22. Vinte Dois

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Teremos o ponto de vista de Jungkook. Vamos ver as coisas da pespectiva dele para podermos xinga-lo menos.... 🤭 Brincadeira.
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Jungkook gira o uísque cor de mel em seu copo, observando enquanto o líquido espirala em um mini redemoinho. O caos apressado espelha sua mente.

Com uma parada repentina de seu pulso, o álcool para. Ao controle.

Ele toma um gole da bebida, a força queimando sua garganta.

— Ele se abre mais facilmente do que eu pensava. — Jungkook diz para Seokjin depois de engolir.

Eles estão sentados no escritório refinado no Decadentia, sua fonte de bebida é uma peça central entre eles na mesa de centro. Jungkook está com uma perna cruzada sobre a outra, um braço apoiado no encosto do banco. Ele afunda no sofá, permitindo-se relaxar de todo tipo de sofisticação, apesar da bebida na mão e das roupas elegantes no corpo.

Seokjin viu todos os dias ruins e todos os ângulos ruins. Não há razão para Jungkook fazer outra coisa senão se espalhar quando são apenas os dois.

— Um almoço e ele já me contou como a mãe dele morreu, — Continua Jungkook, referindo-se à tarde com Park Jimin no dia anterior. — Só que ele inventou tudo com esse ridículo incidente com a máquina de café.

Seokjin hesita brevemente, a única evidência de que ele também acha isso bizarro.

— Será que eu quero saber os detalhes?

— Não, apenas saiba que era uma história ridícula, mas ele desempenhou um papel muito bom em torná-la crível.

— E o pai dele?

Apenas a menção do homem pisca manchas vermelhas na visão de Jungkook.

— Aparentemente, eles estão distantes porque o homem partiu para a Rússia por causa de uma garota quando Jimin tinha nove anos, e o querido e velho pai está morto para ele.

— Deixe-me adivinhar, — Seokjin suspira, levando seu próprio copo de uísque aos lábios. — você também não acredita nisso.

— Ele apresentou uma performance premiada. — Jungkook admite com um aceno de sua bebida. — Não posso negar isso. Mas ele falou um pouco mais sobre o pai, apenas sentimentos gerais sobre sua partida, e não sei dizer se eram mentiras também. Se foram, ele deveria estar em um estúdio de cinema filmando o próximo sucesso global de bilheteria, não aqui.

A história de Jimin sobre a morte de sua mãe era claramente falsa. A revelação falsa não ficou óbvio por causa dos detalhes tolos de como uma máquina voou dezenas de altura para golpear sua cabeça. Mas quando Jimin começou a falar sobre seu pai. Sua atitude foi muito casual quando ele explicou como sua mãe morreu, mas no momento em que começou a falar sobre seu pai, algo divergiu. A única verdade certa sobre sua mãe é que ela está morta, ignorando o como, mas os comentários de Jimin sobre seu pai são mais verdades obscuras do que mentiras descaradas.

Considerando que Jungkook sabe que Park Kangdae ainda mora em Nova Seul, ele supõe que as verdades de Jimin estão espalhadas nos sentimentos que ele expressou sobre o homem.

Mas talvez esse fosse o ponto. Talvez Jimin seja um ator bom o suficiente a ponto de saber como fingir que não é, tudo para persuadir Jungkook a pensar que ele está realmente afastado de seu pai.

— Se você não tem certeza, — Seokjin diz. — então como você planeja fazer com que ele diga o que você está procurando?

Jungkook engole seu último gole de uísque, descruzando a perna para estender a mão para se servir de outro copo.

— Eu estou trabalhando nisso.

Seokjin cautelosamente o observa encher seu copo com uma segunda rodada.

— Isso é inútil, Jungkook.

— Sempre pessimista.

— Um realista.

— É o que dizem todos os pessimistas.

— Ele não está aqui para você ficar preso no passado. — Seokjin menciona incisivamente. — Eu o contratei para que você pudesse superar isso.

Jungkook se inclina para trás em seu assento, descansando a curva do pescoço em cima da borda do sofá. Olhando para o teto estampado, ele reflete:

— Acho que ele ficaria insultado em saber que só está aqui porque você de alguma forma pensou que isso funcionaria.

