Não vou desculpar nada!

Hi baby gays! ❤️  PRIMEIRO DO ANO!!

Não ia, mas resolvi postar, seila
Feliz ano novo!!  Espero que gostem, boa leitura.



Assim que chegou em casa, Chan já percebeu que tinha algo estranho, Minho estava dormindo no sofá da sala e não tinha nenhum sinal de jisung. Depois de tirar os sapatos, ele foi deixar as coisas no quarto e viu que a porta estava trancada, o que também era bem estranho. Não sabia o que havia acontecido, mas sabia que tinha algo errado, primeiro que jisung nunca dormiria sozinho e segundo que ainda era nove da noite, eles não deveriam estar dormindo. Com tantas dúvidas, acabou voltando para a sala acordar o Lee e perguntar o que aconteceu. — Min?  - chamou deixando um beijinho na testa dele e fazendo carinho nos cabelos. 

— Hmm…Oi Chris.. 

— Oi amor. O que aconteceu? Cadê o ji? 

— Ele se trancou no quarto porque estava com ciúmes de você.

— De mim? Por que?

— Eu não entendi nada, primeiro era por causa do Hd e ficou perguntando se eu achava que você estava traindo a gente, depois ficou bravo comigo por te defender, aí quando chegamos aqui, ele se estressou por não ter a chave dos nossos apartamentos e no fim, eu disse que estava cansado pra transar com ele, eu tava mesmo, mas disse que poderia ser depois, aí ela foi se trancar no quarto. Não sei por que ele anda tão desconfiado de tudo. 

— Hm… eu tenho minhas suspeitas.

— O que?

— Depois eu falo com você, se não me engano, tenho uma chave extra do quarto. Vocês já comeram?

— Ainda não. 

— Tá, eu trouxe umas coisas, vai arrumando a mesa por favor. - pediu deixando um selinho nos lábios dele. 

Chan abriu a porta do quarto cuidadosamente se colocando para dentro, tentando não fazer barulho para não assustá-lo. O ômega estava ali, encolhido no meio da cama e abraçado aos travesseiros, usando uma camisa sua e uma cueca preta que provavelmente era de Minho, ele nunca usava as próprias roupas quando estava em casa. O alfa se aproximou devagar e agachou ao lado da cama para acariciar os cabelos macios do mais novo. — Quokka? Acorda, meu amor. 

  

— Oi Channie, você chegou. Deita aqui comigo…

— Ainda não tomei banho, bebê.

— Não tem problema, vem aqui, eu quero beijinho. - pediu com um bico. 

— Por que você não vem tomar banho comigo? O min tá arrumando a mesa pra gente jantar. 

— Eu não quero falar com o min, manda ele ir embora.

— Por que, meu amor? 

— Não vou falar. - murmurou com um biquinho virando para o outro lado. 

O Han sabia muito bem como fazer um drama, mas Chan já sabia como lidar com ele. Aproveitou para pegá-lo no colo, caminhando tranquilo até o banheiro e deixou ele sentado na pia enquanto tirava as próprias roupas. — Fala pra mim, ele me disse que você tava todo ciumento. O que está acontecendo?  - Jisung fez o maior bico e começou a chorar, estendendo os braços para o alfa que o abraçou imediatamente, deixando um carinho nos cabelos dele. — O que foi meu bebê? 

— Channie, quando foi que a gente transou a última vez?

— Ontem?

— Não, nós três.

— Hm… fim de semana passado, eu acho. Por que?

— O min tá traindo a gente.

— Ué, do nada isso? Ele disse que você estava desconfiando de mim, por que tá falando isso?

— Eu só falei de você pra ver se ele confessava… Você não viu o chupão no pescoço dele? Não fui eu que fiz aquilo e acho que também não foi você, já que o min não te deixa nem encostar nele, então ele tá traindo a gente…

— Amor, ele não tá... - Aí que situação de merda, nem se lembrou de conferir aquele pequeno detalhe e não podia simplesmente entregar Minho sem que ele estivesse pronto, mas também não era justo com jisung, ele parecia tão chateado.

— Christopher nem começa a tentar defender ele. 

— Não tô defendendo, quokka, só acho que o min não faria isso, até porque foi ele quem pediu a gente em namoro, lembra? Por que ele faria isso se fosse pra trair? 

