Essa é sua casa.

Hi baby gays!!

Desculpa a demora, tive um probleminha aqui no documentos e perdi metade do capítulo desse e de sintonia :/  vou tentar escrever pra atualizar também.

Eu nem corrigi, então se tiver algum erro, ignorem. 🤭

Boa leitura pra vocês!

Os dias seguintes se passaram tão devagar que foram quase uma tortura para os papais de primeira viagem. Com Moon no hospital, eles precisavam ficar revezando para vê-la, ela precisava do contato e sentir o cheiro dos pais pelo menos uma vez por dia e Felix precisava amamentar todos os dias também. Os primeiros dias foram mais cansativos, mas logo pegaram o jeito e a mãe de Felix foi passar a semana na casa deles para ajudar e cuidar do filho quando Hyunjin estivesse no hospital. 

— Você precisa comer nos horários certos, Lee Felix ! Eu não vou falar de novo - Gaeun falava irritada, pois o filho estava sempre atrasando a hora de comer e manter uma boa alimentação durante a amamentação era fundamental, já que as chances de ter anemia eram bem mais altas. Ele não quis levantar para tomar café da manhã e agora estava enrolando para almoçar. 

— Vou esperar o Jinnie voltar pra gente comer juntos 

— O Hyunjin não vai voltar agora, ele já ligou avisando que vai almoçar lá e mais tarde vem te buscar, então vem comer, eu te faço companhia.

O mais novo bufou contrariado e pausou o jogo, se arrastando até a cozinha em seguida. — Não tô com fome, mãe. 

— Lógico que tá, você não comeu nada hoje. Quer ficar doente? Aí a Moon não vai ter o que comer e vai ficar ainda mais tempo no hospital. Eu quero ver minha neta, Lee Felix e você vai comer nem que eu tenha que te dar na boca. 

— Tá bom… Só pela Moon. 

— Acho bom. 

Como era final de semana, Hyunjin resolveu ficar com a filha pela manhã, geralmente eles faziam ao contrário, mas o namorado parecia  tão preguiçoso que ficou com pena de tira-lo da cama tão cedo. O horário de visita começava às sete da manhã e ia até às oito da noite, eles costumavam ficar pelo menos duas horas juntos, entre as trocas para a bebê acostumar os cheiros, mesmo ela dormindo a maior parte do tempo, mas eles adoravam ficar assistindo ela sonhando, era engraçado pois a bebê sempre tinha pequenos espasmos ou sorria de um jeitinho sonolento. 

— Bom dia, meu pesseguinho, tudo bem? - Hyunjin disse assim que ela abriu os olhinhos e manteve o carinho nos cabelos dela. — Hoje seu mamãe vem mais tarde, ele tava cansadinho. Como você tá se sentindo? O tio Minnie disse que você já ganhou umas gramas 

A bebê mantinha os olhos fixos no pai e como quem estava entendendo tudo, ela sorriu abertamente, balançando os bracinhos e agarrou o dedo dele. 

— Sabia que hoje eu sonhei com você hoje? A gente tava brincando na piscina, mas você já era grandinha e o Kkami também estava lá. Você ainda vai conhecer ele, tenho certeza que vão se dar bem e ser como irmãos. 

— Vai ser engraçado se a Moon realmente acreditar que eles são irmãos - Seungmin disse rindo assim que entrou no berçário. — Bom dia, Hyun. Tá tudo bem?

— Bom dia Minnie. Tudo ótimo e você? Tá descansando direito? O lix me disse que você tem dobrado turnos por causa dele.

— Eu tô bem. Quando a Moon for liberada, vou tirar férias. - ele parou por um momento encarando a cena à sua frente. Hyunjin estava sentado ao lado do bercinho e Moon tentava morder seus dedos. — Por que não pega ela um pouquinho? Vocês podem dar uma voltinha e pegar um sol, tá fraquinho ainda.

— Ah, eu.. não sabia se podia mexer e a Moon tava dormindo quando cheguei, ela acabou de acordar. Estamos conversando um pouquinho. 

— É sua filha, Hyun, claro que pode pegar - afirmou sorrindo. — Vou pegar a mamadeira pra você dar pra ela e depois podemos dar uma voltinha, o que acha? 

