51. Cinquenta Um

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Jikook fizeram as pazes e resolveram focar no presente invés do passado. Vamos continuar a acompanhá-los.
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Na manhã seguinte, Jimin acorda em uma cama vazia. Quando ele verifica seu celular, Jungkook deixou uma mensagem explicando que tinha que assistir à aula da manhã, mas que ele (JM) podia comer qualquer coisa da cozinha e brincar com Woojoo; ela sente falta dele.

Jimin aceita a oferta e toma um café da manhã tardio antes de passar algum tempo com Woojoo. Ele até a leva para o parque interno para cães do prédio e a deixa pular até que ela esteja ofegante e se jogando aos pés dele, absolutamente exausta.

Jimin não planeja ficar na casa de Jungkook até que ele volte. Ele volta para a casa de Namjoon, sua casa temporária por tempo indeterminado, apenas para se deparar com o dono do apartamento focado em seu laptop. Namjoon levanta a cabeça quando Jimin entra, olhando sua roupa como se percebesse que Jimin usava as mesmas roupas ontem.

— Como foi? — Namjoon pergunta, seguindo a figura de Jimin enquanto ele pega um copo d'água.

— Muito bom. — Jimin diz claramente, colocando muito esforço em servir seu copo. Ele tem medo de que Namjoon o provoque se esse ver o sorriso dele.

— Eu espero que sim. — Namjoon diz. — Vendo que você obviamente dormiu lá.

Namjoon já tem o suficiente para provocá-lo.

Jimin se vira bruscamente.

— Nós apenas dormimos. Literalmente.

Namjoon levanta as sobrancelhas, mas não diz mais nada.

Porra. Jimin ri.
  
  
Nas próximas semanas, Jungkook e Jimin faz mais do mesmo. Jimin passa o tempo em na cobertura do mais novo. Jungkook até vai a casa de Namjoon, embora Namjoon ainda proteja Jimin silenciosamente. Em vez de jogar na cara de Namjoon que ele também escondia segredos dele, Jimin apenas acha a lealdade cativante.

Jimin não vai para o Deca. Ele não quer. Mas ele visita seus ex-colegas de trabalho sempre que pode. Além de Taehyung, Yoongi e Kkuli, nenhum deles sabe por que ele realmente deixou o emprego. Eles apenas acham que ele saiu da cena, o que não está errado. Jimin não voltou a trabalhar. Ele ainda não tem certeza do que quer fazer.

— Agora você está desconfortável com os negócios da minha família? — Jungkook perguntou a ele um dia. — Que eventualmente vou trabalhar lá?

— Não. — Jimin respondeu com sinceridade. — Minha experiência pessoal com a cena do trabalho sexual não tem nada a ver com a sua. De qualquer maneira, fico feliz que alguém como você e sua mãe sejam tão dedicados a torná-lo o mais seguro e agradável possível.

Kkuli certa vez disse que Jimin deveria se tornar um influenciador.

— Você tem rosto e personalidade.

Taehyung disse que ele deveria entrar na moda.

— Você está sempre vestido tão chique.

Yoongi disse que deveria continuar deixando Jungkook mimá-lo e viver de suas riquezas.

— É o mínimo que ele pode fazer.

Jimin pensou em suas opções e eventualmente aceitou a sugestão de Taehyung. Ajudou quando Taehyung preparou Jimin para se encontrar com a irmã estilista de Jung Hoseok. Depois disso, os dominós se encaixaram. Ele não recebeu imediatamente um emprego. Ele ainda tinha que provar a si mesmo e esperar para ver se haveria um ajuste permanente para ele. Sem um diploma e experiência legítima, tudo o que ele tinha era seu estilo pessoal e paixão. Mas, a menos que alguém queira se tornar alguém severamente treinado como um médico ou advogado, muitos empregos são construídos com base na personalidade.

Jimin pode não ter feito faculdade de moda ou estagiado em uma agência, mas sempre acompanhou as tendências. Ele não sabe costurar ou desenhar, mas tem uma infinidade de ideias. Ele sabe como falar com as pessoas. Isso combinado com sua prontidão para aprender foi o que impulsionou a irmã de Hoseok a eventualmente oferecer a ele um cargo permanente. Jimin nem consegue expressar sua gratidão o suficiente. A entrada dele foi estranha e talvez injusta, mas a garota constantemente garante a ele que nem teria se incomodado em dar uma chance a ele se não visse imediatamente uma faísca nele no dia em que se conheceram.

— Quando você entrou pelas portas do meu escritório, — Ela diz, — vestido como se tivesse acabado de sair de uma revista com suas botas de salto e cabelo perfeito, apenas para sorrir com a mistura perfeita de confiança e humildade, eu sabia que você faria bem. Não se sinta estranho porque meu irmão nos conectou. Ele pode ter aberto a porta, mas você teve que entrar sozinho.

