12. Doze
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Jimin teve uma conversa agradável com Taehyung. Agora vamos ver como está o treinamento de Jimin.
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Jimin está deitado em sua cama, os olhos ajustados ao seu novo quarto. Uma parte da ampla janela é exposta entre as cortinas quase fechadas, enevoando o espaço em uma fatia de azul iluminado da paisagem urbana além. Ele inclina o pescoço quando Kkuli entra na sala vindo do corredor, com o cabelo cacheado úmido. O cheiro de sabonete paira no ar enquanto o colega de quarto de Jimin vai até sua cama, deslizando sob as cobertas antes de pegar seu celular para carregar. Já passa das três da manhã quando ele termina o banho depois da noite no Deca. Se Jimin tivesse treinamento amanhã, ele estaria dormindo agora, mas como sua primeira semana chegou ao fim, ele recebeu o fim de semana de folga.
— Pssst.
Jimin vira a cabeça.
— Sim?
— Oh, merda. — Kkuli diz um pouco acima de um sussurro. — Você está acordado. Eu não sabia. Eu acordei você?
— Não, eu estive acordado. Acabei de desligar meu celular antes de você voltar.
— Alguma coisa emocionante? — Pergunta Kkuli, seu próprio dispositivo esperando em suas mãos.
— Just Slab. — Responde Jimin, referindo-se à abrangente plataforma de mídia social usada por praticamente todos os seres humanos na Terra.
Kkuli suga uma respiração dramática, concentrando-se em seu celular.
— Oh meu Deus, como eu ainda não adicionei você? Qual é o seu usuário?
Jimin hesita. Seu usuário não soletra seu nome, mas inclui suas iniciais. Existem tantos nomes de família coreanos que começam com Jamo Bieup, tornando mais fácil para Kkuli adivinhar. Mas certamente há uma grande quantidade de sílabas que podem se combinar para formar o nome de batismo de Jimin, e seu nome de família, Park, não é exatamente raro.
— É anjo-dot-pjm.
— PJM? — Repete Kkuli, falando as versões alfabéticas do jamo. — Ooh, você absolutamente me desprezaria se eu tentasse adivinhar seu nome?
— Eu não te desprezaria, mas...
— Bae Jumyung.
Jimin bufa um sorriso com a tentativa.
— Querido? Essa é sua primeira escolha?
— Baek Jungman.
Jimin ri.
— Talvez seja mais internacional? — Kkuil medita. — Mais e mais pessoas têm nomes de fusão, você sabe. Somos uma sociedade internacional. James. Jumaru. Jiaming. Jamar. Eu já disse isso?
Jimin ainda está rindo, percebendo que seu nome é bastante óbvio. Ele usa morfemas comuns. Ou Kkuli não tem noção, ou ele tem uma ideia do que poderia ser e está evitando propositalmente pelo bem de Jimin.
— Não vou confirmar nem negar. — Jimin diz a ele.
Embora não tenha passado muito tempo, as primeiras impressões de Jimin sobre seus sete colegas de dormitório não são apenas positivas. Isso seria um eufemismo insultante. Quando ele soube que estaria morando com aqueles com quem deveria participar de apresentações, ele se preocupou que houvesse competição entre eles. Nem todo colega de clube de strip dele era assim, mas havia Choseongs mais amargos do que o doce Dosan.
Embora Jimin ainda não tenha enfeitado o palco sozinho, as tensões podem começar apenas por ser um novo rosto. Se alguém está sendo insincero em sua bondade para com ele, ele não consegue dizer. Uma coisa que Jimin aprendeu ao longo dos anos nesta indústria é perceber quando alguém está usando uma máscara. Até agora, nenhum indivíduo no Deca parece usar uma. Ele duvida que os outros artistas que ele ainda não conheceu pessoalmente sejam muito diferentes.
Ele não assiste a um programa desde o início do treinamento, mas vê como seus colegas de quarto interagem dentro do dormitório. Eles encorajam uns aos outros. Eles se complementam. Eles se exaltam. Talvez a razão pela qual as relações entre eles sejam tão diferentes de um clube de strip é porque eles não estão simplesmente trabalhando um ao lado do outro, mas um com o outro. Em um futuro próximo, Jimin terá que se envolver sexualmente com algumas dessas pessoas. Seria horrível se algum deles não se desse bem.
