Capítulo 65
Contos de fada não falam apenas sobre casar com principes encantados, falam sobre realizar seus sonhos.
- A Nova Cinderella
Por Emma
— Preparada? — Miranda pergunta e falo que sim, mas balançando a cabeça negativamente.
Hoje é a primeira apresentação que vamos fazer do musical, esses três meses passou tão rápido. Estou muito nervosa, principalmente pelo fato de ter que cantar em algumas partes.
Minha mãe veio da, umas aulas de canto para a gente, ou melhor, para as pessoas que iam cantar, no meu caso eu iria usar uma dubladora, mas ela apareceu e falou pra todo mundo que sei cantar e agora, além do dançar, eu vou canta também e nunca fui tão boa em fazer duas coisas simultaneamente, então provavelmente algo vai dar errado.
Escuto a música principal pela última vez e finalmente estou pronta. Vou para parte de trás do teatro e consigo ver meus pais, meus irmãos, a Vicki, a Lily, dona Betty e meus alunos da escolinha da dença também. Está lotado e começo a ficar nervosa novamente.
— Ainda dá tempo desistir — reviro os olhos quando vejo o Julian. Não perco tempo respondendo, apenas tento me concentrar ao máximo.
— Caí fora antes que eu quebre suas pernas finas, babaca — Ryan me defende e o Julian olha pra ele com cara de nojo, ele morre de medo do Ryan.
— Quebrem a perna — ele diz e mostro o dedo do meio para ele. Eu sei que "quebre a perna" no teatro é boa sorte, mas dele eu sei que é desejando o mal mesmo.
— Não acredito que vou dar piruetas só de collant na frente dessa multidão por sua causa — começo a rir, porque esse povo tem tanto medo de mostrar os músculos? — E você ainda vai tirar uma casquinha de mim quando me beijar.
— Coitado... Eu sei que você vai fazer hoje o que você quer fazer a muito tempo, mas é um beijo técnico, não ouse se aproveitar e sobre o colante, você ficou muito gostoso, deveria mostrar mais os músculos — aperto na bunda dele e saio rindo.
Eu e o Ryan nos aproximamos muito esses últimos meses. Principalmente com os ensaios. O melhor de está com ele é que é algo muito leve, sem segundas intenções, apenas dois amigos se divertindo.
— Crianças, é agora, não vou desejar boa sorte, vocês não precisam, vão lá e façam o que sabem fazer de melhor — Miranda diz com um sorriso vitorioso no rosto.
— Respira Emma, você consegue, você sabe o que fazer — falo para mim mesma respiro fundo e entro no palco. E como sempre parece que tudo ao meu redor desaparece e fica apenas a música, os outros dançarinos e eu no palco.
Depois de algumas cenas chegou a parte que vou cantar a música "Million To One". Começo a andar de um lado para outro enquanto o moço tentar colocar o microfone em mim, as outras músicas era mais facil devido ser duetos, mas essa é um solo e estou com medo de erra.
— Eu não vou conseguir — falo mais alto que eu queria e todos me olham.
— Sim você vai — alguém diz atrás de mim e reconheço essa voz em qualquer lugar.
— Mãe — corro e abraço ela.
— Você sabe o que fazer, só precisa sentir as batidas, igual faz quando está dançando — ela fica de costas pra mim e passa a mão pelo meu pescoço — eu quero que sinta isso — ela começa a fazer as batidas batendo em meu ombro com sua mão e sussurrando o refrão em meu ouvido — "Se é uma chance em um milhão, eu vou ser aquela, e se é um tiro no escuro, eu vou ser o sol, e simplesmente não posso me dar ao luxo de estar errada, mesmo quando estou com medo, você vai saber o meu nome, sim, você vai saber o meu nome hmm..." — começo a acompanhar ela e quando vamos voltar para o início da música ela me empurra para o palco. Olho para todos e contínuo cantando, enquanto os outros dançarinos dançar ao meu redor.
Termino e volto para o camarim tenho que trocar de roupa para última cena.
— Você foi muito bem — Miranda diz e sorrio pra ela — agora é sua vez de brilhar, a cena mais esperada por todos, então vai lá e mostre que fiz a escolha perfeita pra isso — assinto pra ela e vou para o palco.
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Terminamos e todos aplaudem de pé. Eu não acredito, eu conseguir, ficou perfeito. Ryan vem até mim e me abraça. Todos os dançarinos seguram a mão e fazem reverencia a plateia.
— Meu bebê, você foi perfeita — meu pai diz quase chorando. Abraço ele em agradecimento. Estava com tanta saudade deles, fazia quatro meses que não os via, quer dizer eu vi minha mãe a alguns dias atrás, mas o papai e meus irmãos não.
— Obrigada — falo baixinho para minha mãe e ela apenas pisca um olho pra mim com um pequeno sorriso de lado.
Depois da apresentação saímos para jantar em família, fazia tempo que não fazíamos isso, foi perfeito. Estava tendo um show na Times Square, então aproveitamos para curtir um pouquinho, apesar do papai não tirar o olho de mim e da Mia, com medo de algum cara se aproxima da gente, mas foi super divertido.
