Bunny

Oi baby gays ❤️ tudo bem aí?

Como avisei no Instagram, meu best veio me visitar esse fim de semana e como a linguagem de amor dele é tempo de qualidade e eu gosto de escrever com calma para entregar o melhor pra vocês, eu tirei esses dias para dar atenção a ele. Foi bem legal pq fazia alguns meses que a gente não se via e também foi bom pra mim descansar um pouco, já que escrevo todos os dias 🤭  achei super fofo vocês preocupados comigo, juro!!

Mas enfim, eu tô bem, obrigado pela paciência e espero que gostem do capítulo.

Boa leitura pra vocês 🤠






Por longos minutos, Félix continuou ali na varanda desfrutando do seu suco e observando as outras pessoas. A verdade é que não estava se sentindo muito bem, por isso foi para lá respirar um pouquinho, não queria preocupar ninguém, já havia estragado um rolê meses atrás e  não queria ser o culpado por estragar mais um. Ele fechou os olhos e encostou a cabeça no apoio do sofá, respirando profundamente pela décima vez. Pelo menos já estava se sentindo um pouquinho melhor quando jisung apareceu ali. 

— Lix? O que tá fazendo? 

— Só tô tomando um arzinho, ji. Cadê seus namorados? 

— Jogando poker com um pessoal, vim te procurar e descansar um pouquinho. - explicou sentando ao lado dele e segurou sua mão. — Por que está tão gelado? 

— Eu sou a Elsa, esqueceu? - falou com um sorrisinho e o Han franziu o cenho, em um pedido silencioso para que parace se gracinhas. — Estou bem, ji, não se preocupa. Só quis sair um pouquinho...

— Você jura? Se estiver passando mal, avisa que vamos embora.

— Relaxa,ji, aproveita a festa. 

— Tá bom, vamos descansar um pouquinho e depois vamos dançar juntos, aí você vai procurar seu macho e eu provavelmente vou transar. 

— Um: não tenho macho e dois: não quero saber da sua intimidade. 

— Nossa que grosso, quem vê nem pensa que já me comeu também.  

— Lógico, você é uma vagabunda. - falou em tom provocativo empurrando o ombro do Han de leve. 

— E você bem santa né? Senhora Hwang.

— Pode parar, não brinca com isso.


Enquanto isso, Minho estava na cozinha pegando bebidas para voltar a jogar cartas com os amigos. Ele não era muito fã de poker, mas queria socializar também. Durante aquela noite, já havia encontrado e falado com muitas pessoas, incluindo alguns ômegas que já havia ficado antes, mas esses fez questão de evitá-los, já que jisung parecia muito territorial naquela noite, mesmo ele tendo reafirmado ainda naquela semana que estavam em um relacionamento aberto. O Lee não queria problemas e não tinha a menor intenção de ficar com outra pessoa, já tinha outro problema maior na cabeça, ou melhor, no meio das pernas.

Christopher havia tirado a noite para provocar, primeiro que estava com aquela roupa de lobo, ou a falta de roupas. Fora que enquanto jogavam lado a lado, ele ficou o tempo todo com a mão em sua coxa, ele não fez nada demais, só apoiou ela ali, aparentemente sem maldade alguma, já que ele continuava jogando e conversando como se nada estivesse acontecendo, só que isso já mexeu com seus sentidos de uma forma um tanto diferente e por isso resolveu buscar bebida. 

— Ei coelhinho, pega o whisky pra mim. - a voz do Bang se fez presente atrás de si. 

— Qual você quer? 

Aquele ali. - falou mais baixo colando o corpo ao dele enquanto apontava e Minho sorriu. — Você tá lindo, bunny. - sussurrou. As mãos deslizaram pelo corpo e seguraram firme pelo quadril, pode até sentir o Lee tremer contra seu corpo. — Eu tô com muita vontade de te devorar.

Minho pegou a garrafa e virou empurrando ela contra o peito desnudo do outro para afastá-lo um pouco. — Se controla, lobo mau. 

O Bang riu soprado enquanto, assistia ele saindo dali e o seguiu logo depois, retornando para a mesa onde estavam jogando. Lá estavam vários alfas e betas, Hyunjin era um desses e parecia muito imerso no jogo, gritava batendo na mesa e ria de forma escandalosa, aparentemente já um pouco bêbado. 

— O que eu perdi? - Chan perguntou voltando a sentar em seu lugar.

