20. Vinte
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Bem. Jungkook ta mimando Jimin. E ele não permite que mas ninguém o patrocine. Estranhamente fofo. Agora vamos ver como será o "encontro" que não é encontro dele.
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Jimin passa os dedos no tampo da mesa floral, examinando o interior exuberante do café casualmente elegante que Jungkook o levou. É um local bonito para o almoço, colorido em verde menta e lavanda. Os dois sentam-se em sua varanda estendida, alguns andares acima das ruas abaixo. Aquecedores minúsculos aquecem o ar do final do inverno, mesmo quando uma leve brisa bagunça o cabelo de Jimin.
— Você traz todos os seus encontros aqui? — Jimin pergunta.
— É isso? — Jungkook não se preocupa em levantar os olhos de seu celular, onde está examinando o menu digital. — Um encontro?
Jimin bufa, seu comentário saiu pela culatra.
— Não.
Um pequeno sorriso curva a boca de Jungkook.
— Nós pedimos daqui. — Ele engatilha o dispositivo na palma da mão. — Você vai abrir o menu você mesmo ou gostaria de ver o meu?
Jimin pega seu próprio celular antes que Jungkook possa dizer mais alguma coisa, escaneando o pequeno código no centro da mesa para se conectar à página de pedidos do restaurante. Com vista para as opções, ele lê para Jungkook o que gostaria antes de desligar o celular.
Jungkook apenas arqueia uma sobrancelha.
— Você não está pagando? — Jimin diz, colocando um cotovelo para baixo para descansar a bochecha na palma da mão. — Melhor pedido então.
Jungkook pisca para ele antes de voltar para sua tela. Depois de um momento, ele guarda o dispositivo.
— Tudo encomendado.
— Bom. — Jimin o encara por um momento antes de estreitar o olhar, inclinando-se para a borda da mesa. — Você disse ontem que um pouco de curiosidade é bom. Quanta curiosidade minha é permitida? Porque eu tenho muitas perguntas.
— Já reparei. — Tudo parece divertir Jungkook. Seu rosto é perpetuamente escovado com uma alegria relaxada. Com um único encolher de ombros, ele acrescenta: — Vá em frente.
— Você é gay?
— Você é muito ousado, não é?
— É disso que você mais gosta em mim? — Pressiona Jimin, esperando que ele receba algumas respostas satisfatórias.
— Não quero definir de quem gosto.
— Deixe-me reformular, então. — Afirma Jimin, sentando-se. Ele espera com uma pausa intencional antes de perguntar incisivamente: — Você se sente atraído pela ideia de ter relações românticas e/ou sexuais apenas com homens?
Jungkook inclina a cabeça, apenas um pouco.
— Não só os homens.
Um garçom chega com suas bebidas naquele exato momento, deixando o chá gelado de mirtilo de Jimin enfeitado lindamente com uma lança da fruta e o próprio pedido gelado de Jungkook de algo mais escuro. Talvez damasco. Talvez gengibre.
— Então, você é pelo menos Bi. — Jimin comenta assim que o servidor sai.
Jungkook não responde. Ele apenas leva o copo aos lábios, o movimento bloqueando tudo, menos o olhar por cima da borda. Algo brilhando dentro.
Jimin languidamente pega seu chá de mirtilos, pegando um entre os dentes.
— Você está fisicamente atraído por mim? — Ele pergunta entre mastigar.
— Se eu fosse tão facilmente atraído pelo negócio da família, eu não teria sido seu primeiro patrocinador.
— Então, você está.
Jungkook zomba suavemente, como se ofendido com a suposição.
— Não, eu não estou.
Jimin franze a testa.
— Bem, isso é rude. — Ele deixa seu copo de plástico vazia sobre a mesa. Antes que ele possa dar uma olhada no colo de Jungkook, o homem deixa cair a mão sobre ele com reflexos impressionantes.
