doçura. Eu estava alucinada com a harmonia, imersa nas batidas e tão entregue que, ao vê-lo saltar do palco de madeira e se aproximar, retribuí ao seu olhar, este que invadia minha alma e prendia-me naquela imensidão negra. Sem que me desse conta, suas mãos agora estavam acima de minha cabeça, prendendo as minhas em movimentos sensuais que vibravam pelo meu corpo. Seu aperto era forte, e após soltar-me para deixar-me de costas e à sua mercê, ele usou as palmas para afastar o casaco que outrora me incomodava.
Seus toques sutis e nada discretos embriagavam-me, somados ao odor amadeirado com uma leve mistura de tabaco de sua pele, que perfuravam minhas entranhas. Suas mãos, que antes tinham o pedestal como parceiro, agora exploravam cada canto de minha derme acalorada. Seus lábios sedutores traçaram uma linha molhada em minha nuca em pura provocação, trazendo sensações desconhecidas ao meu corpo. Meus fios de cabelo úmidos, encontravam-se amarrados em um rabo de cavalo malfeito por ele e sua voz carregava uma rouquidão, provocando uma reviravolta em minha intimidade. Sua língua se deslocou de minha nuca até chupar lentamente o lóbulo da orelha, causando-me um arrepio e fazendo-me, consequentemente, apertar meus lábios, não contendo um gemido prazeroso.
- Ah... - Soltei um suspiro entorpecido. Suas provocações eram tão gostosas, que não sabia explicar como a peça sobre meu corpo, em um simples toque, se encharcou por completo. - Que diabos está fazendo a mim? - segredei, em voz falha. Era tão frustrante ficar amolecida por aqueles amassos gostosos.
- Essa noite, far-te-ei banhar em delírios do prazer - falou baixo, agarrando de leve minha cintura, fazendo um certo carinho no local. - Apenas deixe-me te fazer minha mais uma vez. - Suas mãos quentes desceram sobre a extensão de meu tronco, parando sobre meu ventre.
- Sim! - foi tudo que consegui pronunciar, antes que fosse novamente virada e agarrada com força, tendo meu rosto puxado, até ficar rente ao dele.
- Beije-me - ordenou, e sem demora, ataquei-lhe a carne macia e quente de sua boca.
Sua língua invadiu-me lentamente e seu dedilhar desceu até minha coxa desnuda, arrepiando-me com o contato em minha derme. Com mordidas nos provocamos e sinto o deslizar molhado do músculo quente e ousado até meu lábio inferior, sugando ali. Meus dedos percorreram seus fios de cabelo, os puxando enquanto aproveitava a sensação de minha boca ser devorada pela dele. Seu tato pesado segurou a ponta da camisa clara, ao passo que olhava-me no fundo dos olhos; assenti lentamente, ajudando-o a tirar a roupa. Nem só a roupa, como também a minha inocência, pois jamais havia sido tocada por alguém, não dessa forma tão... tão indecente.
- Como você é gostosa... - sua voz soou rouca, ao visualizar-me de cima a baixo. Uma gargalhada explodiu em sua garganta fazendo-me corar de imediato. Jamais tinha chegado nessa situação, muito menos possuía em mente, lembranças de algum momento íntimo com alguém. - A mais gostosa de todas. - Deslizou seus dedos, percorrendo-os até meu quadril.
Tais palavras fizeram-me pensar que não fui a única que ele teve em seus braços naquele lugar, e para minha surpresa, isso não me incomodou. Eu apenas o queria e pouco me interessava quantas haviam se deleitado sobre aquele corpo viril e robusto. Agarrei-lhe a nuca, voltando a beijá-lo com mais intensidade, causando-me um fogo, que acendia dentro de mim e me consumia por completo: eu o queria, queria e muito. Poderia parecer uma verdadeira depravada, mas não me importava, pois o que de fato era importante era usufruir como bem entendesse do seu corpo. Minhas mãos dançavam sobre seu peitoral desnudo e entre minha palma, podia sentir o quanto era duro e trabalhado. Cravei minhas unhas, fazendo um caminho vermelho sobre sua pele quente.
