•One•

—Sim, senhor. Temos um horário livre hoje as 15:00 horas, é o único horário que temos disponível.

—Ok, eu vou ficar com este horário, pode marcar o meu nome aí.

—Certo, até mais tarde, senhor.

—Até.

Desliguei a chamada, como sempre estava marcando um horário na depilação, coisa que para mim já é bem comum, todo mês eu vou dar aquela bela aparada na mata atlântica das partes baixas, sempre bom. Hoje para mim é só mais um dia comum de sofrimento naquela bendita salinha e aquela cera quente dos infernos!

Tá, eu diria que já estou acostumado, mas isso não muda aquela dor infeliz na hora da puxada. Também não muda os gritinhos nada másculos que saem da minha garganta com vontade, muito menos aquela lágrima no canto do olho, só de pensar já fico triste, porém melhor passar todo esse sofrimento e sair bem lisinho depois. Eu Jeon Jungkook macho homem, com 1,80 de altura, malhado, com 22 anos na fuça, pura masculinidade como sou, bato palma pras mulheres que aguentam aquilo sem soltar um pio sequer, 100% guerreiras.

Costumo ir na mesma clínica sempre, então já tenho aquela intimidade com a depiladora, o que deixa tudo um pouco menos ruim, já que aquela danada morre de rir de mim. Mulherzinha sem coração, rindo da minha dor. Ainda vem com um papinho de 'Você está tão lindo hoje.' tenho para mim que ela não estava falando da aparência da cabeça de cima e sim da de baixo. Eu acho, não tenho certeza, se é mesmo eu não sei.

As vezes fico imaginando que estou dentro de um pornô e que ela vai começar a me chupar do nada, mas aí lembro que sou gay e a imaginação fica meio estranha, já fui depilado uma vez por um homem, o que me deixou super constrangido, evitei ao máximo pensar que estava dentro de um pornô, se não eu ficaria excitado alí na frente do cara e não ia ser uma coisa muito agradável.

Ainda tenho uma hora e meia para chegar na clínica, vou tomar um bom banho e lavar bem meu pirulito para não passar vergonha. Estar com a amazônia aqui é uma coisa, já que pelos são normais, agora estar com a amazônia, ainda por cima fedida e sebosa é outra completamente diferente. O fato de imaginar um pornô na depilação faz-me pensar que eu ando vendo muito site adulto ultimamente, oh céus! Faz oitenta e quatro anos desde a última vez. Poxa.

Mamãe vive falando que vou mais na depilação do que ela. Claro, né, 'fia. Queria o quê? Que eu saísse por aí com o carinha lá debaixo parecendo um orangotango de tão peludo? Fala sério, aí já é demais. Em questão de higiene sempre fui um homenzinho exemplar, graças a Deus, porque teve algumas vezes que eu fui sair pra dar a bundinha e vi cada cena horrenda! Que dá até calafrio só de relembrar.

Adentrei meu banheiro já completamente 'peladasso e fui direto para debaixo do chuveiro com a água bem quentinha. Passei sabão por todo o corpo e esfreguei tudo direitinho e bonitinho. Passei a bucha nas costas, usei de microfone, cantei bem mal, mas cantei. E me senti no meu debute, eu e o 'pirocóptero. Foi incrível, diga-se de passagem. Fiz ainda o favor de meter meu cotovelo na parede no meio da performance, senti o diabo daquele choque e logo aquela dor infeliz. Só pra constar, minha sorte na vida é bem baixa. Baixa até demais.

Para completar meu longo banho, para fechar com chave de ouro, quando sai do box me toquei que tinha esquecido a toalha em cima da cama, nem dava para gritar 'Mãeeee pega a toalha pra mim!' pois moro sozinho, então fui obrigado a sair correndo naquele vento gelado só com a cara e a coragem, arrepiou até os cabelinho da bunda.

Me arrumei todo pimpolho, só que não, uma regata preta folgada um tanto transparente, um casaco também preto, uma calça da mesma cor das outras duas peças e um tênis branco, pois sou do contra, botei um óculos escuro pra ficar bem badboy comedor de casadas. Ou melhor, comedor de casados e solteiros.

Olhei em meu celular e vi que ainda tinha algum tempo, então não preciso ir direto para clínica, nada melhor do que comer, não é mesmo?

Bati uma rango bem gostoso, nada melhor do que um miojo comido direto da panela. Olhei a hora mais uma vez no visor do meu celular e já eram 14:40. Hora de sair de casa. Graças ao meu querido papai e minha querida mamãe eu tenho um carro. Ganhei deles de presente assim que sai de casa. Não vivo sendo sustentado pelos pais, tenho meu emprego, faço alguns cursos que pago com meu salário, pago meu aluguel, meus pais só me ajudam as vezes com algumas contas, quando não sobra dinheiro para pagar.

Cheguei lá em menos de vinte minutos, o trânsito hoje estava uma belezura e pra minha sorte, ainda estava faltando cinco minutos, o tempo de estacionar o carro e entrar no estabelecimento. Ao longo do trajeto, recebi alguns olhares tanto fora da clínica quanto dentro dela, pelas mulheres que estavam lá sendo acompanhantes ou esperando sua vez de serem chamadas para entrar.

—Boa tarde. Tenho horário marcado às três. — comuniquei a recepcionista.

—Boa tarde, senhor. Só um momento. — Ela falou logo a seguir digitando alguma coisa no computador. —Jeon Jungkook, certo? — perguntou ela.