— O Hyunjin e o Jackson estão apostando tudo no poker. - jeongin explicou.

— Eu já não tenho certeza se é só sobre o poker, deveria tirar ele dali, Chris. - Seungmin avisou apontando pro Hwang. Era claro que ganhar o jogo já havia se tornado algo pessoal demais.

— Mas a gente não estava apostando com feijões?

— É, mas mudaram pra shots e o hyun já parecia bêbado antes, agora então, já tá falando merda. - o yang explicou.

Seungmin se aproximou só para falar um pouco mais baixo. — Ele sabe que o lix também fica com o Jackson, entendeu? 

— Aah… isso não é bom não. - Chan ponderou. Hyunjin sempre foi muito bom de briga, as arrumava com muita facilidade quando era mais novo e o Bang sabia muito bem disso, já que o conheceu no meio de uma confusão em uma festa. Também não era segredo que o Hwang ficava inquieto quando o assunto era Felix e aparentemente, já era sobre isso. — Vou tirar ele dali. 

Hyunjin já não estava com os pensamentos tão claros em sua cabeça, ele não queria sentir ciúmes do Lee, afinal não tinham nada e sabia que provavelmente ele se afastaria se demonstrasse qualquer coisa a mais que o combinado que fizeram permitia, se lembrava muito bem da regra de não se apegar, “—nada de se apaixonar, nada de ciúmes e nada ficar me cobrando “  - podia ouvir bem a voz  dele repetindo aquilo em sua mente. 

— Hyun, vamos parar? Você já bebeu muito, né? 

— Oh, olha minha mão, vou ganhar desse desgraçado, Chan, ele não vai roubar a minha família.

— Sabe que isso é só um jogo né? 

— Só um jogo? Olha o sorriso daquele filho da puta, eu aposto que ele tá rindo de mim por ser o número um. - o pior era que Jackson não havia falado nada, ele nem sabia do bebê e muito menos do envolvimento dele com Félix, mas hyunjin já estava envolvido demais em suas paranóias e achava que tudo era provocação.

— Do que você tá falando? 

— O Felix disse que ele é o um e eu sou o quatro, eu… eu tenho que ganhar dele. 

— Não sei do que você tá falando, só sei que é melhor você levantar daí. - falou tirando as cartas da mão dele.

— Eu tô no meio da partida, Bang Chan! 

— Desculpa Jackson, mas aconteceu uma coisa e o hyun precisa resolver, o jeongin vai jogar no lugar dele, beleza?

— Suave, volta mais tarde Hwang. - o Wang disse com um sorriso simpático que Hyunjin jurou que era de deboche e se não fosse por Bang Chan, já teria ido tirar satisfação. 

— Ele tá tirando com a minha cara, Chan, me deixa voltar lá! 

— Para com isso, Hyunjin, vamos lá ver o Félix? É melhor não é?

— Aconteceu alguma coisa com ele?! - perguntou preocupado.

— Não, mas você deixou ele sozinho já faz um tempo, né? Deveria ficar lá cuidando do seu bebezinho.

— O Felix não quer ficar comigo hoje, eu tava dando espaço pra ele.

— Entendi, só não dá espaço demais, entendeu? Eu sei que você gosta do Félix. 

— Shhiiuuu, não fala isso, Chan. - ele pediu tapando a boca dele. — Se o Félix ouvir, vai me dispensar e eu não posso ficar sem ele e o meu bebê.

O Bang riu e deixou dois tapinhas nas costas dele. — Então presta atenção no que eu tô te falando, não de espaço demais. 

Não dar espaço demais…

— Exatamente. - reafirmou e apontou para Jisung e Felix dançando. — Vai lá com ele.

— Ah… melhor não. - disse tentando dar meia volta, mas o Bang se colocou na frente. — Chan, eu já vi que ele tá bem, oh, tá até sorrindo todo bonitinho. - falou com um sorriso bobo e abraçou o outro alfa tentando se auto consolar. Lógico que queria ir até ele, mas agora se sentia inseguro para isso. — Me ajuda. - pediu com o maior bico e o mais velho riu. 

— Ajudo hyun, fica tranquilo tá? Vamos lá? 

— O que tá acontecendo? - Minho perguntou meio desconfiado. Desde que soube que  Hyunjin e Chris já haviam ficado tempos atrás , passou a sentir ciúmes deles. Sim, era bobo e infantil, mas não estava se importando com isso, só queria garantir que não rolasse nenhum “vale a pena ver de novo” entre eles. 