Como amanhã é segunda e meus irmãos estão nas últimas semanas de aula, e meus pais tem muita coisa na gravadora para fazer, eles viajaram cedo de volta para casa e aqui estou eu, sozinha. Então vou encher o saco da Vicki, meu passatempo favorito em Nova Iorque.
— Aeeee chegou a alegria da casa — falo invadindo a casa dela, mas paro quando vejo um cara que não conheço, mas que parece familiar, olho pra ela e observo que está chorando — atrapalho? — pergunto olhando diretamente pra ele.
— Quem é você? — Ele pergunta grosseiramente. Já não fui com a cara desse cara.
— Emma, é melhor você ir, depois conversamos — ela pede apavorada. Jamais deixaria ela sozinha aqui, não desse jeito.
— Não, estou bem aqui, se importa se eu pegar uma água? — Caminho até a cozinha e pego um copo com água.
— Garota você não escutou não? Cai fora daqui. — Arqueio a sobrancelha pra ele, quem pensa que é pra falar comigo assim!
— Agora não, eu estou muito ocupada .... Respirando! — Pisco pra ele que me olha furioso. Babaca! — Vicki, podemos conversa, rapidinho? — Eu não posso simplesmente chegar aqui brigando com ele sem saber o que aconteceu, mas que quero brigar eu quero.
— Não, estamos tratando de um assunto sério aqui, não está vendo?
— Tudo bem, eu espero — sento no sofá e fico calada apenas observando, não quero me meter, mas eu não vou deixar esse babaca fazer nada com minha amiga.
— Você acha que não sei que você fica deixando minha filha na casa dos outros para ir pra festa como uma vadia — filha? Espera, esse babaca é o mesmo babaca que dou os espermas para Vicki ter a Lily? Por isso achei familiar, a Lily é muito parecida com ele, infelizmente. Se bem que ele é um gato.
— Vem cá, você é idiota de nascença ou aperfeiçoou com o tempo? — Olho pra Vicki surpresa, ela não costuma falar assim, mas gostei, aprendeu direitinho. Na verdade, acho que sou uma péssima influencia, a Sarah era igualzinha a ela, agora é uma ogra igual a mim.
— É com essa aí que você está deixando minha filha — olho pra ele pasma, ele falou isso mesmo?
— Ela é minha melhor amiga e eu confio nela plenamente para deixar a MINHA filha, você não ver ela a anos, não me ajuda com nada e quer ter alguma autoridade sobre ela? — Vicki grita com raiva.
— Eu sou o pai dela e se eu quiser levo ela comigo agora.
— Ele perdeu o outro neurônio, só pode né! — Falo rindo, de nervoso mais rindo, eu até tentei não me meter, mas não sou boa nisso — querido eu acho melhor você vazar daqui antes que eu acabe com sua raça, seu idiota.
— Quem você pensa que é pra falar assim comigo, sua vagabunda — ele grita vindo pra cima de mim, respiro fundo para não meter umas porradas nele. Emma se controle, você é melhor que isso.
— Bruce, vai embora, agora — Vicki aponta para saída. Mas o babaca bate no braço dela fazendo ela baixar.
— Eu juro pra você, que se você encostar a mão nela de novo, eu te mato — falo seria olhando em seu olho. Se tem uma coisa que não admito é covardia, o cara dá dois dela e ainda tem coragem de fazer isso.
— O que você vai fazer, me bater? — Ele vem pra cima de mim e a Vicki entra na nossa frente, mas faço o mesmo e entro na frente dela.
— Tente pra ver — talvez eu tenha piorado ainda mais a situação dela, mas não vou deixar ele maltrata ela assim. Ele me olha furioso e vai em direção a saída.
— Isso não acabou — ele aponta pra ela — eu vou tirar ela de você e você nunca mais vai vê—la.
Olho pra Vicki e vejo ela paralisada olhando para porta, vou até ela e abraço forte, que começa a chorar compulsivamente.
— Emma, ele vai tirar minha filha de mim — ela falar soluçando — eu não posso perder ela.
— Não vai não, eu não vou deixar — tento acalma-la.
— Ele tem dinheiro, advogados, eu não tenho nada, se ele for para justiça ele vai conseguir.
— Tem sim, vamos arrumar um advogado pra você e vai ser o melhor de todos e você cuidou dela a vida toda e deu tudo de bom pra ela, você não vai perder.
— Emma eu não tenho dinheiro, o que ganho mal consigo comprar comida, como vou contratar um advogado.
— Mas eu tenho e não se preocupe com isso, vai buscar a Lily e deixa o resto comigo ta?
— Eu não posso...
— Confia em mim, por favor, porque se não existe justiça nesse mundo, nós vamos fabricá-la! — Pisco pra ela saindo e indo para o apartamento do Ryan, ele é advogado, vai saber como nos ajudar. A Vicki não tinha ninguém para defende-lá, por isso ele fez isso, mas agora ela tem e nem que eu precise colocar todos os advogados do mundo contra ele, mas ele jamais vai tirar a Lily dela.
Hello! Oi gente, tudo bem com vocês? Comigo está tudo maravilhoso, mas um capítulo super fofo, ou não, pra vocês, espero que tenham gostado. Deixem a estrelinha e comentem o que acharam, vou ficar muito feliz.
Beijoos da Barbie Malibu...
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