A mensageira do mar (Concept #33)
– O que, Atlântida? – o paladino riu, batendo a caneca de hidromel sobre a mesa. – Isso não passa de uma lenda!
Miltrik havia imaginado que o grupo não acreditaria, e suas palavras cortantes fizeram com que Melra se retraísse ainda mais em seu assento. O mago pensou rapidamente em quais evidências apresentar, ao mesmo tempo repreendendo o membro do grupo por sua teimosia, quando sombras pairaram sobre eles, ampliadas pelas velas que iluminavam a taverna.
– Grok exige de vocês pagamento! – o brutamontes careca ameaçou-os com seu machado, liderando o grupo formado por humanos e orcs.
O paladino fez menção de erguer-se, mão pronta à bainha, e o próprio Miltrik brandiu o cajado – mas uma enorme e inesperada torrente de água, como se o estabelecimento fosse tomado por uma enchente, derrubou os inimigos e arrastou-os pela porta até a rua.
Não só o grupo, mas todos os fregueses da taverna, voltaram-se na direção da qual a onda partira...
Melra, não mais oculta sob sua capa, erguia um tridente prateado.
– Sou uma mensageira da Alta Corte de Atlântida, e vocês irão me ouvir! – anunciou, determinada.
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