— O Hyun tá inseguro de chegar no Félix. 

— Por que? Vocês ficam juntos quase todos os dias, eu achei que já estavam namorando. 

— Não…ele disse que não me quer hoje, por isso que eu tô com medo. - Hyunjin explicou manhoso e Minho, sem paciência, o puxou dos braços do namorado. — Pra que essa  violência?

— Preste atenção nos sinais, Hyunjin, para de ser tapado. - deu um tapa na cabeça dele e o fez olhar diretamente para o ômega. Por sorte ou azar, Félix também olhou no mesmo momento e eles sorriram um para o outro. — Viu só? Agora para de palhaçada e vamos lá.

A cada passo que dava em direção ao Lee, Hyunjin sentia o estômago revirar como se não o beijasse todos os dias. Assim que chegaram perto o suficiente, Chan o empurrou de leve contra ele, fazendo com que eles se esbarrassem. Já que o ômega estava de costas para si, o alfa aproveitou o pequeno impulso para apoiar as mãos sobre a cintura dele e trazer mais para si. 

— Oi Hyunnie… - Félix deu um sorriso e se aconchegou mais contra ele, puxando os braços para ser abraçado por trás e ali Hyunjin teve tudo o que precisava para relaxar, ele o queria por perto e aquela sensação foi ótima. Os dois começaram uma dança meio torta do jeitinho que estavam, abraçados, bem coladinhos um no outro. Hyunjin deixou um beijo no pescoço do menor e apoiou o queixo ali, olhando para o rosto dele de perfil com aquele sorrisinho. — O que foi? 

— Nada, só tô vendo o quanto você é lindo.

— Hmm pode parar, eu sei o que tá fazendo, Hwang. - acusou rindo e virou de frente pra ele com um sorrisinho de canto.  — Por que não tá lá com seus amigos? 

— Eu prefiro ficar com você. - confessou trazendo ele para perto novamente. — E antes que fale alguma coisa, meus amigos estão ali oh. - apontou para Minho e Chan que dançavam agarrados a jisung. 

— Qual a graça de ficar aqui comigo? Você já fica comigo a semana toda, deveria aproveitar pra conhecer outras pessoas, sei lá. 

— Faço isso mais tarde, pode ser? Eu queria dançar com você, já faz tempo né, você disse que ia me ensinar e nunca mais me deu uma aula.

— Uhum…tá bom. - cedeu entrelaçando os braços em volta do pescoço do Hwang, ficando tão pertinho do rosto dele que os lábios roçaram no do outro. — Mas você não pode me beijar.

— Por que? 

— Por que eu não quero. - respondeu simples com um sorriso provocador. 

— Entendi seu joguinho…

Félix mordeu o lábio dele daquele jeito lento que sabia que o alfa gostava, fechando os olhos enquanto inclinava a cabeça para trás e desviou do beijo, assim que ele tentou, lhe dando as costas novamente. Adorava esses joguinhos de provocação e eram muito mais gostosos com ele, afinal foi exatamente assim que o Hwang o ganhou na primeira noite, sem ter que falar uma palavra a respeito, ele era bom na arte da conquista, com aquele papinho de não saber dançar, sendo que era ótimo no assunto.

Hyunjin colou o peito em suas costas, mantendo as mãos firmes em sua cintura que hora ou outra passeavam pelas curvas do corpo pequeno. Eles dançavam coladinhos, se provocando, quase que em uma dança do acasalamento, ao ritmo da música sensual. Com a bunda já colada contra a pélvis do mais alto, Felix rebolava com vontade, intercalando em velocidades diferentes de acordo com a música e ria quando recebia mordidas ou apertões mais fortes em seu corpo.

Eles estavam tão envolvidos e conectados em  seu mundinho que já nem viam mais as outras pessoas ao redor , - não que elas estivessem prestando atenção nos dois, mas era como se só tivessem eles ali. Os corpos ondulavam e se esfregavam em perfeita sincronia, a química deles poderia ser vista a quilômetros de distância e a tensão sexual era palpável, poderia até ser cortada e servida como estimulante para quem precisasse. 