Além da conversa amigável, há respeito, mesmo com a maneira como eles vivem. Por uma questão de ordem, eles têm um gráfico de tarefas que atualizam toda semana, como jogar o lixo fora e ir as compras de supermercado em equipe. Se alguém tem um show tardio, deve entrar o mais silenciosamente possível, mas Jimin já percebeu que Chaeri é muito ruim nisso. Kkuli diz que o parafuso em seu cérebro que lida com o barulho está solto.
Kkuli é muito de conversar. Mas Jimin gosta dele. O garoto, ele é três anos mais novo que ele, não é nada além de caloroso, embora um pouco dramático. E ele é uma máquina de fofocas, como Taehyung obviamente apontou outro dia. Kkuli frequentemente divaga para ele sobre quem fez o quê, o que aconteceu lá, como aconteceu. Mas nada disso é com má intenção. Há uma linha tênue e Kkuli nunca a cruza.
Agora, ele faz um barulho de derrota com a resposta de Jimin sobre seu nome em potencial, murmurando o usuário de Jimin enquanto aparentemente digita no Slab.
— Caramba, você quase não posta nada.
— O que eu postaria? — Jimin enfia o queixo no cobertor. — Eu não queria que os clientes do clube de strip encontrassem meu perfil no Slab para me perseguir online.
— Qual é a pior coisa que eles podem fazer? — Kkuli aponta. — Ver que você tem uma vida fora do clube, onde ocasionalmente sai para comer e fica tão bem em uma roupa completa?
Jimin solta um som desdenhoso, mas ele não argumenta o contrário.
— Pronto. — Diz Kkuil com um movimento de seu dispositivo. — Acabei de adicionar você. Adicione-me de volta.
Jimin pisca quando percebe que Kkuli o encara com expectativa.
— Agora mesmo?
— Sim!
Jimin pega seu celular esquecido, desbloqueando a notificação em sua tela informando que honeyyyboy26 o adicionou. Ele completa a adição mútua e Kkuli sorri de forma conspiratória:
— Agora podemos enviar postagens engraçadas um para o outro. Eu sigo todo mundo na Deca também, então você pode dar uma olhada na minha lista de seguidores e adicioná-los.
Jimin pega o conhecimento e faz exatamente isso. Ele folheia as páginas de cada um de seus colegas de trabalho, percebendo que cada um de seus usuários se relaciona com seu nome artístico ou é algo totalmente diferente. Nenhum deles revela seus nomes verdadeiros além das iniciais. Jimin sorri para si mesmo ao ver o usuário de Taehyung agora que ele sabe o nome de seu mentor. babybearkth. Jimin não precisa adivinhar o que kth significa.
A maioria das contas de seus colegas de trabalho exibe postagens sobre suas vidas luxuosas, todas disponíveis para eles com os ganhos do Deca. As galerias de Taehyung mostram principalmente imagens dele, posando em um restaurante, em um parque, na rua. Alguns deles incluem Soonsu ou outros artistas. Suas postagens escritas nada mais são do que simples comentários sobre pensamentos atuais, como ele recomenda um filme recente que acabou de ser lançado ou como o nascer do sol estava deslumbrante em uma manhã. Nada é político. Nada é prejudicial.
Seokjin nunca mencionou manter a imagem nas redes sociais, mas Jimin suspeita que qualquer um com um cérebro saiba manter sua vida publicada publicamente livre de qualquer coisa que possa mordê-los na bunda de um empregador.
Jimin percebe que Kkuli segue não apenas artistas, mas outros funcionários da Deca como Misook e outros treinadores. Seokjin tem um perfil no Slab, mas não posta há dois anos. Isso não é surpreendente. Jimin o adiciona de qualquer maneira. Ruby não tem um, que ele saiba, pelo menos. Jimin imagina que a empresária provavelmente sim, já que é praticamente impossível não acompanhar o mundo de outra forma. Mas seu filho, Jungkook, tem uma conta. jjk901. Jimin clica no perfil do homem na lista de seguidores de Kkuli, apenas para ser saudado com uma página bloqueada exibindo nada além do usuário de Jungkook, foto do perfil, cabeçalho e biografia. Curioso, Jimin procura entre os seguidores de Kkuli. Jungkook não o segue de volta.
