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Claquete 1,2,3... ação.

PERSONAGENS DESSA CENA:

ESCRITORA (Juliana Paiva) / INSPIRACÃO (Deborah Secco) / CONSCIÊNCIA (Vitória Strada)

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Personagens convidados:

REI ARTUR (Rômulo Estrela)
MERLIM (Werner Schünemann)
CRIATIVIDADE (Mel Maia)

Estamos na biblioteca, é aqui onde tudo acontece e o impossível é apenas uma palavra.

CENA XV

O que escolher?

O CHÃO DO SALÃO ESTÁ COBERTO DE ARTIGOS DE FESTAS / INSPIRAÇÃO ESTÁ COM VÁRIOS COLARES DO HAVAI LHE COBRINDO O PESCOÇO / A CONSCIÊNCIA ESTÁ SENTADA EM ALGUMA PARTE DO CHÃO QUE AINDA PODE SE CHAMAR DE PISO TESTANDO ALGUMAS LUZES, ALGUMAS FUNCIONAM E OUTRAS NÃO/ A CRIATIVIDADE ANALISA TODO A MOVIMENTAÇÃO DAS AMIGAS COMO UMA FISCAL DE FESTA / MERLIM SE OFERECEU PARA AJUDAR, SUAS MÃOS SEGURAM UMA LISTA DE OPÇÕES QUE LÊ EM VOZ ALTA, MAS NENHUMA OPÇÃO FOI ACEITA AINDA.

MERLIM — Recepção no estilo halloween?

CRIATIVIDADE — Não estamos na época de halloween? Drácula, pode pensar que estamos o chamando de monstro. / faz uma observação.

MERLIM — E que tal um baile de máscaras é uma ótima ideia de festa, e quanto ao halloween, eu sou um mago, e não me ofendo, é uma festa bacana e acho que o Drácula não ia ficar ofendido, por acaso ele tem o ego frágil, um vampiro frágil? Isso, existe?

CRIATIVIDADE — Você tem razão, Merlim. / rir da pergunta /Essa ideia de baile de máscaras é legal, posso ser bem criativa na minha fantasia.

INSPIRAÇÃO — Gostei da sua ideia, Merlim, devíamos fazer um baile de máscaras.

CONSCIÊNCIA — Estou aceitando todas as ideias possíveis, temos que analisar com muito cuidado o que podemos ou não fazer, quero que o Drácula goste da gente. / a sua consciência impressiona a todos, ou talvez, esteja com um pouquinho de medo do vampiro.

E o convite, vocês já enviaram? / Apenas a voz da Escritora é ouvida.

INSPIRAÇÃO — Sim, por quê? Por acaso você gostaria de ter feito as honras, Escritora, e por que razão ainda não veio nos vigiar na biblioteca?

Eu gostaria de ter lido o conteúdo do convite, pare de fazer especulações. / responde calmamente, o que é uma novidade/ E ainda não fui à biblioteca porque estou ocupada, tentando escrever alguma coisa sem você, já que a senhorita está organizando uma festa para o Drácula, ainda não acredito nisso, e antes de julgar, já aviso, não, eu não estou com medo, estou ocupada, mas continuo de olhos e ouvidos abertos.

INSPIRAÇÃO — Só estava curiosa com o seu interesse repentino, não fiz qualquer julgamento, você que é apressada em se explicar, talvez a explicação tenha sido entregue para a pessoa errada, o rei Artur está na cozinha, fazendo um lanchinho, nem acredito, que o rei está preparando o seu lanchinho da tarde.

Não estou apressada, e também não expliquei errado. / comenta / Meu interesse não é repentino, vocês transformaram minha mente num resort, eu tenho o direito de exigir muita coisa.

INSPIRAÇÃO — Sim, eu concordo, mas você já está em alto mar, velejando com o vento.

E eu já disse que vou afundar, estou muito repetitiva, mas é uma verdade, estou a bordo de uma canoa furada, manter a calma é impossível, sim, eu sei que estamos na biblioteca, mas isso é bem possível, com a minha sorte, é muito possível. / reclama perdendo a calma que possuía minutos antes/ Vou precisar meditar novamente, você já me tirou da calmaria.