—Isso.

—Pode ir para sala sete, sabe onde fica ou quer que eu o acompanhe?

—Não, tudo bem sei onde fica, obrigado. — sorri logo andando pelo pequeno corredor e me deparando com as portas das pequenas salas, e como a mulher havia dito, sala sete, adentrei a mesma.

Eu não sabia ao certo se seria a mesma depiladora que costumava me atender todas as vezes, mas espero que seja ela. A depilação vai ser completa, tanto lá a trás como aqui na frente, a parte mais vergonhosa provavelmente e quando ela chega mais perto com a pinça e começa a ficar arrancando os pelinhos que sobraram, vergonhosa e dolorida.

Comecei tirando os sapatos, deixando-os no canto da sala e tirei as meias, também. Aqui eles disponibilizam sandálias de pano, apenas para que as pessoas não andem descalço pela sala. Depois tirei meu casado, botando em cima do braço de uma pequena poltrona, fiz o mesmo com a calça. Bom, não costumo esperar ela pelado, já que estou só com a blusa e minha cueca, quando ela chega tiro a box e tá tudo certo.

Fiquei sentado na poltrona olhando algo aleatório em meu celular e aproveitar para tirar uma foto e mandei pra minha mãe com a legenda #depilação e alguns emojis. Eu e mamãe sempre fomos muito próximos e íntimos um com o outro, então sempre contamos as coisas que estavamos fazendo, mandamos fotos zoadas, entre outras coisas bem legais que costumamos fazer.

Esperei alguns minutos consideráveis até ver a porta se abrir, já fui logo me levantando e tirando minha blusa.

—Você demorou dessa vez, hein mulher? —Ri fraco. —Tô' só o matagal aqui. — Ri mais uma vez, olhando finalmente para a pessoa que tinha acabado de abrir a porta. Era um homem. Pude escutar um pequeno riso vindo dele por causa de minha fala.

Puta. Que. Pariu.

Que homem é esse, Senhor? Ele é totalmente tudo o que eu gosto: mais baixo que eu, boca carnuda e rosada, rosto mais redondinho, olhos profundos, meu Deus, que olhos. Percebi que ele é malhado, já que seus músculos estão expostos pela blusa de mangas curtas.

—Jeon Jungkook, não é? — Perguntou ele. Querido, pra você sou até o papa, filhote de deus grego.

–Sim. — tentei parecer o mais macho possível, já que de macho só tenho a cara.

–Pode terminar de tirar a roupa, vou só botar a cera para esquentar e já começamos. – andou até a mesa dentro da sala, onde tem um pequeno aparelho para esquentar a cera.

Não pude evitar olhar para a bunda dele. Aquilo nem é bunda, são dois planetas, isso sim! Calma, Jungkook, você não pode ficar duro, não é o momento. Não é a hora nem lugar. Respirei fundo, então abaixei minha box. Fala sério que esse cara vai depilar meu cu? Por que comigo, Senhor? Posso até pensar em chamar ele para sair, mas vai que se eu falar agora, antes dele me depilar, depois ele muda de idéia, se eu falar depois quem sabe ele aceite, já vai ter conferido o território todo mesmo.

Mas véi! Não dá chegar nele e falar "Então agora que você já viu como é meu cu e meu pirulito, tá afim de sair e experimentar? Aproveita que você acabou de depilar eles. Tá tudo lisinho." Eu mereço.

Juntei toda a coragem que tenho e me deitei na maca, maca gelada viu, minha nossa senhora. Estou constrangido ao ponto de estar segurando o riso, alguém me ajuda! Ele ainda estava de costas para mim, enquanto arrumava a cera.

—Depilação completa, né? — Tinha que me lembrar disso? Suspirei.

—Sim...hyung. — Murmurei. Chamei ele de hyung mesmo sem saber se ele é realmente mais velho que eu, mas deve ser.

—Podemos conversar, se isso fizer você se sentir mais relaxado. Se você estiver soando a cera não vai funcionar, provavelmente deve saber disto. — Sua voz saia calma, a cada vez que ele se mexia sua bunda redondinha se mexia junto.

Se eu continuar olhando muito pra esses planetas colidindo a cada movimento, o resultado não vai ser bom, nada bom, péssimo. Fechei os olhos com força, minha voz parecia que não iria sair. Não sei que gay panic é esse que estou tendo por causa desse homem.

—Sim, eu sei. Não costumo ficar nervoso... — Respirei fundo. —Qual seu nome? E sua idade? — Perguntei, afinal ele pode ser meu hyung então tenho que ter o mínimo de respeito.

—Park Jimin, mas pode me chamar só de Jimin. — ele se virou pra mim e sorriu, seus olhos se fecharam em pequenos sorrisos. Soldado abatido amigos. —Tenho vinte quatro e você?

—Tenho vinte e dois, hyung. — Estou sentindo que essa conversa não vai render.

—Você é do tipo que aguenta calado ou dos que gritam igual ""mulherzinha?"" — Ele perguntou em seguida dando uma pequena risada.

Que risada gostosa. Será que ele vai mesmo puxar assunto comigo? Pelo que parece, sim. Quem sou eu para reclamar, melhor do que aquele silêncio constrangedor.

—Sou do tipo que aguenta calado. — Falei com convicção. Essa com certeza é a maior mentira que eu já contei na vida, puta merda!