A boca do Hwang passeava por todo o pescoço, distribuindo beijos, mordidas e lambidas que causavam gemidos, esses que só não eram audíveis, pois a música estava bem alta. Félix se curvou um pouco mais pra frente, liberando os movimentos dos quadris soltinhos, já sentia a ereção do alfa implorando para ser libertada, esfregando contra a própria entrada que provavelmente também já pingava lubrificação. Era ridículo, queria provocar, mas agora era ele que já mal se aguentava em suas roupas, queria beija-lo e precisou de muita força de vontade para virar o rosto quando o Hwang o trouxe de volta para colar em seu corpo e levou uma das mãos até seu pescoço, apertando de leve. Aquilo era golpe baixo, ele já conhecia todos os seus pontos fracos e estava usando disso para ganhar. 

O ômega foi virado de frente mais uma vez e teve a bunda agarrada com força, agora o Hwang beijava e mordia a curva da mandíbula até o queixo e descia novamente para o pescoço. Eles se esfregavam com mais intensidade e os membros se arrastaram um pelo outro graças ao rebolado intenso do omega e a força que Hyunjin apertava sua bunda, mantendo as pélvis unidas. Felix sorriu e gemeu contra os lábios dele, os olhos se conectaram intensamente, tanto que até viu o reflexo vermelho do alfa dele.

Com as testas unidades, os dois ofegavam com a boca entreaberta e lábios se esbarrando hora ou outra. Não foi preciso uma palavra para ficar claro quem havia ganho e Félix mordeu mais uma vez o lábio dele antes de se entregar completamente ao beijo quente e intenso de Hyunjin. Seu corpo inteiro estava em chamas, precisava dele desesperadamente. — Ganhei… - o alfa sussurrou entre o beijo com aquele sorriso tão cafajeste que Félix nem precisou ouvir para saber o que ele havia falado. A língua invadiu a boca de um jeito gostoso procurando pela sua que foi chupada da mesma forma, acendendo ainda mais o fogo dentro de si, se é que isso era possível. — Vamos pra casa? - perguntou ao pé do ouvido e o Lee sorriu, entretanto, antes que pudesse responder qualquer coisa, foram interrompidos por alguém que esbarrou contra as costas do alfa. 

— Jinnie, desculpa, não vi que estava ocupado. - Winnie falou com um sorriso forçado. — Mas aproveitando, vamos jogar verdade, ou desafio, vocês querem participar? 

Para Félix estava claro que ela fez de propósito e bem, não estava nem um pouco a fim de jogar verdade ou desafio, já imaginava o caos que seria caso alguém mencionasse seu ganho de peso repentino ou a gravidez. — Vai lá, hyunnie, aproveita seus amigos. - incentivou.

— Tô de boa...

— Vamos Jinnie, é meu aniversário, poxa. - a alfa interrompeu e já lançou sua melhor cara de cachorrinho sem dono para convence-lo mais fácil.

— Pode ir, hyunnie, a gente se vê mais tarde. - o Lee falou com um sorrisinho. 

Hyunjin não estava nem um pouco a fim de ir, mas assim que Félix terminou de falar, a alfa o puxou e o ômega simplesmente foi caminhando na direção oposta. 

...

Enquanto isso jisung se encontrava em um pedaço do céu, agarrado ao corpo de Minho, com o Bang em suas costas e os dois beijavam seu corpo, acariciavam e se esfregavam em si, já estava tão necessitado que não aguentava mais ficar ali “dançando”, precisa ir embora e dar um jeito em todo aquele tesão acumulado. 

— Eu preciso de vocês agora, vamos embora? Por favor! Vamos? - falou manhoso e deu um selinho em cada um. 

— Ji, eu não posso, tenho que trabalhar amanhã. - Minho falou.

— É só a gente ir pra sua casa, eu prometo que fico quietinho depois que me fazer dormir. - ele argumentou beijando o Lee.

— O que você acha Chris? Ele vai cumprir ou vai acordar a gente de madrugada?

— Vamos lá pra minha casa, depois que o Ji dormir, eu te levo embora, pode ser quokka? 

— Hm.. tá, mas amanhã o min vai ter que compensar as horas que ficamos sem ele.

— Prometo.

— Então vamos.

— Só vou avisar o lix que não vou pra casa, ué, cadê eles? 

— Devem ter ido já, as coisas pareciam bem quentes. - Chan falou já puxando os dois para fora até chegarem no carro.

