Capítulo 22

A vida não é a quantidade de respirações que cada um tem, mas sim os momentos que nos tiram o fôlego.

Por Christian

Acordo com uma tremenda dor de cabeça, olho pro lado e vejo a Olivia dormindo, flashs da noite passada vem em minha mente e droga, o que eu fiz.

Levanto com cuidado para não acordar ela, vou para o banheiro, tomo banho e me arrumo.

- Bom dia - digo quando vejo Olivia acordada.

- Bom dia - ela responde.

Vou para cozinha e preparo um café pra gente. Preciso urgentemente fazer compras, morar sozinho e passar a maior parte do seu tempo trabalhando, não faz você querer comprar comida.

Entrego um copo de café pra ela e sento no sofá, hoje eu não queria sair daqui pra nada, mas não posso.

- Eu já vou, obrigada pelo café - ela beija meu rosto e sai.

- Tchau Oli. - digo sorrindo pra ela.

Ainda não estou acreditando no que fiz, acabei bebendo de mais e fazendo o que não deveria.

Olivia é uma pessoa maravilhosa e não quero magoar ela, apesar de sempre ter deixado isso bem claro dormir com ela não foi uma coisa muito esperta de se fazer, mas agora arque com as consequências Christian.

Pego minhas coisas e desço para o estacionamento. Vou para a CatCo, hoje o dia vai ser puxado, falta dois dias para o dia ação de graça e vamos fazer um show beneficente para as famílias carentes.

Emma junto, com a Emily e Bekah estão organizando tudo e pelo, o que estou vendo elas vão conseguir ajudar muita gente e trazer um pouco de felicidade pra essas famílias.

- Bom dia, senhoritas - digo quando chego no trabalho.

- Bom Dia senhor Hastings - elas respondem.

- Café - Bekah me entrega um copo de café.

- Obrigado - agradeço.

Entramos no elevador, aperto no botão do nosso andar.

Como Emma e Bekah são minhas assistentes elas ficam no mesmo andar que eu a única diferença é que tenho uma sala só pra mim, o resto do pessoas ficar no andar de baixo e o Pedro no ultimo andar junto com a Maggie.

- Obrigada por fazer a Emma ficar na empresa - ela me agradece.

- Eu não fiz nada, ela é boa no que faz, por isso foi contratada - tento ser durão, mas acho que não fui bem.

- Poderia ser boa em ser feliz também - ela diz e saí, como assim, boa em ser feliz?

Sério que ela diz isso e saí como se não tivesse falado nada.

- Bekah volta aqui - saio correndo atrás dela.

Por Emma

- Mamãe tenho um pedido pra fazer pra senhora - digo com uma carinha fofa.

Estou organizando um show beneficente para família carentes que vai acontecer daqui a dois dias, na noite de ações de graça e quero que minha mãe cante.

- O que você aprontou, Emma Salvatore? - ela me olha desconfiada.

- Porque você acha que aprontei?

- Porque você não é fofa e no mínimo tenho que tirar alguém da cadeia quando você vem com essa carinha.

- Nossa eu sou fofa sim - me defendo.

- E eu sou a Barbie Malibu.

- Não aprontei nada, é que eu estou planejando um show beneficente daqui a dois dias e queria convidar a senhora para cantar no dia - sou direta.

- Claro e se quiser posso chamar alguns artistas da gravadora para ajudar também.

Minha mãe aceitou cantar assim de boa, sem reclamar? Ela está doente, certeza.

Não que ela não goste de ajudar, pelo contrario ela é uma das pessoas mais caridosas que conheço, mas ela tem um certo problema com a música, então ela aceitar assim de boa, é estranho.

- Você disse sim, assim sem nem reclamar?

- Sim, porque eu reclamaria?

- Porque você é igual a mim, chata! Mas você ainda é mais chata que eu.

- Ei - ela joga um travesseiro em mim.

- Obrigada por me ajudar - abraço ela.

- Estou muito orgulhosa de você, te ver assim tão empolgada ajudando as pessoas - ela diz e apenas sorrio pra ela.

Tenho que falar com muita gente hoje, planejar tudo, organizar as apresentações, então é melhor eu correr.

Vou direto para o restaurante da minha tia Mel, ela vai contribuir com algumas comidas.

- Bom dia - digo sentando na mesa da tia Mel.

- Bom dia meu amor - ela vem até mim e beija minha testa.

