Eternamente Seu
Esse capítulo é um bônus, refere-se a duas cartas mencionadas pelos menos e marca o fim da fanfic.
Carta 01:
‘L,
Sei que faz tempo que não escrevo devidamente. Agora que trocamos mensagens, esse ato secreto e arriscado das cartas ficou defasado, mas gosto de lhe escrever, exige mais atenção e zelo do que desbloquear meu celular e usar o corretor para digitar o mais rápido possível, entre uma missão e outra.
Enfim, voltei de outra operação secreta do setor. E, sim, eu sei que odeia que eu fale sobre, afinal, são secretas e você apenas fica curioso. Mas essa é importante, então leia:
Resgatei uma criança. Óbvio que não posso dar detalhes, mas era uma criança, meu bem.
Foi horrível. O pervertido a machucou tanto, findei lembrando apenas dos nossos filhos. Sei que tem medo, eu também tenho, mas deveríamos falar, não quero machucá-los, ou te machucar.
Pare de fazer essa cara. Sim, essa de desprezo, pois não entende a ligação de uma coisa com a outra. Apenas pense sobre o que lhe disse, sim?
Seu,
J.”
Carta 02:
“Draco,
Sim, comecei com seu nome. Acredito que parte do seu desejo, em fincar raízes, e nos assumir para nossos filhos, venha disso, sobre trocar as cartas anônimas, os encontros secretos e as datas comemorativas à distância por algo íntimo, carinhoso e, bem, público.
Mas não vou conseguir fazer isso por ti. Por nós, no caso.
A verdade é que os exames trimestrais chegaram, e eu estou com progesterona alta, o que poderia ser apenas uma disfunção hormonal, claro, se não viesse acompanhada de enjoos matinais e dores de cabeças fortes. Sim, eu sei, esses são sintomas de progesterona alta. Até aí, ainda quis me enganar, entretanto me lembrei de nosso encontro antes das férias de inverno das crianças, e como todos esses sintomas começaram convenientemente depois disso.
Onde fiquei te ajudando no experimento para Astoria, a poção de fertilidade. Essa nova fórmula que você vem bolando, desde o nascimento do Scorpius, que possibilita a gravidez de qualquer um. Bem, você conseguiu,bem, você conseguiu fazer até em mim.
Não sei se pegou na minha pele, se apenas de respirar perto. Eu realmente não sei, Draco. O que eu sei é que estou com duas semanas de gravidez, e estou tão perdido.
Eu quero? Como poderia não querer? É nosso filho!
Preciso tê-lo, apesar disso não posso tê-lo com você ao meu lado.
E isso soa ainda pior escrito. Mas ele é meu filho, estou literalmente criando-o em mim, e se isso não me dá mais direitos, eu não sei o que dá.
Não posso pedir para entender, muito menos para me esperar, só espero que lembre de como somos bons juntos, e que devemos a Molly eu ainda estar vivo, e ter forças para gerar algo.
Sei que não vai fazer sentido para você, mas Gina não permitiu em nenhuma das gravidezes ela ser a avó ainda babona que sempre quis. Não entenda Ginevra mal, ela não é de receber regalias e ficar de perna para cima, e eu também não, mas sempre quis fazer tudo ao meu alcance para deixar Molly feliz, e se isso é deixá-la me entupir de comida, morar na sua casa, e ficar em trabalho de escritório, então eu sempre quis isso.
Vou ficar com ela durante a maior parte da gestação, e eu sei que vai querer me levar para a Mansão. Draco, sabemos como sua relação com Molly nunca foi diluída, que até hoje ainda é difícil de conviverem no mesmo ambiente, não quero tornar isso ainda pior…
Infelizmente, não posso fazer isso por você, comprar essa briga, sei que ama ser um pai babão e que doerá não estar presente durante a gestação. Sinto muito.
Eternamente seu,
Harry.
Notas finais:
Obrigada a todos que me acompanharam durante essa semana intensa de postagens, obrigada mesmo!
Essa história teve um conceito todo diferente e eu não achei que conseguiria chegar ao fim dela, mas cá estamos!
Dezembro está só começando, para abrir a semana de AU teremos uma história no perfil da devonsgfs fiquem atentos!
Beijos da Fada!
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