Crescendo, Jimin nunca poderia ter se imaginado em um escritório. O conceito parecia tão distante, uma vida inalcançável que ele nem pensou em sonhar porque nunca pensou que aconteceria. Mas agora que faz parte de sua nova vida, ele está feliz. Não é tão tedioso quanto ele pensava; ele está ocupado, com certeza. Mas ele gosta do conteúdo. Ele gosta das pessoas.

Seus novos colegas de trabalho não sabem sobre sua carreira anterior e Jimin não pretende contar a eles. Não é que ele tenha vergonha, mas, verdade seja dita, ele simplesmente não quer discutir o assunto. Ele diz a eles que era modelo, o que tecnicamente pode ser verdade. Se eles querem assumir que tipo de modelo, ele não se importa se eles adivinharem. Ele não hesita em encorajar as caras tímidas que eles fazem quando saem um pouco demais de sua zona de conforto. Para Jimin, é apenas engraçado. Sua modéstia é o que os impede de assumir abertamente e, portanto, não falar sobre isso.

Enquanto a nova carreira de Jimin está progredindo rapidamente, ele não pode dizer o mesmo sobre sua nova vida amorosa.

Ele e Jungkook estão decididos. Esse não é o problema. O que está feito está feito, e o passado é o passado.

Mas é como se eles estivessem pisando em ovos um ao redor do outro. Jungkook é quem está mantendo distância e, em vez de forçar o espaço entre eles a fechar Jimin tem silenciosamente respeitado o limite.

Eles conversam. Eles conversam muito. Dificilmente existe um limite quando se trata de ambos compartilharem suas vidas igualmente, ao contrário de antes. Jimin pediu para redescobrir, e Jungkook está ensinando tudo a ele.

Jimin perguntará aleatoriamente sobre uma temporada da vida de Jungkook, e esse responderá com qualquer anedota que ele possa lembrar. Eles vão jogar como você prefere, tornando-o uma mistura decente de tópicos sérios e escolhas ridículas e irrealistas. Eles vão sair juntos apenas para não fazer nada, porque por que não fazer nada sozinho quando você pode fazer isso com alguém? Essas coisas não são o que está se estendendo.

É que além de se abraçarem inofensivamente no sofá quando estão assistindo TV, eles não se tocam.

Jimin nunca teve a intenção de concordar com isso. Se ele soubesse que eles cairiam nesse padrão, ele teria dito algo logo de cara. Mas com muita frequência, pessoas em vários tipos de relacionamento entram em acordos tácitos que ambas as partes têm muito medo de apresentar. Quanto mais o tempo passa, menos um quer falar, então ninguém o faz e nada muda.

Depois que Jungkook manteve uma barreira respeitosa por tanto tempo durante seu patrocínio, Jimin acredita que é certo que ele faça o mesmo em troca, agora que não existe tal relacionamento definitivo para descrevê-los. Depois de tudo, ele não quer pressionar Jungkook, especialmente quando está claro que Jungkook não é do tipo que exibe tão facilmente seus desejos internos.

Ele contou muito a Jimin sobre sua vida, mas ele e Jimin dificilmente discutiram os dois como um par. Seu tempo frequentemente passado juntos, suas conversas, tudo isso é um entendimento mútuo. Eles estão juntos, mas não estão, e enquanto Jimin entende a hesitação de Jungkook em cimentá-lo, ele também não entende.

Chega um momento em que você precisa passar por cima das cascas dos ovos para chegar a um destino, não importa se elas quebram ou não.

Além disso, Jimin nunca foi de ficar calado para sempre.

— Jungkook. — Ele chama um dia. Ele levanta um dedo, acenando para Jungkook. Os dois estão sentados em sofás diferentes na sala do mais novo, tendo acabado de voltar de um jantar casual. Terminou com sorvete, e Jimin ainda pode sentir o gosto de chocolate na língua quando diz: — Venha aqui.

Jungkook escuta, sem pensar em nada do comando de Jimin. Ele bloqueia seu celular, do qual estava rolando casualmente, enquanto se senta ao lado do mais velho.

Jimin senta-se ereto, virando-se para ele. Suas pernas batem juntas.

— Quero te perguntar uma coisa. — Ele começa. Jungkook espera, expressão aberta e paciente. — O que eu sou para você?

— Você está procurando elogios?

Jimin bate suavemente em sua coxa.

— Estou falando sério. Dê-me uma resposta.

As sobrancelhas de Jungkook franzem levemente, evidência de seu cérebro trabalhando para uma resposta adequada.

— Eu sou seu amigo? — Jimin pergunta. — Seu confidente? Seu irmão?

Jungkook lança-lhe um olhar indiferente.

— Irmão? O que somos nós, garotos idiotas do ensino médio que usam esse termo sem ironia no lugar de algo menos desagradável?

Jimin levanta as mãos em falsa rendição.

— Oh, desculpe-me, Sr. Smarty Pants. É bom saber que nunca devo pronunciar a palavra mano perto de você se não quiser que meu pau seja cortado.