— Como isso é rude? — Jungkook pergunta, se empurrando para frente em sua cadeira. Apesar de uma mesa separando-os, Jimin sente uma pressão fantasma ao longo de seu corpo em sintonia com a leve inclinação de Jungkook. — Você prefere que eu desmaie ao vê-lo? Que o leve para sua nova casa, tire suas roupas, o jogue na cama e o foda por trás como uma coisinha bonita que você é?
Jimin ouve a ironia verbal no tom de Jungkook. Ele timidamente pega seu chá, enterrando o rosto no copo.
— Isso é rude. — Jimin murmura baixinho, tomando um gole longo e lento.
Jungkook reclina em sua cadeira, sabendo que atingiu sua marca.
— Meu ponto exatamente, porque não tenho interesse em fazer isso, em tratá-lo assim. — Ele fala com altivez, mas com transparência. Isso faz Jimin pousar o copo. — Para fazer você se sentir melhor, — Continua Jungkook. — eu admito que você é objetivamente atraente. Adorável, até.
Jimin vira a cabeça, fingindo observar o cenário do arranha-céu. A última coisa que ele quer é Jungkook se fixando em seu rosto corado. Que irritante. É o mínimo do que poderia ser considerado um elogio. Jimin já ouviu melhor.
— Então, novamente, — Jungkook observa alegremente, — você não estaria no Deca se não fosse.
As bochechas quentes de Jimin voltam ao normal. A barra baixa torna-se inexistente.
Claro, como um funcionário que trabalha ao lado de outros artistas deslumbrantes, a beleza externa de Jimin está longe de ser especial para Jeon Jungkook.
— E eu? — Pergunta Jungkook em tom de conversa.
Jimin franze o nariz.
— E você o que?
— Você me acha fisicamente atraente?
Jimin bufa, fazendo uma demonstração de olhar Jungkook de seu cabelo até a borda da mesa. Balançando a cabeça em um movimento mais ou menos, Jimin diz a ele:
— É. Objetivamente.
Apesar dessa resposta, Jimin está consciente de sua atração por coisas bonitas. Jeon Jungkook é um tom bonito na bonita roda de cores. Mas como sempre foi para Jimin, quando se trata de seres humanos, a aparência é a última coisa que importa. Demônios se escondem por trás de sorrisos encantadores e espíritos celestiais podem existir em rostos inesperados.
— Eu li seu perfil de funcionário. — Jungkook anuncia de repente. — Você colocou 'não disponível' para as ocupações de seus pais.
Jimin passa um dedo pela borda do copo.
— Aquela informação nos documentos de integração não era opcional?
— Claro, e você optou por não responder.
— O que você quer dizer? Eu respondi com 'não disponível.'
Jungkook não hesita nas brincadeiras.
— É porque seus pais têm ocupações que você prefere não revelar ao seu empregador?
Jimin externamente permanece despreocupado quando responde:
— É porque meus pais estão mortos.
Não ter pais foi sua passagem para o orfanato, mas havia tantas histórias tristes que a dele não era muito especial. Na verdade, suas próprias experiências costumavam ser consideradas o ponto mais alto do bastão.
"Pelo menos você não cresceu em uma caixa com pais viciados em drogas."
"Pelo menos sua mãe, que morreu de câncer, amou você antes de partir, em vez de abandoná-lo por um parceiro caloteiro."
"Pelo menos seu pai lhe enviou dinheiro durante sua infância para que você pudesse experimentar algum senso de normalidade."
"Pelo menos você teve avós que cuidaram de você."
Pelo menos. Jimin aprendeu que não deveria reclamar de sua dor quando não a sentiu tanto quanto seus colegas de quarto do orfanato. Então, ele guardou para si mesmo. Ele ainda faz. Não é como se houvesse razão para se gabar disso para alguém.
Ele não tem certeza por que revela o estado de seus pais tão claramente para Jungkook. Talvez seja para deixar claro, mas para quê, Jimin não sabe. Talvez ele não se importe com o que Jungkook pensa, mas deveria. Talvez ele pense que Jungkook não vai se importar.
— Foi assim que você começou a se despir? — Jungkook pergunta. Por trás de sua aura reunida, surgem indícios de interesse genuíno.