— Foi uma coincidência oportunista. — Seokjin corrige. — Você sabe disso. Ele está aqui pela mesma razão pela qual qualquer outro artista do Deca está aqui, seu talento.

Jungkook olha de nariz empinado para Seokjin.

— Algo mais.

— Seu talento, — Seokjin se pergunta, — ou a coincidência de sua identidade?

Jungkook pondera por um momento.

— Ambos. — Ele decide.

"Eu nem tenho energia para gritar com ele por tudo isso. Foi há tanto tempo. Eu segui em frente."

"Você pode realmente seguir em frente com isso?"

Jungkook não acredita, mas se Jimin está contando a verdade sobre como sua mãe morreu, então mesmo que seja bizarro, é um trágico acidente. E se ele está contando a verdade sobre como seu pai fugiu com uma jovem, então é um trágico abandono de um homem que escolheu partir.

Mas o irmão de Jungkook foi assassinado.

Tecnicamente. No sentido legal, não pode ser considerado assassinato. Foi uma morte causada por um fogo cruzado, mas o fogo cruzado nunca teria acontecido se Park Kangdae não tivesse levado Jungkook e Jeongsik em primeiro lugar. O sequestro foi premeditado com a intenção de causar danos se Kangdae não recebesse o que queria. Criar uma situação como essa para resultar no fogo cruzado que matou o irmão mais velho dele (JK) conta o suficiente para ser chamado de assassinato, está no livro de Jungkook.

Seguir em frente? Deixar isso para trás? Jeongsik não foi atingido aleatoriamente na cabeça por algum objeto desagradável. Ele não se afastou. Ele foi morto.

— Sabe, — Jungkook fala antes que Seokjin possa começar, — eu te admiro. — Seokjin semicerra os olhos para ele, claramente imaginando onde isso vai dar. — Você é uma chefe de talento brilhante. — Diz Jungkook. — Você tem um olho aguçado e uma língua afiada. Além da minha mãe, você é alguém que eu respeito muito, talvez o máximo. — Jungkook exala uma risada curta, balançando a cabeça em cima das costas do sofá. — Mas você trazer Park Jimin aqui foi a decisão mais estúpida que você já tomou.

Kim Seokjin é o único amigo verdadeiro de Jungkook. Ambos sabem disso. Jungkook o conhece a vida inteira, fazendo com que a diferença de idade de cinco anos não passe de números irrelevantes. Seokjin costumava acompanhar o Deca com seu tio, o ex-ocupante do cargo de Seokjin, e ele brincava com Jungkook e Jeongsik por todo o prédio como se fosse um playground.

Mas, havia limites. Os três nunca foram permitidos nos seguintes lugares: as salas de treinamento de intimidade, o camarim dos artistas, o lounge VIP social, o showroom e as suítes do segundo andar durante o horário comercial. Mas eles poderiam brincar de pega-pega no showroom depois de almoçar na cozinha. Eles fingiram ser professores na sala de aula de filosofia. Eles tocavam músicas no estúdio de dança enquanto caíam de bunda tentando dar cambalhotas. Eles assistiram a filmes e adormeceram um ao lado do outro no escritório de Ruby enquanto ela trabalhava.

Quando crianças, eles realmente não entendiam o que era Decadentia até Seokjin começar o ensino médio. Como mais velho, ele foi informado primeiro, tão minimamente e apropriadamente quanto se poderia informar a um menino de 12 anos. Claro, ele também foi instruído a não contar a Jungkook e Jeongsik. Claro, ele fez de qualquer maneira. Seokjin pode ser um homem inteligente agora, mas ele já foi uma criança também.

Jungkook não era um solitário fora do Deca. Ele tinha seus próprios amigos crescendo na escola, mas eles nunca se aprofundaram além de um certo nível. Ele não podia exatamente compartilhar com seus amigos sobre os negócios da família. Não por vergonha ou constrangimento, mas porque o Deca sempre foi um clube exclusivo. Os afortunados o suficiente para conhecer a existência do Deca são muito mais propensos a querer ingressar como membros pagantes se souberem que são apenas um dos poucos selecionados a experimentar esse clube. O Deca perderia aspectos de seu charme se o aluno do ensino médio o conhecesse como se fosse um restaurante ou loja comum.