Jungkook oferece um pequeno sorriso divertido e, por um momento, Jimin considera interromper seu plano original. Mas é porque ele quer tanto beijar aquele sorriso estúpido do rosto de Jungkook que ele continua.

— Então, amigo. — Jimin decide.

Jungkook levanta uma sobrancelha sem graça.

— Sério?

— O que? Somos amigos, não somos? Saímos o tempo todo, contamos um ao outro nossos segredos mais profundos e sombrios, saímos para brincar.

Quando Jimin encontra o olhar de Jungkook, ele vê sua calma lúdica desaparecer. Em vez disso, as feições de Jungkook relaxam, como se ele entendesse exatamente o que Jimin está tentando extrair dele.

— Jimin, — Jungkook diz baixinho, de repente muito, muito sério. Por alguma razão, Jimin é subitamente lembrado da bela severidade do mais novo. — Você e eu não somos apenas amigos.

Como eles caíram em uma companhia confortável nos últimos meses, uma vez que tudo com o pai de Jimin se acertou, grande parte da tensão entre eles foi atenuada e suavizada. Isso incluiu tudo fisicamente. Não havia desejo doloroso de entrar nas calças um do outro, mas de consertar seu antigo relacionamento em algo novo, e isso exigia uma discussão completa e gradual. Jungkook teria que ganhar a confiança de Jimin de volta. Isso não ia acontecer com o sexo.

De muitas maneiras, Jimin é muito grato por saber que sua dinâmica com Jungkook durante o patrocínio nunca foi inteiramente sobre o desejo físico. Jungkook pode ter se sentido atraído por ele, mas não se apaixonou por ele por causa disso.

Mas Jimin queria isso por muito tempo. Ele esperava isso. Depois de muitos anos como profissional do sexo, ele pensou que era o fim óbvio de tudo. Como executante do Deca, achou que seria normal perseguir isso com seu patrocinador.

Jimin sabe que Jungkook também queria, por causa de seus sentimentos por ele (JM), não o contrário.

A única atenção de Jimin conhecida do sexo. É bizarro para ele mesmo agora que Jungkook pode cuidar romanticamente dele sem precisar arrancar suas roupas como animais selvagens.

Se alguma coisa, isso só prova para ele o quanto Jungkook se importa. Mas isso também só faz Jimin se importar com ele em troca, tanto que seu corpo fica sobrecarregado a ponto de ele sentir que vai explodir se não puder expressar seu cuidado para Jungkook da melhor maneira que sabe.

— Não somos apenas amigos? — Jimin repete. Ele se inclina, apenas o suficiente para mostrar que ele está mesmo provocando. — Então nós somos melhores amigos?

Jungkook fecha os olhos por alguns segundos.

— Jimin.

— Você me ama?

Os olhos de Jungkook se abrem. Seu rosto se contorce como se ele estivesse triste por Jimin ter perguntado isso.

— Sim. — Ele responde.

— Então me mostre. — Jimin o encara em um desafio silencioso.

Quando Jungkook não faz nada, Jimin bufa e resolve o problema com suas próprias mãos. Ele sobe no colo de Jungkook, montando-o nas almofadas do sofá. As mãos de Jungkook imediatamente agarram a cintura de Jimin para mantê-lo firme, mas seus olhos se arregalam com o movimento desavergonhado de Jimin.

— Faz meses, Jungkook. — Jimin murmura sobre ele, a cabeça inclinada sobre a sua. A respiração de Jungkook engata, seus dedos cavando nas laterais de Jimin. — Por que você não me toca? Por quê? Isso não é mais um patrocínio.

— É porque não é um patrocínio. — Jungkook sussurra. Jimin aguça sua atenção quando ouve como Jungkook soa fraco de repente. Jimin não esperava uma resposta tão direta. Jungkook encontra seu olhar, olhos grandes e negros como sempre. — Eu não quero estragar tudo. — Ele admite. — De novo não. Nunca mais.

Jimin amolece, suas mãos nos ombros do mais novo enfraquecendo. Em vez disso, ele envolve um braço em volta do pescoço de Jungkook, inclinando-se para sussurrar em seu ouvido:

— Se você se recusar a me tocar, então você o fará. — Ele se afasta, brincando gentilmente com o cabelo na nuca de Jungkook. — Você não quer?

— Não é isso. — O mais novo solta uma risada tensa, sem qualquer coisa remotamente engraçada. O som gira no estômago de Jimin. — Está longe disso.

— Uma vez eu disse que eu era seu. — Lembra Jimin, inclinando cuidadosamente seu corpo sobre o de Jungkook. A mudança é mínima, mas ainda está lá, e Jimin sabe que está atingindo seu alvo quando Jungkook involuntariamente se contrai. — Você disse que não, — Ele acrescenta, — que você era meu. Se for esse o caso, você fará o que eu pedir?

— Eu sempre faço. — Jungkook responde. Ele não parece derrotado quando diz isso, como alguém faria quando está desanimado. Mas ele parece desesperado. Ele soa como um homem absolutamente incompetente em negar Jimin, sendo que ele absolutamente não se importa.