(Se despir = fazer striper)
Jimin supõe que não custa apaziguá-lo um pouco como patrocinador dele.
— Pelo dinheiro, sim. — Jimin admite. — Mas não porque eu era um bebê chorão procurando atenção para preencher um vazio sem pais.
— Você disse isso, não eu. Nesse caso, você deve estar ciente de que é parcialmente verdade.
— Não é.
— Então você é tão sem emoção? — Jungkook suga uma respiração pensativa. — Eu não acho. Você é bastante reativo.
— Você está tentando me psicanalisar?
— Estou tentando te conhecer.
A chegada do almoço interrompe a conversa, lulas recheadas com crosta de pão ralado e ervas; pão com manteiga ensaboado em pasta de cebola preta, presunto e ovo; pêssegos e queijo de cabra espalhados sobre tartine; suculenta carne assada acompanhada de legumes macios. O cheiro de tomilho circula no ar enquanto os pratos são cuidadosamente colocados ao redor da mesa.
Quando o servidor sai, ainda há uma calmaria. Jimin ignora indo para um dos tartines com os dedos, dando uma mordida crocante nas camadas cremosas e doces.
Jungkook enfia um pedaço de carne na boca com a delicadeza de um príncipe. Assim que engole, ele pergunta:
— Como seus pais morreram?
Jimin continua comendo apesar da pergunta invasiva. Mas por alguma razão, ele não está chateado com isso. Isso ainda não significa que ele deseja se aprofundar nos detalhes. Mesmo que Jungkook seja agora seu patrocinador, por que ele deveria contar ao homem toda a história de sua vida? Como Jimin disse a Jungkook quando esse anunciou pela primeira vez seu plano de patrociná-lo há uma semana, ele (JM) não o conhece. Ele nunca contaria a um cliente de clube de strip-tease sua história familiar. Mesmo que Jungkook deseje que Jimin seja honesto com ele, mesmo que ele diga que quer conhecê-lo, certamente faz mais sentido para Jimin em seu trabalho manter um mistério.
Ele nem contou a Taehyung, seu mentor próximo, sobre sua família, e ele gosta de Taehyung.
Em vez de responder com uma desculpa apressada de que não quer falar sobre isso, Jimin decide inventar uma história.
— Minha mãe foi atingida na cabeça por uma máquina de café quando alguém na varanda acidentalmente a derrubou pela janela. — Ele espera um momento para observar a reação de Jungkook. Ele vai rir em descrença? Chamar ele de mentiroso?
Jungkook não faz nenhum dos dois. Ele mantém sua expressão estóica fixa, provavelmente para não assumir erroneamente se a história maluca de Jimin é verdadeira. Inteligente da parte dele, Jimin pensa.
— Você sabe, — Jimin continua com um aceno casual de sua mão. — estava em cima de uma mesa tão alta quanto a janela aberta, era uma varanda interna, e aparentemente houve uma briga entre o locatário e seu namorado. Eles bateram na mesa, derrubaram a máquina e, de tão alto que era, o impulso não foi bom para minha mãe que estava passando na rua. É uma daquelas histórias de morte raras, mas trágicas. As pessoas pensam que estou brincando quando ouvem sobre isso, o que me faz sentir uma merda, porque o que aconteceu é realmente insano, e muito mais triste. Fiquei tão frustrado com isso que retirei o obituário dela e tudo mais relacionado a isso online, porque não queria que as pessoas soubessem. Eu realmente não gosto de falar sobre isso. — Ele suspira, fingindo flashbacks melancólicos. — Não posso tomar café por causa disso, PTSD, você sabe.
Jimin se abstém de cair na gargalhada com a tentativa de Jungkook de permanecer sem julgamento. O homem parece um poste de luz rígido.
— E seu pai? — Jungkook resmunga, limpando a garganta.
— Meu pai está basicamente morto.
Jungkook volta à sua compostura padrão.
— Basicamente?
Jimin se concentra em enfiar o garfo em uma das pequenas lulas recheadas.
— Ele pode muito bem estar. Ele partiu com uma garota russa de 21 anos que conheceu online e se mudou para lá para se casar com ela. Não o vi desde então.
