Capítulo 9
Por Emma
— Acorda... acorda... acorda — minha mãe diz gritando e abrindo as cortinas.
— Não — as meninas reclamam, eu não tinha percebido que todas estavam dormindo aqui.
— Sim e sim, vocês têm aula — ela diz apontando para Mia e para Melinda e vocês vão trabalhar — dessa vez ela diz se referindo a mim e a Bekah.
— Tia — Melinda chamar a minha mãe — não estou me sentindo bem, acho que é dor de barriga, posso ficar dormindo mais um pouco?
— Claro — ela sorrir — que não, agora levanta daí garota — rimos com a cara que ela faz.
Mia foi pro quarto dela com a Mel e a Bekah está no banheiro. Fico procurando uma roupa e minha mãe se aproxima e já sei o que ela vai dizer.
— Não diz nada — falo antes que ela venha com papo chato, o que aconteceu ontem foi um erro e não vai acontecer novamente.
— Mas... — a interrompi.
— Não — digo e entro no banheiro assim que a Bekah saí.
Tomo banho e me arrumo pro trabalho, bem que hoje poderia ser sábado pra mim poder ficar em casa o dia todo, se bem que nesse final de semana vamos viajar então é melhor não.
Tomamos café e vamos direto para o trabalho, meus pensamentos não saem do Christian, tenho que falar com ele, isso foi um erro e ninguém pode saber.
— Ansiosa para Nova York? — Bekah pergunta.
— Nem um pouco — sou sincera, já não queria ir, depois de ontem pior.
— Por quê? É uma oportunidade única pra gente.
— É complicado — digo e saio de perto dela.
Vou pra minha mesa e fico editando algumas matérias que vão sair essa semana.
O telefone toca atendo e é o Pedro pedindo pra mim ir à sala dele.
Vou até à sala dele e bato na porta, ele manda eu entrar e senta na cadeira em frente a dele.
— Queria ver com você sobre a viagem no final de semana — ele diz e logo desanimo.
Normalmente qualquer pessoa no meu lugar ficaria super feliz por isso, na verdade, eu estou feliz pela viagem, só não sei se passar o final de semana com o cara que quero agarrar sempre que chego perto é uma boa ideia.
— Vocês vão na sexta para preparar tudo, a festa vai ser no domingo, vocês vão ter dois dias para se prepararem e ainda vão poder curtir um pouquinho Nova York — ele diz.
— Mas sexta já é amanhã — digo.
— Sim, por isso vocês estão liberados para se prepararem, amanhã pego vocês para levar para o aeroporto.
— Eu tenho mesmo que ir? — tento pela última vez.
— Não, mas deveria é seu lugar preferido, eu lembro que quando você era criança você sonhava em dança na broadway, não deixa isso acabar, você tem que enfrentar seus obstáculos e seguir seus sonhos.
— Você tem razão — sorrio pra ele.
Ele levanta e vem até mim e me abraça.
— Eu te amo — ele diz.
— Também te amo titio — digo e ele rir.
— Fazia tempo que não via você me chamar de titio — ele diz todo bobo — eu gostei.
— Titio bobão, tenho que ir agora — beijo seu rosto e volto pra minha sala pra pegar minha bolsa.
Quando estou saindo encontro o Christian, tenho que falar com ele.
— Oi! Digo.
— Oi! Ele responde.
— Precisamos conversa — digo e ele espera eu continuar — o que aconteceu ontem foi um erro, você não pode contar pra ninguém — digo.
— Não costumo errar e uma coisa posso te garantir, nada daquilo foi um erro e não se preocupe, não costumo saí por aí falando pras pessoas quem eu beijo a noite.
— Desculpa — beijo seu rosto e vou saindo, mas...
Por Christian
Erro? Sério, Emma!
Passei cinco anos esperando pelo dia que poderia te ter novamente em meus braços e você vem dizer que foi um erro?
Ela beija meu rosto e vai saindo, mas antes que ela possa se afastar puxo ela e beijo sua boca, ela tentar sair, mas logo retribuir o beijo.
— Tem razão, realmente foi um erro — digo quando paramos o beijo, ela ficar sem reação, apenas saio a deixando sozinha.
