Capítulo 89
Nem todos terão a sorte de ter um amor para recordar...
- Um amor para recordar!
Por Emma
Uma vez escutei, que só quando nos apaixonamos de verdade, nossa vida começa a fazer sentido, que mesmo às vezes um relacionamento causando tantas dores, as emoções de reencontrar um ao outro, faz tudo vale a pena. Aquele frio na barriga toda vez que você ver sua alma gêmea sorrindo na sua frente, ou quando cada palavra te faz arrepiar, até aquelas mesmas nas quais você não consegue dizer, mas só pelo olhar, você consegue demostrar cada sentimento que está sentindo.
Eu me sinto a pessoa mais feliz desse mundo por ter encontrado essa pessoa, a minha pessoa favorita, a que eu quero ter o meu sempre e para sempre.
— Larga isso, você precisa terminar de se arrumar, ou o Christian daqui a pouco invade esse quarto achando que você desistiu — tia Maggie briga comigo mais uma vez.
— Desculpa, eu já estou terminando, eu juro — escrever é uma das coisas que mais amo fazer, então quando me mudei para Los Angeles eu comecei a escrever um diário, eu não tinha muito com quem conversar, tinha acabado de ter minha primeira decepção amorosa e ninguém podia saber que a ogra da Emma Salvatore estava apaixonada e hoje eu pretendo terminar ele, acho que meu lindo e clichê romance, se encerra aqui, mas vai se encerrar da melhor forma, com meu casamento e agora vou viver meu conto de fadas.
Estamos em um chalé próximo à casa do lago, eu opinei por chegar lá só na hora e as únicas pessoas que estão aqui comigo, é a minha tia Maggie, a Sarah minha melhor amiga e minha mãe. Esse negócio de organizar festa é uma bagunça e um estresse só, prefiro nem chegar perto, deixei o Cris se estressar sozinho, hoje tenho que está calma, não posso matar ninguém antes de me casar.
— E está pronta, falta apenas o vestido — ela diz me olhando toda emocionada — minha estrela, você está linda — abraço minha tia segurando as lágrimas para não chorar. Porque quando vamos nos casar ficamos tão emotivas? — Agora vou ver se está tudo certo e daqui a vinte minutos mando o carro para te buscar — assinto e ela sai com a Sarah. Minha mãe pega o meu vestido para me ajudar a vestir quando escutamos um barulho estranho, olhamos para trás e encontramos a Aria nos olhando assusta.
— O que você faz aq.... — antes que minha mãe termine de falar um homem aparece atrás dela, reparo bem nele e ele parece familiar.
Por Aria
Horas antes....
— Antony, o que você faz aqui? — Falo com a voz tremula. Eu tinha quase certeza que era ele que estava por trás de tudo que estava acontecendo. Logo agora que as coisas estavam se ajeitando e eu finalmente estou bem com a Emilly e a Emma.
— Supressa? — Pergunta e engulo seco — você não achou de verdade que iria conseguir se esconder de mim por muito tempo, achou?
— Olhe, eu não quero encrenca, a Emilly está chegando, então é melhor você ir embora — minto, hoje é o casamento da Emma e ela foi passar o dia na casa dela para se arrumar.
— Estou morrendo de saudades da minha filhinha, acho que vou esperar — ele começa a rodear pela casa, vasculhando tudo — olhe o que temos aqui — ele encontra o convite de casamento dela, não, droga — hum.... Um convite de casamento, Emma Salvatore — ele me olha e esse olhar não é nada bom.
Quando eu o conheci, ele não era uma pessoa tão ruim, apenas ganancioso, igual a mim. Tramamos coisas horríveis contra a Bella e o Thomas, abandonamos nossa filha, mas nunca quisemos fazer mal a nenhum, só queríamos dinheiro. Mas com o tempo as coisas começaram a sair do controle, ele começou a apostar, se envolver com drogas e pessoas ruins. Quando eu percebi já não sabia mais quem era o homem que dormia ao meu lado.