Outra mentira, embora parcial. Jimin realmente não vê seu pai há anos.
— E quando foi isso? — Pergunta Jungkook.
— Um mês depois que minha mãe morreu. Eu tinha nove anos.
O diagnóstico de sua mãe pode ter sido repentino, mas seu declínio não. Depois de saber da praga (câncer) dentro dela, Jimin pisou em ovos ao seu redor até que ela morresse, apenas esperando o dia que isso a levaria.
Não importa o quão avançada a medicina tenha se tornado, as mutações cancerígenas ainda eram imbatíveis se descobertas tarde demais. A doença já havia espalhado seu alcance vil longe demais. Nenhuma cirurgia ou quimioterapia poderia impedir o inevitável. Em vez de sofrer para adiar uma morte prematura e inevitável, a mãe de Jimin optou por passar seus dias limitados em plena energia ao lado do filho. Jimin era muito jovem para entender a mecânica dessa decisão. Se ele fosse mais velho, teria brigado com ela. Ele teria implorado para que ela fizesse o que pudesse para ficar por aqui um pouco mais. Talvez seja egoísta da parte dele pensar isso, mas as crianças nascem egoístas. Os bebês choram no momento em que vêm ao mundo, assustados, com frio, desconfortáveis com a primeira respiração de oxigênio em seus próprios pulmões. Eles choram por facilidade imediata, e os pais devem dar isso a eles.
Ela era tudo o que ele tinha.
Sua morte era esperada, mas doeu muito.
Jimin viu seu pai mais vezes no mês seguinte do que no ano inteiro. Ele esteve no hospital. Ele esteve no funeral. Ele cuidou de Jimin por quatro semanas, levando-o com ele em passeios de carro para vários lugares, mas raramente deixando-o acompanhá-lo onde quer que fossem. Era para trabalhar, Jimin sabia, mas a ocupação de seu pai sempre foi um mistério. Sua mãe nunca falou sobre isso, mas apenas disse que ele era um homem poderoso que não podia visitá-lo com frequência por causa disso. Era para ser uma desculpa reconfortante de por que Park Kangdae só voltava para casa uma vez por mês, se tivesse sorte.
"Ele está fora apoiando você e eu, Jimin. Você gosta de todas as coisas fofas no seu quarto, certo? É por causa do seu pai que você pode ter essas coisas. Ele se preocupa muito conosco e dói ter que ficar longe."
Jimin acreditou nessas palavras até ter idade suficiente para reconhecer que seu pai só se magoava por ter que ficar longe de sua mãe, não de seu filho. Não era Jimin que Park Kangdae desejava ver, mas sua jovem e bela esposa. Nunca foi dito, mas Jimin suspeita que seu nascimento foi um acidente. Por que outro motivo seu pai olharia para ele quando vinha visitá-lo com guloseimas destinadas apenas a sua mãe? Quando ele mandou Jimin entrar em seu quarto antes de levar sua mãe para o quarto deles para que pudessem compensar o tempo perdido?
Quando sua mãe morreu, Kangdae manteve Jimin por um mês. Então, os avós maternos de Jimin apareceram em sua casa de infância.
Jimin dormiu lá sozinho à noite depois que sua mãe faleceu, seu pai não levou Jimin para onde quer que ele morasse ou se preocupou em se mudar, mas apenas veio para arrastar Jimin junto com ele aqui e ali. Não era exatamente um vínculo de pai e filho quando Kangdae mal falava com ele naquelas quatro semanas. Mas numa manhã de fim de semana, a campainha do apartamento tocou. Kangdae nunca tocou, nunca precisou. Ele sempre entrava sozinho. Mas Kangdae mandava comida e necessidades para na porta de Jimin quando sua mãe não estava mais lá para comprar os itens ela mesma, então Jimin abriu a porta assumindo que era seu próximo lote de refeições. Em vez disso, ele se viu cara a cara com seus avós maternos, um casal enrugado de quem Jimin se importava, mas não era exatamente próximo.