Jimin tritura em seu colo com a força de uma pena. Para os não afetados, seria leve como o ar. Para Jungkook, deve parecer um golpe estimulante que está longe de ser suficiente.

Jimin desliza a mão na parte de trás do cabelo de Jungkook, segurando-o com força. Inclinando-se para frente, perto o suficiente para praticamente roçar os lábios do mais novo com os seus, Jimin ordena:

— Então me mostre.

Jungkook paira, hálito quente fazendo cócegas na boca de Jimin. É como se estivessem em câmera lenta. Dentro do fascínio pesado, Jimin se inclina, apenas o suficiente para provocar torturantemente, mas ele para quando Jungkook de repente captura seu queixo em uma mão.

Jungkook maliciosamente inclina a cabeça.

— Se começarmos, não vou me segurar. — Sua mão livre desliza sob a camisa de Jimin, curvando-se para a parte inferior de suas costas. Jimin arqueia para frente de forma reativa. — Não mais.

— Finalmente. — Jimin murmura no domínio, afrouxando a mandíbula enquanto Jungkook ajusta seu aperto na concha da orelha dele. — Isso é o que eu quero.

— Tem certeza? — Ele gentilmente puxa a cabeça de Jimin para trás, inclinando-o para expor seu pescoço. Ele deixa um beijo quente e lânguido em sua garganta. Jimin estremece com o contato.

— Mmm. — Jimin cantarola, mais um gemido do que uma palavra de concordância. Os dedos de Jungkook ainda pressionam suas costas, os outros presos em seu cabelo. Quando Jimin tenta se mover, Jungkook avança sua mão para segurar o bíceps dele, segurando-o firmemente no lugar enquanto deixa beijos molhados ao longo do seu pescoço. Eles se transformam em lentas mordidas de amor, sua língua lambendo a pele, os beliscões suaves levantando arrepios da cabeça de Jimin aos pés.

— Você sente falta disso? — Jungkook pergunta, sua voz tão sedutora quanto veludo. — A maneira como seu coração começa a acelerar, como sua pele fica salpicada de calafrios, como uma sensação de dor se agita dentro de seu estômago.

— Eu não sou um viciado. — Jimin responde fracamente, subjugado pelo toque atencioso de Jungkook. Jimin está enrolado nele, recebendo cada beijo, cada carícia dos dedos do mais novo.

— Irrelevante.

Jungkook manuseia o espaço apertado entre as pernas de Jimin, mantido no lugar abaixo de suas calças justas. Jimin involuntariamente sacode os quadris, silenciosamente frustrado com o fato de atrapalhar.

— A performance não era real. — Jimin murmura no pescoço de Jungkook.

— Você ainda sentiu isso.

— Eu tenho cinco sentidos, não tenho?

— Você reagiu.

— Eu estava atuando.

— Toda vez?

Não, nem sempre. Se Jimin não gostasse, ele não seria capaz de aguentar.

Na época, fazer shows sexuais no Deca era emocionante. Ele nunca foi muito exibicionista, mas logo descobriu o apelo. De muitas maneiras, ficava mais fácil gozar quando ele sabia que o público estava gostando tanto quanto ele. Isso o encorajou a dar mais, mostrar mais, entregar o melhor que pudesse. Mesmo quando uma posição ou movimento não atraía reações naturais dele, era fácil colocá-los e ele não se importava em fazê-lo. O drama é o que o tornou divertido. Tornou-se um desafio bem-vindo, até. Quanto tempo ele poderia ir antes de terminar contra sua vontade? Quais ruídos obtiveram a melhor resposta do público?

Embora Jungkook fosse seu patrocinador, o perfil online de Jimin no site do Deca continuou a ser atualizado com conteúdo para os membros consumirem. Como ele havia feito quando se juntou às fileiras, seu perfil continha novos vídeos de bastidores atualizados de vez em quando, novas sessões de fotos conceituais, respostas a comentários escritos e muito mais.

Ali, Jimin usou seus encantos ao máximo, permitindo que sua personalidade brilhasse de maneiras que não dependiam dele gemendo como um bebê no palco. Mas ele ainda sabia como seduzir quando não estava nu. Era a maneira como ele falava com uma cadência suave e risonha, a maneira como passava os dedos pelos cabelos, seu sorriso perpétuo que era muito sedutor para parecer inocente.

Mas com Jungkook, ele não quer que ninguém veja esse lado dele. Ele não quer que ninguém o testemunhe se desfazendo como um carretel de lã. O desejo por esse tipo de atenção de estranhos é perdido para ele. Ele não quer isso. Ele não precisa disso.

Ele só precisa de uma pessoa.

— Não. — Jimin responde, forçando Jungkook a olhar para ele.

— Então minha pergunta permanece. — Ele avança com a cabeça, Jimin combinando o movimento para trás como duas pontas positivas de um ímã puxando, mas não se encontrando. — Você sente falta disso?