- Merda... Isso dói - murmurou sôfrego entre o beijo. - Continua... - Gemeu, agarrando minhas coxas brutalmente.
Suas pegadas eram viciantes, inebriantes, tanto, que não fui capaz de perceber que andávamos, até sentir-me colidir no balcão do bar. Sem ao menos poder protestar, sua boca colou-se à minha. Os sons de vidro se quebrando fizeram-me entender que haviam copos ali em cima, que ele empurrou ao chão. Meu corpo foi deitado com rapidez sobre a madeira rústica da bancada, tendo seu tronco másculo por cima de mim. Com rapidez senti o tecido que me cobria ser rasgado de meu corpo.
Soltei um grito assustada.
Seus lábios se abriram em um grande sorriso e engoli em seco quando sua língua colidiu com meu busto desnudo. Lambeu-me lentamente o ombro, descendo os dedos até minha peça íntima já lubrificada pela excitação. Apertei seu tronco, gemendo baixo ao senti-lo chupar fortemente meu ombro.
- Deliciosa. - Segurou meu rosto, deixando um selinho em meus lábios, maltratados pelos dentes.
- Mais... preciso de mais - sussurrei, fechando meus olhos. Soltei um gemido, tombando a cabeça ao sentir suas mordidas descerem até o ventre. - Por que me tortura assim? - Puxei o ar entre os dentes, apoiando minhas mãos sobre a bancada.
Soltei um suspiro quando sua boca abocanhou meus seios, deleitando-me ao apreciar o aperto em minha cintura, enquanto seus lábios me sugavam. Sua língua contornou-me o bico, puxando-o nos dentes, e sem perder o contato visual. Aquela dor estava ficando ainda mais prazerosa, aumentando de intensidade quando suas mãos tomaram-me com certa brutalidade.
- Não seja tão apressada. - Sorriu sacana, beijando-me abaixo da barriga. Arqueei as costas em reação, deslizando meus dedos entre seus fios macios e escuros. - Está encharcada. - Mordeu os lábios, olhando-me de forma pervertida. O vislumbrar recaiu entre minhas pernas, que pegavam fogo como o próprio inferno. Se ele ao menos soubesse o rebuliço que acontecia em minha região, outrora já estaria a me foder forte e fundo.
- Ah... - Gemi agoniada com o incômodo entre minhas pernas. Foi exultante a estupefação quando rocei uma perna rente à outra. - Idiota - resmunguei, desgostosa.
Jungkook soltou uma risada cafajeste ao afastar minha peça íntima. O entusiasmo ao sentir a brisa gelada entre as pernas excitou-me por completo.
- Uau, como está molhada! - sua entonação arrepiou-me, e puxei seu cabelo, nervosa com suas provocações.
Espantei-me ao sentir seus dedos tocarem os lábios de minha intimidade, os encharcando com minha excitação.
- Ela é toda sua - sussurrei, sorrindo fraco. Suas palavras atiçadoras haviam lançado minha vergonha fora.
Estimulado pelo que havia dito, colidiu sua boca naquela região tão sensível. Soltei um gemido alto, sem conter-me pela surpresa, enquanto sua língua deslizava por toda minha intimidade. Não iria mentir que aquelas sensações eram maravilhosas, jamais fora tocada de forma tão intensa, viciante. Jungkook era controverso, um gostinho de possessividade e doçura ao mesmo instante. Sugando-o lentamente, outrora dava leves mordiscadas em meu clitóris.
- Deliciosa - elogiou sôfrego, guiando-me a abrir mais as pernas, chupando-me com mais rapidez.
Gritei, puxando seus cabelos.
