Capítulo 4

Nós escolhemos o nosso próprio caminho. 

Nossos valores e nossas ações, 

eles definem quem nós somos.

The Vampire Diaries...

Por Emma

Acordo com muita dor de cabeça, desço até a cozinha para tomar algum remédio, vejo o Jason sentado no balcão tomando café, passo direto por ele sem falar nada, minha cabeça está doendo de mais pra falar.

— Bom dia pra você também — ele diz e continuo sem falar nada — o gato comeu sua língua ou foi o Christian?

— O quê? Não, ele só me deu carona, não sou igual a você que saí por aí beijando qualquer boca — digo e ele me olha se achando.

— Não tenho culpa se minha boca é irresistível — ele diz convencido.

— E seu ego também né — pego uma torrada que está em sua mão e coloco na minha boca.

— Ei... Era minha — ele reclama.

— Falou bem, era... — digo voltando para meu quarto, com um copo de água.

Mas antes que eu consiga subir novamente, meu pai me chama.

— Precisamos conversa — ele diz segurando meu braço.

— Precisamos? — pergunto, não estou a fim de sermão hoje.

— Sim, precisamos — faço cara de tédio e me jogo no sofá — tem alguma coisa pra me conta?

— Não — me faço de desentendida.

— Preciso dizer que você não tem idade para bebe e mesmo se tivesse não era pra bebe? — ele diz dessa vez, sério.

— Pai, eu tenho 20 anos, eu tenho idade para bebe sim e foi só um pouco, a mamãe que está exagerando.

— Não foi sua mãe que me falou, Emma! Eu vi você chegando, vi sua discussão com ela, eu vi tudo e não diga que foi um pouco que você chegou aqui carregada pelo Christian.

— Desculpa eu só estava me divertindo — digo.

— Tem outras maneiras de se divertir e você tem que pedir desculpas pra ela, não pra mim.

— Depois falo com ela, agora tenho que saí — levando do sofá para volta para meu quarto.

— Você não vai — ele diz antes que eu possa subir.

— Mas pai, eu tenho que ir — digo.

— Mas não vai, agora pode subir.

Nunca fiquei de castigo na minha vida e resolvi ficar justo hoje, justo no dia que quero saí de casa e olhe que eu nunca quero saí de casa.

Passo o dia no meu quarto fazendo vários nadas, eu geralmente amo ficar sozinha, mas hoje está sendo torturante, talvez seja pelo fato de está brigada com minha mãe, eu queria pedir desculpas, mas não sou muito boa com desculpas, então é melhor eu ficar na minha.

Alguém bate na porta vou abrir e é a Tia Mel.

— Oi! — ela diz.

— Oi! — me jogo na cama novamente, sem dúvidas a minha cama é minha melhor amiga.

— Está tudo bem? — ela pergunta se sentando na cama, coloco minha cabeça nas pernas dela e ela começa a acariciar meus cabelos.

— Sim! Eu sempre estou bem — minto, não sou boa em falar de meus sentimentos.

— Você sabe que não precisa mentir pra mim né?

— Não é nada, eu juro — digo.

— Posso te conta uma coisa? — ela pergunta.

— Claro, tenho todo o tempo do mundo, estou de castigo — digo.

— Você sabe que sua mãe é minha melhor amiga e nós se conhece desde criança né? — assinto com a cabeça afirmando que sim — mas melhores amigas também brigam, discutem, ficam chateadas uma com a outra, mas no fim elas perdoam e tudo volta ao normal como se nada tivesse acontecido.

— Onde você quer chegar com essa história? — pergunto, sei que ela falou com minha mãe e está querendo me dá uma lição de moral.

— Eu e sua mãe fez um acordo um dia depois de termos brigado feio e ter passado mais de um mês sem se falar — ela deu uma pausa, fico esperando ela continuar — aí quando nós se perdoou fizemos um trato de quando nos briga uma das duas teria que acorda a outra pedindo desculpa com beijos e abraços e desde então a gente sempre fez isso — ela rir lembrando — a maioria das vezes era eu que fazia, sua mãe era orgulhosa de mais para pedir desculpa.

— Não consigo imagina minha mãe fazendo isso — digo.

— Então sinto muito, mas quem vai ter que fazer isso é você.

— Eu não vou fazer isso — digo.

— Você é igualzinha a ela sabia?

— Sou?

— Sim, vocês duas são duas bobas que ficam bancando a durona, mas no fim são duas manteigas derretidas.

— Não sou não — digo tentando parecer a durona.

— Sim, você é e acredito que deveria fazer isso agora, ela está no quarto, deitada.

— Não vou fazer isso — levando e sento na frente dela.

— Nem se eu ajudar? — ela pergunta.

— Com o quê?

— Eu vou com você e nós atacarmos ela por trás e matar ela de cocegas — começo a rir com as ideias dela — e aí, o que acha?

— Tudo bem, você me convenceu — digo ainda rindo, a Tia Mel é completamente louca, na verdade, minha família só tem gente louca.

— Eeeeh, então vamos.