— Mas é o Minho, ele me chamava pra sair e ficava com outras pessoas na minha frente, daí ele aparece com um chupão e você quer que eu confie nele?

— Ji…

— Eu sei que nosso relacionamento é aberto, mas eu não queria isso e…ele deveria pelo menos ter falado alguma coisa, nós somos os namorados dele! Ele não pode tomar a decisão de ficar com alguém sem falar com a gente primeiro. 

— Olha, vamos tomar um banhozinho, daí vamos jantar e conversar sobre isso, pode ser? 

— Não! Eu tô irritado com ele! 

— Sei disso, meu amor, mas lembra o que nós conversamos? A comunicação é o mais importante no nosso relacionamento, lembra disso?

— Sim, mqas eu não quero falar com ele hoje, eu tô bravo. - Explicou cruzando os braços. — Não pode ser amanhã? 

— Pode, meu bebê. Agora vem pro banho. 

Enquanto eles tomavam banho, Minho esperava apreensivo na sala. Ficava exatamente chateado quando não conseguia conversar com jisung e não entendia muito bem as mudanças de humor tão repentina dos ômegas, como todos sabem, Minho não é o melhor no quesito diálogo e nesses momentos de desentendimento em que ficava muito agoniado, percebia o quanto a presença de Christopher era importante naquele relacionamento. Lógico que já havia melhorado muito, se fosse a meses atrás, mandaria jisung pra aquele lugar com tanto drama, mesmo o amando o suficiente para tomar um tiro em seu lugar.

A mesa já estava posta, até abriu um vinho da adega do Bang e estava só esperando os namorados, mas quando viu chan saindo sozinho do quarto, suas esperanças morreram um pouquinho.  — Cadê o ji? 

— Ele não quer vir, vou levar a comida dele lá no quarto. 

— Ah, não, mas eu arrumei tudo pra gente. - a carinha de decepção fez com que o Bang lhe desse um abraço de conforto, ficou morrendo de pena dele. — Posso ir lá falar com ele? 

— Melhor não, min…

— Por que? O que eu fiz de errado pra ele não querer nem olhar na minha cara? - perguntou verdadeiramente chateado e deitou a cabeça no ombro do mais velho aceitando o carinho nas costas. — O que eu fiz, Chris? Ele te disse?

— Ele acha que você tá traindo a gente. 

— Mas o que? Por que isso? O ji tá cheio de ciúmes sem sentido ultimamente.

— Min, você tá com um chupão no pescoço, ele viu e acha que estava com outra pessoa…desculpa, eu não tinha visto que ficou marca. 

— Porra Chris, que merda! Como eu vou explicar isso?

— Sinceramente? Eu acho que você deveria aproveitar isso e contar logo pra ele antes que as coisas fiquem piores. Não vou falar se ainda não se sentir confortável, mas saiba que nosso relacionamento está em jogo, o ji vai começar a ficar mais paranoico e vai acabar perdendo a confiança em você. 

— Eu sei Chris… mas como eu vou falar isso pra ele? Eu amo o ji e amo você, não quero que a gente termine, mas eu não tô pronto.

— É só falar, meu amor, ele não vai te julgar. 

— Acho que preciso pensar melhor.

— Pensar no que min? Já fazem meses que você tá escondendo isso dele, não é justo. Você tem seu tempo, eu sei, mas tenta pensar no lado dele. 

— Você acha que eu já não pensei? Porra, pensar em vocês é o que eu mais tenho feito ultimamente, caralho, só que não é tão simples, eu vou chegar e falar o que? 

— A verdade, ué. 

— Ah Chris, vai pra merda. - xingou irritado e se afastou do abraço com a expressão incrédula. Se fosse tão fácil era óbvio que já teria falado, né?

— O que foi? Não fica irritado, bunny. Eu tô falando sério, o ji não vai ficar bravo se você falar de uma vez, mas continuar mentindo só vai piorar as coisas.

— Eu não tô mentindo, só tô omitindo.

— É a mesma coisa, min. 

— Não é…só me dá um tempo, Chris, eu não tô pronto pra falar. 

— Amor, você tá gerando um estresse totalmente desnecessário pra gente, consegue ver isso?

— Chris, eu amo você, mas cala a boca por favor. 