— Olha só, nossa filha vai casar, coisa feia, não convidou os próprios pais — respiro fundo assustada — acho que temos um casamento para ir — ele diz.
— Por favor, não faz isso, lá vai está cheio de seguranças, não vamos passar nem da porta.
— Você tem razão, não vamos conseguir impedir o casamento na hora, mas vamos conseguir antes e aproveitamos e acabamos com a marra de durona daquela lá, que te colocou para correr e você morre de medinho dela, qual nome dela mesmo, Bella... — seu olhar ruim me causa arrepios. Eu preciso avisar a elas, eu não vou deixar ele fazer nada contra minha filha novamente.
Por Emma
— Vão embora daqui, agora — minha mãe diz indo para minha frente. O homem se aproxima e começo a repara nele, que é alto, magro, seu cabelo curto e seus olhos são verdes, ele é.... não pode ser.
— Quem é você? — Pergunto. Eu conheço ele em uma foto na casa dela.
— Que coisa feia, não reconhece o próprio pai, você não deu educação a essa piralha, Isabella — não acredito, ele é meu pai?
— Emma, saí daqui — minha mãe diz baixinho, olho para Aria e ela parece assustada tanto quanto nós, o que está acontecendo?
Ele levanta um pouco sua camisa deixando a amostra uma arma em sua cintura. Minha mãe aperta meu braço forte e consigo sentir seu medo.
— Antony, por favor, vamos embora, daqui a pouco vai encher de gente aqui — Aria pede, mas ele não parece ligar. Olho para seus braços e vejo alguns machucados e ontem ela não estava assim, com certeza foi ele.
— Eu nem conheço a minha filha ainda, ela está tão linda, pena que eu não FUI CONVIDADO — a última parte ele grita fazendo a gente dá dois passos para trás assustadas.
— O que você quer? — Pergunto quase sem voz.
— Como vocês são maldosas, eu só vim para o casamento da minha filhinha, da última vez que te vi você era uma piralha chorona — ele se aproxima da gente, e minha mãe vai dando passo para trás me empurrando com ela.
— Diz logo o que você quer e cai fora daqui o pessoal está chegando para buscar a gente — minha mãe fala tentando acobertar seu medo.
— Você poderia ficar CALADA — ele grita com ela e a raiva em mim só aumenta — VOCÊ É INSUPORTÁVEL, POR SUA CALPA, MEUS PLANOS NÃO DERAM CERTO E VOCÊ — ele aponta o dedo para aria — me abandonou, me largou naquela cadeia, você vai se arrepender por isso. Ele pega ela pelo braço e puxa ela com força até a gente.
— As portas dos fundos está aberta, eu vou distrair ele e você corre, o mais rápido possível — minha mãe sussurra em meu ouvido.
— Não vou deixar vocês.
— Emma, pelo menos uma vez na vida, me obedece — engulo seco o que ela diz, eu nunca vi ela com tanto medo.
— Mãeee — falo baixinho na mesma hora que ela pega uma cadeira que tem perto e joga nele.
— Corre — ela grita — vai até a Aria que está paralisada e empurra ela para sair também. Mas quando estamos perto da porta ele consegue alcançar minha mãe e aponta a arma para ela.
— Mais um passo e ela morre — ele diz com a arma na cabeça dela — pensando bem, vai, estou doido para fazer isso, há muito tempo — ele diz segurando forte o rosto dela. Os meus olhos enchem de lágrimas e começo a tremer com medo, minhas pernas ficam paralisadas.
— Solta ela, por favor — imploro chorando. Eu não entendo porque ele está fazendo isso, não conseguiram me fazer mau suficiente quando eu era criança, tiveram que vim estragar o que era pra ser o dia mais feliz da minha vida também.
— Volta aqui, amorzinho, deixa o papai te conhecer melhor — ele diz com um sorriso vitorioso no rosto. Minha vista começa a escurecer, eu tentava respirar, mas o ar não vinha. Ver uma arma na cabeça da minha mãe fez minha fecha cai, ele estava realmente preparado, para fazer aquilo.