— O que? — Kkuli pergunta.
Jimin percebe que deve ter zombado alto.
— Jeon Jungkook não segue você?
Kkuli se mexe na cama, bufando alto.
— Não, e estou muito ofendido com isso. Ele se senta em seu cavalo alto e segue toda a equipe ao lado dos artistas. Mas está tudo bem. — Não parece que está tudo bem. — Pelo menos ele me deixa segui-lo. Não que ele poste muito, de qualquer maneira. Ele é pior do que você.
Jimin permanece no perfil privado de Jungkook. Sua cabeçada é do céu, seja ao anoitecer ou ao amanhecer, Jimin não sabe dizer. A imagem do perfil é uma silhueta em preto e branco do homem, fazendo com que não importa o quanto Jimin dê zoom, ele não consegue ver nenhum detalhe do rosto de Jungkook.
— Ele é um cara esquivo, não é? — Jimin murmura, saindo do Slab antes de desligar o celular. Ele desliza pelos travesseiros, virando-se de lado em direção a Kkuli. Seu colega de quarto ainda está brincando com seu dispositivo, provavelmente percorrendo seu próprio Slab.
— Você já o viu na Deca?
— Uma vez, — Jimin responde. — De longe, de qualquer maneira.
— Ele estava de pé?
— Hum, sim?
Kkuli lança a ele um olhar encantado, apenas visível no azul esmaecido da sala escura. Ele parece ainda mais jovem sem os óculos.
— As proporções de seu corpo não são divinas?
Jimin exala uma respiração divertida, dizendo:
— Ele estava vestindo um casaco.
Kkuli se eriça.
— Isso é irritante. Bem, você o verá mais, então fique atento quando ele não estiver usando um casaco, porque ele é alguém para se olhar. Mas apostei com Jinju que seu pênis é do tamanho de um amendoim.
Jimin engasga e tosse quando sua saliva escorre pelo lugar errado.
— Olha, — Defende Kkuli. — ele é gostoso demais para não ter defeitos.
Jimin deixa cair o queixo.
— E quanto a todos nós, então?
Sem um momento para pensar, Kkuli lista:
— Eu sou irritante, Jinju é baixinho, Chan é recluso, Hyesong é tenso, eu não te conheço o suficiente para saber qual é sua fraqueza, mas com certeza vou te dizer quando eu encontrar.
Jimin solta um suspiro que bagunça sua franja preta.
— Uau, obrigado.
— Você pensaria que qualquer um de nós chamaria a atenção de Jungkook, — Kkuli continua, esquecendo seu celular enquanto se contorce em sua própria cama para tagarelar como um adolescente, — mas isso nunca aconteceu. Quem sabe, talvez ele seja assexual ou pense que somos todas prostitutas nojentas. Talvez ambos. Mas o que quero dizer é que ninguém viu nenhum pedaço de sua bunda gostosa além de sua cabeça, mãos e tornozelos. Ah, e às vezes a área da clavícula, se tivermos sorte. Ele está sempre vestido como se tivesse um lugar importante para estar quando o cara nem está trabalhando.
Franzindo a testa com curiosidade, Jimin questiona:
— Ele não quer?
— Não, ele só usa o dinheiro da mamãe, o que é totalmente bom. Eu faria o mesmo se estivesse no lugar dele. Mas se eu também estivesse no lugar dele, — diz Kkuli com um brilho travesso nos olhos, — eu tiraria proveito dos negócios da minha mãe e transaria com um de seus empregados fáceis. Ele poderia puxar totalmente o cartão Eu sou o filho de Ruby, faça o que eu digo, mas ele não o faz. É realmente impressionante. Eu o respeito por isso. Mas vamos lá, — Kkuli resmunga. — ele deve estar escondendo alguma coisa, e minha aposta é que ele realmente tem um pau minúsculo. Mas eu realmente espero que isso não seja verdade.
— Você é discriminatório em relação a paus minúsculos?
— Você está dizendo que tem um pau minúsculo?