— Tá, você é quem sabe... - o mais velho disse e foi para a cozinha pôr a comida para levar para jisung.

— Por que vocês estão brigando? - o ômega apareceu ali com um biquinho nos lábios e olhos arregalados na direção de Minho. Não queria seus namorados brigando de jeito nenhum. 

— Não estamos brigando, ji…

— Mas parecia que estavam sim. o que houve?

— Nada, ji. - o Lee falou tentando se aproximar dele, mas o ômega recuo um passo. — O que foi?

— O que você tá escondendo de mim?

— Eu? Nada…do que você tá falando?

— Eu ouvi você falando que tá omitindo uma coisa, então me fala a verdade de uma vez, você tá traindo a gente?

— Não ji, não tô traindo ninguém, eu não faria isso com você. 

— Então de onde veio esse chupão? 

— Ji eu não quero falar sobre isso…

O ômega franziu o cenho e suspirou irritado. — Tá bom, faz o que você quiser, é um relacionamento aberto mesmo, né… eu vou pra minha casa.

— Amor, não é o que você tá pensando. Olha, eu só não quero falar, mas confia em mim.

— Tá bom, Minho, quando quiser me falar a gente conversa. - disse sério e voltou ao quarto para se vestir e pegar as coisas.

— Não vai embora,amor! Chris, ajuda aqui! O Jisung tá querendo ir embora.

— O que foi? - o mais velho perguntou vindo da cozinha. 

— Vocês dois estão mentindo pra mim, eu vou embora! 

— Tudo bem, eu te levo em casa. 

— Chris, era pra você convencer ele a ficar! - Minho falou irritado. 

— Min, o ji tem todo o direito de ficar chateado, eu não posso te obrigar a falar e não posso obrigar ele a ficar aqui, tá nas suas mãos, você é quem decide se ele vai embora ou não. 

— TA! MAS QUE PORRA ! - Gritou e respirou fundo para se recuperar. — Eu gosto do Chris, sou apaixonado por ele desde quando eu era pequeno! Estava com medo de contar e você me julgar por eu gostar de alfas… me desculpa não ter sido sincero com você, ji. 

— Ah…então você não gosta de mim? Tá comigo só por causa dele? Eu não entendi..

— Não, não, não é isso, eu amo vocês, amo os dois, eu juro. - o Lee se aproximou segurando as mãos menores e as beijou. — Amo você, Jisung. 

O ômega sorriu todo emocionado, com os olhos lacrimejando e o abraçou com força. — É a primeira vez que me fala isso, amo você, min. 

— Só não se acostuma, ele é muito complicado. - Chan avisou. Tinha dias em que o Lee preferia correr uma maratona do que admitir que amava alguém, fazer o que? Era o jeitinho dele.

— Me desculpa por ter mentido pra você, esquilinho, eu juro que não fiquei com outra pessoa.

— Então quem fez esse chupão foi…

— O Chris, juro que não fiquei com mais ninguém. Me desculpa.

— Não vou desculpar nada! 

— Ji, mas…

— Essa é a melhor notícia que eu poderia receber, meu sonho sempre foi ver vocês se comendo. Ah! - deu um gritinho empolgado. — Acabou que eu estava certo o tempo todo, vocês tem mesmo muita tensão sexual, percebi logo na primeira vez que vi os dois juntos, pois isso quis vocês dois aquele noite.

— Então você não tá decepcionado? - o Lee perguntou apreensivo olhando para o chão.

— Claro que não, eu tô muito feliz! Não deveria ter escondido isso de mim, eu queria ver! Vocês…? - perguntou com aquela carinha safada juntando as mãos na tentativa de insinuar alguma coisa, deixando Minho completamente vermelho. — hm?

— Não quero falar sobre isso…

— Me conta, min! Eu quero saber os detalhes, foi hoje? Por isso está tão cansado? Quem deu? Foi você, né Channie? Vocês deveriam ter me chamado pra ver. - fez manha.

— Não vou te contar e se o Chris abrir a boca eu mato ele.

Chan passou um zíper imaginário na boca e se aproximou para abraçar os namorados. — Estamos bem agora? Podemos jantar?

— Uhum, tudo bem. - Han abraçou os dois pelo pescoço e deu um selinho em cada um. — Mas agora eu tô excitado.. - fez um bico.