REI ARTUR — Não se preocupe, vou estar aqui ao seu lado, prometo cuidar de você. / A presença do rei é notada subindo as escadas da cozinha, trazendo consigo um suco e um sanduiche.

MERLIM — Vocês ficam tão lindos juntinhos. / parece que o casal ganhou um fã.

REI ARTUR — Eu concordo com Merlim. / Responde antes de dar uma mordida no sanduiche.

Obrigada, Artur, você é a única coisa boa dessa loucura toda.

CONSCIÊNCIA — Eita! Altas declarações, amei!

INSPIRAÇÃO — E depois sou eu que gosto de atentar contra a minha vida, só continue observando, Criatividade.

CONSCIÊNCIA — Eu tenho uma cópia do convite que foi enviado para o Drácula. / muda de assunto ao perceber o que acabou de fazer.

CRIATIVIDADE — Ela tentando esconder sua empolgação de segundos atras, é muito engraçado, mas não dá pra negar que todos nós aqui adoramos a ideia de eles virarem um casal.

INSPIRAÇÃO — Sim, mas fale baixo, ela parece que ler nossos pensamentos, repete comigo, sorria e acene, sorria e acene. / Diz enquanto acena para o nada como se fosse uma coreografia ensaiada.

CORTA PARA A CENA EM QUE A CONSCIÊNCIA COMEÇA A LER A CARTA QUE A INSPIRAÇÃO ESCREVEU. / ENQUANTO RELÊ A CARTA OLHA PARA A INSPIRAÇÃO/ SUA EXPRESSÃO NÃO É DE ALGUÉM MUITO FELIZ.

"Querido, Drácula, tirar férias é incrivelmente a ideia mais brilhante que a Consciência já teve em toda a sua existência, e enquanto escrevo ela me olha como se desejasse me matar, e de fato, acredito que seja o seu desejo nesse momento. A Criatividade, veio se juntar a nós no De férias na mente de uma Escritora Resort, isso mesmo, um resort, essa foi uma ideia minha, a Escritora não gostou muito, até a chegada do rei Artur, isso mesmo, o dono da Excalibur e o seu amigo e mago, Merlim, estão tirando férias aqui no resort, ela adorou essa parte.

Quando mencionei o seu nome, ela ficou apreensiva, não posso mentir sobre isso, mas não se preocupe ela ficou assim também quando mencionei o rei, agora, ela está aceitando bem e, é uma boa oportunidade para você mostrar o seu lado amigo, e provar que o Drácula tira férias sim.

Então é com um imenso prazer que o DFME convida o conde Drácula, para tirar as férias mais incríveis de sua vida. Venha passar uma temporada conosco, teremos inumeráveis aventuras, eu garanto.

Mais uma coisinha, por gentileza, nos mande uma foto sua junto de sua resposta, para evitar maiores dores de cabeça, explicarei melhor quando você chegar.

Ass. Inspiração. E, claro a Escritora e a Consciência também."

INSPIRAÇÃO — A carta não ficou incrível? Claro que ficou, até porque fui eu quem a escrevi.

Ele vai ficar muito chateado, achando que eu não o queria aqui, Inspiração. / responde ignorando o estrelismo da Inspiração.

INSPIRAÇÃO — Não se preocupe, Escritora, ele não vai beber o seu sangue de canudinho. E ele sabe que será bem tratado aqui.

CRIATIVIDADE — Sabem o meme "eu só acredito vendo e vendo eu não acredito" estou assim.

CONSCIÊNCIA — Se acostume, Criatividade, esse é o meu conselho para você, apenas, acostume-se, e sua vida vai melhorar uns cem por centos.

CRIATIVIDADE — Eu tenho uns pensamentos bem criativos, mas a Inspiração me deixa de queixo caído.

CONSCIÊNCIA — E se o Drácula... nada, deixa pra lá, loucura. / Após segundos de reflexão desiste de continuar.

