Capítulo 31

Quando duas pessoas estão destinadas a ficar juntas,

eventualmente acharão o caminho de volta.

Chuck Bass - Gossip Girl

Por Emma

— Oi querida, tudo bem? — Dona Amélia pergunta.

Ele senta ao meu lado e penso um pouco antes de responder, como eu queria os conselhos da minha mãe agora.

— Só estou um pouco cansada — respondo.

Ela fica um tempo me olhando e pergunta.

— Ele é seu namorado? — olho para ela e resolvo ser sincera.

— Eu não sei, Dona Amélia, só sei que é complicado — ela fica me olhando esperando eu continuar—nos conhecemos desde criança, mas sempre gostei dele e agora é tão complicado, estamos ficando a algumas semanas, mas tenho tanto medo de me apegar e perder ele de novo — lembra quando falei que não choro? É mentira, eu choro sempre, e agora estou chorando muito.

— Eu entendo seu medo, já senti isso também, o medo de se magoar é maior do que o de ser feliz — olho para ela enxugando minhas lágrimas — eu não conheço vocês, mas eu conheço um olhar apaixonado, e eu vi isso em vocês desde o primeiro dia que chegaram aqui — sorrio fraco para ela — ele te ama, você o amar, não deveriam ficar longe um do outro.

Abraço ela em agradecimento, era exatamente o que minha mãe teria falado e eu precisava disso.

Por Christian

Essa viagem deveria ser perfeita, mas já começamos mal, eu não sei como fazer nossa relação da certo a gente só faz briga o tempo todo, eu gosto dela, mas não sei o que fazer, como agir, como ter uma conversa normal com ela sem começamos a xingar, um ao outro.

Ontem quando vi aquele cara beijando ela, perdi a cabeça, eu sei que ela não teve culpa, mas eu acabei descontando nela, mesmo assim, eu sou um completo babaca.

Passei a noite no sofá do hotel, enquanto ela estava sozinha na nossa cabana, eu sempre fugir das coisas ao invés de enfrenta-las de frente, deve ser por isso que nunca conseguir realizar nada que eu realmente queria.

— Senhor Hastings — O Robert me cumprimenta.

— Olá senhor — respondo.

— Está tudo bem? — ele pergunta, acho que minha cara não está muito boa.

— Sim, obrigado.

— Se precisar de algo, só me dizer.

— Eu até preciso — digo e ele senta ao meu lado esperando eu falar — preciso de conselhos, como ter uma boa relação com a pessoa que você gosta, sendo que vocês brigam por tudo?

Ele é casado a anos e a relação dele e da Dona Amélia é linda, quero ter algo assim um dia.

— Entendendo o lado do outro, e se colocando no lugar dele — olho para ele confuso — vocês são jovens, estão com medo, tem que mostrar o que querem de verdade, fazendo o outro se sentir seguro.

— Como eu faço isso?

— Começando com um belo pedido de namoro.

— Você acha que ela aceitaria?

— Claro que sim, ela te ama, dá para ver nos olhos dela — sorrio para ele.

Então é isso que vou fazer, o pedido de namoro mais perfeito que alguém poderia ter.

Como já é noite e não conheço nada aqui, é difícil comprar alguma coisa, então resolvo improvisar, pego algumas tulipas no jardim, meu violão e um enfeite de Natal.

Deixo tudo em um gasebo que tem perto da pousada, lá tem algumas esculturas de gelo, tem alguns enfeites de Natal, então eu coloco algumas luzinhas espalhadas pelo chão, e espalho algumas pétalas de rosas também.

Vou até o restaurante do hotel e compro nosso jantar, junto com uma garrafa de vinho, eu prefiro um belo uísque, mas o vinho combina mais com o momento, melhor deixar o uísque para amanhã.

Depois de preparar tudo, com a ajudar do Robert, mando uma mensagem para ela pedindo para me encontrar em frente a nossa cabana.

Depois de algum tempo ela vem e meu coração dispara, acho que nunca fiquei tão nervoso em minha vida.

