Kai-Bassia girou o bastão nas mãos para colocar-se em pose de ataque. A patrulha inimiga ainda não havia percebido a presença da druidisa, que por enquanto observava cautelosa do alto do rochedo.

Atenta aos arbustos próximos, aguardou o sutil sinal enviado pelo farfalhar da folhagem.

Saltou.

O primeiro soldado do Lorde das Trevas voou com um golpe do bastão partindo-lhe a mandíbula ao meio. Os demais, assustados, investiram com as espadas – e teriam acertado se um giro de Kai-Bassia não houvesse atingido e derrubado três deles em círculo de uma só vez,

O olhar felino da druidisa fitou além dos elmos dos inimigos mais próximos. Todo um destacamento deles se aproximava.

– E agora, o que vai fazer? – um deles provocou.

Do arbusto, a fera escura como a noite saltou em cima do mais próximo, desfazendo sua armadura entre patadas e rugidos. Sentindo o maior medo de suas vidas, seus companheiros tentaram virar e correr, somente para serem encurralados por outra criatura de igual proporção, na cor branca.

Recobrando o fôlego, Kai-Bassia deixou que Panterus e Raulus, seus companheiros animais, terminassem o trabalho.