— Seria ótimo! Quer passear, filha? - perguntou estendendo os braços para ela, que agora já havia descoberto como mexer os pés também. — Vem com o papaizinho, vamos encher esse buchinho. Você tem que ficar bem gordinha e forte pra gente ir pra casa. Você vai adorar seu quarto, eu que pintei e seu mamãe decorou tudo. Tem vários brinquedos e outros presentes pra você e depois vamos colocar uma foto nossa bem bonita. O que acha? 

Seungmin achava a coisa mais fofa como Hyunjin cuidava da filha, ele conversava com ela até quando a neném estava dormindo e os dois pareciam já terem criado um vínculo forte juntos, como se já soubessem o que o outro estava pensando. Aquilo era ótimo, a presença do pai ajudava muito no desenvolvimento dos filhotes e era claro como Moon parecia mais esperta a cada dia. Ele entregou uma das mamadeiras para o alfa e sentou ao lado dele para ajudar caso fosse necessário.

— Devagar, ein Moon, se não vai engasgar e assustar seu pai. - ele avisou a filha antes de colocar a mamadeira na boca dela. — Tadinha, tava passando necessidade, né amor? Que papai malvado você tem. - riu assistindo a bebê se alimentando. Ela sempre parecia desesperada quando ia comer. — Acha que ainda vai demorar muito pra ela poder ir pra casa, Minnie?

— Acho que não, a Moon não dá trabalho pra comer. Também deve estar ansiosa pra ir pra casa. 

— Ouviu, filha? Logo logo vamos pra casa, você só precisa comer bastante - avisou com carinho 

Como Chan havia prometido levar Minho para sair, ele achou que seria melhor conversar com jisung para que ele não se sentisse sozinho, mas ao contrário do que pensou que seria a reação dele, o Han só pediu para o deixassem na casa de Felix, pois assim poderia matar a saudade do amigo e não ficaria sozinho. 

Jisung sabia que aqueles meses não estavam sendo fáceis para seus alfas também, ele se sentia mal por estar dando tanto trabalho, mas não era como se pudesse controlar alguma coisa também, então era bom que eles saíssem um pouquinho pra relaxar também. 

— Pegou seu remédio, amor? Vai que você fica enjoado. - Chan perguntou enquanto revisava a bolsa do ômega mais uma vez. 

— Já peguei tudo, Channie. Podemos ir? 

— Sim. Tá pronto, min?  - perguntou ao outro alfa que já estava há um bom tempo trancado no banheiro. — Minho? Ta tudo bem aí?

— Chris, você pode leva o ji? Eu.. ainda não me arrumei.

— Ta. Já volto pra te buscar, vê se não enrola, tá? - Chan disse e pegou a bolsa de jisung para levar até o carro. 

— Tchau min, te amo! Se diverte bastante e depois me conta tudo. Até mais tarde - disse jisung antes entrelaçar os dedos com os de Chan. 

— Te amo, Jagiya! - Minho estava aquele tempo todo no banheiro tentando decidir o que iria usar para sai. Ele separou duas roupas,as quando vestiu, mão gostou muito. Era a primeira vez que iria sair com Chan em um “encontro” como casal e não queria estar feio, mas ao mesmo tempo, também não queria estar muito produzido pro Bang não ficar se achando demais. Assim que os namorados saíram, ele pode ir até o guarda roupas e escolher algo mais casual, já que só iriam ao parque fazer piquenique. 

Quando Chan voltou, minutos depois e Minho já estava pronto, sentado no sofá da sala junto com as coisas que iriam levar. O Bang havia preparado tudo na noite anterior e se certificou de fazer o mesmo cardápio que fez para jisung para não ter nenhuma implicância, pois sabia que o Lee era profissional em fazer aquilo.  

— Tudo pronto, min? Podemos ir? - perguntou distraído enquanto mandava mensagem para jisung. Então Minho levantou de braços cruzados encarando ele com uma cara nada boa. — O que foi? 

— Você não vai falar nada? - perguntou dando uma voltinha. — Que eu tô bonito?

— Você tá lindo, min. Muito bonito.

— Agora eu não quero mais - revirou os olhos e pegou as bolsas, seguindo para a porta. — Se fosse o jisung você falava sem ele ter que perguntar… - murmurou chateado antes de sair e entrar no elevador sem ele. 