Por Emma

Depois da minha conversa com a Dona Amélia, voltei para a cabana e liguei para as meninas para contar sobre a viagem, claro que não contei da briga com o Christian, contei só as partes boas, quando já está de noite tomo banho e me arrumo.

Pego meu celular e vejo uma mensagem do Christian pedindo para encontrar ele do lado de fora, saio ao encontro dele e ele está com um buquê de flores na mão.

Sorrio para ele ainda parada sem acreditar no que estava vendo, ele vem até mim e me entrega as flores me puxando para um beijo.

— Oi — ele fala, com um sorriso lindo no rosto.

— Oi — respondo ainda em seus braços.

Eu achei que ele estava com raiva de mim, mas acho que não está mais.

— Vamos jantar? — ele me chamar e apenas seguro na sua mãe e acompanho ele.

Caminhamos um pouco até que ele resolve colocar uma venda em mim, será que é agora que ele vai me matar?

— É agora que você vai me matar? — pergunto brincando.

— Vou fazer algo muito melhor — ele me abraça por trás com força me deixando sem ar — você está ferrada Emma Salvatore — ele sussurra em meu ouvido, com uma voz sedutora.

Caminhamos mais um pouco com ele me guiado, até que ele me solta dizendo que chegamos.

— Pode tirar a venda — ele diz e tiro.

Que perfeito, estamos em um gasebo, rodeado de tulipas iguais a do boque, e tem uma mesa decorada linda.

— Aí meu Deus aqui é perfeito.

Por Christian

— Eu queria ter preparado o pedido perfeito, com flores, um belo jantar, mas sei lá, acho que o pedido perfeito só precisa de duas coisas, três na verdade — vou até a árvore de Natal e pego um enfeite, tiro o cordão que deixar ele pendurado e dou um nó, pego meu violão e começo a cantar a música "Never Say Never" do "The Fray".

Vejo ela chorando, mas dessa vez não é de tristeza e sim de alegria, ela está feliz e isso é a melhor coisa do mundo.

— Emma Salvatore — me ajoelho em frente dela — você aceitar namora comigo? — pergunto e ela dá um sorriso, o mais lindo que já vi na minha vida, mas logo sem seguida esse sorriso se desfaz — o que foi?

— Você tem certeza?

— A alguns meses atrás, antes de você voltar para Londres, eu nunca imaginei, te encontrar novamente, fazia cinco anos que a gente não se via e engraçado como fomos parar no mesmo lugar — sorrio lembrando da primeira vez que vi ela depois que chegou, ela estava toda atrapalhada tentar pegar uma garrafa de vinho em minhas mãos — me lembro do beijo, foi o dia em que te amei — vejo algumas lágrimas caindo em seu rosto — mas éramos tão imaturos e inseguros, eu queria tanto te amar, mas tinha medo de me entregar, e eu não quero mais isso, eu quero tentar, quero ser seu, como meu coração sempre foi — me ajoelho em sua frente e pergunto novamente — então, Emma Salvatore, você aceitar ser minha pra sempre?

— Sim! Sim óbvio que eu aceito — ela diz empolgada e me abraça sentando em minha perna.

Coloco o anel improvisado de enfeite de Natal no dedo dela e nós beijamos.

— Eu te amo Emma — digo olhando em seus olhos, vejo ela surpresa, acho que ela não esperava que eu fosse falar isso, mas eu a amo e não quero esconder isso de ninguém, não mais.

Vejo ela tentando falar algo, mas parece que as palavras não saem da sua boca. Emma sempre teve dificuldades de dizer o que sente, e eu a entendo, quando ela se sentir preparada vou estar aqui para ela e enquanto isso vou amar-lá, perdidamente.

— Me acompanha? — estendo minha mão para ela e sorrio dizendo que tudo bem.

Jantamos e foi o melhor jantar do mundo, eu estou tão feliz, acho que a última vez que me sentir assim foi a cinco anos atrás quando me declarei para ela pela primeira vez.

— Dança comigo? — pergunto e estendo a mão para ela.

Começa a tocar a música "Someone You Loved" do Lewis Capaldi, ela deita a cabeça em meu peito e ficamos se movimento apreciando a companhia um do outro.

