Capítulo 81

"Ela é capaz de amar desesperadamente, mesmo que isso a consuma.".

The Vampire Diaries

Por Christian

— Sarah, por favor...

— Não Chris, é uma viagem de meninas e você não vai roubar a Emma da gente.

Minhas irmãs, junto com as meninas resolveram fazer uma viagem de garotas, para passar o final de ano e o aniversário da Emma, que é logo no dia seguinte juntas. Ninguém sabe para onde elas vão, mas eu e os caras, estamos tentando convencer elas, deixarem nós ir, aliás, o que seria uma viagem de garotas sem a gente.

— Quem disse que vou por causa dela? Eu quero me divertir com vocês — ela me olha de lado — tá bom... eu realmente quero passar um tempo com ela, por favor, me ajuda, desde o natal a gente não conversou mais, tudo culpa do Pedro, a gente estava quase se beijando e ele chegou e atrapalhou tudo e você conhece ela, ficou toda envergonhada e fugindo de mim.

— Ok... mas se você briga, mágoa ou sumir com ela e abandonar a gente eu mato você — comemoro abraçando ela — vamos para o chalé na cachoeira em Holland Park, vamos sair daqui, amanhã cedo, mas você tem que ir direto para lá, se ela sonhar que você vai, acabou viagem.

...

— De quem foi a ideia de trazer esses tapados? — Bekah pergunta fazendo cara feia e olhamos para ela indignados, enquanto as meninas riem da nossa cara.

— Vocês não conseguiriam passar muito tempo sem a gente — Jason diz se achando e tenho que concordar, somos irresistíveis.

— Você que pensar, bebê... — ela diz piscando para ele.

Esse lugar é magnifico, o chalé é todo feito de madeira, um pouco mais a frente é a área da fogueira, e ao lado um gazebo, perto de uma, jacuzzi. A cachoeira é alguns metros daqui, tem uma pequena estrada de pedras até ela e o local é rodeado de plantas e arvores, o clima é simplesmente adorável.

Por Emma

Essa viagem foi uma das mais esperadas a dias, estávamos todas ansiosas para passar um tempo juntas, faz tempo que não faço nada com minhas amigas e eu resolver chamar a Emily, essa é a primeira viagem que faço com ela, sinto que ela está um pouco afastada de todos, tímida, talvez. Costumávamos sair juntas, às vezes, com o pessoal da CatCo, mas agora, é diferente e com minha ida para Nova York, acabou afastando a gente mais ainda, mas agora quero recuperar os anos perdidos, lembro do tanto de coisa que eu e os gêmeos fazíamos juntos, as noites de filmes, os aniversários, até mesmo quando aprontávamos e a mamãe colocava a gente de castigo, nunca fui uma boa influência para eles, ou melhor, para ninguém. Queria ter passado isso com a Emily também, mas por causa daquela mulher não tivemos a chance, então a convidei, junto com a Lizzie para vim com a gente.

— Oi — sento ao seu lado, pego algumas pedrinhas que tem perto e começo a jogar na água — você está bem?

— Sim, só um pouco preocupada com a mamãe, ela vai passar o ano novo sozinha.

— Não se preocupe, ela vai ficar bem e ela vai estar trabalhando, não vai ficar sozinha e meu apartamento é seguro, ninguém vai entrar lá, nem ela querendo, eu deixei claro na portaria que ninguém além de vocês duas poderia subir — ela arqueia a sobrancelha — eu não confio nela e tenho certeza que o que aconteceu com vocês, não foi coincidência, ela sabe quem é, só não quer contar — ela me olha irritada.

— Olhe eu sei tudo de errado que a mamãe fez com você, mas ela vai continuar sendo nossa mãe e ela está tentando mudar, você não conhece a gente, então não fale assim — engulo seco.

— Não, Emily, você não sabe, não sabe metade do que ela fez e espero que nunca fique sabendo e NÃO... ela não é minha mãe — sinto uma lágrima escorrer em meu rosto.