Ele foi dirigindo, com jisung no carona o provocando o tempo todo com a mão em sua perna enquanto tinha um corpo virado para trás para beijar Minho. Aquele esquilo era muito safadinho e não tinha nenhuma paciência. Assim que chegaram em casa, o Bang mal teve tempo de terminar de fechar a porta, jisung entrou como um foguete e já foi se livrando da fantasia de princesa. — Pra que tanta pressa, amor? 

— O min precisa acabar logo pra dormir cedo. - fez um biquinho já sem roupas e se aproximando do Lee para beijá-lo.  

— Mas nós podemos ir com calma, jagiya. - Minho falou com carinho, o colocando sobre a mesa de jantar e segurou as pernas dele bem abertas como um franguinho assado pronto para ser servido. — Nossa, como você tá molhado, isso tudo é vontade?

— Uhum… ajuda min. - ele praticamente implorou. — Põe logo. 

Jisung estava realmente impaciente, tanto que nem quis ser chupado e os alfas nem tiveram tempo de tirar as próprias roupas, o ômega apenas puxou o pau deles para fora e sentou desesperadamente em busca de alívio, só não esqueceu a camisinha porque como sempre, Bang estava pronto para protegê-los. Quase uma hora depois, o Han já dormia tranquilamente no meio da enorme cama de casal, ressonando baixinho depois de um banho relaxante. 

— Eu vou levar o min pra casa, tá bom? Já volto. - Chan avisou deixando um beijinho na testa dele e foi para a sala onde Minho o esperava sentado no sofá de um jeito relaxado e preguiçoso. — Ele já dormiu, vamos? - perguntou e o outro alfa fez um bico. — O que foi? 

— Tô com preguiça de levantar. - sua calça ainda estava aberta do jeito que o ômega deixou. 

— Fica aqui então, amanhã você vai direto pro trabalho.

— Não trouxe o uniforme.

— Só levantar mais cedo, aí dá tempo de buscar. - sugeriu e o Lee só fechou os olhos ainda com aquele biquinho se ajeitando melhor no sofá. — O que foi, coelhinho? Quer colo? - o sorriso do Bang surgiu conforme se aproximava dele até sentar no sofá e o puxar para um abraço. 

— Vai me levar no colo?

— Eu levo, se me der um beijo. 

— Hm... acho justo, vamos.

— Meu beijo primeiro. - Chris cobrou apontando para a própria boca.

— Eu só pago depois que o serviço estiver feito.

— Ok, então vem. 

Sem tempo para arrependimentos, Chan o pegou no colo e eles desceram até o estacionamento. Já no carro a caminho de casa, Minho ainda ria da forma que foi carregado, alegando que o Bang ficou parecendo um homem das cavernas com aquele casaco de pelos e com ele nos ombros.

— Então você é minha presa, min. Eu acabei de voltar da caçada.

— Não, não.

— É sim. - Reafirmou com a mão apertando a coxa dele. 

— Nesse caso, você é quem é minha presa. - o Lee disse sorrindo repetindo o gesto dele, arrastando a mão perigosamente para mais perto da virilha. Bang até deu um pulinho pelo toque repentino e riu.

— Tô dirigindo, min. - avisou. — você tá abusadinho, ein.

— Então você perdeu, Christopher Bang e não ouse parar esse carro. - ameaçou ao que ele desacelerou e recebeu um sorriso ladino como resposta. 

— Você sabe que perde se eu parar, né? 

— Coitado. -- debochou deslizando a mão até o membro coberto pela calça de couro e apertou um pouco, arrancando um gemido rouco do mais velho. — Eu vou te adestrar, lobinho. Você anda muito folgadinho pro meu gosto.

— Tenta, bunny.

 Poucos minutos depois, Chan parou o carro já em frente da casa do Lee e se inclinou na direção dele com um biquinho. — Meu pagamento. - apontou para a boca e Minho lhe deu um selinho. — Obrigado. Boa noite, min.

— Quer entrar? 

— Você quer que eu entre?

— Não vai me por pra dormir? Você prometeu que ia cuidar de mim igual cuida do Ji.

— Claro, amorzinho.

— Nada de amorzinho, seu brega. - riu saindo do carro.

Chan estava feliz por Minho, ultimamente ele andava se permitindo mais e até o beijava as vezes, ainda dizia não estar pronto para falar sobre isso com jisung, mas era nítido a sua evolução a cada dia que passava. Eles andaram de mãos dadas pelos corredores do prédio e quando pararam na porta do apartamento, o lee parecia nervoso e estava demorando muito mais que o necessário para abrir a porta.

