A paciência é uma virtude (Concept #38)

Beatrice moveu as gazuas dentro da fechadura com mais afinco ao perceber os olhares impacientes do grupo sobre si. Não que aquela tranca fosse algo de outro mundo, mas ela não estava habituada a trabalhar sob pressão.

– Vai demorar muito? – Giuzio, o brutamontes munido de uma montante, perguntou incomodado.

Mais alguns giros e cliques, e o estalo da fechadura sendo liberada ecoou pelo recinto. Mal a ladina abriu espaço junto à porta, Giuzio empurrou-a de lado, avançando pelo trajeto.

– Finalmente! – ele exclamou.

– Eu não iria tão rápido se fosse você... – Bea tentou, em vão, alertá-lo.

No terceiro passo dentro de novo corredor, o assoalho sob os pés de Giuzio se abriu para um fosso de vários metros de altura, cuja base era forrada por lanças pontiagudas. Se não fosse a ladina puxá-lo por uma das placas da armadura, o bárbaro terminaria com mais furos que o pedaço de queijo que ela furtara da dispensa no caminho até ali.

– A paciência tem seus méritos... – Beatrice afirmou num sorriso enquanto Giuzio, desconcertado, assumia uma posição de cautela junto ao resto do grupo.

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