—Oh então você é desses que não dá nenhum pio? Imprecionante. — se virou voltando a mexer na cera. Ele não parece ter acreditado muito. —A cera já está pronta podemos começar, quer que seja qual parte primeiro? — se virou mais uma vez, enquanto colocava luvas de plástico. Ele me encarou fixamente, olhando no fundo de meus olhos, retribuí o olhar.

Respirei fundo pensando um pouco, já que era pra ser vamos pra parte mais vergonhosa primeiro, não sei mas o mini sorriso que ele possuí nos lábios me deixa um pouco nervoso, sinto que ele está querendo tirar a prova se eu não grito mesmo.

—Pode ser por trás. — Engoli seco, me ajeitando na maca. Ele apenas respondeu um "Ok".

Me virei, deitando de lado, deixando uma de minhas pernas levantadas. Fiz questão de virar meu rosto para não olha-lo, sinto que estou queimando de vergonha. Não puder ver o que ele estava fazendo, mas quando senti uma de suas mãos encostando na minha bunda, me arrepiei dos pés a cabeça. Ele afastou um pouco minha nádega para o lado, então soube que aquela era a hora.

Soltei um pouco do ar que estava preso em meus pulmões. Senti a cera quente entrar em contato com a região sensível, comprimi meus lábios com força. Vai Jungkook seja homem e não grita! Ele esperou alguns segundos, então pegou na ponta do filete de cera que havia acabado de passar. Sem aviso prévio ele puxou! Senti minha alma saindo junto com aquela cera e os pelos, respirei fundo, engolindo o grito que ficou entalado na garganta, estou orgulhoso de mim mesmo, mereço até tapinha nas costas.

Ele colocou a mão no local onde tinha colocado a cera para aliviar a dor e um pouco da ardência. Já estou sentindo um olho na minha lágrima aqui.

—Aqui atrás vai ser bem rápidinho, a situação não está ruim. — passou cera novamente no mesmo lugar. —Mas então, o que você faz da vida Jungkook?

Sério que você vai me perguntar isso nessa situação, really? really?! Ok, tudo bem, só uma conversa normal, entre um depilador e um cliente, nada de mais, sem gay panic Jungkook.

—Dou aulas de taekwondo em... — senti que ele ia puxar. — Uma academia, hyung. — choraminguei o resto de minha fala apertando os olhos e respirando fundo pela dor. Ele riu, filho da puta!

—Que interessante, você podia me dar seu cartão quem sabe eu marque algumas aulas. — ele falou enquanto repetia o mesmo ato anterior. Seria muito louco eu achar que ele só quer as aulas pra ir me ver e que a gente vai casar? É, talvez um pouco louco.

—Claro, quem sabe até faço um desconto para você. — na minha cabeça dizer isso e pensar que saiu de forma sexy e como se fosse um flerte é tudo que eu queria, mas a situação não permite.

Permitiria se eu não tivesse soltado um de meus lindos gritos másculos, pensei que eu tinha engolido esse grito, mas pelo visto tive um refluxo e esse bosta saiu com tudo boca a fora.

—Já escutei muitos gritos mas nenhum tão afinado quanto o seu.— logo soltou uma risada, nunca pensei que fosse gostar tanto de uma risada.

—Não ria de mim, hyung. Isso dói, você sabe que dói. — bom, suponho que ele já tenha se depilado, então deve saber.

—Sim, eu sei querido, você até aguentou bem. — ele deu dois tapinhas em minhas costas. Querido? Já estamos assim? Ok amor da minha vida.

A cada toque de suas pequenas mãos em minha bunda, faziam com que meu membro desse uma pequena fisgada, não posso pensar muito nisso, se não já sabem, né? Vou acabar imaginando um pornô vou ficar duro e pagar a maior vergonha na frente dele. Se bem que já tô até sentindo o pirulito ficar em pé. Não Jungkook, se você pensar que ele tá em pé aí que a coisa bate as asas e voa então pensa que ele até bem mortinho.

Em uns quinze minutos minha bunda já tava lisinha como nunca, zero pelos, eu e ele conversamos um pouco já que o toco de gente ria mais do que qualquer outra coisa, eu posso até estar ficando louco ou algo assim mas juro que a gente flertou um pouco, se aquilo não foi flerte não sei o que foi.

Acabamos de passar para parte da frente, sinto que estou vermelho igual um tomate, cada músculo do meu corpo tenso, meus lábios comprimidos com força.

—Só o matagal você disse, não é? Já vi coisas piores. — comentou, começando a passar a cera. Minhas bochechas estão pegando fogo alguém chama o bombeiro porque tá foda. Tá pegando fogo bicho!

Evitei ao máximo olhar paro o rosto dele, como pode alguém ficar tão sexy concentrado? Tentei não gritar então tudo que estava saindo da minha boca eram uns gemidos sofridos, a cada gemido uma risadinha dele, até eu riria de um cara pelado, deitado todo duro igual um dois de paus, triste vida.

O pior é que agora ele fica ajeitando meu instrumento de um lado pro outro, quando vai passar a cera, para passar em outro lugar, as vezes sua mão encosta sem querer. Respirei fundo e fechei meu olhos, minha vontade de estar dentro de um pornô é gigantesca, pois imagina só, ele vem deixa seu rosto bem pertinho do meu pirulito que chega consigo sentir sua respiração quente contra a pele sensível, então ele diz alguma coisa com um tom de voz sexy e segura meu membro com força, logo começando a me masturbar.