— Não, Emma, sai daqui — ela grita quase sem voz, mas não escuto. Vou até onde eles estão e seguro na mão dela.
— Obediente, é assim que eu gosto — seu olhar é como se estivesse com orgulho do que está fazendo, gostando de ver nosso medo. Ele se volta para minha mãe e olha em seus olhos — você deveria aprender com ela — ele a empurra com força fazendo ela cai no chão, tento me controlar para não fazer o mesmo com ele, não posso perder o controle agora.
— Você falou que não ia machucar elas — Aria tenta acalma-lo.
— Eu mentir, tantos anos juntos e ainda não aprendeu que não deve confiar em mim — ajudo a minha mãe levantar e tentamos nos afastar dele.
— O que você vai fazer, nos matar? — Aria provoca e ele começa a rir — não vou deixar encostar nela.
— O que você vai fazer, você é uma fraca, não faz nada sozinha, uma merda — ele cospe as palavras na cara dela — ela pega um copo com água que tem na mesa e joga no rosto dele.
— Sua desgraçada, eu vou te matar — ele grita indo para cima dela, mas antes que ele consiga bater nela eu entro em sua frente.
— Deixa ela em paz — falo calma e ele me olha furioso.
— Depois de tudo que ela te fez ainda a defende, bobinha, então quem vai apanhar é você — ele levanta a mão para bater em mim, fecho meus olhos assustada tentando me proteger com meus braços. Todos os dias, tomamos decisões que podem seguir dois caminhos, ele pode ser muito bom ou muito mal. O problema é que muitas vezes não temos certeza qual decisão é a boa, elas parecem ser exatamente iguais. Ou não temos muito tempo de pensar, então só agimos com a emoção. Não sinto nada, apenas o barulho de vidro caindo ao chão, antes dele conseguir bater em mim, minha mãe joga um jarro de flores nele o fazendo cai, mas ele acaba apontando a arma novamente para Aria, pronto para atirar, mas eu a empurro e quando ele dispara eu não sinto dor, apenas a voz da minha mãe gritando vindo em minha direção.
— Emma, não.... Meu amor, vai ficar tudo bem — ela diz desesperada, me abraçando.
Por Christian
— Elas estão demorando muito, não acha — fico andando de um lado para o outro impaciente. Hoje era para ser o dia mais feliz da minha vida e eu simplesmente não estou conseguindo controlar meus sentimentos, não sei se é nervosismo, só sei que algo dentro de mim, está errado — será que ela desistiu? É a cara da Emma desistir assim, mas não faz sentindo estávamos tão felizes.
— Ei, calma, ela não desistiu, já viu a Emma chegar cedo em algum lugar? — Sarah pergunta e nego com a cabeça — então, porque hoje seria diferente, ela te ama — sorrio pra ela, um sorrio que é desfeito quando escuto um disparo de tiro, vindo da direção da cabana que ela está se arrumando.
— Emma — grito e saio correndo junto com os outros. A cabana fica um pouco afastada da casa do lago, mas como estamos em uma área silenciosa conseguimos escutar bem e com certeza veio de lá.
Entro eufórico e encontro a Bella sentada no chão com a Emma em seu colo rodeada de sangue. Meu coração despedaça por completo.
— Não... — falo com a voz falha, vou até ela e a seguro no meu colo — meu amor, por favor, fica comigo, você não pode me deixar, eu te amo, ALGUÉM CHAMA A EMERGÊNCIA, RÁPIDO — grito e começo a chorar.
— Chris.... — Ela tenta falar e desce uma lágrima do seu olho — não chora, eu amo o seu sorris....
Hello, oi amore, tudo bem com vocês? Comigo ta tudo maravilhoso. Capitulo pesado né, não costumo escrever coisas assim, mas confesso que amei, espero que gostem também e o que vocês acham que vai acontecer com nossa dançarina? Espero que ela fique bem... Um beijão e até logo.
Barbie Malibu!
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