- Emy, quanto tempo, resolveu visitar os tios - meu tio Scott diz entrando na sala.

Ele me chama assim desde que que eu era pequena e eu acho super fofo.

- Eu vi vocês ontem - digo.

- Onde? - ele pergunta confuso.

- No carro, se pegando com a tia Mel - digo e vejo a Mel cuspindo água pra todo lado.

- A gente estava apenas conversando - ela diz toda vermelha.

- Não sabia que dava pra conversa com a língua na boca dele - aponto para meu tio e ele começa a rir.

- Scott - ela diz com um olhar de reprovação.

- Bom vamos ao ponto, queria saber se tudo certo pro jantar beneficente? - pergunto.

- Sim, só preciso da quantidade de pessoas que vão.

- Aqui é a lista de pessoas que conseguirmos falar, mas não precisa ser tudo, você pode ajudar com qualquer coisa - entrego a lista pra ela.

- Irei doar para todos, tem muita coisa pra fazer, deixe que a comida eu cuido.

Eu já falei o quanto minha tia é perfeita? Pois, ela é.

- Obrigada - abraço ela.

Pego minha agenda e olho tudo que tenho que fazer e marco os que já fiz.

- Comida - Ok.

- Decoração - Ok.

- Lista de convidados - Ok.

- Atrações - Banda do Janson - ok

Banda 5tars - ok

Bella e Thomas Salvatore - ok

Grupo de dança do Cameron - Ok

Alunos do estúdio on beat - ok

Christian - ok

- Local - ok.

É eu acho que conseguir falar com todos e agora só esperar, mas ainda preciso de algumas atrações já que cada uma só vai cantar cinco músicas.

Após falar com a tia Mel vou para CatCo, subo para minha sala, mas antes passo pela sala de edições.

De longe vejo a mocreia da Anny falando algo pra Emily e pra Lizzie e pela cara das meninas não é coisa boa. O que vem da Anny nunca é bom, eu sei que é errado sentir raiva das pessoas, mas a vontade que tenho de esganar essa lambisgoia né pouca não.

Teve um dia que entrei na sala do Christian e vi ela se jogando pra cima dele.

- Oi meninas, tudo bem? - pergunto olhando diretamente para Anny.

- Chegou a filhinha do papai - ela diz e olho pra ela seria.

- Muda o vocabulário, querida - tem algo mais falso que chamar alguém de querida?

- Estava falando pra suas estagiarias o quanto o serviço delas estão horríveis, você deveria ensinar melhor a elas - ela diz com arrogância.

Quando a gente achar que a pessoa não pode ser tão idiota ai ela vai criticar o trabalho das meninas só para me ofender.

- É o seguinte, elas estão fazendo um trabalho excelente, diferente de você, e quem é você para falar que o trabalho de alguém aqui está mal feito? - digo olhando em seus olhos e vejo seu semblante mudar de arrogante para assustada - se alguém pode falar alguma coisa sobre o trabalho delas aqui sou eu, a chefe delas, não você - digo.

- Olha lá gente - ela diz olhando pra o pessoal que está olhando a discussão - só porque é sobrinha do Pedro acha que pode mandar em alguma coisa aqui.

Se controle Emma, deixe pra quebrar a cara dessa lacraia mais tarde, ainda ta cedo e você não pode quebrar a unha.

- Eu acho que você não estudou bem a minha vida, estudou? - pergunto e ela me olha confusa - eu acho que você esqueceu a parte que minha mãe tem 50% das ações da CatCo, mas quando eu nasci ela colocou tudo em meu nome, isso quer dizer que eu não sou apenas a sobrinha do senhor Montgomery, pra você, eu sou a dona e sua chefe, então eu vou dá, um aviso pra você, se eu ver você tentando humilhar mais alguém aqui, eu juro pra você que você não vai mais trabalhar aqui e em nenhum lugar - dessa vez não foi apenas ela que me olhou assustada e sim todos que estavam curtindo o showzinho dela.

- Quer isso chefinha, jantou cedo hoje em - Lizzie diz e rimos.

- Obrigada por nos defender - Emily diz.

- Vocês são ótimas, não deixe ninguém colocar vocês pra baixo, se alguém dizer alguma coisa com vocês aqui dentro me avise, porque se eu souber de outro jeito, eu demito vocês também - odeio pessoas que se acham melhor que os outros e ficam passando por cima das outras pessoas pra se sentir melhor.

Não vou mais esconder quem eu sou, pelo contrário, vou usar isso a favor das pessoas boas.