Droga! Que vacilo besta. Chan se sentiu um completo idiota insensível e sem pensar acabou descendo as escadas correndo para se desculpar. Burrice, já que era só esperar o elevador voltar, mas ele não pensou e chegou ao estacionamento totalmente cansado e ofegante, enquanto Minho esperava dentro do carro. — Me desculpa, amor. Eu só tava falando com o ji. Era importante.

— Tá,entra logo. 

Aquilo era um problema e Chan sabia muito bem disso. As coisas pioraram em breve se não contornasse a situação logo. Ele deu a volta no carro e sentou atrás do volante encarando o namorado que nem fez questão de olhar para si. — Min, desculpa, eu não fiz de propósito. 

— Tudo bem, Chris, vamos logo. 

Não estava nada bem, era óbvio, principalmente porque Minho não disse nada durante todo o caminho e quando chegaram ao parque, ele saiu andando na frente sem fazer questão de segurar sua mão. Ele procurou por um lugar menos movimentado e com boa sombra para que pudessem sentar e assim que encontrou, Chris estendeu a toalha e começou a organizar as coisas para eles. — Você vai ficar com essa cara emburrada? Eu já pedi desculpas, o quer que eu faça? - perguntou sentando ao lado dele e o puxou pela cintura, deitando a cabeça em seu ombro. — Fala amor, o que eu tenho que fazer pra você me perdoar?

— Você disse que ia cuidar de mim e do ji igualmente, mas sempre me esquece. 

— Isso não é verdade, min.

— É sim. Eu dou atenção pra vocês dois igualmente, o ji também, só você que não. Eu nunca tô na sua lista de prioridades, às vezes parece que você gosta mais dele do que de mim e quando nossos filhos nascerem, eu vou ser abandonado num cantinho cheio de poeira. - cruzou os braços com um biquinho chateado. — Sei que o ji tá grávido, mas eu também queria um pouquinho de atenção. Eu sou seu namorado também e essa é a primeira vez que me trás pra sair.

Chan sentou de frente para ele e segurou seu queixo para que olhasse para si. — Me desculpa, amor. Eu não fazia ideia de que estava se sentindo desse jeito. - Aquilo era verdade. Desde que descobriram a gravidez, Chan ficou super preocupado com tudo. Estava sempre fazendo algo para jisung ou preparando as coisas para os bebês e uma coisa era certa, se Minho era mimado, o Han conseguia ser três vezes mais. — Eu amo você,min. Amo muito.

— Hm… - murmurou ainda de braços cruzados e virou de costas para ele em pura birra, abraçando as pernas e deitou nos próprios joelhos. — Também te amo. 

— Sério, coelhinho. Desculpa mesmo, eu acho que só tô com medo, fico preocupado com os nossos filhotes, com o ji, tenho medo dele se machucar ou ficar doente e quero cuidar de tudo, eu não percebi que tava te deixando de lado, mas não é porque eu não te amo, só não percebi que também precisava de cuidados.

— Eu também posso cuidar do ji, você não precisa fazer tudo sozinho. Se está se sentindo sobrecarregado é só falar e dividir comigo, nós somos namorados, é pra isso que os namorados servem, Christopher. - bufou indignado. — Odeio essa sua mania de querer resolver tudo e não pedir ajuda. 

— Me perdoa, eu vou melhorar - garantiu puxando ele para sentar entre suas pernas e o abraçou pela cintura. — Desculpa, tá? Eu vou te dar mais atenção.

Minho fez um grande esforço para esconder um sorrisinho quando ele deixou um beijo em seu pescoço e até virou a cabeça para o outro lado pra continuar falando. — E não fica mimando tanto o jisung, você sabe como ele é, daqui a pouco não vai querer nem levantar sozinho para ir ao banheiro. Ele é adulto e já sabe se cuidar, não fica tratando ele igual a um neném. Nenéns não fazem outros nenéns. E isso não é ciúmes, tô falando pro bem dele.  

— Eu sei, eu sei. Prometo que vou parar. Você me desculpa? O que você quer? Fala que eu faço.

O Lee pendeu a cabeça pra trás, deitando no ombro do mais velho enquanto mantinha seu olhar em qualquer lugar que não fosse ele. Seu alvo agora eram as nuvens no céu.— Eu só quero poder ficar um tempinho com você, Chris, igual a gente sempre fez…

— Tá bom. Vou me organizar melhor, ok? 

— Ok.

— Podemos aproveitar nosso tempinho juntos agora? - perguntou arrastando o nariz pelo pescoço dele e plantou mais um beijinho na nuca. — Olha, eu fiz tudo isso pra você, não quer comer?