Aí vem aquela boca carnuda e rosada, começando a chupar gostoso, igual criança chupando um pirulito, então ele ri e diz "Você está gostando, uh?" Me olhando com aquelas grandes orbes redondas e negras e um sorriso sapeca nós lábios logo voltando a me chupar. Provavelmente isso é meu maior sonho de consumo no momento.

Mantive meus olhos fechados, mergulhando em minha imaginação. Suas mãos pequenas passando por meu abdômen apertando meus mamilos, ele deixando meu membro de lado então fazendo uma trilha de beijos por minha barriga, passando por minha clavícula e pescoço, parando em minha boca, colando nossos lábios em um beijo épico.

—Jimin...você é tão gostoso...— sussurrei, por mero impulso.

—Eu sei.

—Que bom que sabe... — sabe sim...sabe o que?! Arregalei meus olhos. —Sabe o quê?! — olhei para ele que me encarava fixamente com um sorriso maroto nos lábios.

—Sei que sou gostoso. Obrigado pelo elogio. — me lançou uma piscada. O olhei meio estático e envergonhado. Puta merda em Jungkook. Análise.

Abaixei o olhar para meu membro e pude ver que o galo tava cantando, ele tava em pé, a barraca tava aramada, já estava sem pelos Jimin estava epenas tirando o que estavam sobrando. Ele encostou em meu membro.

Quando eu disse que faz oitenta e quatro anos que eu não faço sexo com alguém, esse tempo todo me deixou mais sensível do que nunca. E também lembra quando eu disse que tenho muita pouca sorte na vida? Acabei de perceber que não é pouca, é zero, nadica de nada. Nada mesmo. Porquê? Hahaha, mais um mico para minha lista. Até botava fé em você Jungkook a gente podia ter um futuro na vida, você podia ser alguém normal, que não faz esse tipo de coisa, sabe.

Parabéns Jungkook, você gozou no meio da depilação. O prêmio pega agora ou na saída?

Demorei alguns segundos para assimilar a situação, quando tive um breve raciocínio, ergui meu corpo, me sentando completamente envergonhado. Jimin me olhava estático, pronto, deve achar que eu tenho ejaculação precoce.

—Oh m-me desculpe hyung e-eu não queria... — gaguejei, queria dar qualquer tipo de explicação, mas não tinha o que explicar.

—Tudo bem, querido. — ele disse se afastando um pouco. —Vá no banheiro se lavar. — falou apontando para a porta. Calmo de mais pro meu gosto.

Me levantei sentindo minhas pernas bambas e meu rosto queimando. Caminhei as pressas até a porta, entrando dentro do cômodo o mais rápido possível. Peguei um pedaço de papel higiênico passando em minha barriga e em minha perna. Minhas mãos estão tremendo, minha vontade de chorar de raiva, como que isso aconteceu?!

—Idiota, idiota, idiota. — falei repetidas vezes para mim mesmo. —Que mal eu fiz pra Deus pra acontecer uma coisa dessa comigo. — choraminguei, abrindo a torneira passando um pouco da água gelada nos locais onde meu esperma havia passado.

Pensando seriamente em não sair desse banheiro e fingir que morri. Já sei, melhor ainda, vou fingir um desmaio, simples, mas aí quando me levarem para o hospital eu vou estar pelado... Vou bater minha cabeça no vaso até ter um traumatismo craniano. Só quero um buraco pra me enfiar dentro.

Joguei água em meu rosto, tentando aliviar a queimação que estava sentindo, apoiei minhas mãos na pia olhando para baixo, respirando fundo.

—Você precisa sair Jungkook, não dá pra se esconder aqui. — disse a mim mesmo. —Vamos lá garoto, você consegue, já tá acabando menos de dez minutos tu vai embora, vai ficar tudo bem, depois só procurar outra clínica. Tudo certo. — tentei me alto encorajar.

Suspirei uma, duas, três vezes, então descidi que devia sair do banheiro, ergui minha cabeça virando meu corpo e agarrando a maçaneta, a girando com receio, parecia que estava em camera lenta e com uma música de suspense no fundo. Abri a porta devagar, com a cabeça erguida. Pude vê-lo escorado na maca com os braços cruzados, ele olhava em minha direção.

—Me diga, a quanto tempo você está sem ficar com ninguém para isso acontecer? — Sua voz saiu calma, enquanto ele parecia o próprio chá de camomila eu tô aqui mais para verdadeira cara da ansiedade.

—Me desculpe hyung, sinto muito pelo constrangimento. — Disse andando até a maca parando ao seu lado.

—Quanto tempo, uh? Ou você é realmente sensível assim? — ele me encarou com um meio sorriso nos lábios. O que diabos é isso?!

—Alguns meses... — respondi baixo. Olhei para o lado oposto de seu rosto evitando qualquer contato visual.

—Eu posso acabar com isso. — senti sua mão passar por minhas costas. —Posso atualizar o tempo que você não fica com ninguém. — ele apertou minha cintura.

—Hyung...

—Só se você quiser, querido. Apenas se você quiser. — sussurrou perto de meu ouvido, depositando em seguida um beijo em meu ombro.

Que porra é essa?! Pani no sistema Park Jimin me desconfigurou. Provavelmente maior gay panic de toda minha vida. Análise, análise.

—Você quer, uh? — sua voz saiu sexy. Não soube o que responder apenas balancei minha cabeça positivamente. Se alguém achou que eu ia negar, tava muito enganado viu. Começaria a duvidar da minha própria sexualidade se negasse.