Seus colegas sempre souberam que Jungkook era rico, como comprovado por suas roupas e passeios, mas se alguém perguntasse de onde veio o sucesso de sua família, ele diria que sua mãe apenas investiu bem em um punhado de pessoas e teve sorte.

Não é exatamente uma mentira. Os performers do Deca são um investimento.

Como o círculo de pessoas com quem Jungkook poderia conversar sobre sua vida era muito limitado, nenhum amigo dele ficou, não da maneira que dita amizade verdadeira para ele, pelo menos.

Mas Seokjin sempre esteve lá.

— Superar o passado? — Jungkook diz para ele agora, levantando a cabeça apenas para tomar um gole de seu álcool ardente. — Eu tentei.

— Não, você não tentou. Você o ignorou.

— Exatamente. — Jungkook concorda. — Eu o ignorei apenas para que não significasse nada.

Seokjin também sempre teve paciência com ele. A única evidência de sua exasperação é quando ele demora muito para responder, quase como se estivesse totalmente descrente.

— Superar o passado não é ignorar. — Diz Seokjin. — Você tem que enfrentar isso.

— Que é o que estou fazendo agora.

— Não. — Seokjin balança a cabeça, colocando seu copo na mesa de centro. Ele não se reclina para trás quando a bebida é colocada com segurança, mas permanece firmemente onde pode se concentrar mais de perto em Jungkook. — Enfrentar significa aceitar que aconteceu e deixar ir. Você está enfrentando isso para se vingar.

— Oh, eu aceitei que isso aconteceu. — Jungkook se contorce nas almofadas, apoiando a cabeça em um dos braços enquanto cruza os tornozelos sobre o outro. Ele iguala a bebida de Seokjin deixando a sua própria na mesa, exceto que seu segundo copo está mais vazio do que o primeiro de Seokjin. — Se não o fizesse, estaria em negação. Levei anos para que isso se instalasse dentro de mim e agora tenho a chance de encontrar o homem vil que matou meu irmão.

Seokjin o encara. Jungkook olha para a parede.

— No entanto, — Seokjin começa suavemente, — parece que Jimin não tem intenção de contar nada sobre o pai dele.

Jungkook levanta um dedo.

— Palavra-chave: parece.

— E se Jimin não souber onde seu pai está? — Seokjin sugere, levantando as sobrancelhas em um desafio. — E se ele simplesmente não se sente confortável mergulhando em sua vida pessoal como um novo artista em um novo patrocínio e está falando besteira com você por um motivo não relacionado a tudo isso?

— Bem, — Jungkook responde, cruzando os braços sobre o peito. — então ele não é totalmente inútil para mim.

— Você está se referindo ao propósito básico do seu patrocínio?

Jungkook vira seu pescoço, encontrando os olhos de Seokjin.

— O que? — O propósito básico de qualquer patrocínio é um relacionamento mutuamente benéfico, com 99% dos casos referindo-se a sexo em troca de créditos e presentes. Seokjin não precisa dizer isso explicitamente. Ambos sabem o que ele quer dizer. — Não. — Jungkook o assegura, absoluta e inequivocamente definido em sua resposta. — Não tenho intenção de persegui-lo como qualquer patrocinador regular. Ele é filho de Park Kangdae.

Como Seokjin poderia pensar que ele estaria interessado em algo assim? Como ele poderia ver Jimin com qualquer tipo de desejo pessoal ou desenvolver qualquer tipo de apego quando o pai do homem é a razão pela qual o irmão dele está morto?

— Mas se ele não sabe nada sobre o pai, — Acrescenta Jungkook, pensamentos passando por sua mente. — talvez ele possa ser a isca.

Seokjin abaixa o queixo para ele em desaprovação.

— Se ele realmente não sabe de nada, então ele é um jovem inocente que você está disposto a colocar em perigo apenas para chegar ao pai dele.

— Sim, bem, — Jungkook murmura, — então Park Kangdae saberá como é.

— Eu não gosto disso, Jungkook.

— Você não precisa.

— E eu especialmente não gosto de você assim.

— Você é tudo que eu tenho, Seokjin. — Ele quer dizer isso levianamente, mas sai como um oxímoro, fraco de desespero e forte de sinceridade. Seokjin não precisa ser fã do estado de espírito de Jungkook e de seus planos, mas precisa ficar ao seu lado. Ele deve. Jungkook não sabe o que faria se Seokjin fosse embora, por decisão própria ou não.