— Quero.

Chan o abraçou forte e pegou um dos sanduíches para levar até a boca do namorado que sorriu. — Você que tá parecendo neném agora. 

— Sem graça. 

Enquanto isso, jisung e Felix comiam o lanche da tarde que Gaeun havia preparado. Por sorte não precisou ficar insistindo para o filho comer, fez questão de fazer seu bolo preferido, além de alguns biscoitinhos e os dois se esbaldaram enquanto conversavam. — E você ainda não contou pros seus pais? Você tá de quatro meses, jisung. Não acha que tá enrolando demais? - ela perguntou indignada, se fosse seu filho escondendo um segredo daqueles, nem saberia como reagir. 

— Então.. a minha irmã meio que sabe, mas eu não contei que tenho dois namorados e acho que meus pais vão surtar quando descobrir… nem sei como explicar isso. - Jisung era muito valente para lidar com o que as pessoas falavam na rua ou na faculdade, não se importava com elas e nem com o que elas falavam, mas morria de medo de decepcionar seus pais.

— Mas ji, como você vai chegar lá com dois bebês do nada? Você deveria falar com eles. - Felix argumentou. Era melhor ter dois pais para apresentar a eles, do que nenhum, né?

— Eu pensei em não contar tudo… - murmurou ganhando a atenção da senhora Lee e do amigo. 

— Vai mentir prós seus pais?

— Não,Lix… quer dizer, só vou omitir uma parte. Eu posso levar o Chan pra conhecer eles, ne? Ele é mais velho e responsável, com certeza vão gostar dele, daí vai ficar tudo bem. 

— E como você acha que o Minho vai se sentir se fizer isso? Você disse que ele tá todo dedicado e que ficou super feliz quando descobriu que ia ser pai. Como acha que ele vai ficar se levar só o Chan como pai dos filhos dele? - Felix falou e a mãe dele concordou, aproveitando para encher os pratos dos ômegas com salada de frutas.

— É só eu não contar pra ele também…quer dizer… acho que ele não vai se importar.

— Não pode mentir pro seu namorado, ji - Felix repreendeu, mas não que tivesse muita moral para falar alguma coisa. — O relacionamento de vocês já é complicado demais pra ter mentiras. Você pode acabar perdendo ele e depois vai ficar chorando pra mim. 

— Eu sei, mas é que… - suspirou. — Eu tenho medo de contar a verdade… Eles vão ficar decepcionados, era pra eu estudar e não voltar grávido de dois pais. Você sabe o que eu tô falando Lix, você também se sentiu assim antes de falar com seus pais.

— Sim, mas eu falei né? E ficou tudo bem.

A senhora Lee segurou a mão do Han com carinho e um sorriso simpático no rosto. — Ji, eu sei que está assustado e que as vezes dá medo de falar com os pais, mas quando os seus bebês nascerem você vai entender que tudo o que a gente quer é participar da vida dos filhos. Eles podem ficar chocados, mas quando perceberem o quanto você está feliz, vão te apoiar. Seus pais são muito bonzinhos, tenho certeza que só querem o melhor pra você. Não precisa ficar assim e não tem motivo pra você se envergonhar. Confia em mim, eu sou mãe a mais tempo que você. 

Jisung deu uma risadinha e secou a lágrima que escorreu por sua bochecha. — Tudo bem. Eu vou tentar falar com ele, mas se der tudo errado, a senhora vai ter que me adotar.

— Prometo que adoto. - ela sorriu de volta tocando a bochecha dele. — Agora come frutinha. O Chan me disse que você só gosta de comer besteira. 

… 

Minho e Chan passaram a tarde toda no parque, depois de comer até deram uma caminhadinha, ficaram conversando e trocando carícias deitados na grama como não faziam há algum tempo. Realmente precisavam de mais momentos tranquilos assim. A dinâmica de trisal era complexa e por mais que todos se amassem muito, às vezes precisavam desses momentos em casal também. Era a primeira experiência deles nesse tipo de relacionamento, mas com o tempo se adaptariam melhor, distribuindo a atenção de forma mais justa. 