Entramos no quarto dos meus pais e ela está deitada na cama, corremos até ela e pulamos em cima da cama e começamos a fazer cocegas nela.

— Para, por favor — mamãe pede com dificuldade de tanto ri.

Depois de um tempinho paramos e tentamos recuperar o folego de tanto ri.

— Desculpa — digo.

— Vou ver a Mia e o Jason — Mel diz e sai do quarto.

— Vem cá — minha mãe bate na cama mandando senta ao seu lado, ela me abraça e ficamos um pouco caladas, apenas com ela acariciando meus cabelos — quando eu te vi ontem sendo carregada pelo Christian veio um filme na minha cabeça, estava me vendo no seu lugar quando eu descobrir que meus pais morreram... — a interrompo.

— Mãe desculpa eu não sabia — digo.

— Quando seus avós morreram eu tinha sua idade, eu estava realizando todos os meus sonhos e de uma hora pra outra eu perdi tudo, meus pais, minha carreira, eu me culpava pela morte deles e não estava dando conta de tudo — ela dá uma pausa, sinto que ela está querendo chorar, sua voz está rouca, mas logo ela continua — então eu me juntei com pessoas que não eram boas, comecei frequentar festas e bares todas as noites e chegava em casa carregada pelo Pedro de tão bêbeda todos os dias.

— Por que nunca falou nada pra gente disso? — pergunto, eu sabia como tinha sido a morte deles e tudo, mas não sabia como ela se sentia, ela nunca se aprofundou tanto na história quando nos contou.

— Não é uma coisa de se orgulha, eu abandonei minha carreira, minha faculdade, meus amigos de verdade, meu irmão para acabar com minha vida, isso só não aconteceu graças ao Pedro a Mel e a Maggie — vejo lagrimas caindo em seu rosto é estranho ver ela assim, minha mãe sempre está com um sorrisão no rosto — eles foram minha salvação.

— Eu sinto muito e eu prometo não fazer mais isso, mas eu juro eu não bebi muito, eu acho — digo e rimos — acho que sou meia fraca pra bebida.

— Tudo bem, mas me diz uma coisa, por que você falou ontem que eu era igual a você? Quando foi que me viu bêbada daquele jeito? — ela pergunta e começo a rir.

— A Tia Lídia me mostrou umas fotos de vocês e uns vídeos e em um deles a senhora estava em cima de um balcão de alguma boate dançando e jogando a roupa pra meu pai, ela disse que a senhora estava muito doidona — digo e vejo ela vermelha de vergonha.

— Eu vou matar a Lídia — rimos.

— Não, não vai não — digo rindo, abraço ela mais uma vez — eu te amo mãe.

— Eu te amo filha — ela beija o topo da minha cabeça.

Depois de um tempo vou para sala e fico sentada no sofá, pego meu celular e vejo que tem uma mensagem do Cameron, como ele conseguiu meu número?

Mensagem Cameron

Oii

Oie!

Você vem?

Não posso

Não pode?

Estou de castigo

Serio? Kkkk desculpa

Tudo bem

O que você aprontou?

Cheguei em casa bêbada e falei que minha mãe não mandava em mim e ela é um pouco assustadora principalmente quando não obedecemos a ela.

Nossa que paia.

Pois é, queria humilhar você de novo na pista de dança.

Não seja por isso então.

Como assim?