Estou no caminho do meu apartamento quando recebo uma mensagem da Mia mandando eu correr pra escola, fico preocupado e vou direto pra lá. Chegando lá vejo a maior confusão, me aproximo pra ver melhor o que está acontecendo e é a Emma brigando com um cara. Droga Emma, o que você está fazendo?
Por Emma
Mensagem Mia
S.O.S
Onde você está?
Colégio
.....
Quando eu e a Mia éramos mais novas fizemos uma promessa de proteger uma a outra e que iriamos onde a outra está sempre que ela precisa.
E sei que se ela está chamando é algo sério, vou o mais rápido possível, chegando lá ligo pra ela pra saber onde ela está e ela diz que está no banheiro, vou até lá e encontro ele trancado.
— Mia, sou eu — falo batendo na porta — abre por favor — ela abre a porta, entro e vejo a Melinda chorando sentada no chão — o que aconteceu? — pergunto sem entender.
— Você veio — Mia me abraça.
— Sempre vou estar aqui por vocês — digo indo até a Melinda.
Vejo que ela está chorando muito e seu rosto está machucado.
— O que aconteceu? — pergunto novamente, mas vejo às duas excitar em falar — droga diz logo quem fez isso com você — pergunto impaciente.
— Promete não fazer nada? — Mia pergunta.
— Claro — digo e elas me olhão mais calma — que não — dessa vez digo mais nervosa — conta logo ou quem vai bater em vocês dessa vez sou eu.
— Foi o Ethan — Mia diz.
— Espera, um cara fez isso com você — pergunto e ela balança a cabeça dizendo que sim — porque ele fez isso?
— Porque ela não quis ficar com ele — Mia diz e meu coração parece que vai sair pela minha boca.
Se eu matar alguém, será que pego prisão perpétua? Porque eu vou matar esse infeliz hoje.
— Vem levantar, vamos pra casa — ajudo a ela se recompor e saímos do banheiro indo em direção a saída, fico de olho tentando descobrir quem é esse infeliz, se eu perguntar sei que elas não vão dizer, então descubro sozinha.
Quando saímos pelo portão vejo um grupo com uns cinco caras rindo da gente.
— Mia, segura a Mel — digo já indo em direção a eles.
— Emma, não por favor — Mia pede.
— Qual dos idiotas é Ethan — todos olham pra ele.
Ele da dois das meninas e ainda teve coragem de bater nelas.
— Isso é por ser um covarde e pra você nunca mais chegar perto de mulher nenhuma.
Dor um soco em seu rosto, mas os amigos dele me segurou para mim não bater mais ainda.
— Me solta — tento me solta, mas é impossível.
Por Christian
— Emma — tento segura ela.
— Me solta Christian — ela diz com raiva.
— Não, agora vamos embora.
— Só depois de acabar com a cara desse filho da p****
Como sei que ela não vai me escutar pego ela a força e levo pro carro, vejo Mia e Mel vindo até a gente, elas entram no carro, coloco a Emma no banco do passageiro e vou pro lugar do motorista, levo às três pro meu apartamento.
Minha família só tem mulher barraqueira, se eu levar elas pra casa com certeza minha mãe e minha tia vão vim terminar de quebra a cara desse babaca, então melhor elas nem saberem.
Chegamos, estaciono o carro e as meninas sobem na frente, a Emma está colocando fogo pela boca de tanta raiva.
Entro e vejo a Emma colocando gelo no rosto da Mel, espero elas se acalmarem um pouco e pergunto o que aconteceu.
— Podem me falar porque você está assim — aponto para Mel — e porque você estava matando aquele cara.
— Meninas, amanhã vou para Nova York, estão a fim de me ajudar com as malas? — Emma diz tentando mudar de assunto.
— Claro — elas respondem.
— Tem como vocês nos deixar a sós um instante, tenho que resolver umas coisas do trabalho com o Christian e depois vamos — ele pede e as meninas vão para o quarto deixando nos dois sozinhos.
— Pode me contar agora o que aconteceu? — pergunto.
— Não sei bem, o que sei é que a Mel deu um fora nele e o covarde bateu nela.
— Não acredito, eu deveria ter deixado você bater mais nele — digo.
— Pois é — ela fala revoltada por eu ter tirado ela de lá.