Eles não estavam assumindo o lugar de Kangdae porque eles pressionaram por isso, Kangdae cedeu todos os deveres de guardião para eles. Então, Jimin foi com seus avós, e foi isso.
Ele nunca mais viu seu pai.
— Meu pai foi um caso de uma noite que eu nunca conheci. — Jungkook diz, trazendo Jimin de volta ao presente. Seu tom é falado com tanta indiferença cuidadosa quanto o de Jimin.
— Estamos comparando histórias tristes? — Jimin pergunta, pegando sua bebida para beber. A deliciosa doçura o distrai de afundar muito em suas memórias amargas. Assim como a súbita revelação pessoal de Jungkook.
— Oh, não. — Ele garante. — Se estivéssemos, você definitivamente ganharia. Eu não me importo muito em não ter um pai. Minha mãe nem estava namorando com ele, nem o conhecia além da minha concepção. Ele nunca esteve na minha vida, então nunca conheci outra coisa. — Ele vai para um pedaço de batata, seu utensílio espetando facilmente em sua carne macia. — Minha mãe é incrível e eu a amo demais. Cresci bem provido.
Cresci bem provido. Essa é uma maneira de colocar isso. Ser criado em um negócio de entretenimento adulto constantemente cercado por sexo não pode ser exatamente o ambiente mais benéfico para se crescer. Mesmo que o conceito de sexo por si só não seja inerentemente errado, há uma razão pela qual todas as sociedades ao longo do tempo consideraram não apropriado que crianças interajam com sexo até que sejam consideradas adultas. O período em que alguém é considerado adulto é discutível e definitivamente houve falhas que o determinaram, mas o ponto é que os seres humanos não são mentalmente capazes de compreender e processar certos aspectos da vida até que eles mesmos tenham vivido o suficiente.
— Você nunca procurou por seu pai? — Jungkook pergunta.
— Não. — Jimin responde imediatamente, achando a perspectiva ridícula. — Por que eu deveria? Já procurou o seu?
— Isso é diferente. — Jungkook argumenta, dobrando seu guardanapo de linho para descansar o garfo. — Você estava familiarizado com o seu. Eu não estava.
— Não importa. — Jimin é honesto com o que ele diz a seguir, porque se encaixa bem o suficiente com o que ele já explicou. Fornecer uma história boba sobre sua mãe é uma coisa, mas quando se trata de seu pai, Jimin não se importa em proteger a verdade da ausência do homem. Park Kangdae não merece isso. — Ele aparecia uma vez por mês, se tivesse sorte. — Diz Jimin. — E apenas para ver minha mãe, não eu. Depois que ele saiu, parou de enviar o dinheiro que dava para minha mãe quando ela estava viva. Era como se a morte dela significasse que eu também estava morto. Por que eu tentaria encontrar o bastardo? Eu nem tenho energia para gritar com ele por tudo isso. Foi há tanto tempo. Eu segui em frente.
Jungkook o observa tão pensativo quanto alguém tentando resolver um enigma. A atenção severa faz com que Jimin se concentre em comer sua porção do almoço compartilhado, em vez de encontrar o olhar duro de Jungkook do outro lado da mesa.
— Você pode realmente seguir em frente com isso? — Jungkook pergunta.
Jimin engole sua mordida atual, pensando sobre isso.
— Você está certo em dizer que não sou insensível, — Diz ele, — mas pelo menos sei como aceitar o passado e seguir em frente. Mesmo que eu esteja rastejando, não vou ficar onde estava. Eu nunca vou voltar.
O olhar cuidadoso de Jungkook é porque ele está impressionado ou porque ele acha que as palavras de Jimin são besteiras. De qualquer maneira, ele não comenta mais sobre o assunto, voltando para sua refeição sem mais perguntas.
Jimin não tem intenção de continuar o assunto sozinho. Por alguns minutos dolorosamente desajeitados, eles terminam de comer em silêncio entre os murmúrios baixos do café e os sons desbotados da rua lá embaixo.
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Hum. Capítulo interessante....
Vocês gostaram? Espero que sim. Até o próximo capítulo.
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