Volto já...

~~~~ 

Alguém bate na porta, quando eu abro vejo o Cameron que merda ele está fazendo aqui?

— O que você está fazendo aqui e como conseguiu meu endereço? — pergunto.

— Com a Sarah e posso falar com sua mãe? — ele pergunta já entrando.

— Não? Quer dizer, o que você vai falar com ela? — pergunto sem entender.

— Senhora Salvatore — ele grita entrando na casa.

— O que você está fazendo — entro na frente dele, mas ele continua chamando minha mãe.

— Sim — minha mãe diz atrás de mim, fecho os olhos tentando achar uma solução pra isso, mas não veio nada.

— Oi! Eu sou o Cameron — ele estende a mão para aperta na mão dela.

— Bella — ela aperta na mão dele.

O que esse louco pretende fazer?

— Desculpa incomoda a senhora, mas eu queria te fazer um pedido. Ontem eu conheci a sua filha na festa e ela me deu uma surra na pista de dança e... — minha mãe o interrompe antes dele termina de falar.

— Você estava dançando? — ela pergunta olhando pra mim.

Quando eu era mais nova eu dançava e meu sonho era ser uma bailarina de sucesso, mas acabei me machucando e desistir da dança, então comecei a fazer faculdade de jornalismo.

— Sim e ela me deu uma surra, então eu vim aqui pedir pra senhora libera ela do castigo pra mim me vinga, eu sou um dos melhores dançarinos de Londres, não posso deixar uma menininha me derrota assim sem fazer nada né? — Cameron diz e fico querendo um buraco pra enfia minha cabeça de tanta vergonha.

— Desculpa, mas você vai ter que lutar muito ainda pra conseguir ganha da Emma, mas se você quer tenta quem sou eu pra impedir, às onze quero ela em casa e se eu sonhar que ela triscou em álcool outra vez, eu vou garantir que você não dance nunca mais — quando ela diz isso fico boquiaberta sem acredita que ela deixou, corro e abraço ela.

— Obrigada — agradeço.

— Divirta-se, mas com responsabilidade — ela diz me abraçando.

— Pode deixar.

— Pra onde estamos indo mesmo? — pergunto?

— Conhecer Londres — ele diz sem tirar os olhos da pista.

— Tudo bem — digo rindo.

— Pra uma garçonete, você mora em uma bela mansão — ele diz e fecho os olhos sem acreditar que ele lembrou de mim.

Flashback on

Ter um avô dono de um dos maiores hotéis em uma das melhores praias de Los Angeles tem algumas vantagens, uma delas é poder participar das festas maravilhosas que acontecem sempre.

Meus avôs paternos tem vários hotéis espelhados pelo mundo e um deles é em Los Angeles, quando fomos mora lá eles sempre iam nos visitar e acabaram se apaixonando pela cidade e compraram o hotel onde eu morava quando meus pais voltaram para Londres.

No dia que conheci o Cameron estava rolando uma festa e eu estava lá, mas como alguns homens não podem ver uma mulher o bar men deu um chá de sumiço então entrei para pegar uma bebida pra mim e foi na hora que ele chegou e pediu uma bebida a mim achando que eu que estava atendendo.

Conversamos um pouco e ele me convidou para dança e como naquela época eu não recusava uma dança eu aceitei, mas logo em seguida tive que me esconder, o gerente babão do meu avô estava vindo e ele iria conta tudo que eu estava fazendo pra ele e ainda iria acrescentar coisas horríveis, ele adorava colocar meu avô contra mim.

https://youtu.be/MHJaLAiolq8

Flashback off

Talvez fosse interessante dizer pra ele que eu não estava trabalhando lá e que meu avô que é o dono do hotel, mas na minha vida toda eu vi pessoas se aproveitando de mim devido a dinheiro e fama, prefiro que ele não saiba quem sou de verdade, não quero que ele me trate diferente por causa disso é o que sempre acontece quando as pessoas me conhecem.

Ele liga o som e fomos o caminho todo cantando feito loucos, depois de algum tempo chegamos a um local que nunca tinha visto, acho que é novo por aqui, parece ser bem legal é tipo uma praça cheia de lanchonetes e tem vários jovens dançando.

— Vamos? — ele segura minha mão entrelaçando nossos dedos — galera essa é a Emma — ele me apresenta para um dos grupos que estavam se apresentando a pouco tempo.

— Prazer Emma — eles dizem.

— O prazer é meu — digo e sorrio pra eles.

— Esse aqui é um dos meus lugares preferidos e essas são minhas pessoas preferidas — Cameron diz.

— Aqui é legal — digo observando tudo.

— Está a fim de dança?

— Não, estou enferrujada e não sei fazer isso não — aponto para o pessoal dançando.

— Então deixa, eu te ensino.

Ficamos um bom tempo dançando com os amigos dele que por sinal são muito legais e engraçados, não parei de rir um minuto.

— Fechou — sorrio.

— Vamos saí daqui? — ele pergunta.

— Claro — ele me levar até um parque de diversões — não está fechado?

— Sim — ele diz me puxando para dentro.

— Vamos ser expulsos.

— Se ver alguém vindo, só correr — olho pra ele seria — brincadeira.

Começa a tocar uma música, e ele me puxar para dança.

— Aí sim — digo quando escuto a música.

https://youtu.be/-WrDbBvPN00

Quando a música acabou ele se aproximou de mim e tentou me beija, mas eu saí de perto dele, nem conheço ele direito ainda e não quero estragar tudo entre a gente.

— Já é quase onze horas é melhor eu te levar pra casa, sua mãe é um pouco assustadora — ele diz e começo a ri lembrando dela ameaçando ele.

— Relaxa, ela é brava, mas não morde não — digo rindo.

O caminho de volta pra casa foi um completo silêncio, eu sou uma verdadeira idiota por ter fugido daquele jeito, só é um beijo, não é nada de mais.

Tenho que para de ser a certinha, cansei disso, começo a lembra do que minha me falou ontem.

"Faça arte, use sua voz, tenha aventuras e tenha pelo menos um amor totalmente épico e seja tudo de si, a vida é curta de mais então seja tudo e mais um pouco".

É isso que vou fazer a partir de hoje.

— Chegamos — ele desse do carro e abre a porta pra mim saí...

— Obrigada — sorrio pra ele.

Desço do carro e vou andando até a porta.

Quer saber dane-se vida certinha, corro até ele e beijo sua boca. Ele ficar um pouco surpreso no começo, mas logo retribui o beijo.

— Boa noite — digo e entro dentro de casa, ele fica parado com um sorriso bobo, acho que ele não esperava por isso, na verdade, nem eu.



Hello! Oii gente... 

Tudo bem com vocês? Só eu que achei esse capitulo super fofo?? E esse casal maravilhoso, eu simplesmente amei... 

Deixe sua estrelinha e comente aqui o que acharam vou ficar muito feliz.

Beijos e até logo!

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