Minho podia até agir como se não se importasse a maior parte do tempo, mas Chan sabia o quanto ele era carente, era só ver como ele agia nesses momentos em que estavam sozinhos, parecia um gatinho manhoso. E falando em gatinhos, em certo momento naquela tarde, uma gatinha simpática apareceu e ficou por perto fazendo companhia para eles. Ela estava tão a vontade, que sentou no lençol junto com eles e até roubou comida. Quando Chan atendeu a ligação de Hyunjin avisando que já estava indo buscar Felix para levá-lo ao hospital, ela foi ainda mais ousada e ficou esfregando a cabeça na perna de Minho até ganhar um carinho entre as orelhas.

— Vamos, min? A gente tem que buscar o ji, o Hyunjin já tá saindo do hospital. 

A gatinha pareceu entender muito bem o que ele quis dizer e se jogou nos pés do Lee, pedindo por mais carinho. — AAh, você é tão linda. Quer ir pra casa comigo? 

— Nem começa, min. Ela vai ficar te seguindo. 

— Mas olha a carinha dela, olha só, ela já me ama. Você me ama, né, neném?  - perguntou com uma voz agudinha, acariciando a gata. 

— Amor… 

— Chris, a gente pode ficar com ela?

— Claro que não, min, ela deve ter dono.

— Hm, eu acho que não. Acho que ela tá precisando de três papais e dois irmãozinhos. Por favor? Eu nunca peço nada.

— Você me pede coisas o tempo todo.- murmurou indignado com tamanha cara de pau. — Amor, nós vamos ter bebês em casa, acha que é o melhor momento pra adotar um gato? Eles dão despesa e demandam tempo igual filhos.

— Mas Chris, nós já vamos ter dois, qual o problema de ter três? Eu vou cuidar dela, prometo.

— Não sei. É melhor não. 

Minho franziu o cenho, fez um enorme bico, cruzou os braços e minutos depois, já estavam no pet shop, comprando brinquedinhos enquanto a recém batizada, Soonie, era atendida pelo veterinário dali. — O que acha disso? É bom pra ela ficar arranhando, né?

Chan revirou os olhos contrariados, mas fazer o quê? Amava ver Minho sorrindo daquele jeito, ele parecia muito feliz com a gatinha e com certeza, Jisung iria amar a novidade. Só esperava não se arrepender depois e não estar arrumando mais um problema para sua própria cabeça. — Pega desse maior, aí ela pode subir também e dormir lá em cima.

— Ela vai dormir com a gente, Chris, na nossa cama. 

— Nem pensar. 

— Você não tem coração, Christopher Bang! 

Com o carro cheio de coisas para gato e uma filha nova, eles voltaram para a casa de Hyunjin. Jisung e Felix se despediram e ele agradeceu infinitamente a senhora Lee pelo apoio. 

Jisung simplesmente surtou quando entrou no carro e se deparou com a nova filha felina. Ele adorava gatinhos e quando Minho contou que ficariam com ela, aí que ele gritou mesmo, todo animado e acariciando o pelo macio da gatinha. Ele e o Lee ficaram longas horas brincando com ela na sala de casa, enquanto Chan arrumava um espaço para pôr as coisas dela e tentava proteger a casa de uma “gatástrofe”, tirando tudo que poderia cair e quebrar dos lugares que ela provavelmente subiria. E no final da noite adivinhem só quem dormiu tranquilamente bem no meio das pernas do mais velho. Ela mesma, Sonnie Han Lee Bang. 

Mais dias se passaram, três semanas para ser exato e finalmente, Moon recebeu alta do hospital. Pesando três quilos e usando o macacão de dinossauro que Hyunjin havia comprado quando se tornou pai, as enfermeiras se despediam da bebê sorridente no colo do Hwang. 

 — Ela parece um político fazendo amizade com todo mundo. - Seungmin disse rindo. — Se vocês precisarem de qualquer coisa, me liguem, tá bom? Eu vou correndo pra lá. 

— Vai aproveitar suas férias e seu namorado, Minnie. A minha mãe vai ficar com a gente mais uma semana até a gente se adaptar melhor, mas muito obrigado de verdade por ter cuidado da Moon esses dias e por ter ficado comigo - Felix disse abraçando o amigo. — Amo você, Minnie. 

— Também amo você, Lix. Boa sorte com a Moonzinha. - fez carinho nas mãozinhas dela que sorriu em resposta. — Boa sorte com seus papais, acho que você vai precisar mais que eles.