— Nem pensar, eu tô cansado. 

— Min… por favor! 

— Não!

— Channie…faz alguma coisa. - pediu já se esfregando no corpo do mais velho que o agarrou pelas pernas e trouxe para seu colo. — Deixa eu ver vocês juntos. - insistiu todo manhoso, agarrado ao pescoço do Bang. 

— Isso nunca! 

— Min, só um beijo pelo menos! - choramingou fazendo os outros dois rirem.

— Não, Jisung..

— Por que não? - enquanto perguntava, Chan sentou com ele no sofá da sala, ao lado da mesa e tratou de se livrar da camisa que jisung usava. Ficava louco só de ver aquela carinha safada dele e a forma como esfregava as perninhas uma na outra, ele era terrível. Passou a distribuir beijos molhados pelo pescocinho cheiroso do ômega até os mamilos, onde lambeu generosamente e começou a chupa-lo com dedicação. Aquela era uma das suas partes preferidas do corpinho perfeito, ele sempre gemia muito gostoso quando tocavam ali. — Aawh!  Eu queria ver, é meu sonho!  - insistiu mais uma vez, gemendo e tombando a cabeça para trás para olhar o Lee. — Hmmmmnf Channie!  - as mãos grandes do alfa apertaram com gosto a carne macia do traseiro redondinho do ômega, ao mesmo tempo em que o incentivava  a rebolar em seu colo. Jisung era tão sensível e manhosinho que já gemia sem parar, com o corpo todo arrepiado e as mãozinhas apertando firme os cabelos da nuca do mais velho.

Porra… - Minho suspirou derrotado e sentou ao lado do Bang, puxando o rosto de jisung para beija-lo com nenhum pingo de delicadeza. Invadiu sua boca buscando pela língua dele, que foi entregue de bom grado. o Han gemeu satisfeito levando a mão para o membro dele, arrastando por cima da calça, ele já estava quente e adorava essa sensação se senti-lo crescer em sua mão. 

O ômega acabou se levantando só para tirar a cueca, se exibindo para seus namorados que tinham os olhos fixos em si. Aproveitou para alcançar uma camisinha para Chan, pois sabia que se sentasse, ele pararia no meio só para lembrar disso. Devidamente protegido, ele sentou sem fazer cerimônias, soltando um gemido agudo e manhoso, rebolando intensamente sem deixar de beijar Minho. Nesse ponto já havia tirado o pênis dele para fora e o masturbava sem parar, no mesmo ritmo em que era penetrado até que Chan o colocou de quatro, para que pudesse chupar o Lee do jeito que gostava. 

Minho jogou a cabeça para trás, apoiando no encontro do sofá e segurou com força os cabelos de jisung para investir contra a boca dele, tendo o olhar intenso de Chan em si, acompanhando cada expressão. O Bang adorava ver seus meninos delirando de tanto prazer, era lindo demais e em certo momento ele não se conteve, debruçou sobre o corpo menor para alcançar a boca do Lee que nem resistiu, apenas aceitou de bom grado o beijo intenso do alfa mais velho, gemendo contra sua boca graças ao bom trabalho de jisung.

E bom, ao ver aquilo, o ômega acabou gozando, seus namorados eram tão gostosos que seria estranho se não tivesse uma reação do tipo. O corpo pequeno se contorceu entre os dois com um gemido alto, apertando as coxas do Lee e acabou dando um jeito de se juntar a eles naquele beijo, ainda recebendo o pau do Bang que metia sem dó e masturbando o Lee sem parar até que ele atingisse o seu orgasmo junto com Chan. 

— Hmmnf eu amo vocês .. - O corpo mole e trêmulo do ômega tombou nos braços do Lee já de olhos fechados, pronto pra um cochilinho e recebeu beijinho na testa de ambos os namorados antes do Bang se retirar para ir se limpar. — Nós podemos jantar agora? Eu tô com muita fome. 

— Claro, esquilinho, mas vamos lá lavar essa mãozinha primeiro. 