Eu preciso de você. A frase não dita flutua no ar entre eles, tão invisível quanto o vento.

— Eu sei. — Seokjin responde calmamente. Ele pega seu uísque esquecido. — Porra, eu sei. — Ele bebe um gole considerável.

— Vamos apenas esperar que, pelo bem de Park Jimin, eu consiga fazer com que ele me diga o que eu quero, e que ele não precise se envolver além disso.

— Por que ele contaria alguma coisa a você se por acaso estiver em conluio com o pai?

— Ele provavelmente não irá. — Jungkook murmura. — Mas de alguma maneira, eu vou descobrir. Eu preciso, Seokjin. Eu preciso. — Ele se afasta em um ponto do teto, tentando se lembrar do sorriso exato que seu irmão costumava usar. — Sabe, eu me lembro cada vez menos de Jeongsik ultimamente, mas eu me lembro daquela noite tão vividamente. Ainda vejo isso em meus pesadelos de vez em quando. Lembro-me do funeral. Lembro-me de como foi difícil para mamãe no ano seguinte. Lembro-me de todas essas coisas mais do que lembro de meu próprio irmão. Você provavelmente se lembra dele melhor do que eu. Você é cinco anos mais velho que eu, e era mais próximo dele naquela época.

Seokjin fica em silêncio por um momento. O único som é a própria respiração deles e a colocação da bebida de Seokjin na mesa depois que ele termina seu gole final.

— Digamos que você encontre Park Kangdae. — Seokjin finalmente diz, recostando-se em seu assento. — Qual é o plano? Matá-lo? É seu objetivo se tornar um assassino?

Jungkook olha de soslaio para ele.

— Não, mas...

— Ou talvez não matá-lo, mas machucá-lo fisicamente de alguma forma. Você realmente poderia fazer isso, Jungkook? Marcar seu rosto ou cortar um dedo?

— Jin, eu só...

— Ou talvez seja honesto e faça a polícia revistá-lo? — O autocontrole padrão de Seokjin está lentamente se desfazendo com a nitidez de seu tom. A mandíbula de Jungkook aperta com isso. — Eles precisariam de um mandado para isso, mas digamos que você consiga obter provas suficientes para obter um. O problema é que a polícia precisaria se importar com os traficantes deste país, e todos nós sabemos que eles não se importam. Se o fizessem, você teria conseguido justiça para seu irmão há muito tempo.

— Que porra você quer que eu diga a você? — Jungkook protesta.

— Seu plano! — Exclama Seokjin, sua explosão é uma barragem de desaprovação e preocupação. — Você não tem ideia do que está fazendo! Se você continuar assim, vai acabar como Jeongsik!
 

FLASHBACK
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— Você é gentil, senhor. — Jeongsik disse, não se esforçando contra suas amarras como Jungkook tava fazendo. Jeongsik sentou-se tão alto quanto permitido em sua posição cruzada no chão, seu irmão mais novo ao lado dele. Os pulsos de Jungkook queimavam atrás das costas de tanto puxar freneticamente o plástico apertado em pânico. — Pare ou você vai se machucar. — Jeongsik ordenou a ele.

Os dois capangas que tiraram os sacos pretos de suas cabeças silenciosamente vigiavam a porta, sem se preocupar em silenciar Jeongsik. Eles apenas observaram com expressões desagradáveis ​​enquanto o filho mais velho fazia seu papel de irmão mais velho. Jeongsik sempre foi mais estável do que Jungkook, tanto na alegria quanto na raiva. Enquanto Jungkook foi informado por adultos que ele usava o coração na manga, eles diziam a Jeongsik que ele usava sua armadura polida por trás.

Jeongsik falou com Park Kangdae agora com a mesma gentileza. Mesmo com apenas nove anos, ele sempre foi respeitoso e refinado. Ele foi o modelo número um de Jungkook. Não importava que Park tivesse dito a eles que os levaria para um passeio divertido em seu transporte elegante apenas para seus homens amarrá-los e jogá-los nesta sala estranha. Não importava se Jeongsik estava com medo. Jungkook nunca seria capaz de dizer. Kangdae e seus homens certamente também não.