— Eu achei que você estava bravo comigo — ela diz e penso um pouco antes de responder.

— Eu estava, quer dizer não estava bravo com você e sim do que aconteceu, ver aquele cara de agarrando me deixou louco — digo.

— Mas se fizemos isso sempre que não gostamos de algo, nunca vamos dá certo — ela diz e espero ela continuar — eu quero muito que isso dê certo, mas se não tentarmos ser adultos e entender o lado um do outro, vão vale a pena nem tentar, porque não vai dá certo.

— Você tem razão, me desculpa por ontem e por todas as vezes que fui um idiota com você.

— Me desculpa também por ser tão difícil, só é mais fácil, mas juro que vou tentar — ela diz e puxo ela para um beijo.

Sentados na escadinha que tem, toquei mais algumas músicas e ela me acompanhava com a letra.

— Me ensina a tocar violão — ela pergunta.

— Como você conseguiu passar anos estudando música e não ter aprendido tocar violão? — riu lembrando das aulas de música que fazíamos juntos quando éramos crianças.

— Eu não gostava, preferia dança — ela diz e dá de ombros — mas eu amava tocar piano e eu era muito boa.

Nisso tenho que concorda, ela tocar muito bem e canta também.

— Está frio, vamos entrar? — chamo ela.

Voltamos para nossa cabana, me aproximo sutilmente dela, acariciando seu rosto, coloco uma de minhas mãos em sua cintura e sob a luz do luar, iniciamos um beijo calmo, porém apaixonado e intenso.

Rapidamente nossas línguas iniciam uma dança envolvente dentro de nossas bocas, tentando aproveitar o máximo do outro com toques estimulantes.

— Hoje sem dúvidas é o dia mais feliz da minha vida — digo baixinho em seu ouvido, ela sorri baixinho.

Nos afastamos um pouco e tiro a minha camisa, enquanto ela me olhar, eu sempre sonhei com esse momento, e ele está acontecendo perfeitamente, como tem que ser, estou com a mulher que eu sempre amei, e pretendo amar para sempre.

Puxo ela com calma a guiando até a cama, descendo minhas mãos pelo seu corpo. Passo minha mão em sua boca, e ela me olha com desejo, o mesmo desejo que sinto por ela... ela dá uma olhada para minha boca e passa sua língua em seus lábios.

— Você tem certeza disso? — pergunto, encostando minha testa na dela, sinto sua respiração ofegante, ela me quer, mas sinto que está com medo.

— Nunca tive tanta certeza na minha vida — ela diz quase em sussurro, ela se aproxima dos meus lábios e me beija, meu corpo leva um choque, seu beijo era calmo, a cada movimento passo as mãos em seu corpo fazendo ela se arrepiar.

Ela segura  minha nuca e se aproxima dos meus lábios me dando vários selinhos, ela morde vai puxando levemente, me viro rapidamente ficando encima dela e prendendo suas mãos na cama.

Ela era perfeita, seu corpo era perfeito, seu jeito, seu perfume, tudo nela me fazia delirar e a desejar mais ainda.

Seus beijos eram calmos, cheios de carinho, minha respiração começa a aumentar, meu corpo começa a se excitar ainda mais, eu brincava com o corpo dela, descendo minha boca por todo seu corpo com beijos.

— O que você quer Emma?

— Eu quero você!

Ela joga seus cabelos de lado deixando seu pescoço ainda mais a amostra, aos poucos vou tirando sua roupa e ela faz o mesmo com a minha, ela guia minha mão pelo seu corpo.

— Não para não... continue... — ela diz ofegante, subo meus lábios pela pele dela até seu pescoço, sentia seu perfume doce e sua pele toda arrepiada.

— Eu te amo, Emma — digo sussurrando, ela olhar em meus olhos e me beija, mesmo ela não falando com palavras os seus sentimentos, esse beijo falou por ela.



Oi gente, tudo bem com você? Finalmente o pedido de namoro, achei muito fofo e morri de amores com o Chris fazendo um anel improvisado pra ela. Comente  aqui o que acharam e deixem sua estrelinha se possível.

Beijinhos da Barbie Malibu e até logo....

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