— Sinto sua falta. — Jimin pretendia manter a sedução mútua, mas sua resposta sai significativamente séria. Isso transforma a expressão excitante de Jungkook em desejo sincero, e antes que Jimin perceba, o mais novo o atrai para um beijo opressivo. Captura-o inteiro, deixando-o indefeso ao movimento, apenas podendo ceder. Ele se rende alegremente quando Jungkook o levanta, apenas para pressioná-lo contra as almofadas do sofá. Ele levanta os braços para que o mais novo tire a camisa, levantando o quadril para que Jungkook tire a calça.

Jungkook faz uma pausa para recuperar o fôlego antes que eles avancem, e o minuto em que o calor do corpo de Jungkook o desocupa é quase uma tortura. Jimin está praticamente vibrando quando o mais novo retorna, Jungkook o vira no sofa antes de se ajoelhar no chão, seus dedos lisos abrindo as nádegas de Jimin, que enterra a cabeça na curva de seu braço, pressionado no sofá, seu pau pesado entre seu torso e a toalha que Jungkook colocou embaixo. Quanto mais demora, mais impaciente Jimin fica. Ele tenta ganhar fricção moendo os quadris, mas no momento em que o faz, Jungkook desliza os dedos para fora e aperta uma mão firme nas costas de Jimin.

— Não. — Diz ele.

Jimin bufa.

— Pare de brincar.

Algo como uma risada soa de Jungkook. Para piorar as coisas, ele se inclina sobre a coluna de Jimin, passando a boca em sua orelha.

— Você quer que eu toque em você?

A pergunta redundante dói fisicamente.

— Pelo menos me prepare de frente. — Jimin diz. Dessa maneira, Jungkook pode acariciá-lo em conjunto.

Mas Jungkook diz com tanta arrogância que ele pode reunir.

— Não, obrigado.

Jimin tenta se mudar. Jungkook o força para baixo, travado no lugar.

— Devemos ter uma palavra segura. — Afirma Jimin.

O aperto de Jungkook afrouxa, seu corpo se afastando imediatamente.

— Desculpe...

— Cala a boca, não se atreva a parar.

Há uma pausa confusa.

— Você está bem?

— Jungkook, estou realmente fodido, então não, não estou bem, mas é por isso que precisamos de uma palavra segura, porque não pretendo usá-la a menos que você esteja literalmente me destruindo.

Jungkook exala aliviado, retomando sua posição ao lado do mais velho. Jimin não pode vê-lo, mas ele o sente circundar sua entrada com um dedo. Jimin automaticamente se agarra ao ar vazio, não esticado o suficiente e, portanto, desesperado para ser preenchido até que ele esteja.

— Devemos fazer um brainstorming*? — Jungkook pergunta em tom de conversa, empurrando um único dedo através da parede do músculo. Não é longe o suficiente. Jungkook ronda preguiçosamente.
(*Brainstorming é uma técnica usada para levantar ideias de soluções de problemas. Ou, ainda, para criar coisas novas.)

— Você deveria se apressar.

— Tudo bem. — Antes que Jimin pudesse dizer uma palavra, Jungkook desliza um segundo dedo para dentro, enrolando ambos no interior sensível. Jimin solta um suspiro satisfeito, tonto com a sensação de prazer.

Jungkook traça oitos apertados, gradualmente alargando-o.

— Que tal patinar no gelo?

Jimin bufa uma risada.

— Algo estranho é sempre melhor.

— Gelo pode não ser o melhor. E se fizermos uma brincadeira no gelo?

— Isso é algo que você quer fazer?

— Eu pretendo fazer um monte de coisas com você, querido. Melhor manter nossas opções em aberto.

Apesar da falta de cubos de gelo atuais, Jimin ainda treme.

— Outono. — Ele diz.

— O que?

— Outono. É a temporada em que estamos agora. — Explica Jimin. — A temporada em que você e eu finalmente resolvemos nossas coisas. Pelo menos, você está em progresso.

Jungkook estala a língua no comentário final, empurrando os dedos o máximo que pode. Jimin sibila em seu braço.

— Outono funciona. — Diz Jungkook.

— Perfeito.

— Ótimo. — Jungkook sai. — Tudo bem. Acho que você está pronto. — Quando Jimin vai se virar, Jungkook o pressiona de volta, repreendendo: — Nuh-uh-uh. — Em vez disso, Jimin se apoia nos cotovelos, torcendo o pescoço para ver Jungkook e pegar um plug que Jimin nem sabia que tinha.

Jimin levanta as sobrancelhas.

— Desculpa, o que...?

Jungkook não responde, muito ocupado revestindo o plug com lubrificante.

— Eu não preciso disso. — Jimin diz a ele. — Você disse: estou pronto.

Jungkook encontra seus olhos, a ameaça de um sorriso malicioso em sua boca.

— Pronto para isso, sim.

Jimin tenta virar novamente, mas Jungkook o imobiliza, uma mão em sua bunda e a outra entre suas omoplatas. A mão em seu traseiro segura simultaneamente o plug. Ele roça a pele de Jimin.

