Capítulo 5

Por Emma

Uma semana depois...

Primeiro dia no trabalho dos meus sonhos e estou simplesmente apavorada, será que meu chefe vai ser legal?

Estou dentro de um táxi criando coragem pra descer e encara. Eu pedir para o Pedro não dizer a ninguém quem eu sou de verdade.

As pessoas costumam me trata como a filha do Thomas e da Bella Salvatore, não pelo o que eu sou, então imagine ser filha deles e ainda ser sobrinha do dono da empresa, não iria cair bem, quero conquista isso aqui pelo o que eu sou, não por causa da minha família, estudei muito pra isso e sei que consigo.

— Primeiro dia? — o taxista pergunta, ele é um senhorzinho e parece ser muito legal.

— Sim! Me desculpa está atrapalhando o senhor — pego o dinheiro dentro da bolsa para pagar a ele.

— Pode ficar o tempo que precisa — sorrio pra ele — não se preocupe, você já conseguiu o emprego, agora só mostre o que sabe.

— Obrigada — entrego o dinheiro pra ele — pode ficar com o troco — desço do carro.

— Obrigado e boa sorte — sorrio pra ele.

Então é agora ou nunca.

Entro e vou direto procurar o Pedro, ele disse que estava me esperando.

— Oi, posso te ajudar? — uma menina que aparenta ter mais ou menos minha idade pergunta.

— Estou procurando o senhor Montgomery — digo.

— Qual seu nome, por favor?

— Emma Salvatore — digo, ela pega o telefone e liga pra sala dele.

— Por aqui, por favor — ela mostra o caminho e me levar até a sala do Pedro — senhor Montgomery, a senhorita Salvatore — ela me anuncia antes de entra na sala.

— Pode mandar ela entra, por favor — ele diz.

Ela saiu nós deixando sozinhos, Pedro levanta e vem até mim e me abraça.

— Seja bem-vinda.

— Obrigada, é estranho te chamar de senhor Montgomery — digo.

— É estranho te chamar de senhorita Salvatore — rimos.

— O que vou fazer aqui? — pergunto.

— Você vai ser assistente do diretor de redação — fico prestando atenção em cada palavra que ele diz — vai procurar novos talentos, novas matérias, vai acompanha-lo em tudo e o resto você vai saber com o tempo, mas lembre-se que você não é a única querendo esse cargo, você é uma estagiaria, se esforce para ser contratada, você é minha sobrinha, mas não vai ter nenhum privilegio aqui por isso, quando você entra naquela porta você é Emma Salvatore, não minha sobrinha — ele diz e se ele queria me assustar ele conseguiu.

— Clar...Claro, senhor — gaguejo um pouco, meu último emprego era como garçonete em uma lanchonete perto da faculdade, isso é completamente diferente.

— Costumamos dar treinamentos em grupo antes de tudo, vou te levar até lá e você vai conhecer o seu chefe.

Vamos até o andar de cima, no caminho ele me apresenta algumas pessoas e me mostra alguns setores.

Entro em uma sala e sento em uma das carteiras, tem umas cinco pessoas aqui, deve ser os outros estagiários.

Por Christian

Depois de uma noite inteira preparando treinamento para os novos estagiários, um banho quente e um cafezinho é a melhor coisa para enfrenta mais um dia de trabalho.

Termino meu banho e visto minha roupa, como já estou atrasado vou tomar café na rua, não posso me atrasar no primeiro dia deles ou eles vão pensar que pode fazer o mesmo.

Desço e vou para o estacionamento, pego meu carro e vou direto para empresa.

— Bom dia — digo quando chego.

— Bom dia senhor Hastings — uma das recepcionistas diz e me entrega um copo com café.

— Obrigado — agradeço.

— O senhor Montgomery está te esperando na sala dele — ela diz.

— Certo, obrigado — vou direto para sala do Pedro — bom dia — digo entrando.

— Bom dia, a lista com os novos estagiários e suas funções — quero uma atenção especial para essa turma, quero todos os futuros colaboradores da CatCo — ele me entrega uma lista com os nomes.

— Pode deixar — digo.

Vou para sala onde eu faço os treinamentos, mas me surpreendo quando vejo ela.

Emma! Não pode ser, o que ela está fazendo aqui?

— Não acredito — digo encarando ela sem acreditar ainda. Ela estava concentrada escrevendo algo em um papel e só percebeu que era eu quando eu falei e pela sua cara, ela está tão surpresa quanto eu.

Droga Pedro, o que você fez?

— Bom dia pessoal, eu sou Christian... Christian Hastings, diretor de redação e vou estar trabalhando com vocês esses dias — como uma pessoa consegue tirar sua concentração assim sem nem abrir a boca? pois, é isso que acontece quando estou perto dela.