No fim, acabou com os três tomando banho juntos, trocando beijinhos e carícias, mimando o ômega dengosinho. Ele estava realizado só de ver um simples beijo dos alfas, mas esperava ansiosamente pelo dia em que poderia assisti-los, com certeza seria um belo show. Já com seus pijamas, eles jantaram e deitaram confortavelmente na cama de casal enorme de Chan, em um encaixe perfeito, jisung no meio e os alfas se abraçando sem ter que esconder nada. Minho estava tão aliviado que nem se lembrava da última vez em que dormiu tão bem. 

… 

Na manhã seguinte, no quarto de Hyunjin, Félix já estava acordado a alguns minutos, estava com fome e morrendo de preguiça de levantar, mas aquela vista era muito bonita para deixar de ser apreciada. O alfa dormia tão tranquilo e fofo, ele estava de lado, com a bochecha direita amassada no travesseiro e a boca entreaberta ressonava baixinho sem nem saber que estava sendo observado há algum tempo. O Lee, que havia passado a noite abraçado ao corpo mais forte, com o nariz bem encaixado no pescoço, acariciava a pele sensível com as pontinhas dos dedos, contornando cada parte do rosto dele, as sobrancelhas, os olhos, a pintinha embaixo do olho esquerdo, o nariz bonitinho, a boca carnuda e assim como foi na primeira vez em que dormiram juntos ele pensou: “— Perfeito” - não tinha outra palavra para defini-lo.

Seu coração acelerou fortemente se lembrando da noite passada, das palavras que ele disse e os beijos trocados, eles eram um pouco diferentes do que se lembrava, muito mais doces e delicado, se sentiu verdadeiramente amado em cada um deles e talvez fosse porque agora já tinha certeza do que sentia por ele e ouvi-lo dizer aquilo, acendeu uma coisa nova no coraçãozinho machucado do ômega. Será que Hyunjin o amava? Essa era a pergunta que passeava por sua mente, queria acreditar que sim, todo o cuidado e os toques diziam que sim, só não queria acabar se iludindo, “ Eu gosto muito de você” poderia ser interpretado de várias formas, mas não queria pensar em algo negativo, estava feliz e se sentia amado, era isso que importa acima de tudo. 

Sem conseguir controlar aquela enorme vontade, acabou unindo os lábios em um selinho que foi rapidamente retribuído com um sorriso brilhante e sonolento ainda de olhos fechados. — Bom dia, meu anjo. 

“Meu anjo”, AH! Como ele podia ser tão fofo? Felix amava ser chamado assim por ele, sem dúvidas, foi o melhor apelido que ganhou na vida, e olha que gostava muito de ser chamado de princesa, mas não chegava nem perto daquilo, tinha algo no olhar de hyunjin que tornava tudo ainda mais especial. 

— Bom dia, hyunnie. - respondeu no mesmo tom sussurrado, ainda acariciando o rosto bonito. — Você dormiu bem?

— Melhor impossível. - Afirmou e pouco a pouco foi abrindo os olhos, se acostumando com a pouca claridade que entrava pela fresta de cortina escura, revelando o rosto bonito e sorridente de Félix iluminado pelo sol, a pele brilhante com os poucos raios de luz como se fosse o próprio sol. — Essa com certeza é a minha vista preferida pela manhã. Em qualquer momento do dia na verdade, você é uma obra de arte de tão maravilhoso, não tenho nem palavras pra descrever tanta beleza, tá solteiro?

— Meu deus, você é tão bobo, para de ser doido, nem acordou ainda.

— Eu só digo a verdade. - afirmou arrastando o nariz no dele e deu um selinho demorado nos lábios pequenos com formato de coração, já aproveitando para acariciar a barriguinha por cima do tecido fino do pijama. — Né filha? Viu? Ela concorda.

— Ela nem falou nada. - riu todo envergonhado. Ele era tão bobo.

— A gente conversa por telepatia, temos uma conexão de pai e filha, né amorzinho? Somos um só.

— Ah! Entendi, me desculpe então. 

O ômega riu e acariciou os cabelos do alfa ao mesmo tempo em que ele descia um pouco para beijar a barriga com carinho. — Bom dia, meu pesseguinho, você dormiu bem? Ontem você deu enjoo pra sua mamãe. Nós já conversamos sobre isso, né? Já chega de enjôos, ele já está fazendo um grande trabalho formando cada pedacinho de você, então seja boazinha, tá bem? Se você cumprir sua parte, eu faço uma coisa bem gostosa de almoço, pode ser? 