Com uma palavra de segurança combinada, não há razão para Jungkook parar, a menos que Jimin diga. Jimin não diz nada nem perto do outono, apesar de sua oposição.

Então, Jungkook empurra o plug.

— Eu poderia pensar em algo melhor para enfiar dentro de mim. — Jimin murmura. A única razão pela qual Jungkook iria conectá-lo é porque ele não tem intenção de entrar nele por um tempo. Enquanto isso, Jimin ficará preparado e, quando Jungkook estiver pronto, ele deslizará como manteiga.

— As coisas boas vêm para aqueles que esperam.

— Já esperamos tanto tempo.

— Exatamente. — Jungkook responde, removendo seu aperto e persuadindo Jimin a se virar. Finalmente.

Jimin se mexe, o interior derretendo só de olhar para o corpo igualmente nu de Jungkook. Ele levanta os braços para puxar o mais novo para cima dele. Jungkook obedece no meio do caminho, situando-se na beirada do sofá enquanto se inclina sobre o rosto de Jimin. Não é exatamente o que Jimin quer. Quando o mais velho franze a testa, Jungkook apenas dá um sorriso de boca fechada. Ele agarra os pulsos de Jimin quando eles se aproximam, parando-o no lugar.

— Esperamos tanto tempo, — Ele murmura, soltando uma mão para deslizar pelo torso de Jimin. Jimin se encolhe quando o mais novo roça suavemente em seu estômago, sentindo cócegas. Ele geme quando Jungkook desliza a mesma palma em volta de seu pênis. — É por isso que isso vai durar. — Jungkook se ajoelha no chão, paralelo ao quadril de Jimin, sua mão nunca deixando o seu pau. — Como seu patrocinador, — Ele continua, sentindo o comprimento de Jimin como se fosse uma pelúcia tentadoramente macia, — eu disse que nunca me curvaria a você para que você não visse meus elogios como falsos. — Pré-sêmen vaza da cabeça, auxiliando o ritmo lento, mas comovente do mais novo. Jungkook se levanta, curvando-se para pressionar um beijo leve como pluma ao longo da borda do eixo. Jimin estremece com a visão. — Jimin. — Ele diz, seu hálito quente soprando sobre a ereção de Jimin. — Deixe-me adorá-lo agora.

Jungkook leva seu doce tempo brincando com Jimin, dedilhando seu pênis até que fique confuso como estática. Ele faz questão de se mover com moderação, para nunca ir rápido demais. Ele ocasionalmente o lambe como um picolé, mas nunca leva Jimin totalmente à boca.

Jimin deseja tocar Jungkook de volta, para retribuir o favor, mas o mais novo o interrompe.

Ter que sentar e tomá-lo é extremamente maravilhoso e irritante.

Quando Jungkook se aproxima de seu rosto, perto o suficiente para Jimin alcançá-lo, ele se arrisca, deslizando pelo abdômen musculoso de Jungkook para encontrar o que está levantado em seu final. Jungkook cede imediatamente, sua fachada mantida de relaxamento caindo tão rapidamente quanto clicar em um celular para dormir. Jimin sorri, fechando as pernas ao redor do torso de Jungkook antes que esse possa escapar. Jimin levanta os quadris, usando sua conveniente força central para garantir que os dois se encontrem.

— Perigo. — Jungkook sussurra.

— Por favor, foda-me. — Jimin diz em troca.

Atendendo a ele, Jungkook rola a camisinha que o aguarda e se posiciona. Gentilmente, ele remove o plug de Jimin, ar frio imediatamente tomando conta do vazio. Jimin reprime um grunhido, pressionando as costas da mão na têmpora. Ele cerra os dentes quando Jungkook avança, tortuosamente deslizando-se para dentro com a velocidade de um caracol.

Jimin acha que esse é o ponto.

Jimin não precisa se ajustar muito a ele graças ao plug, mas Jungkook ficou sem contato esse tempo todo. Ele quase choraminga quando está totalmente envolto em Jimin, curvando-se sobre seus corpos unidos para abaixar a testa no esterno do mais velho. Jimin carinhosamente acaricia seu cabelo, rindo.

— Sua espera saiu pela culatra para você? — Jimin brinca. Jungkook balança a cabeça, seu cabelo balançando suavemente sobre o peito do mais velho. — Hm, sério? — Jimin pergunta. — Parece que você será um caso perdido no momento em que começar a se mover.

— Eu já sou um caso perdido.

Jimin ri, uma rosada cheia e brilhante. Ele pega o rosto de Jungkook em suas mãos, levantando sua cabeça. Ele passa os polegares sobre as maçãs do rosto, admirando um rosto tão bonito, admirando o carinho que o encara de volta.

— Você vai durar, então? — Jimin pergunta a ele, apenas meio sério. — Afinal, este é o evento principal.

Jungkook manobra fracamente para fora do alcance de Jimin, levantando-se para sentar-se de joelhos. Ele se esquiva ligeiramente com o movimento.