Escutei uma risadinha vindo dele, ficamos alguns segundos em silêncio, virei meu rosto para encara-lo então pude ver que ele estava abrindo o zíper da calça, observei cada movimento dele, ele não chegou a abaixar a calça por completo, abaixou só um pouco e logo tomou um pouco de impulso se sentando sobre a maca branca revestida por plástico.

—Você não sabe, mas estava sendo difícil pra mim também. — botou seu membro para fora da cueca começando uma masturbação lenta. —Ficar vendo esse seu corpo e não poder te tocar de verdade, estava me deixando doido. — riu anasalado.

Alternei meus olhos entre seu membro e seu rosto, sua mão bombeava devagar, reparei que ele não estava mais com luvas, seus dedos curtos rodeavam seu pau quase por inteiro. Seu falo grosso, com uma cabeçinha rosada e chamativa. A expressão em seu rosto era de pura malícia, a própria cara do diabo, seus olhos negros pareciam ver o fundo da minha alma afim de despertar meus desejos mais profundos. Ele passava a língua entre os lábios de forma sexy.

—Você disse que eu sou gostoso sem ao menos provar. — subiu sua mão livre até meus cabelos me puxando, fazendo com que eu fique no meio de suas pernas. —O que acha de vir aqui e tirar a prova? — olhou pro próprio membro em seguida para mim.

Pude entender perfeitamente o recado, ele quer que eu o chupe. Senti seus dedos fazendo um carinho nos cabelos de minha nuca, respirei fundo então sorri abaixando minha cabeça devagar ficando frente a frente com seu membro. Ele parou de se masturbar segurando sua base, apontando seu falo na direção de minha boca. Umedeci meus lábios logo os encostando em sua glande rosada, passei minha língua por alí.

Passei a ponta de minha língua em volta da glande, já pude sentir o gosto de pré-gozo em minha boca. Apoiei um de meus braços em sua coxa e o outro levei minha mão até seu membro, a mão dele saiu dali logo em seguida, seus corpo se mexer brevemente, ele havia apoiado os dois braços para trás. Suguei a cabeça de seu membro, levantando meu olhar até seu rosto.

Ele continuava com aquele sorrisinho nos lábios, desci mais meu rosto passando minha língua por sua extensão, nossos olhares estavam fixos um no outro, meu coração estava acelerado, senti que minhas pernas ainda estavam um pouco trêmulas. Seu rosto passava tranquilidade, como se isso fosse a coisa mais normal do mundo ou como se nem fosse a primeira vez.

Subi minha língua até a glande novamente, agora abocanhando seu membro, fui descendo devagar, fazendo pressão com minhas bochechas, botei tudo que cabia em minha boca, a cabeça de seu membro estava encostando no começo de minha garganta.

Abaixei meu olhar então iniciando os movimentos de vai e vem com a boca, deixei em um ritimo bom, nem muito devagar nem muito rápido, fechei meu olhos me concentrando apenas no que estava fazendo. Ainda estou custando acreditar que isso está mesmo acontecendo, talvez eu esteja ainda imaginando meu pornô e isso não seja real.

—Sua boca parece tão experiente. — ele falou pude ouvir um arfar logo em seguida. —Me mostre tudo que sabe fazer, querido, faça isso valer a pena, uh? — seus dedos voltaram ao meu cabelo, agarrando meus fios pretos com certa força.

Ele empurrou minha cabeça para baixo fazendo todo seu membro entrar em minha boca, não engasguei com seu ato, senti apenas um pouco a falta de ar, algo que considero normal. Continuei com a garganta profunda por alguns longos segundos, até que sua mão parou de pressionar minha cabeça para baixo. Acelerei mais meus movimentos fazendo sua glande entrar em minha garganta a cada investida.

Seus dedos castigavam meus fios negros a medida que eram puxados por seus dedos. Conseguia escutar gemidos baixos vindo dele, abri meus olhos levando meu olhar até seu rosto, ele estava com a cabeça um pouco jogada para trás, mas ainda consegui ver suas expressões.

Seus lábios entre abertos, seus olhos fechados, gemidos saindo de sua boca fazendo a mesma abrir e fechar a cada gemido. Nunca vi alguém parecer tão lindo com expressões como essas, sinceramente.

Volta e meia ele empurra minha cabeça para baixo me fazendo engolir toda sua extensão de uma só vez. Estávamos alí já a algum tempo, o que para mim não foi nenhum encomodo, chupar aquele pau provavelmente será meu maior feito do mês, com direito a prêmio e tudo.

—Hum Kookie, sua boquinha é tão boa... — falou baixinho. Sua mão puxou meus cabelos para cima dessa vez, me afastando de seu membro, indireitei minha postura ficando com meu rosto na altura do dele.

Ele se Inclinou para frente deixando nossos rostos próximos. Um sorriso se fez presente em seus lábios mas logo foi desfeito pois ele colou nossas bocas em um beijo. Sem muita demora sua língua invadiu minha boca, estávamos em uma ótima sincronia, suas mãos passaram por minhas costas descendo até minha bunda apertando minhas nádegas com força, arfei entre o beijo.

Nossos lábios se separaram quando a falta de ar se fez presente entre nós, sua boca desceu até meu pescoço depositando beijos no local, me senti nas nuvens com aquela boca macia encostando em minha pele. Passei meu dedos pelas costas dele, cheguando até a barra de sua blusa branca então botei minhas mãos por de baixo do pano, explorei cada canto de suas costas. Passei minhas unhas curtas por ali arranhando sua pele.

