Icarus mantinha toda sua energia arcana focada nas asas etéreas que o levavam ao céu. Após derrubar o wyvern Kelfux, ele agora se preparava para encarar o líder da tropa que ameaçava o reino de Aspatia, o comandante do Exército Luminescente em pessoa.

No mais alto grau do firmamento, Solis, em sua armadura dourada e ofuscante, voltou-se ao mago, o cajado cujo topo irradiava a mais forte energia cósmica voltado ao herói.

– Pensa que pode me derrotar, mortal? – bradou o líder inimigo. – Eu derreterei suas asas como cera!

Icarus, no entanto, canalizou a mana que ainda lhe restava num último encantamento, fazendo as asas etéreas assumirem consistência metálica.

No momento em que as últimas das pontas tornaram-se adamante, ele agitou-as, voltando-as ao oponente.

– Pode tentar, Solis!

A seguir, como setas, as extremidades das asas foram disparadas contra o vilão, que tentou inutilmente se cobrir com os braços e cajado.

Do intenso clarão causado pelo impacto, não foi possível distinguir vencedor de derrotado.