— Sem spoilers. — Jimin murmura. — Você terá que esperar para ver. E não evite a pergunta. Nunca imaginei que você fosse alguém com preconceito genital.
Kkuli solta uma risada infantil, empurrando a cabeça para a frente por trás das cobertas para dizer:
— Não, mas as preferências não são ilegais, são?
— Então, você prefere paus gigantes?
— Eu quero ser dividido ao meio, Anjo.
Jimin cai na gargalhada, imaginando a visão em sua cabeça.
— Isso parece doloroso. Você é menor do que eu. Você é bottom?
— Eu sou um interruptor.
(Flex. Come e é comido)
Jimin suspira.
— Não.
Kkuli orgulhosamente vira mechas inexistentes de cabelo.
— Sim. Se não estou sendo fodido, quero ver um pau gigante quicar em cima de mim.
— Adereços para você.
— Obrigado. E você? Meu palpite imediato foi que você era bottom, mas agora que o conheço um pouco mais, posso imaginá-lo no topo.
Jimin levanta uma sobrancelha.
— Oh? É por causa da minha personalidade encantadora?
— É fofo você achar que charmoso é a palavra que eu usaria.
Jimin ri, admitindo:
— Eu prefiro ficar no fundo, mas posso trocar se a outra pessoa não ficar no topo.
— Bom saber. — Kkuli sorri do outro lado da sala. — Não leve a mal, mas mal posso esperar para trabalhar com você.
Para qualquer pessoa fora da indústria, soaria estranho. Mal posso esperar para fazer sexo com você, é o duplo sentido. Mas Jimin sente ternura em seu estômago na recepção de boas-vindas de Kkuli. Não é grotesco, mas apreciativo. Nenhuma stripper jamais disse a ele que estava ansiosa para trabalhar nas poles com ele. Qualquer cliente que expressasse sua empolgação por ele não passava de degradante e possessivo.
Kkuli e Jimin são linhas paralelas. A antecipação de Kkuli não dobra Jimin mais baixo. Em vez de números, o que existe entre eles é o respeito mútuo posicionado para o propósito de seus trabalhos, não desejos pessoais.
Jimin não sente atração por Kkuli, mas diz a ele com sinceridade:
— Eu também.
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Grande parte do treinamento inicial de Jimin exige que ele seja apenas um bom ouvinte. Quer sejam aulas diretas de Seokjin e Misook ou sessões de orientação com Taehyung, o ajuste inicial de Jimin na Deca é a sobrecarga de informações. Ele perguntou sem ironia um dia se ele deveria estar fazendo anotações. Seokjin não ficou surpreso, mesmo que Jimin falasse sério. A resposta não dita foi não.
Ele não achava que as lições seriam tão detalhadas quanto são. Jimin nunca esteve em uma aula de nível universitário, mas ele assume que suas aulas de filosofia sexual são ensinadas de forma semelhante a qualquer curso oficial de filosofia. Com certeza parece que sim. Misook e Seokjin começaram a usar o smartboard depois daquele primeiro dia, então agora cada lição inclui slides devidamente montados.
Parece triste, mas na realidade, Jimin é fascinado por isso. Não é como se ele tivesse tido educação sexual além de rotular diagramas no ensino médio e, apesar de seus anos como stripper, ele nunca pensou tão profundamente sobre sua ocupação além do nível superficial.
Seokjin e Misook o ensinam sobre estar aberto à vulnerabilidade, deleitando-se com a atenção do público e vendo seus atos sexuais como explorando e apreciando a existência humana. Eles consistentemente afirmam que o corpo humano é arte. Sua capacidade de prazer não serve a nenhum propósito além disso - prazer. Se a procriação é retirada da equação, então qual é a razão para o ato de sentir satisfação com o sexo? Certamente os humanos poderiam procriar sem precisar se sentir bem. Poderia doer toda vez. Poderia parecer nada, como a indiferença de roçar o braço de alguém na rua parece nada. Se o prazer serve apenas para encorajar a procriação, então por que os noivados entre pessoas do mesmo sexo são tão bons?