REI ARTUR — Agora que começou, termine, sou bem curioso.

CONSCIÊNCIA — Rei Artur, quem diria, gosta de uma fofoquinha não é mesmo. / se empolga com o interesse do rei.

Consciência, assim, do nada, e na presença do rei. / Sua resposta é sincera.

REI ARTUR — Gosto de pessoas sinceras, fale o que pensou, Consciência. / fala demonstrando curiosidade.

CONSCIÊNCIA — Não quero que fique chateado, Artur, mas assim, você se tornou bem amiguinho da Escritora, e se o conde gostar dela também, estamos de férias não queremos uma guerra.

REI ARTUR — Eu também não quero uma guerra nas minhas férias, e espero que o conde Drácula também não queira. / diz sem preocupação alguma enquanto dá um gole no suco que preparou.

MERLIM — Traduzindo o que o meu rei quis dizer é que o conde deve se manter no ciclo de amizade da Escritora, assim, ele não causara uma guerra. / fala arrancado gargalhadas sinceras de todos ali.

REI ARTUR — Obrigado por explicar, Merlim. / comenta com uma risada de quem não tem medo do perigo.

Não causem uma guerra na minha cabeça, por favor. / pede como se fosse um pedido de socorro. / Se comportem.

REI ARTUR — Isso depende do Drácula, mas lhe prometo manter a calma.

INSPIRAÇÃO — Eu não pensei nisso quando convidei o Drácula, mas tenho certeza de que isso não será um problema. / parece refletir sobre a conversa.

CONSCIÊNCIA — Você tem certeza, como pode ter a certeza?

INSPIRAÇÃO — Esperança, está bem, eu tenho é esperança. / rebate sem paciência.

Ótimo, primeiro um resort e agora, talvez, uma guerra, obrigada, Inspiração.

REI ARTUR — Não se preocupem, eu vou me comportar, qualquer coisa é só conversar com o conde. / tenta tranquilizar a todos

CONSCIÊNCIA — Rei Artur, você já se considera o par romântico da Escritora, você a viu primeiro, é verdade, mas ela tem o direito de escolher, uma dica, cuidado com os ciúmes.

REI ARTUR — Não estou com ciúmes, quer dizer não estava, mas você plantou essa sementinha aqui. / aponta para o coração /E acho que não estou errado em pensar que eu e a Escritora temos uma conexão inexplicável.

Não tem motivos para ciúmes, Artur, eu também sinto uma conexão inexplicável com você / Se a Escritora estivesse presente no salão, seria possível notar que estava ficando corada/ do mesmo jeito que você, claro que ainda é muito cedo para definir qualquer coisa.

REI ARTUR — Eu entendo, vou me manter calmo. / promete.

INSPIRAÇÃO — Posso preparar um chá de verbena para acalmar os nervos.

Nem ouse chegar perto da cozinha, Merlim finalizou a reforma dela ontem, não quero mais uma explosão aqui dentro. / reage fazendo a risada de seus amigos ecoarem pela biblioteca.

INSPIRAÇÃO — Sem chá de verbena, entendi, sinto muito rei Artur, beba água. / responde rindo, fazendo o rei dar gargalhadas.

A ESCRITORA SE DESPEDE PEDINDO DESCULPAS POR NÃO ESTÁ "PRESENTE", MAS QUE VOLTARÁ ASSIM QUE CONSEGUIR ESCREVER ALGUMA COISA/ A INSPIRAÇÃO REVIRA OS OLHOS ENQUANTO FALA QUE DEPOIS DE ORGANIZAR A FESTA ELA VAI AJUDAR A ESCREVER UNS CAPÍTULOS E PEDE QUE A ESCRITORA PARE DE SER DRAMÁTICA/ A CONSCIÊNCIA LHE DÁ UMA OLHADA DE "PELO AMOR DE DEUS, CALA A BOCA" / OS CONVIDADOS APENAS RIEM DA SITUAÇÃO/ E AQUI TERMINA ESTA CENA. 

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