A manhã até que não foi tão ruim, finalmente uma turma que quer crescer dentro da empresa.

Depois de passar o que tinha pra hoje, libero todos para conhecer a empresa.

Tenho que falar com o Pedro, ele não pode colocar ela como minha assistente.

Vou até à sala dele e acho que cheguei atrasado, a Emma já está falando com ele.

Por Emma

— Por que você não me falou que era ele? — Invado a sala do Pedro sem bater.

— Nossa demorou, pensei que viria assim que descobrisse — ele diz sarcástico.

— Pedro — digo impaciente.

— Você teria vindo se soubesse? — ele pergunta.

— Obvio que não — digo.

Antes que ele possa dizer alguma coisa a porta é aberta novamente, quando olho é o Christian.

— Christian — Pedro diz.

— Depois eu volto — Christian diz, mas antes que ele possa saí Pedro chamar ele.

— Não precisa, pode ficar — ele aponta para a cadeira vazia — sente-se, por favor.

— É melhor, não.

— Eu estou mandando — Pedro diz dessa vez com o tom autoritário — é o seguinte, vou ser o mais claro possível, quem manda aqui sou eu, vocês dois vão trabalhar juntos e acabou, agora parem de ser crianças e deixem essa guerra de lado, vocês são dois adultos e vão ter que aprender a trabalha juntos, eu preciso dos dois aqui. Christian você é meu melhor funcionário e Emma eu te acompanhei durante anos na faculdade e você aqui dentro só vai crescer cada vez mais, então se eu fosse vocês eu apertaria na mão um do outro porque a partir de hoje vocês vão passar muito tempo juntos.

— É melhor você chamar outra pessoa para esse estagio — digo, prefiro procura outro emprego que trabalhar com ele.

— Você tem certeza disso? — Pedro pergunta — certeza que vai recusa um estágio na CatCo?

— Não, mas eu vou — digo.

— Então vai lá volta a ser garçonete — droga, droga, droga, ele não pode saber.

— Como você sabe disso? — pergunto.

— Como eu sei que você passou anos de sua vida fingindo que era pobre com vergonha da sua própria família.

— Eu não tenho vergonha da minha família, eu só queria que as pessoas gostassem de mim pelo, o que eu sou, não por ser uma Salvatore — explico.

Sempre vi as pessoas se aproveitando de mim e dos meus irmãos para se aproxima dos meus pais e conseguir um teste, uma parceria ou fama.

Quando eu comecei a faculdade me apresentei por Emma Montgomery e não falei pra ninguém quem é meus pais, não por vergonha deles, mas eu queria ter amigos de verdade, queria que as pessoas gostassem de mim pelo, o que sou, não por interesse.

— Você não precisa ganha o respeito de ninguém mentindo, você só precisa ser você mesma — Pedro diz — aceite esse estágio e mostre que você é capaz, vocês não são mais crianças, deixe as diferenças de lado e tentem trabalhar juntos — olho para o Christian e vejo que ele está olhando pra mim também, Pedro tem razão, isso foi há muito tempo, podemos nos entender agora, somos adultos — tenho uma proposta pros dois — olhamos pra ele esperando ele continuar — seis meses é o que peço, Emma vai ser sua estagiária por seis meses, se no fim do estágio vocês não quiserem mais, eu coloco vocês em áreas completamente diferentes, vocês nem vai se ver mais.

— Tudo bem — respondemos juntos.

Christian saí e deixa eu e Pedro sozinhos na sala.

— Pedro — ele olha pra mim, esperando eu continuar — por favor, não conta para meus pais.

— Não vou conta, mas não acho certo querer esconder quem você é de verdade.

— Obrigada — sorrio fraco — vou pra casa — levanto e vou pra fora.

Fico esperando um táxi do lado de fora até que para um carro do meu lado, olho e é uma das meninas que está na minha turma de estagiários.

— Quer uma carona? — ela pergunta.

— Claro — digo e entro no carro — Rebekah né?

— Sim, mas pode me chamar de Bekah — ela é muito linda, ela é loira, seus olhos são azuis.

Vamos conversando até em casa, ela me contou varias historias e descobrir que ela é louca, mas eu gostei, gosto de gente loucas assim como eu.

— Você mora nessa mansão? — ela se surpreende quando ver minha casa.

— É temporário — desfaço — quer entra? — pergunto.

— Adoraria, mas tenho que fazer umas coisas, depois falo com você — ela diz.

— Certo, obrigada pela carona.

— Por nada, até amanhã — ela diz e saí.

Entro e vou direto para meu quarto, tomo banho e me jogo na cama, o dia foi cansativo.


Hello! Oi gente... tudo bem com vocês?

Mais um capítulo, espero que estejam gostando, não esqueçam de deixar a estrelinha, beijinhos e até logo. 

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