Retirei minhas mãos de sua camisa segurando a barra da mesma a puxando para cima deixando seu dorso nú, senti o ar faltar tento aquela bela visão analisei cada parte de seu corpo.

—Gosta do que vê, querido? — segurou minhas mãos as levando até seu peito. Alisei o local com cuidado, senti como se tivesse encostando em algo precioso.

Corri meus dedos por cada parte de seu corpo, seu abdômen definido, seus braços musculosos, seu peito saltado. Parei minhas mãos na cintura dele, apertando o puxando para mim, nossos dorsos se encostaram, iniciei um ósculo profundo. Agarrando sua nuca, aprofundei meus dedos em seus cabelos sedosos e macios. Mordi seu lábio inferior com certa força retomando o beijo mais uma vez.

Suas mãos que repousavam em meu peito desceram por meu abdômen, parando em meu membro, ele segurou na base com uma mão e com a outra esfregou seu polegar em minha glande, gemi entre o beijo. Quando nis separamos ele me olhou.

—Não acredito que... — minha frase foi cortada por ele.

—Xii querido, não pense em nada além de nós agora. — ele deu um pequeno pulo descendo da maca. —Agora me diga Kookie, o que você vai ser hoje, uh? — eu sabia muito bem do que ele estava falando.

Pra falar a verdade eu gosto muito de ser passivo, mas com um homem desses, com uma bunda dessas eu com certeza vou de flex e pelo visto ele também.

—Flex...? — arquei uma sobrancelha.

Em um pequeno gesto ele ficou atrás de mim, segurando meu pescoço com uma de suas mãos, seu pênis exposto estava roçando em minha bunda nua. Senti a ponta de seu nariz passando por meu pescoço me causando um arrepio, seus lábios repousaram perto de meu ouvido.

—Bom saber que vou poder comer esse seu cuzinho recém depilado. — riu anasalado. Vagabundo! Sua mão apertou ainda mais meu pescoço. —Será que você geme tão afinado quanto grita, Kookie? — sua voz saiu cínica.

Seus dedos subiram até minha boca, forçando a entrada na mesma. Suspus que ele queria que eu os chupasse então o fiz, sugando e lubrificando bastante com minha saliva. Quando ele os retirou de minha boca eu já sabia exatamente onde aqueles dedos seriam enfiados. Curvei meu corpo encostando minha barriga na maca branca.

—Você pega as coisas tão rápido, querido. — senti os dedos recém lubrificados passarem por minha entrada. Logo sendo penetrados.

Gemi manhoso, senti um pouco de desconforto mas nada mais que isso, ele estava fazendo movimentos de tesoura com seus dedos, provavelmente nunca me senti tão feliz com uma preparação. Rebolei em seus dedos, suas outra mão passeava por minha nádega direita a apertando senti um tapa forte atingindo a região, arfei, senti minha bunda arder em seguida.

Seus dedos foram retirados de minha entrada, olhei por cima do ombro para ver o que ele estava fazendo, o vi se ajoelhando e logo sua língua tomou lugar de seus dedos, gemi mais manhoso ainda. Puta merda! Aqueles lábios macios e aquela língua quente em minha entrada me levariam a loucura fácil, fácil.

Suas mãos separavam minhas nádegas as apertando com força, sua língua entrava e saia de minha entrada, porra! Que língua é essa meu Deus?! Já recebi muito beijo grego nessa minha humilde vida, mas esse é inesquecível. Arquei minhas costas quando senti sua boca carnuda encostar em minhas bolas as chupando em seguida, revirei meus olhos.

—Porra... — deixei escapar soltando um gemido em seguida. —Me fode logo, Jimin. — falei.

Senti sua língua passar em minha entrada e encostar em meu cóccix, logo ele depositou um beijo em minha entrada.

—Não pensei que um cara de porte como o seu fosse de pedir para ser fodido. — se levantou, olhei por cima do ombro mais uma vez, o vi olhando para baixo com a mão em seu membro.

Sua glande espelindo pre-gozo roçou em minha entrada já sedenta por contado. Ele pincelou seu membro ali algumas vezes provocando.

—Por favor... — choraminguei. Escutei sua risada gostosa então pude sentir ele empurrar seu membro contra minha entrada.

Seu pênis logo foi sendo engolido por minha entrada aos poucos, um gemido mudo estava saindo por minha boca. Quando seu falo já estava dentro de mim por inteiro a ponta de seus dedos passaram por minha coluna até chegar nos cabelos de minha nuca os puxando fazendo com que eu erguesse meu corpo novamente colando minhas costas em seu peito.

—Não sou do tipo carinhoso, Kookie. — falou baixo. Seu corpo foi um pouco pra trás logo voltando com força, fazendo com que sua primeira estocada fosse forte e fundo.

—Não preciso que você seja carinhoso, preciso que você me foda com força. — ele soltou uma risada maliciosa. Aquela maldita risada que não vai sair da minha cabeça nunca mais.

As estocadas foram iniciadas, Jimin saia quase por completo e entrava com força, desse jeito ele logo vai alcançar minha próstata. Suas mãos estavam em minha cintura enquanto eu estava com os braços apoiados na beirada da maca, os gemidos estavam saindo de minha boca com uma força uma tanto descontrolada. Nunca fui do tipo silencioso. Uma de suas mãos subiram por meu troco chegando até meu pescoço puxando para trás fazendo assim minha cabeça se encostar em seu peito.

—Baixinho querido, baixinho. As paredes aqui tem ouvidos. — disse e em seguida beijou meu ombro.