— Obrigado por defender minha irmã, nunca vou saber como retribuir.
— Obrigada por está lá e não deixar eu ser presa, eu estava com muito medo de ser presa, apesar que se eu fosse presa minha mãe me mataria, então não iria ficar muito tempo lá — riu com a imaginação dela.
— Você é muito boba sabia? — abraço ela.
— Estamos brigados lembra? Então não deveríamos estar se abraçando.
— Tem razão, mas podemos ficar assim só mais um pouquinho - digo ainda abraçando ela.
— Só mais um pouquinho, mas se você dizer isso pra alguém vou negar na mesma hora.
— Podemos ir agora — Mel falar e Emma se afastar automaticamente.
— Me soltar idiota — Emma diz bancando a durona e riu com seu jeito — peguem suas coisas — ela diz pras meninas e desce com elas, me deixando sozinho.
Por Emma
Estou no meu quarto arrumando minhas malas, ou tentando, sou péssima nesse negócio de arrumar mala, normalmente minha mãe faz isso, apesar de muitas vezes ficar pior que estava.
— Estou entrando — alguém diz batendo na porta.
— Tia Lídia — digo correndo para abraça-la.
— Que saudades eu estava desse abraço — ela diz ainda me abraçando.
Ela estava viajando com meu tio Nick e não via ela desde o dia que cheguei aqui.
— Também estava com muita saudade, não tivemos tempo de conversa ainda depois que chego... — sou interrompida pela Sarah que invadi meu quarto falando.
— Fiquei sabendo que você deu uma surra no babaca que bateu na Mel — ela diz sem perceber que não estou sozinha - opsss - ela diz quando ver a Tia Lídia.
— Como assim você deu uma surra em um cara e como assim ele bateu na Melinda — Tia Lídia diz com uma cara nada boa.
— Você não vai contar a ninguém né? — pergunto.
— Me explicar direito o que aconteceu — ela pergunta e explico direitinho o que aconteceu — que filho da mãe — ela diz revoltada.
— Eu juro que queria matar ele, mas o idiota do Christian não deixou.
— Tive uma ideia — Lídia diz com um sorriso de quem vai aprontar e eu adoro.
Sem dúvidas as melhores aventuras que já tive na minha vida ela estava junto e meu pai ficava doidinho. Ele dizia que achava que a Tia depois de se casar ter filhos iria virar uma adulta responsável, mas ela só está dando mais dor de cabeça.
— Vocês sabem onde esse idiota morar? — ela pergunta.
— Eu sei — Sarah responde.
— Vamos dar uma voltinha — ela diz com um sorriso bem malicioso no rosto.
— O que você vai aprontar? — Sarah pergunta.
— Ninguém bate na minha ruivinha e ficar por isso mesmo, vamos fazer uma arte na casa desse babaca.
— Só se for agora — comemoramos e vamos pra casa dele.
Antes passamos no mercado e compramos tinta spray.
— Tive uma ideia melhor — digo quando vejo o carro dele — que tal ao invés de ser na casa, porque não no carro? Aposto que ele iria ficar com muito mais raiva — sorrio imaginando a cena.
— Boa garota — ela bate em minha mão — essa aprendeu com a titia.
Nós aproximamos do carro e pichamos a frase "Eu sou um trouxa babacão, bati numa menina e levei um socão" depois fizemos alguns corações rosa no carro todo.
Antes de terminar de fazer os corações escutamos sirenes de um carro de polícia perto da gente.
— Lascou — Lídia diz com a mão na cabeça.
— Posso saber o que as moças estão fazendo nessa hora da noite pichando um carro que espero de coração que seja de uma de vocês — um dos policiais diz descendo do carro dele.
— Seu moço bonitão — Lídia diz descaradamente, se ele não ia prender a gente agora vai com certeza — assim, não é nosso é de um babaca que bateu na minha ruivinha — na mesma hora que ela diz isso o cara que bateu na Mel sai da casa dele indo em nossa direção — aquele babaca lá olhe, o que vai chorar igual menininha quando ver o carro dele — ela aponta pro Ethan.
— O que vocês fizeram com meu carro — ele grita quase chorando.
— Eu te falei — ela diz e vejo o policial querendo rir do jeito dela.