— Vai nada, nós somos ótimos pais, né filha? - Hyunjin falou entregando a bebê para Felix para pegar as bolsas. — Obrigado por tudo, Minnie.

O caminho até em casa foi em silêncio por medo de por música e atrapalhar a bebê. Fora que Hyunjin estava dirigindo igual a um robô tartaruga, lento, atento a tudo e não ultrapassando um sinal vermelho sequer para não por a família em risco. Felix foi no banco de trás junto com Moon que estava tranquila dormindo na cadeirinha. Quando chegaram em casa, a senhora Lee já os recebeu chorando por finalmente poder pegar a neta um pouquinho e depois de tudo organizado nos devidos lugares e uma pausa para mamar, hyunjin levou a filha para conhecer cada canto da casa. — Tá gostando da sua casa, filha? Olha ,esse aqui é o seu quarto que eu te falei. Nós podemos sentar nessa poltrona bem confortável pra você ficar vendo os bichinhos e também tem esse livrinhos que eu posso ler pra você. Quer ouvir uma história?

Felix passou pelo corredor e viu o alfa com um livrinho em mãos, ele parecia empenhado em contar a história enquanto Moon estava tão concentrada que mal piscava. O ômega encostou no batente da porta e sorriu apreciando a cena mais fofa do mundo quando Hyunjin parou e olhou para ele. — Tudo bem, amor? 

— Uhum. Só vim ver o que estão aprontando.

— Senta aqui com a gente - deu dois tapinhas na própria coxa e Felix foi até lá, se aninhando ao seu colo no lado oposto da filha. — Estamos lendo chapeuzinho vermelho.

— Então pode continuar, papaizinho. 

Hyunjin continuou lendo a história até perceber que tanto a bebê quanto Felix estavam dormindo em seu colo. Ele ficou com pena de acordá-lo, mas não tinha o que fazer, então beijou seu rosto o chamando baixinho, até que abrisse os olhos. — Levanta um pouquinho? 

O ômega murmurou alguma coisa e se levantou só o suficiente para Hyunjin conseguir se levantar. Ele deixou a bebê no berço e depois pegou o namorado, o levando para a cama também e voltou para a sala, onde a Gaeun assistia televisão enquanto tricotava uma mantinha. — Dormiram? - ela perguntou com um sorrisinho. 

— Uhum. O Lix deve estar tão cansado, ele não estava dormindo bem com a moon lá no hospital.

— Nem ele e nem você, né? Da pra ver na sua cara o quanto tá cansado. 

O alfa riu soprado. Era verdade, essas semanas foram uma grande loucura. — Tá tão ruim assim? 

— Vai piorar, mas eu vou fazer um cházinho pra você tomar antes de dormir e descansar bem.  - ela garantiu e deu dois tapinhas no sofá para que ele sentasse ao seu lado. — Você tá se saindo bem. 

— Obrigado, sogra. 

— Não tem que agradecer, filho. - ela sorriu. — Meu Lix tá tão feliz. Eu é quem tenho que te agradecer. 

— Besteira. A senhora já comeu? 

— Já sim, não se preocupe. Você deveria aproveitar pra dormir um pouquinho também, pode deixar que eu fico de olho na pititica. Vocês tem que aproveitar cada cochilo dela pra descansar, se não vão ficar sem dormir. Eu chamo vocês pra jantar mais tarde. 

— Acho que vou sim. Meus olhos estão pesados. - falou rindo. 

— Bom descanso, querido. 

Quando voltou para o quarto, viu Felix agarrado ao seu travesseiro, com as bochechas amassadas e um biquinho. Ele se livrou das roupas que estava para colocar uma bermuda confortável e puxou o travesseiro para deitar no lugar dele, trazendo o ômega para seu peito. — Hyunnie.. - ele murmurou dormindo e o alfa sorriu. 

— Tô aqui, amor. Dorme, dorme. - fez carinho em suas costas até estarem dormindo. 

Aquele cochilo acabou durando muito mais do que esperavam, só levantaram para jantar, amamentar Moon e trocar a fralda dela antes de voltarem e a dormir. Eles estavam precisando mesmo daquilo e  naquela noite finalmente poderiam dormir em paz, sem pensar em como Moon estava lá no hospital, se estava com fome ou de fralda suja. Com ela em casa, finalmente poderiam descansar tranquilos. Pelo menos era nisso que eles acreditavam. 

Moonzinha dinossaura pra vocês.

🥺💕

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