— Quer que eu abra? - Chan perguntou abraçando ele de leve.

— Não precisa.

— Tá nervoso?

— Eu não, por que eu estaria?

— Não sei, min, me diz você.

— Eu não tô nervoso. - reafirmou e abriu a porta dando passagem pro Bang entrar. 

— Se quiser eu posso ir embora, Jajá o ji acorda e se eu não estiver lá ele faz um escândalo…

— Entra logo, Christopher!

— Tá… nossa que bravo. - falou rindo e entrou logo de uma vez, deixou os sapatos na porta e foi sentar no sofá. 

— Você quer beber alguma coisa? Tá com fome? 

— Quero água.

— Tá, eu vou buscar. - ele foi até a cozinha e voltou segundos depois com uma garrafa e um copo. Chris estava sorrindo e já sabia que aquilo era deboche. — O que é?

— Você nunca foi buscar água pra mim. 

— Ah…é, só gratidão por  me trazer pra casa. - ele parecia um pouco envergonhado e entregou as coisas para o Bang, se mantendo em pé ali na frente dele, sem saber muito bem como agir. 

— Hmm nunca te vi tendo tanta gratidão assim, você sempre diz “não fez mais que a sua obrigação” ou “ vai pegar você, não sou seu empregado”. 

— E é verdade.

— Então o que é isso agora? - perguntou com um sorriso puxando ele pela a mão.

— Tô tentando mudar…

— Que fofo,min. - ele sorriu e o trouxe para sentar em seu colo. 

— Cala a boca, Christopher.

— Me beija que eu fico quietinho.

— Não quero te beijar.

— Então por que me chamou aqui? E por que tá no meu colinho, ein?

— Mandei você calar a boca. - O Lee disse sério segurando firme no pescoço dele e o beijou sem deixar tempo para ele responder. 

Um sorriso safado escapou dos lábios do Bang se entregando ao beijo ansioso de Minho, ele mordia sua boca e o invadiu com a língua de uma forma totalmente erótica e de tirar o fôlego. Ele parecia sedento de vontade, isso porque haviam acabado de transar com jisung. Chan suspirou mais alto e foi empurrado para deitar no sofá, com o outro alfa tomando o espaço entre suas pernas. Já estava mais que excitado, passou grande parte da noite encarando pensando em Minho e no quanto ele estava fofo vestido de coelhinho, combinou muito com ele pra sua personalidade hora fofa e hora muito arisca e desconfiada, fora aqueles dentinhos lindos que ele tinha. O ver fodendo jisung com tanto empenho também não ajudava muito a manter seus desejos escondidos e sempre ansiava por toques do Lee.  Minho segurou suas pernas pra cima e simulou uma estocada contra sua bunda arrancando gemidos abafados de ambos. — Isso Chris, geme pra mim. - mais uma vez, Chan sorriu. Minho era tão sexy.  

— Nossa, nunca vi um coelhinho tão ousado. - provocou com um sorriso. 

— Cala a boca. - mandou mais uma vez o beijando com voracidade. Estava muito necessitado. Sempre foi apaixonado pelo Bang e já havia perdido as contas de quantas vezes se pegou imaginando e sonhando com uma cena parecida, ele gemendo contra sua boca enquanto o beijava, seu corpo incendiava  todas as vezes que o via com jisung, seja trocando um simples carinho ou em momentos mais íntimos, queria muito aquilo com ele, queria poder participar e ser tocado da mesma forma e aos poucos estava se permitindo sentir isso. Mais uma vez se esfregou com força contra o Bang, investindo diversas vezes e gemendo um pouco mais alto. 

Chan sorriu contemplando a bela visão de Minho mordendo os próprios lábios tentando se conter enquanto fechava os olhos com força, ele era incrivelmente lindo e amou o ver daquele ângulo, entretanto, não deixaria as coisas daquela forma, o empurrou de leve fazendo com que o Lee se afastasse meio confuso e por um minuto até achou que estava sendo recusado pelo Bang. Esses pensamentos nem tiveram tempo de terminarem de ser formulado  já que ele caminhou em sua direção e agarrou seus cabelos recebendo um beijo lascivo e no segundo seguinte, seu rosto estava contra a parede gelada, sentia suas pernas trêmulas e o membro rijo de chan entre elas. — Parece que o coelhinho esqueceu quem é a presa aqui. 