Senti meu corpo gelar um pouco em pensar que alguém poderia estar ouvindo nós dois e saber que estamos transando aqui dentro, provavelmente as consequências não seriam nada boas. Principalmente para Jimin. Tentei não pensar nisso e apenas aproveitar o momento.

A cada estocada dele eu me sentia nadando nas nuvens, revirando os olhos de prazer, o tesão aumentando cadê vez mais, eu conseguia sentir sua respiração quente em meu ouvido e seus gemidos baixos o que estava me deixando ainda mais excitado.

Seus movimentos diminuíram a velocidade quando ele empurrou meu corpo sobre a maca, recebi tapas estalados em minha bunda. Nunca gostei tanto de sentir a ardência em minhas nádegas como agora. Seus dedos apertam minha carne com força, eles puxam meu quadril para trás fazendo as estocadas se tornarem ainda mais profundas.

—Puta que pariu...Jimin. — soltei assim que sentir ele atingir minha próstata. Suas estocadas ficaram lentas novamente.

—Kookie, seu cu é tão apertadinho, ele me parece tão guloso, será que ele aguenta mais? — perguntou, tentei raciocinar o que ele queria dizer com "aguenta mais." Mais o quê? —Quero fazer o teste.

Senti seu membro ficar quase fora por completo e ser penetrado com calma, porém não tinha só ele dois dedos estavam vindo junto. Meu Deus! Evitei ao máximo contrair minha entrada para que entrasse tudo. Ardeu durante toda a penetração.

—Ji-jimin... — chamei por seu nome. —É-é muito. — falei com dificuldade.

—Entrou tudinho, que entradinha gulosa. — desferiu um tapa em minha bunda.

Seu corpo voltou a se mexer, seus dedos deixaram minha entrada mais larga e a sensação ainda mais gostosa. Meu membro um tanto esquecido pingava pre-gozo, desci minha mão até ele começando a me masturbar, uma masturbação rápida. Se antes eu estava nadando nas nuvens agora eu estou nos confins das águas quentes do inferno ao lado do capeta e é mil vezes mais gostoso.

Pude escutar diversos palavrões saindo de sua boca, só queria poder olhar pra quele rostinho enquato ele me come. Minha entrada já estava se contraindo em movimentos involuntários e eu sabia que aquilo estava indicando que meu ápice está próximo, talvez eu esteja com um pouco de dó de espalhar meu esperma nesse chão limpinho.

Jimin retirou seus dedos de dentro de mim enquanto seu membro saia, logo se afundando dentro de minha entrada com força, acertando em cheio minha próstata, revirei meus olhos vendo todas as estrelas do universo, um espasmo correu por meu corpo parando em meu membro onde os jatos brancos de porra saíram com força, sujando o chão. Senti minhas pernas bambearem.

Ele continuou os movimentos agora lentamente prolongando minha sensação de orgasmo. Ele ainda não havia gozado. Respirei fundo por alguns segundos erguendo meu corpo.

Seu membro saiu de dentro de mim por completo dessa vez, me virei de frente para o mesmo, não disse nada apenas terminei de abaixar sua calça, ele levantou um pé depois o outro para que eu pudesse tirar o tecido por inteiro, abaixei sua box também, repetimos o mesmo processo para que fosse retirada. Me ergui o pegando no colo. Fazendo com que uma perna ficasse de um lado de minha cintura e a outra do outro.

—Minha vez, hyung. — caminhei com o mesmo até a poltrona, me sentando com ele ainda em meu colo. —Agora quica em mim hyung, quica bem gostoso pro seu dongsaeng

Um sorriso malicioso brotou em seus lábios, ele ergueu um pouco seu corpo levando sua mão até meu membro o encaixando em sua entrada, sem aviso prévio Jimin se sentou com tudo, engolindo meu pau por inteiro, nós dois gememos, joguei minha cabeça para trás a apoiando na poltrona.

Ele estava me olhando, me encarando profundamente se podia ver seus olhos um tanto lacrimejantes. Mesmo com a possível dor que ele estaria sentindo seus lábios ainda continham aquele sorrisinho desgraçado. Alisei suas coxas nuas, logo pulei para sua bunda farta, apertei suas nádegas com força, como se fosse a última coisa que eu pegaria no mundo.

Colei nossos lábios iniciando um beijo feroz, nossas línguas se entrelaçaram rapidamente, nos movemos em sincronia outra vez. Senti seu corpo começar a se mexer ele estava rebolando. Quando nosso ósculo foi quebrado desci meus beijos até seus mamilos os chupando e mordiscando, passei meus dedos por suas costas.

Rodei minha boca por cada pedacinho alí, beijei sua clavícula deixando chupões por lá, fiz igual em seu peito, ele parecia não se importar, parecia que quanto mais eu marcava mais ele estava gostando. Suas reboladas foram trocadas por quicadas, suas mãos se apoiaram em meus joelhos o que fez com que seu corpo ficasse inclinado pra trás, seu quadril estava se movendo para cima e para baixo.

Seus olhos agora estavam fechados e seus lábios estavam sendo maltratados por seus dentes. Observei aquela obra de arte, procurando gravar cada parte de seu corpo em minha mente. Levei minha mão esquerda até seu membro o masturbando lentamente. Um gemido sofrego saiu de seus lábios, sorri com aquilo.