— Eu disse que faria isso durar.

Lentamente, agonizantemente, ele empurra o mais longe que consegue. Mãos na cintura de Jimin, ele começa um ritmo. Falta a quantidade certa de pressão e a velocidade ideal, fazendo com que a liberação de Jimin apenas persista em vez de aumentar até a borda.

É atormentador.

Jimin tenta se tocar. Jungkook o impede. Jimin diz a ele para ir mais rápido, então Jungkook o faz, mas apenas por um curto período antes de parar. Quando Jimin está com os olhos fechados, é quando Jungkook decide tocá-lo, pegando-o completamente desprevenido.

— Jungkook. — Jimin choraminga depois de um tempo, se contorcendo. Ele empurra as mãos de Jungkook, tentando se sentar. — Chega, Jungkook, deixe-me levantar. Agora, deixe-me levantar agora.

Surpreendentemente, Jungkook escuta. Talvez ele ouça a falta de sedução pensada, apenas ouvindo o desespero absoluto no tom de Jimin, o suficiente para ceder a ele.

Jungkook se move, e Jimin não perde tempo. Ele se levanta, empurrando o mais novo de bunda para descansar contra as costas do sofá. Jungkook observa enquanto Jimin sobe em seu colo, pegando o pênis dele em sua mão para se alinhar e se abaixar.

A gravidade força o comprimento de Jungkook até onde ele vai, fazendo Jimin gemer sem fôlego. Ele abraça os ombros de Jungkook, aquecendo-se interiormente quando o mais novo abraça seu torso de volta.

Balançando os quadris para frente e para trás, Jimin controla os movimentos agora. Assim, Jungkook só pode ficar sentado aqui, incapaz de manobrar como deseja. Suas respirações rápidas aquecem o peito de Jimin, seus beijos salpicando sua pele.

Quando Jimin ganha velocidade, ganhando força e pressão, Jungkook cessa seus toques afetuosos, podendo apenas abraçá-lo com força. Ele o está segurando com tanta força que Jimin sente que suas costelas vão quebrar, mas ele aceita a sensação. É como se Jungkook estivesse tentando se fundir com ele, como se isso ainda não estivesse perto o suficiente.

Jimin entende tudo muito bem.

— Jungkook. — Jimin sussurra em seu cabelo, cansado, mas se recusando a diminuir o ritmo. Ele está uma bagunça formigante, especialmente quando Jungkook começa a deslizar as palmas das mãos pelas costas dele. Jungkook raspa as unhas em sua espinha. Jimin choraminga. — Jungkook. — Ele diz novamente, moendo para frente e para trás, para frente e para trás. Com os lábios em sua têmpora, Jimin diz a ele: — Eu te amo. Eu realmente amo você.

Jungkook o abraça novamente, levando o rosto ao peito de Jimin. Mas ele não diz nada. Ele não emite nenhum som. Preocupado, Jimin começa a desacelerar, mas Jungkook se assusta como se Jimin tivesse cometido um crime.

— Não. — Jungkook profere, a voz travada como se sua garganta tivesse sido recheada com algodão. — Não pare. Por favor, não pare, por favor.

Ele está chorando. Jimin sente as lágrimas quentes escorrerem em seu peito.

— Jungkook, — Jimin murmura preocupado, inclinando-se para trás para enxugar as lágrimas. Ele não pode deixar de parar enquanto procura o rosto de Jungkook, os olhos do homem delineados em vermelho repentino. Jungkook aceita os cuidados, apesar de seus apelos. — Deus, que bebê, por que você está chorando? — Jimin alisa carinhosamente o cabelo para trás. — Quer finalizar? É insuportável?

Jungkook sufocou uma risada, inclinando a cabeça para trás no esterno de Jimin, envolvendo-se de volta em torno dele.

— Na maioria das vezes, você é muito perspicaz. — Diz ele com uma fungada. — Outras vezes, você é incrivelmente simples.

Jimin sorri contra o mais novo. Ele continua de onde eles pararam.

— Eu te amo. — Jimin repete, tão suave quanto uma brisa de primavera. Ele sabe porque Jungkook está chorando. Ele sabe que não é tão superficial quanto terminar ou não.

A elusividade* de Jungkook é talvez o que originalmente atraiu Jimin em todos aqueles meses atrás, mas nunca seria o que o faria ficar. Para construir um relacionamento genuíno, eles precisam se abrir, e eles se abriram. De conversas profundas a lágrimas silenciosas durante o ato de fazer amor, Jimin abraça os sentimentos e emoções de Jungkook tanto quanto Jungkook o abraça fisicamente agora.
(*Algo difícil de ser explicado ou entendido)

Esta noite cimenta a etapa final de seu começo, mas ainda há muito por vir. Jimin mal pode esperar pelo que vem a seguir.

[...]
 
— Venha morar comigo. — Jungkook diz.