— Não sou sua presa. - falou tentando soar pelo menos irritado, mas sua voz trêmula não passou nenhuma credibilidade e tudo só piorou ao sentir a língua quente de Chan deslizando por seu pescoço, o fazendo gemer instantaneamente. 

— É sim. - Minho o sentiu sorrindo contra sua pele e uma mordida leve no ombro. As mãos do alfa foram para o botão da sua calça e logo já não estava mais com elas. Gemeu vergonhosamente quando ele agarrou seu pênis e esfregou  bunda sem pudor algum contra o falo dele. — Quer que eu cuide de você, amor? 

— Hmmnf Chris... - gemeu ao que o dedão esfregou pela fenda capturando o pré gozo e o espalhando por todo seu membro em uma massagem lenta e tortuosa. Estava ofegante e totalmente rendido, era por isso que não queria contar nada para jisung, imaginava que se ele o visse daquela forma, perderia toda sua imagem de alfa, talvez ele se quebraria para sempre e o ômega não o respeitaria mais, ou pior, lhe trocaria por um alfa de verdade. Mas uma vez seus cabelos foram puxados e Chan mordeu seu pescoço, chupando logo depois, sua mente se nublou e esqueceu de qualquer preocupação. — Eu quero.

— Então relaxa. - sussurrou e o virou de frente capturando seus lábios de forma gentil fazendo o Lee suspirar se entregando totalmente a ele. Uma a uma, Chan foi se livrando das roupas do mais novo o deixando apenas com as orelhinhas de coelho, pois achou uma gracinha e o levou para o quarto. 

Minho foi deitado gentilmente na cama e Chan passou a distribuir beijinhos por todo seu rosto, descendo pelo corpo que tremia em expectativa. Sabia que o Lee estava nervoso e queria que ele se sentisse bem, não tinha certeza se ele já havia estado com algum alfa antes e não queria assustá-lo. Passou beijando os mamilos, os lambendo com vontade arrancando mais e mais gemidos, os mordeu de leve e teve os cabelos agarrados com força pelo o Lee que se contorcia cada vez mais excitado se empurrando contra a boca dele. — Ah! - ele gritou mais uma vez e o Bang seguiu seu caminho com mais beijos e mordidas passando perigosamente pela virilha e mordeu as coxas com vontade arrancando um gemido dolorido do outro. Não pode se conter, sempre quis o morder ali.  

Chan olhou para cima em um pedido silencioso e Minho sorriu quase implorando que ele fizesse aquilo que passava por sua mente, gemeu alto ao sentir a língua quente passando por todo seu cumprimentou, as mãos do Bang afastaram mais as pernas dele as mantendo dobradas e ele envolveu o pênis com cuidado massageando lentamente mais uma vez antes de engolir por completo. Ver Minho daquela forma foi lindo, ele estava suado e ofegante, gemendo alto de tanto prazer a cada momento que aumentava a intensidade de sua chupada, ele se assustou quando tentou colocar um dedo em sua entrada, então chan imaginou que talvez ele não estivesse pronto para aquilo e se concentrou apenas em dar o máximo de prazer possível para o namorado até ele se desfazer em sua boca com um gemido arrastado e um sorriso no rosto. 

— Tudo bem aí, min?

Uhum… - ele murmurou mole pelo orgasmo recente.  — Agora entendo porque as vezes o ji chora quando goza. Você é muito bom.

Chan riu soprado e lhe deu um selinho — Quer que seu namorado te dê banho?

Quero. - ele sorriu molinho e o Bang o pegou no colo, caminhando com ele até o banheiro. Chan teve as roupas arrancadas, ainda estava duro, só estava se contendo para não assustar Minho. — Você quer ajuda com isso? - o mais novo perguntou meio incerto e obviamente Chan percebeu que talvez o Lee ainda não estivesse confortável o suficiente. 

— Não precisa, amor, só tô aqui pra cuidar de você. 

— Tem certeza? Eu posso fazer isso.

— Tenho certeza, não precisamos ter pressa, relaxa, tá? Vou esperar até que esteja pronto.

Minho sorriu e o abraçou selando seus lábios com carinho. — Você é maravilhoso, Chris. 

— Te amo, bunny. - falou baixinho com um sorriso.

— Cala a boca. - o beijou novamente com calma sorrindo bobo contra os lábios do mais velho. — Se o jisung ficar sabendo disso, eu te mato.

— Relaxa, vai ser nosso segredinho até você se sentir pronto. 






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