— Emily eu... — Christian nos interrompe, mas para de falar quando nos ver discutindo — as meninas estão jogando alguma coisa na piscina, e estão te procurando, vai lá se divertir com elas, eu preciso ter uma conversinha com sua irmã.

— Ela acabou de afirmar que não é minha irmã, já que não é filha da minha mãe — fecho os olhos tentando controlar minha raiva, ela é uma criança que cresceu em um lar horrível, eu não posso perder a paciência com ela, tenho que tentar entende-la, porque apesar de tudo a Aria é a única mãe que ela teve e ela vai defender ela, igual eu defendo a minha. Me viro e começo a caminhar em direção a uma trilha que tem perto.

— Emma... espera — Christian vem atrás de mim e começo a andar mais rápido tentando segurar minhas lágrimas. — Meu amor, para, por favor — o som de sua voz soar como um refúgio para mim. Paro e ele me abraça e não consigo mais segurar as lágrimas — isso, chora, faz bem, você precisa colocar tudo para fora.

— Não estou chorando, foi só uma pedrinha que caiu em meu olho — minto e ele rir, dou um tapa em seu braço.

— Ei, ogra — ele reclama e mostro a língua para ele, mas na mesma hora ele me puxa bruscamente fazendo nossos corpos se colarem, engulo seco sem reação — não deveria fazer isso perto de mim, senhorita Salvatore — estreito os olhos para ele — você não faz ideia do que eu queria fazer com você agora — ele murmura perto da minha orelha me causando arrepios.

— É... é.. melhor voltamos — falo com dificuldade tentando quebrar o clima entre a gente. Queria matar a Sarah por ter deixado ele vim, eu só queria relaxar um pouco e com ele aqui não vai ser tão fácil e agora tenho que pedir desculpas para minha irmã e não sou boa com desculpas.

Já está tarde, então é melhor eu me arrumar, trouxe um vestido branco para usar, ele vai até o meio da minha cocha, com um tênis da mesma cor para combinar. Um look bem causal, já que vamos ficar apenas na fogueira bebendo alguma coisa.

— Que mulher.... — Cameron diz me rodando no ar — eu te conheço gatinha?

— Não, mas vai conhecer, colocar uma música animada, que hoje quero dançar — peço e ele faz o que pedir, pego uma cerveja e começo a dançar com ele — como vocês estão? — pergunto olhando para Bekah.

— Estamos bem, muito bem, na verdade, está perto dela é pedir para rir sempre, eu amo essa loira — seu olhar todo bobo falando para ela me deixa muito feliz, ela precisa disso, de uma pessoa para cuidar dela, amar, coisa que ela nunca teve, nem da própria família. — E vocês, como estão? — olho para o Christian antes de responder.

— Me pergunte depois dessa cerveja — respondo bebendo mais um gole. E eles simplesmente tiram Marron 5 da play list e começa a tocar a música I hate you i love u — eu achei que isso aqui era uma festa, se for para chorar, vou para casa, não sou muito fã de chorar na frente das pessoas — grito devido o som auto.

— Não vai chorar na frente dele, não pega bem — rimos — vem, vamos matar um pouco a saudade de dançar juntos — ele me puxa para o meio da grama, tiramos nossos tênis ficando descalços na grama gelada, fecho os olhos e acompanhou o ritmo da música.

Cada trecho da música parece entrar como um gatilho em meu coração.

Me sentindo usada
Mas eu ainda sinto sua falta
E eu não consigo
Ver o final disto
Só quero sentir seu beijo
Nos meus lábios

E agora todo esse tempo
Está passando
Mas eu não consigo dizer-lhe por que
Dói cada vez que eu te vejo
Percebo o quanto eu preciso de você

Estávamos dançando lentamente, balançamos, quase sem nos mexer. 

Eu te odeio, eu te amo
Eu te odeio porque eu te amo
Não queria, mas não consigo colocar
Mais ninguém no seu lugar

Eu te odeio, eu te amo
Eu odeio te querer
Você quer ela, você precisa dela
E eu nunca serei ela...

Descansei o rosto em seu peito, e ele apoiou o queixo sobre a minha cabeça, enquanto algumas lágrimas insistem em descer em meu rosto.