— O que é, papai? - o ômega perguntou todo interessado mantendo o cafuné gostoso nos cabelos escuros. 

— Surpresa. - ele sorriu e deixou mais um beijinho na barriga ao sussurrar: — O papai te ama muito, meu amor. - e  voltou a deitar no travesseiro abraçando o ômega. — E aí, meu anjo, o que quer fazer hoje? Vamos ligar pros seus pais? Acha que eles conseguem chegar para o almoço? 

— Hm... parece estar bem cedo ainda, acho que eles nem acordaram. Que horas são?

— Cinco e cinquenta e dois. - respondeu depois de olhar o relógio em cima da cômoda.

— Aí que cedo, a gente pode dormir mais um pouquinho? Vamos ligar umas nove e meia que é mais certeza de que vão estar acordados. 

— O que você decidir eu aceito, acho que é bom, eu tô morrendo de preguiça de levantar, mas sabe o que eu queria agora? 

— O que? 

— Beijinho de bom dia.

— Mais um? 

— Mais cinco pelo menos. - pediu enquanto fazia carinho no rosto do mais novo, arrastando o polegar gentilmente pelas pintinhas do rosto dele e segurou a pontinha do queixo com delicadeza antes de juntar os lábios com carinho. O beijo lento que vinha carregado de sentimentos até então ignorado por eles, foi os envolvendo aos poucos, assim como os dedos do Lee que se enroscavam nos fios da nuca do mais velho promovendo um carinho capaz de arrepiar toda a epiderme do alfa, liberando seus feromônios pouco a pouco dominando todo o quarto. — Adoro seu beijo..

Felix sorriu sentindo seu coração acelerar ainda mais, o estômago se contorceu em uma ansiedade gostosa e toda sua pele formigou desejando mais toques do Hwang. Recebeu de bom grado os beijos molhados que vinham contornando a curva da mandíbula, todo o pescoço e de uma forma até primitiva o Hwang cheirou e lambeu o local da marca, roçando os dentes ali, contendo a imensa vontade de fazê-lo seu e inspirou profundamente o cheiro dele. — Hyunnie... - chamou manhoso já totalmente afetado pela presença do alfa e segurou seu rosto encontrando as orbes vermelhas atentas a cada pequeno detalhe do seu rosto. — Oi alfa -- falou com um sorriso ainda maior acariciando o rosto dele e recebeu um olhar preocupado, esfregando o nariz lentamente pela bochecha dele, como um cãozinho que pede desculpas. — Eu não estou com medo, não se preocupe. 

— Lindo, meu ômega. - A voz rouca e grave se fez presente o fazendo tremer por dentro. As mãos grandes o acariciavam com muito cuidado e tocavam a barriga da mesma forma até Hyunjin retomar o controle, sorrindo e voltando a beijá-lo mais uma vez. Por mais que o Lee quisesse negar, amava a ideia de ser o ômega dele, aquele alfa era diferente de todos que conheceu, ele era bom, se preocupava com seu bem estar e o respeitava acima de tudo. — Adoro você, Lix. 

A sentença o pegou de surpresa, assim como já havia feito na noite passada. Talvez estivesse ficando maluco, mas queria ceder, queria se dar pelo menos mais uma chance de tentar viver algo incrível acima de todos os seus medos, queria confiar novamente, queria ser amado, amado por Hyunjin, queria ser dele e somente dele, mesmo que parecesse cedo demais para estar pensando sobre o assunto e aquilo fez seus olhos lacrimejar pela primeira e provavelmente não única vez naquele dia. — Você vai me fazer chorar logo de manhã, pode parar…

— Mas eu nem comecei, meu bem. Acho uma gracinha você todo emocionado, é a coisa mais fofa do mundo. 

— Eu adoro você, Hyunnie, mesmo você sendo um bobão.

O Hwang deixou um beijinho na ponta do nariz dele e o trouxe mais uma vez para deitar em seu peito, recebendo carinho pelas costas. 

— Não ligo de ser um bobão se isso te fizer sorrir assim mais vezes. 

— Tá! já chega, vai me dar diabetes. - falou rindo e recebeu mais um beijo. — Dorme.

Ele fechou os olhos sorrindo, o abraçando com mais força para voltarem a dormir enquanto esperavam o dia terminar de nascer. 



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