Países/ cidades fictícios

    Yo, pessoal!

     É muito comum a gente inventar cidades e países alternativos para as nossas histórias. E é bem divertido.

     Só que, numa narrativa, deixar as informações jogadas não é legal. Elas devem ser tão bem "amarradas" quanto o resto da estória.

- NÃO invente uma língua usada cotidianamente se você não domina a própria língua.

Uma língua abrange gramática, local, estilo de vida, personalidade, etc. Se você não consegue usar o português (ou seja qual for o seu idioma) corretamente, quem dirá criar um idioma?

Tolkien, o escritor de Hobbit e vários outros, criou a língua dos elfos – mas, primeiro, ele aprendeu a usar a língua dele com excelência. Depois, ele criou a gramática própria e um contexto que "criava" uma certa necessidade de se ter outra língua.

"Criar uma língua por criar" não (me) parece uma escolha inteligente. Pode parecer que você simplesmente só colocou por "obrigação" ou moda – afinal, parece que TODOS querem fazer uma língua nova para o próprio universo.

     Muitos nem a própria língua dominam. Dê um passo de cada vez. Aprimore seu vocabulário antes de tudo.

- Tenha cuidado ao fazer o contexto político.

Política (diferente do que muitos pensam) não se trata apenas de eleições e campanhas e candidatos.

Se trata de negociações. De "estilos" de governos. De leis e como elas são aplicadas e como a população em geral lida com elas. Qual a qualidade de vida das classes sociais, qual a visão delas do país/cidade e dos governantes e como se relacionam entre si.

Parece complexo. E é. (Escrita é um reflexo do ser humano, então ... se não fosse complexo, ia ser meio esquisito e controverso.)

- Quais são os maiores problemas que o governo enfrenta?

O seu livro pode até não ter este tema como sendo o principal, mas você precisa tê-lo em mente.

TODO e qualquer governo tem problemas – seja um país da África ou um país desenvolvido da Europa (oiê, Grécia!). Seja a economia fraca, corrupção, governante tirano, uma praga, fome, etc.

Esses problemas sempre existem e interferem diretamente na vida de quem mora no país/cidade. Pelo menos citar isso na sua narrativa de alguma forma deixa a estória bem mais paupável e realista.

(Pelo menos, essa é a minha opinião. Aceito outros pontos de vista.)

- Há um "padrão" de aparência/ personalidade? Qual é?

     Soa idiota, mas deixe-me desenvolver que fica claro.

     Pense no povo que mora na Inglaterra. Você (geralmente) pensa em pessoas de pele e olhos claros, cabelo loiro, "refinados" e bastante pontuais. Estou errada?

     É isso que peço para você fazer: criar uma "identidade" para o povo do seu país/ cidade! Crie pequenos detalhes que fazem a população única. Seja o fenótipo, vestimentas, hábitos ou personalidades parecidas.

- E a economia?

     Em outras palavras: qual a atividade comercial mais comum? O seu país/ cidade é "especializado" na produção de algum produto? Ele é agrário? Tem muitos turistas indo e vindo gastar?

     As funções mais comuns que a população ocupa podem dizer bastante sobre ela.

- Ele entrou em muitas guerras? (Especificamente para os países)

     Uma guerra empobrece a população e toma grande parte da mão-de-obra. E, dependendo do desfecho dela, cria preconceitos (oiê, Alemanha!). Concordemos que o exército também deve ser bastante presente se o país se envolve em conflitos do tipo.

     Vamos concordar que todos os pontos acima enriquecem uma narrativa. Não é obrigatório estarem presentes, mas passa muito mais credibilidade.

     Foram esses os tópicos que eu lembrei até agora. Se você conhece mais algum, fala que eu quero saber! E me avisem se eu acabar falando abobrinha.

Beijos e roteiros,
                    Aliindaa.

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