Vou para minha mesa e fico resolvendo os últimos detalhes do show, vejo a Bekah toda concentrada e calada hoje, estranho, ela não fica calada nem um instante.

Espera.... A Bekah canta, como eu não pensei nisso ainda, eu vou colocar ela como uma das atrações do show.

- Emma, poderia vir na minha sala, por favor - Christian me chama, levanto e vou até à sala dele - sente-se - ele aponta para cadeira em sua frente - queria saber como anda a organização do show?

- Vai bem, já está quase tudo certo, a única coisa que ainda preciso de algumas confirmações  sobre as atrações.

- Você tem uma lista ai?

- Claro - entrego pra ele.

Será se ele vai me demitir quando ele ver o nome dele na lista, sem eu ter comunicado a ele antes?

- Porque meu nome está aqui? - opssss.

- Assim, são para as crianças - faço uma carinha fofa, vai que cola né.

Eu acho que deu certo já que ele ta rindo.

- Crianças, serio Emma? - ele diz ainda rindo.

- Por favor - imploro.

- Ta bom, mas da próxima me avise antes, preciso me preparar.

- Pode deixar.

Passamos o resto da tarde revisando algumas matérias e foi ótimo, fazia tempo que e gente não conversava e passamos a tarde rindo, na verdade, era pra gente revisar as matérias, mas um Christian palhaço encarnou nele e não deixou gente fazer nada.

- Estou com fome - ele diz.

- Também, que horas são? - pergunto, ele olhar no relógio e me surpreendo - como assim, já está tarde, acho que só tem a gente aqui.

- Tenho que termina isso aqui, hoje ainda - ele diz.

- Temos - digo pegando mais uma matéria.

- Vou pedir comida, você prefere o que? - ele pergunta.

- Qualquer coisa - digo.

Voltamos a revisar os textos e depois de um tempo o entregador vem com nossa comida, nossa ele pediu comida pra CatCo inteira?

- Pra que esse tanto de comida? - pergunto quando o rapaz sai.

- Você disse qualquer coisa, então comprei um pouco de cada coisa.

- Não acredito que você fez isso, cara tu é louco.

- Se um dia eu abrisse um restaurante eu iria colocar a opção qualquer coisa no cardápio, quando a pessoa tivesse indeciso ela iria na qualquer coisa - digo.

- Gostei, vou falar pra minha mãe sua ideia - ele diz.

- Quero meu nome como referência, invenção da Emma Salvatore - digo me achando.

Terminamos de comer, ou melhor, paramos de comer e voltamos a trabalhar.

Depois de revisar as matérias, olhamos e vejo que já passava das vinte e duas horas. Arrumamos tudo e descemos, pego meu celular para pedir um taxi, mas ele diz que vai me levar em casa.

Entro no banco do passageiro e ele no do motorista, seguimos caminho pra minha casa, com o som da música "Girl On Fire" na versão Glee. Lembro que ele sempre gostou de escutar músicas na voz de outros artistas. 

Vou o caminho todo apenas apreciando a playlist dele, que é ótima por sinal. 

Depois de um tempo chegamos na minha casa, ele para o carro em frente ao portão e me olha.

- Obrigado pela ajudar hoje - ele diz e apenas sorrio pra ele.

Olho fixa em seus olhos e ele me encara, não sei porque, mas a ultima coisa que queria agora era sair desse carro. 

Ele acaricia minha bochecha com seu polegar me causando arrepios, seu olhar desce até minha boca e sem perceber faço o mesmo, a atração entre a gente é inevitável, estamos mais próximos que deveríamos. 

Sinto sua respiração ofegante perto do meu rosto, ele passar sua língua em seus lábios, me deixando com cada vez mais com vontade de beija-lo, mas quando nossos lábios estão se tocando alguém bate no vidro do carro fazendo a gente se afastar.

Olhamos decepcionados para a porta e é nosso vizinho querendo falar com ele.

- Obrigada pela carona - digo e desço do carro.

Apesar da decepção foi bom ele ter aparecido, temos que se afastar e não vamos conseguir se afastar desse jeito.



Hello... Oi gente, tudo bem com vocês? Sempre aparece alguém para atrapalhar, mas confesso que estou amando essa aproximação deles.

Espero que tenham gostado do capitulo, se puderem deixe sua estrelinha e comentem aqui o que acharam.

Beijos da Barbie Malibu e até logo...

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