Não aguentaria aquilo por muito tempo, meu lado ativo estava gritando para que eu o tacasse na parede então fode-se aquela bunda igual nunca fiz antes. Aumentei meus movimentos com minha mão, escutando o mesmo gemer. Eu ainda podia ter a plena visão de meu membro sendo engolido por sua entrada, ainda tinha o prazer de sentir sua bunda roçando nele a cada vez que entrava e saia.

Com minha mão livre desferi um tapa em sua coxa, apertei o local em seguida. Após alguns minutos pude sentir que ele estava se cansando, então soube que era a hora de, Jungkook ativo dos ativo entrar em ação. Segurei sua cintura com um braço e tomei um pouco de empulso para me levar da cadeira, nossos corpos ainda estavam conectados.

Seus braços ficaram em volta de meu pescoço quando o escorei na parede, suas pernas voltaram a se entrelaçar em minha cintura. Segurei sua bunda com as mãos, deixei as nádegas bem separadas. Agora ele não precisava se mexer apenas eu. Comecei as investidas rápidas e profundas.

Sua cabeça estava escorada na parede, vez ou outra passei minha língua por seu pescoço. Já sentia meus cabelos grudando na testa pelo suor, sentia alguns calafrios por causa de meu corpo quente e o vento gelado do ar condicionado que agora batia diretamente em nós dois. Consegui chegar a sua próstata sem muita difículdade, concentrei minhas estocadas alí.

—O dongsaeng tá fazendo gostoso, hyung? — meu tom de voz saiu meu cínico.

—Tá fazendo maravilhoso, Kookie. — ele riu anasalado, um gemido escapou de seus lábios em seguida.

Um de seus braços saíram de meu pescoço descendo, acompanhei com o olhar e o vi se masturbando, acelerei os meus movimentos de vai e vem. Sua bunda batia um pouco sobre meu quadril fazendo um barulho gostoso. Mordi seu ombro com certa força. Sua entrada estava se contraindo contra meu membro o que ó deixava ainda mais apertadinho, se isso é um sinal de que seu orgasmo estava próximo assim como o meu, eu já estava feliz. Sua mão intensificou os movimentos em seu pau, aí tive certeza de que era realmente isto, ele iria gozar logo mais. Senti minha barriga começar a se contrair e alguns espasmos correm por meu corpo.

—Jungkook... E-eu... — ele começou a falar com dificuldade. Sabia o que aquilo significava.

Mais algumas estocadas e pude sentir o líquido quente atingindo meu peito e escorrendo por meu abdômen. Jimin também havia se sujado, continuei as investidas gozando alguns poucos minutos depois, soltei um gemido um pouco alto. Meu esperma preencheu toda sua entrada pingando no chão. O encarei, seu peito subindo e descendo de forma acelerada assim como o meu. Sai de dentro do mesmo o botando no chão com cuidado. Nossos olhares se encontraram então ele me lançou um sorriso.

—Provavelmente foi minha melhor sessão. — falou ainda ofegante. Ele botou seu outro braço em volta de meu pescoço enquanto minhas mãos estavam em sua cintura.

—A minha também. — ri fraco.

—Agora é melhor você se arrumar, querido. — depositou um selinho em meus lábios se soltando de mim caminhando até o banheiro. Admirei sua bunda nua, puta que pariu! Que visão do paraíso. — Já devem estar estranhando o fato de estarmos aqui a muito tempo.

Andei atrás dele indo até o banheiro para limpar meu abdômen e minhas pernas que estavam com alguns pingos de gozo.

—Você tem razão, hyung. — falei.

Ele não me respondeu, adentramos o banheiro juntos é ele que limpou meu abdômen e minhas pernas, o ajudei também, o que foi algo um tanto engraçado, quase não trocamos nenhuma palavra apenas olhares e risadinhas a não ser "aqui sua roupa." e "obrigado." Eu o observei se vestir, cheguei a conclusão de que ele não precisava de roupas já que uma obra de arte daquelas não podia ficar escondida desse jeito. Botei minhas roupas de forma um tanto desajeitada, estou um pouco atordoado. Porra tivemos uma transa incrível agora provavelmente não vamos manter nenhum tipo de contado e quem sabe nem iremos nos ver mais.

—Você não vai me dar seu cartão, querido? — perguntou se aproximando de mim. Esquece já acendeu todas as minhas esperanças de novo. Balanço a cabeça positivamente.

Peguei minha carteira, estava rezando para ter um cartão da academia alí e graças ao meu bom Deus tinha um. Tirei o pequeno papel e entreguei em sua mão.

—Espero que você seja tão bom lá quanto foi aqui. — falou travesso. Isso realmente é o que eu estou pensando? É isso mesmo produção?! Ele realmente quer de novo?!

—Vou ser melhor, hyung. — sorri de lado botando meus óculos escuros. —Você vai precisar de ajuda para limpar aqui? — perguntei.

—Não, não querido, pode ir. — colou nossos corpos, dando um selinho em meus lábios. —Vou marcar minhas aulas logo. — piscou. Ele segurou minha mão me levando até a porta abrindo a mesma para mim. —Até a próxima sessão Jungkook.

—Até a próxima, Jimin hyung. — sai pela mesma.

Passei pelo corredor rapidamente, cheguei na recepção e estava vazia, nem mesmo a recepcionista estava lá, andei a passos largos até a saída. Chegando lá fora tirei meu celular do bolso, entrando no aplicativo de mensagens, na conversa com a minha mãe, apertei o botão do áudio e comecei a falar.

"—Mãe a senhora não vai acreditar, eu transei com o depilador."

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