Prazer é um bônus, Seokjin e Misook ensinaram. É um presente. Mas muitas pessoas o desumanizam, transformando-o em algo que não é. Eles disseram a ele que só é considerado um pecado porque os humanos escolhem prender essa definição ao sexo.
— Nós, como humanos, decidimos o que é certo e errado. — Seokjin explica, parado ao lado do smartboard com um gráfico de anatomia humana mais representativo de uma pintura do que de uma planilha de médico. — A menos que haja uma moralidade universal gravada em pedra pelo espaço e pelo tempo, ou por um poder superior, mas não estamos aqui para convencê-lo a mudar suas crenças universais. Mas queremos que você seja mais perspicaz sobre por que o sexo não é tão errado quanto a história afirma ser.
A explicação continua:
— Ao longo do tempo, as civilizações escolheram o que é aceitável ou não. Até a colonização japonesa e a intervenção ocidental, os coreanos tinham regras muito rígidas sobre cabelos, por exemplo. Você o usava se fosse casado ou coberto com um certo chapéu, dependendo do seu trabalho e status. Mas agora, cortamos o cabelo, pintamos e estilizamos da maneira que quisermos, sem levar em consideração o status social e a ocupação. Isso foi inédito por milhares de anos, até que de repente deixou de ser. Sociedades antigas como a grega se embriagaram com vinho e faziam orgias em nome de seus deuses. Isso era aceito na terra deles, até que a modernização disse que não.
— Aqui no Decadentia, — Continua Seokjin com tanta autoridade que ele poderia alegar que é um urso de três metros e Jimin consideraria acreditar nele. — a apreciação sexual não é apenas aceita, mas completamente encorajada para as melhores experiências possíveis para nossa equipe e membros. Claro, temos limites. Não lidamos com menores, nem mesmo quando brincam de faz de conta. Não lidamos com problemas extremos que possam incomodar a pessoa comum que vem aos nossos shows. Não queremos apenas que você se apresente por um salário, Jimin-ssi, queremos que você realmente goste do seu trabalho. Isso requer uma imersão total em sua performance.
Jimin começou a semana ereto em sua cadeira, mas hoje ele colocou um cotovelo sobre a mesa de conferência, descansando sua bochecha na palma da mão enquanto sua cadeira é virada para o smartboard e seus dois apresentadores.
— Tenho uma pergunta. — Jimin fala. Seokjin move suas sobrancelhas perfeitas em reconhecimento para ele ir em frente. — E se eu não conseguir terminar (gozar)? — Ele pergunta. Com uma câmera ele apenas descarta o vídeo. Mas ele não pode cancelar um show ao vivo se não puder se apresentar.
— Nesse caso, — responde Seokjin, imperturbável com a pergunta. — pelo bem do show, você deve fingir. Infelizmente, há um limite de tempo para o seu ato e o público espera uma conclusão. Mas posso garantir que, desde que você termine bem o treinamento e mergulhe no papel assim que subir no palco, você será capaz de entrar em uma mentalidade saudável para chegar ao orgasmo.
Jimin não sabe por que, mas ouvir um homem de rosto impassível como Kim Seokjin dizer a palavra orgasmo faz Jimin querer rir como uma criança. Ele consegue se conter, repreendendo internamente sua própria imaturidade.
— Mas, — acrescenta Seokjin, um pouco mais gentil, — nós entendemos. Às vezes, você pode simplesmente estar cansado e sem ânimo. Mas também é por isso que você executa no máximo três vezes por semana, para dar ao seu corpo o descanso adequado e se preparar mentalmente para a próxima performance, para poder responder fisicamente. — Seokjin estreita o queixo para Jimin, o gesto de comando o suficiente para fazer Jimin inconscientemente se endireitar. — Seria redundante ter artistas com desejo sexual fraco. Eu cometi um erro aqui?
Jimin sacode as mãos em negação, respondendo apressadamente:
— O quê? Não. Não, você não tem. Estou ótimo.
— Bom. Ainda não contratei por engano e não pretendo quebrar minha sequência.
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Nossa. Acho que eu morreria de vergonha nessas aulas.
Espero que vocês estejam gostando. Esta cada vez mais perto de Jungkook aparecer e mostrar se o pau dele é do tamanho de um amendoim ou não. 🤭🤭
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