— Que droga em, uma cerveja e uma música triste já me deixa assim — faço piada de mim mesma.

— Não foi a cerveja e nem a música que te deixou assim, foram seus sentimentos, elas apenas te lembraram o que você está tentando esquecer - dou de ombro para ele sem saber o que responder — você deveria falar com ele, esquecer o passado e foca apenas no agora, deixa o que passou bem longe e vive o agora, a vida é só uma — antes que eu possa responder ele me empurra fazendo eu rodar e para nos braços do Christian.

— Oi, como vai estar? — Ele pergunta ele com a voz suave. O que eu queria dizer é que estou realmente na merda.

— Se eu falasse que estou bem, você acreditaria? — Respondo com uma outra pergunta, ele inala drasticamente.

— Eu sinto sua falta, Emma — ele murmura.

— Christian, eu.... Por favor.... Eu não aguento mais isso — sussurro tentando manter a calma e controlar minhas emoções.

— Emma.... Não, por favor — ele puxa a minha mão me aproximando mais ainda dele e deixa seus braços em volta de mim. — Eu senti tano sua falta.

Queria ter forças para sair dos seus braços e tentar manter distância, mas esse é o lugar onde quero estar, é com quem quero estar.

— Não deveria morder o lábio perto de mim, senhorita Salvatore — estreito os olhos para ele — você sabe o que isso faz comigo — ele murmura colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha me causando arrepios — se na nossa última noite, juntos, eu soubesse que seria a última, teria aproveitado mais, te amado mais — engulo seco o que ele diz — e não estou dizendo isso porque, finalmente, encontrei alguém na qual quero dividir o resto da minha vida.

— O que você está falando? Você só pode ter bebido demais — exclamo nervosa sem saber o que responder.

— Faltam poucos minutos para seu aniversário, a um ano atrás estávamos desse mesmo jeito, dançando abrasados, a única diferença, é que você era totalmente minha. — Emma, foco, você não pode perder o controle logo agora, ele não te faz bem, saí daí agora.

— É.... eu... eu vou ficar com meus irmãos — falo me afastando.

— Você quer que eu vá embora — ele pergunta me pegando de surpresa — não vou insistir em algo que está na cara que você não quer — estreito os olhos pra ele — você só precisa pedir para eu ficar, ou eu vou embora agora e você nunca mais vai me ver, Emma.

— Não me pede para escolher por você, faz o que quiser — respondo seca, ele me olha e dessa vez não consigo decifrar suas emoções.

— Um minuto para contagem regressiva pessoal — Bekah grita e ele se vira e vai em direção ao seu carro.

— Christian... — falo fazendo ele parar, por um momento pensei em pedir para ele ficar, mas eu não conseguir — esqueceu isso — entrego o anel que ele me deu, ele pega e vai para seu carro.

A contagem regressiva para virada do ano começa e meu coração dispara, meu nervosismo só aumenta e a cada segundo que passar esse sentimento só aumenta, 10, 9, 8... olho para ele colocando suas coisas na mala do carro e meu peito aperta 7, 6, 5... nesse momento já não tenho mais domínio do meu corpo, tudo dentro de mim, clama por ele, pelo homem que eu amo 4, 3 corro o mais rápido possível em sua direção.

— Fica por fav... — e antes que pudesse completar a frase, meus lábios se chocaram com os dele. No instante em que senti seu sabor, meu coração acelerou no peito — eu te amo, Christian Hastings.

— Feliz aniversario, meu amor — sorrio com suas palavras vendo um show de fogos de artifícios no céu. 



Hello... Oi gente, tudo bem com vocês? Comigo ta tudo maravilhoso! 

Tenho novidade, nosso casal "Chrismma", ganhou em segundo lugar na categoria melhor casal, no concurso Different Blue, e estou muito feliz, não esperava, principalmente concorrendo com tantas histórias maravilhosas. Então nada melhor para comemorar do que com a volta deles né? 

Então espero que tenham gostado do capítulo, comente aqui e deixe sua estrelinha, vou ficar muito feliz, um beijão e até logo...

Barbie Malibu

















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