— Receio que você esteja enganado, garoto. — Respondeu Kangdae. — Sou educado, não gentil. — Ele se sentou relaxado em frente às duas crianças em uma poltrona curva. Um tubo prateado enfeitou seus lábios e ele lentamente inalou o que quer que estivesse dentro antes de soprar um elegante fluxo de fumaça preta.

— Mamãe me diz para ser educado. — Disse Jeongsik. — Não é parecido? Você é um homem educado. Por que meu irmão e eu estamos amarrados? Você pode nos deixar ir? Mamãe vai ficar chateada se descobrir.

Kangdae exalou outra nuvem de ônix, inclinando a cabeça para frente para responder:

— Essa é a ideia.

FIM DO FLASHBACK
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Jungkook respira fundo, refletindo como ele sabia que Jeongsik reagiria ao caso de Seokjin.

— A partir de agora, — Ele diz apaziguador, — não sei nada sobre onde Park Kangdae está. Disseram-me que sua quadrilha de drogas ainda está bem e viva, mas talvez nossa informação sobre ele ser o único a operar diretamente esteja errada. Talvez ele esteja realmente se divertindo com uma mulher estrangeira com metade de sua idade. Ou talvez Park Jimin esteja trabalhando ao lado de seu pai, e os dois estão tentando pregar uma peça doentia porque ele sabe exatamente quem eu sou.

Seokjin zomba.

— Isso é ridículo.

— Provavelmente é improvável, — Jungkook concorda. — mas por algum motivo, o filho de Park Kangdae acabou aqui, e tudo o que sei é que está despertando muitas memórias terríveis.

Seokjin não se move com a observação, mas o brilho suave sob seus olhos mostra o suficiente para Jungkook saber que Seokjin está longe de ser indiferente a isso.

— Eu pensei... — Continua Jungkook, mantendo sua voz firme apesar de sua crescente ameaça de vacilar. — Eu nunca pensei que seria capaz de fazer algo sobre Jeongsik desde que Park Kangdae saiu do radar. Mas Jimin me deu a esperança de que eu posso, pelo menos, não sei, encontrar seu pai para gritar na cara dele o que aconteceu ao testemunhar meu irmão mais velho morrer na minha frente. Eu tinha apenas sete anos.

Seokjin fica quieto por um momento, já tendo se acalmado de seus comentários anteriores. Depois de retornar totalmente à sua compostura habitual, ele diz:

— Você realmente acredita que ver Park Kangdae novamente o ajudará a seguir em frente.

— Algo parecido.

— Você ainda é uma criança, sabia?

— Obrigado, idiota.

— Eu sei que não sou Jeongsik. — Seokjin adiciona, ganhando um olhar focado de Jungkook. — Eu não quero ser. Mas para mim, você sempre foi como meu irmãozinho. Jeongsik era meu amigo, mas ele se foi há muito tempo. Não você, Jungkook. Apenas tenha cuidado.

Jungkook amolece com a confissão, uma série de palavras que não são normalmente pronunciadas, mas que ele conhece em seu coração, no entanto. Ouvi-los falados em voz alta só os puxa mais forte.

— Eu vou.

— Você é esperto, Jungkook. Eu sei que você é. — Seokjin suspira, estendendo a mão para se servir de um novo copo de uísque. — Mas você ainda é apenas uma criança.
   
  
 
 
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Então galera, agora vimos o que aconteceu com JK e porque ele tá todo coisado para com Jimin. O que vocês acham? Bem, espero que não o julgue severamente. Ele não ama Jimin, não gosta dele romanticamente ou sexualmente. Provavelmente  o acha atraente, claro. Mas não é amor... Ainda.

Jungkook tinha sete anos quando foi sequestrado pelo pai de Jimin e pior, viu seu irmãozinho morrer em sua frente. Isso é mais do que traumático. O ódio que ele carrega dentro dele está consumindo-o. E é compreensível que ele queira se vingar desse infeliz. E ele viu uma chance em Park Jimin. Ele só quer fazer Jimin falar onde o pai dele está, porque ele acha que JM sabe e que JM até trabalha para o pai. Mas.... se JM não souber de nada, ai sim, como ele falou: talvez ele use JM como isca. Ele não tem um plano definido. E repetindo, ele não tem sentimento por JM. Ele tem odio pelo pai do garoto.

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