É momentos depois que eles terminaram, apenas tendo acabado de limpar os restos de sua bagunça. Em vez de imediatamente tirar o que sobrou, Jungkook puxou Jimin de volta contra ele, os dois enrolados no sofá em um abraço inocente. Tudo o que vestem são as roupas de baixo que vestiram. Jungkook puxou sobre eles um cobertor, mantendo o calor do corpo abaixo do tecido.

Descaradamente, Jimin responde:

— Como seu melhor amigo?

— Como meu namorado. — Jungkook responde sério, não mordendo a isca. — Meu parceiro. Minha pessoa.

Pensando na conversa pré-sexo, Jimin diz:

— Viu? Foi tão difícil?

— Sim. — Jungkook o acerta inofensivamente. — Você é um atrevido.

— Você adora.

— Eu te amo. — Diz Jungkook, puxando Jimin para mais perto dele, suas pernas entrelaçadas sob o cobertor. — Você vai ser a porra da minha morte.

— Agora, não vamos ficar mórbidos.

— Você está evitando minha proposta.

— Não evitando, apenas arrastando para puxar seu braço.

— Então? — Jungkook pergunta, esperança incerta na palavra.

Jimin abre um sorriso.

— Hm, deixa eu pensar...

— Park Jimin.

— Sim. Sim! Não ataque!

Jungkook se vira sobre ele, uma ameaça pairando em seus olhos. A ameaça, Jimin supõe, é uma infinidade de beijos. Talvez um golpe de cócegas no estômago. De qualquer maneira, o corpo de Jimin está pronto com qualquer estímulo adicional. Ele ri do olhar severo de Jungkook.

No entanto, no duplo sim de Jimin, o semblante do mais novo se ilumina.

— Sério? — Ele pergunta, um pouco sem fôlego. — Você vem morar comigo?

— Olha, — Diz Jimin, mudando de posição enquanto Jungkook se acomoda ao lado dele. — Eu amo Namjoon, mas sinto muita falta de morar em uma cobertura. E eu sinto sua falta. — Jimin tocou a ponta do nariz de brincadeira. — O tempo todo. Mesmo quando estou com você, sinto sua falta.

Durante o sexo, essas palavras evocavam algo pesado. Agora, eles apenas suavizam as bochechas de Jungkook.

— Brega. — O mais novo murmura.

— Brega? Quem estava chorando por finalmente enfiar o pau em mim de novo?

Jungkook coloca a mão na boca de Jimin, inclinando-se diabolicamente.

— Cale a boca, a menos que queira que eu feche para você.

Jimin sorri contra a palma da mão. Ele mostra a língua, marcando com sucesso uma lambida travessa. Jungkook automaticamente afasta a palma da mão.

— Quem disse que não era isso que eu estava tentando alcançar? — Jimin diz.

Jungkook cumpre com sua ameaça, calando Jimin com um beijo. Apesar da fala ousada de Jimin, ele se derrete sob o toque de Jungkook, incapaz de negá-lo mesmo depois de uma rodada cansativa. Ele está totalmente satisfeito em derreter repetidamente em uma pilha de gosma todas as noites, se isso significar que ele adormecerá e acordará ao lado de Jeon Jungkook.

Ele provocou Jungkook por chorar, mas Jimin entende. Se ele não estivesse tão tonto, ele tem certeza que suas próprias lágrimas cairiam em suas bochechas como chuva de primavera, refrescante e nova, trazendo vida a uma nova estação de belas flores.

Só que agora é outono.

A estação costuma estar ligada à decadência, com folhas mortas caindo no chão.

Não é isso que Jimin pensa.

Para crescer, você deve se livrar de qualquer decadência. Você deve liberar o que não vale a pena guardar e esvaziar-se para a promessa do renascimento.

Muitos acreditam que a primavera é o começo de uma nova maré, mas Jimin acha que agora é uma representação muito melhor. Ele e Jungkook deixaram cair suas folhas mortas, seus galhos nus e estão  prontos para a próxima estação.

Jimin se aconchega no peito de Jungkook, exalando um suspiro de alívio.

Estou em casa, ele pensa. Finalmente, estou em casa.
 
 

 
FIM ☾ ◌ ○ °•
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Final poético, eu também acho que o outono é o verdadeiro começo, não a primavera.

E então, o que vocês acaram do capítulo final? E da história em geral? Espero que tenham gostado porque eu adorei traduzi-la.

Nessa história é bastante óbvio que apoiamos o Jimin, mas de muitas maneiras, o personagem de Jungkook é lamentável, e não posso deixar de torcer por ele também. Claro, eu não torci para ele machucar Jimin, mas não podia culpá-lo por muitas de suas ações. Sinto que muitas vezes definimos os personagens como totalmente certos ou totalmente errados, mas isso não é realista, como falei no início, os personagens não são perfeitos, eles tem emoções que leva a ações erradas. Porque isso é ser humano. Errar. E é assim que vejo Jungkook.
 

Veja o PRÓXIMO capítulo para mais informações sobre outras histórias minhas >>>

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