Tal atitude fez-me delirar em prazeres dos quais jamais me imaginei sentir. Nossos gemidos tomaram todo o ambiente, e quando cheguei muito próximo de alcançar o auge do prazer, ele pareceu perceber, passando a distribuir suas tão infames lambidas sobre minha derme, enquanto seu membro deslizava para dentro de mim, fazendo meu corpo mover-se abaixo do seu de modo tão insano, que instigou-me a ir de encontro ao inferno para provar dos pecados mais tentadores. Sua boca estava junto à minha, e sem sequer romper o contato visual, proferíamos palavras chulas um ao outro, ao passo que suas palmas quentes e aparentemente possessivas reivindicavam-me com fúria, aplicando tanta força ao ato, que marcas certamente ficariam ali.
- J-Jungkook! - gritei seu nome, o sentido se desfazer dentro de mim.
Nossos corpos estavam exaustos, meus cabelos grudavam em minha pele, agora avermelhada por seus toques violentos, minha boca se encontrava dormente e o odor de sexo tomava o ambiente, enquanto sua mão acalorada repousava sobre meu ventre, durante uma carícia dada por sua destra em meus fios negros. Nossos corpos permaneciam jogados sobre o piso gélido, e mesmo que percebesse a quentura em minha estrutura, minhas pernas achavam-se úmidas e tinha a intimidade dolorida. Apesar de todo o cansaço físico, nunca havia me sentido tão bem, tão viva.
- É libertador - Sua voz quebrou o silêncio -, não é?
- Poderia fazer isso mais um milhão de vezes - respondi, beijando-lhe os lábios, que depois converteu-se em um sorriso.
- Lamento, querida, mas tens um bilhete para uma única vez. - Sua voz soou extremamente sexy, mas pude notar o peso do sarcasmo.
[...]
Meus olhos doíam com a claridade que os invadiam, vinda da fresta de uma das janelas. As roupas que vestia estavam sujas e, ao olhar ao redor do lugar onde havia acabado de acordar, só encontrei destruição. Mesas velhas e empoeiradas, garrafas quebradas e cobertas por poeira, o cheiro de mofo irritando minhas narinas, tudo parecendo antigo demais, fazendo-me concluir que não existia vida ali há décadas. Decidi então levantar, mas vacilei ao sentir o corpo todo doer, cambaleando até uma porta onde havia uma placa torta, com as iniciais do banheiro feminino.
- Que dor! - reclamei comigo mesma.
Passei a canhota pelo velho espelho para o limpar e abri a torneira, na esperança que um pouco de água saia, surpreendendo-me quando ela começa a deixar os canos velhos. Levada pela sensação de ter a pele seca e suja, não demoro a por as mãos em concha para tomar o líquido ali, derramando-o em meu rosto suado, encarando a figura abatida no espero imundo.
- O que é isso? - a confusão tomou-me o ser ao indagar para minha sósia refletida, aproximando-me mais do espelho para constatar que uma marca arroxeada enorme marcava minha derme, deixando-me tonta com os flashes que surgiam em minha mente, fazendo-me segurar sobre a pia velha e encardida, para não cair.
- Como... é... possível? - questionei a mim mesma, antes de ceder à vertigem e delírio, compartilhando da escuridão, quando tudo se apagou outra vez.
[...]
- Mais uma dose por favor - pediu possessivamente, trazendo seus lábios fartos para perto, tocando-me a derme, ao mesmo tempo em que a imensidão negra que eram seus olhos engoliram-me mais uma vez. Ele sorriu e sua voz sedutora se fez audível.
- Um novo show começa, boneca.
⸺ ❍̶ʾʾ𓈒 ໑ 🧾❀𝆬 𐦔
⠀⠀ ⠀Informações da Fanfic:
㇛𓈒ʿʿ𖧷ܱ᠉ O.1┆ Sinopse escrita por: @SrtaTaehy
㇛𓈒ʿʿ𖧷ܱ᠉ O.2┆ Betagem feita por: Serpentae
㇛𓈒ʿʿ𖧷ܱ᠉ O.3┆ Todos os colaboradores são do blog:
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⠀Considerações finais da autora!
໑𓈒ʿʿ𖧷 ⵓ Sou extremamente grata a você leitor que chegou até aqui, espero o encontrar em um novo capítulo.
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