— Eu vou matar vocês — Ethan diz e o outro policial segura ele o algemando.
— Ameaçando essas moças na frente de dois policiais, interessante, coloca ele no carro, estar detento — comemoramos quando a gente ver ele sendo preso, ele tem que pagar pelo o que fez e se ele fez com a Mel tenho certeza que já fez com várias mulheres por aí.
— Muito bem seu moço, mostrar ele como se trata uma mulher — Tia Lídia diz.
— Moças, vocês vão ter que nos acompanhar também, o que fizeram é vandalismo e vão ter que prestar queixa na delegacia — ele diz e logo a felicidade da Tia vai embora.
— Precisa mesmo? — ela diz.
— Precisa.
— Mas a ideia foi minha e quem fez tudo isso foi eu, então elas estão liberadas né? — ela diz.
— É mentira dela, eu ajudei — digo.
— Eu também — Sarah diz.
— Calem a boca — Lídia diz quase cantando.
— Se vai levar ela vai ter que nós leva também — digo — parceiras de crime até nas horas ruins.
— Vocês são uma graça — ele rir da gente.
— Olhe moço — ela diz pegando em seu braço — musculoso, meninas vocês que estão solteiras, você é solteiro, Harry? — ela pergunta pra ele e eu e Sarah ficamos olhando pra ela morrendo de vergonha.
— Não sou não — ele diz.
— Então esquece, homem casado não vale a pena.
— Precisamos ir agora — ele diz abrindo a porta do carro.
Vamos o tempo todo com a Lídia fazendo palhaçada e a gente morrendo de rir.
Chegando lá o policial manda gente ficar em uma sala enquanto ele chama nossos pais, quer dizer os meus e da Sarah.
— Moço pra quer isso? Não precisa chamar os pais delas não, você quer mesmo ir no meu funeral depois que eles me matarem? — ela diz revoltada.
— Elas só vão ser liberadas acompanhada de um responsável — ele diz.
— Você vai ficha a gente por dar o troco naquele filhote de gafanhoto que bateu na minha ruivinha? E eu sou responsável, posso assinar.
— Não vamos fichar vocês e você é mais criança que às duas juntas, então não pode não — ele diz e eu e a Sarah começa a rir.
— Eiii
Ficamos esperando por um bom tempo e nada de ninguém chegar para nos liberar.
— Preciso dizer que às três estão de castigo? — Tia Melissa diz brava.
— Eu também? - Tia Lídia diz com a voz manhosa.
— Você principalmente — Tio Nick o marido da tia Lídia responde — eu vou acabar com você hoje — ele fala com a voz safada ela vai até ele e beija sua boca.
Queria não ter entendido o que ele disse.
A Sarah vai com meus tios, a Lídia vai com Tio Nick e eu vou com meus pais.
O caminho todo foi meu pai dizendo que um dia ainda vamos matar ele do coração e minha mãe rindo dele.
— Amor, não rir, olhe o exemplo — ele faz drama e ela rir mais ainda.
— Eu te amo seu bobão e Emma Salvatore, espero que você tenha batido bastante e feito um estrago no carro daquele babaca ou eu vou bater em você — ela diz e olho pra ela rindo.
— Não bati porque o Christian não deixou - me defendo.
— Então vou bater nele, ou melhor faz isso pra mim quando vocês tiverem se pegando — quando ela diz isso meu pai freia com tudo assustando a gente.
— Quando o quê? — dessa vez ele diz me olhando.
— Quando tivemos trabalhando — tendo desfaça, nossa eu vou matar ela.
— Você está de castigo até você ficar velhinha — meu pai diz.
— Amanhã vou pra Nova York — digo.
— Sério que legal, vai com quem? — minha mãe pergunta.
— Mas você está de castigo — meu pai diz.
— Ai amor, libera ela vai — mamãe diz tentando seduzir ele.
— Pedindo assim, não tem como negar né — ele diz.
Meu pai é super babão da minha mãe, faz tudo que ela pede e eu acho fofo.
Um dia quero ter um amor assim igual o deles, um amor épico.
Hello! Oi gente tudo bem com vocês?
O que acharam do capitulo? Eu ri muito principalmente com a Lídia kkk
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